Stars- Colégio Sutā (Interativa) escrita por Miss Stowfer


Capítulo 39
Festa do pijama às Stars- Terceira Parte!


Notas iniciais do capítulo

Obrigada à todos os comentários do capítulo anterior (que deram uma subida enorme!. Eu queria agradecer cada um como sempre faço, mas estou postando esse capítulo às pressas, e estou postando hoje porque prometi e tals asuhau Dessa vez honrei a minha promessa! u.u *pose heroica* ok, parei.
Boa Leitura



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— Fantasmas não precisam de luz. — Ele respondeu bastante sereno até, como se tivesse acabado de entrar no personagem. — Agora, vai, você vai precisar disso. Porque o nosso plano, "Vingança contra-voodu", começa agora. E você vai começar.

— Quem escolheu essa droga de nome? — Perguntou Atsuya fazendo uma careta.

Shirou riu:

— Ainda pergunta?

Affs, vamos logo. — Reclamou Hiroto, extremamente ofendido.

Emiko gritou bandido bem alto e Maya socou o vento, não acreditando que acontecera aquilo na melhor parte. Hikari urrou em resposta, murmurando que alguém a acertara e a morena pediu desculpa, receosa.

— Meninas... Estão todas aqui? — Perguntou Emiko desconfiada, com a voz um pouco vacilada.

— Sim. — Responderam todas em uníssono.

— Eer... Eu acho que estamos sendo roubadas. — Avisou a outra indiferente e todas começaram a se perguntar como ela estava falando aquilo tão calmamente. Afinal, a casa era dela! — Mas vamos nos acalmar. Nós estamos perto da saída, vamos embora e...

— Não. Nós iremos pegar os ladrões! — Elas ouviram uma voz conhecida, mas que fazia tempo que não era escutada. As mesmas se viraram em direção a voz, em vão, porque estava escuro, mas a pequena luz de uma lanterna iluminou uma garota morena que usava um laço amarelado.

— Yumi! — Exclamou Taiga, animada.

— Shhhh.

— Mas como você entrou aqui? — Perguntou Emiko abismada. Como se não bastasse ladrões entrarem sua casa... Agora ela teria uma visita irritada agora?

— Fácil. Você não fecha a janela dos fundos. — Respondeu a mesma calmamente se jogando onde achava que estava ao sofá, mas ao se sentar, só encontrou o chão gelado e uma grande dor na região do traseiro. — Ai. Mas como eu falava, iremos pegar os bandidos.

— E o que você está fazendo aqui? — Maya perguntou magoada, fazendo a outra revirar os olhos por ter sido ignorada novamente.

— Eu vim para a festa do pijama, oras. — Respondeu a outra revirando os olhos, como se aquilo fosse a pergunta mais idiota do mundo. E para ela, era.

— Mas você disse que não queria ir. — Maya respondeu com implicância.

— Mas você também não insistiu. Não ver os desesperos na voz das pessoas é um tédio. — Falou dando de ombros, fazendo a morena revirar os olhos da loucura que a outra dissera. Yumi olhou séria, franzindo as sobrancelhas. — Agora eu falarei pela última vez; Iremos pegar esses bandidos.

— Mas nem sabemos quantos e quem são. — Respondeu Yuuna cabisbaixa.

— São três. Eu vi eles pulando a janela. — A garota deu de ombros.

— E NÃO CHAMOU A POLÍCIA? — Emiko gritou, extremamente ofendida. Afinal, aquela era sua casa e nesse momento eles poderiam estar invadindo o seu quarto, roubando as suas coisas mais preciosas... Nesse momento, o rosto da garota enrubesceu e ela se viu em um beco sem saída trocando rapidamente para um semblante determinado. — Eu aceito. Temos que pegar esses bandidos.

— Vai ser uma boa brincadeira para a nossa festa do pijama. — Comentou Stéfanni animada, pressionando os dedos.

— Capitã? — Kaori perguntou, esperando a resposta da mesma.

— Ahn... Eu aceito. — Respondeu a outra que já começava a ficar sonolenta. Em vez de lhe dar medo, a ideia de ficar no escuro lhe fazia querer dormir. Ela bocejou, retomando a pose determinada e perguntou com os olhos brilhando de curiosidade. — Festa do pijama às Stars?

— ÀS STARS. — Gritaram as outras, empolgadas com a ideia.

— Shh... — Repetiu Yumi, levando a mão a testa. — Não vamos prender um gatinho que errou o caminho de casa. Vamos prender bandidos. Perigosos. Precisamos revidar à altura, entendem? — Perguntou a morena séria.

— CERTO! — Responderam as outras.

Yumi revirou os olhos:

— Já falei para pararem de gritar...

— Mas é muita gente. — Taiga fez bico, cruzando os braços. — Então, por onde iremos começar?

Agora. — Falou a outra, com um tom quase inaudível. — Eu estou ouvindo passos. Fiquem quietas e perto uma das outras.

Fubuki quase tropeçou e caiu milhares de vezes. Mesmo com a lanterna, as coisas pareciam aparecer do nada, debaixo de seus calcanhares. "Essa casa é lotada de coisa... Não importe para onde você olhe.", observou o albino vendo que estava chegando à sala. "Iosh, agora vou fazer o que o Hiroto falou".

"Por que eu estou fazendo tudo isso mesmo?", se perguntou sem entender.

Ele tocou o bolso só para ter certeza que o que Hiroto lhe dera, ainda continuava ali. E quando achou que tinha chegado no lugar certo, tirou do bolso um pequeno rádio e o iluminou com a lanterna, clicando no play.

Uma música de ópera começou a tocar surpreendendo o garoto e fazendo as garotas fazerem caretas confusas, sem entender. "Então, eles estão roubando meu som?", perguntou Emiko mentalmente, enrubescendo, "Isso significa que eles estão no meu quarto!".

— Meninas... Quando vamos começar a agir? — Perguntou Emiko baixinho.

— Sshh... Eles acham que estamos completamente no escuro, mas eu tenho a lanterna, entende? — Yumi respondeu no mesmo tom, mostrando o pouco de luz que tinha. — Eu vou com a Tanabe e a Maya que são as maiores por trás... Quer dizer, tem algum corredor nessa casa? Porque parece que eles estão vindo pela direita.

— Ah... Tem um corredor mesmo na direita. — Emiko falou surpresa, mas preocupada. Mentalmente, ela não parava de repetir essas palavras: Quarto. Invadir. Proteger. Coisas importantes. — Mas tem uma porta que deveria estar atrás de nós, que leva até o corredor... Podemos pegar o ladrão por trás!

— Mas e se tiver mais que um? — Perguntou Yuuna, recuando alguns passos.

— Hm... Aí pegamos um e usamos ele como isca ou moeda de troca. — Yumi pareceu pensativa, soltando um sorriso maléfico logo depois.

Pov's Shirou Fubuki

"OPS, música errada!"

Deve ter sido a primeira coisa que pensei e tratei logo de mudar a música. Um leve barulho de fantasma, palavras murmuradas vagamente começaram a tocar e eu sorri orgulhoso, ajeitando minha máscara.

Mas ainda restara uma pergunta.

Por que as meninas não pareciam tão assustadas quanto deveriam estar?

Resolvi ficar quieto, esperando para ver se encontrava alguma reação.

NARRADOR ON

— Gente, vocês estão ouvindo isso? — Kaori perguntou assustada, franzindo as sobrancelhas e todas assentiram, sem acreditar.

— É um... Fantasma. — Taiga disse abraçando os próprios braços.

— Ah, fala sério. — Yumi vociferou soltando um longo suspiro. — Eles devem estar tentando nos assustar. Não é mais fácil uma casa sem testemunhas?

— Mas ele podia simplesmente nos sequestrar, não? — Tanabe perguntou confusa, colocando a mão sobre o queixo como se estivesse pensando naquilo à muito tempo.

— Eu também pensei nisso. Talvez eles não queiram. — Yumi tinha um tom de incerteza na voz, como se vacilasse à cada segundo.

Não é questão de poder e sim querer. — Taiga falou uma frase que escutara à muito tempo atrás e sorriu de lado, dando de ombros. — Pode ser o contrário, não pode?

— Tipo... Eles não poderem? — Concluiu Yumi, e sorriu logo depois. — Isso, Taiga, você está começando a desenvolver isso que nos chamamos de cérebro!

Taiga revirou os olhos com o que a outra dissera, mas continuou escutando o que todas tinham a dizer. A música ou voz continuava a tocar ao longe, e se Yumi não estivesse com elas, precisamente elas teriam se assustado e achado que havia mesmo um fantasma ali. Mas o que os meninos não sabiam; era que agora elas contavam com uma nova ajuda.

— Mas vamos parar de conversa fiada. — A morena falou, enquanto gesticulava com as mãos. — Vamos pegar o ladrão por trás, mas Jenny, Tanabe, Taiga e Yuuna fiquem aqui... Bom, é só fingirem que estão assustadas.

— Isso é fácil! — Declarou Yuuna animada, esperando a oportunidade.

— Iosh... Vamos começar. — Anunciaram todas em um uníssono, com os olhos brilhando esperando viver uma grande aventura.

Shirou soltou um sorriso ao ouvir as meninas gritando. Ainda não descobrira por que estava envolvido naquilo, mas a curiosidade de saber até onde essa simples brincadeira levaria. É claro que ele sabia que estava entrando em uma confusão que poderia terminar em discussões, mas e aí que a curiosidade interrompia?

Ele já estava cogitando a ideia de se aproveitar que seu trabalho estava finalmente terminado ali e dar uma escapada, mas como ouvira mais cedo, não estava afim de ficar congelando no frio que estava lá fora.

Se eu ao menos conseguisse pegar a minha chave, Fubuki pensou soltando um suspiro, mas fechou as mãos em punho, rangendo os dentes; Dane-se, eu já terminei aqui. Se o Atsuya se negar a me dar a chave...

Seus devaneios foram interrompidos por algo o atingindo em cheio nas costas, o forçando à ir ao chão. Ele tinha ficado tanto tempo absorto que esquecera de olhar para os lados ou até mesmo para a frente de si mesmo.

Sua visão ficou embaçada e sua cabeça latejando, forçando a piscar várias vezes para verificar se ainda estava mesmo consciente. Um grito feminino atrás dele saiu empolgado e mais garotas chegaram pela frente, com os olhos brilhando ao ver que haviam mesmo conseguido pegar um assassino:

— Conseguimos! — Yumi gritou vitoriosa, enquanto esmagava Fubuki com seu pé direto afundando em suas costas.

Quebra de Página

— Agora não seria a hora em que descobrimos quem é o ladrão? — Perguntou Stéfanni, saltitante, enquanto encarava o ladrão com curiosidade.

A voz de Yumi vacilou por alguns instantes, mas a mesma confiança voltou fazendo a pequena queda voltar quase imperceptível, quando a mesma respondeu:

— A identidade dele pouco me importa. Vamos trancá-lo no quarto, amarrá-lo e ir atrás dos outros. — Ela continuou imprensando o garoto, passando a lanterna nas garotas com intuito de verificar os próximos passos, parando a luz em Taiga que fechou os olhos por alguns segundos, enquanto não se aproximava com a iluminação. — Você. Você cuida do bandido depois que amarrá-los. As outras me seguem.

— E-… — A morena ia perguntar, mas Yamazaki a interrompeu rapidamente, quase esmagando o albino com o impulso que pegara.

— Shhh... Ladrões gravam rosto, voz, tudo. Evite falar ou mostrar seu rosto para ele. — A outra falou séria, fazendo a pequena engolir em seco, assentindo. Yumi voltou aos seus postos, fazendo Shirou suspirar, e começou a falar autoritária como se estivesse comandando um exército em uma guerra importante. — Escutem Stars, é nosso trabalho garantir a segurança da casa da Emiko e garantir que essa seja a melhor festa do pijama. Nesse momento, eles estão saqueando a casa dela e ainda tentaram nos assustar. E como fica isso? Iremos deixar barato? Daqui a pouco os pais dela chegarão e como iremos fazer? Os pais da Emiko nunca a deixam com a casa sozinha para ela, ainda mais para trazer amigas, — Emiko já ia opinar, dizendo que seus pais sempre a deixavam sair em casa e que não tinha nenhum problema, mas foi censurada pela morena que lhe lançou um olhar mortal antes de continuar. — Eles vão achar que trazemos má sorte. E talvez até nos proíbam ser amigas. O time não irá conseguir uma goleira à tempo e a Emiko é a melhor goleira disponível para nós. E se chegar no dia do jogo decisivo contra o Noboro e não podemos jogar? Todo o treinamento será perdido. Querem que todos os nossos esforços, sejam jogados fora? — As últimas palavras, pareceram desesperadas.

As garotas que ouviam tudo boquiabertas, concordaram sem hesitação fazendo a 'líder' sorrir convencida que seu trabalho deu certo.

— Então, agora, vamos amarrar esse daqui e depois... Start.

— Ah, me soltem. — Falou já impaciente ao rapaz, que já se incomodava com os esmagamentos e a corda que Emiko tirara repentinamente, amarrando seus braços.

Particularmente, ele ficaria mais feliz se lhe tirassem aquele capuz horrível da cabeça que afagava seus cabelos e diminuía o ritmo de sua respiração, mas as garotas pareciam suspeitar que ele era um ladrão, por conta de Yumi, e por causa da mesma não estavam autorizadas à se dirigir à menos que disfarçassem a voz e também era perigoso tirar o capuz do mesmo.

Se elas soubessem que eu sou só um garoto de 15 anos, chamado Shirou Fubuki, pensou soltando um suspiro.

Nem percebeu quando a porta à sua esquerda foi fechada e ele se viu no escuro, dentro de um cômodo com alguém que ele não fazia ideia de saber quem era. Mas naquele silêncio, ele conseguia ouvir a respiração dela baixinha. Quase inaudível. E nervosa.

De repente, ele começou a se sentir culpado. Afinal, para ela ele era um bandido. E o quê bandidos fazem? Se ele fosse um bandido... O que ele faria naquele momento? As cordas não estavam tão frouxas, se ele fosse um deles facilmente conseguiria cortar se carregasse algo afiado ou até mesmo com um pouco de força bruta. E o que ele faria depois com aquela garota do seu lado?

Suspirou, afastando tais pensamentos.

— Como... você se chama? — Ele perguntou repentinamente, se perguntando se dissera aquilo mesmo. A garota pareceu ficar ainda mais inquieta, parecendo ignorar a pergunta do outro. Aquela pergunta martelava em sua cabeça, sem parar. Ele começou a pensar consigo mesmo quem poderia ser. Com aquele jeito feminino e inofensivo, ele se perguntou se não seria Yuuna, Jenny ou Hikari, que talvez não fosse tão provável.

Emiko provavelmente zoaria eternamente o ladrão, chamando-o de burro e negligente por se deixar ser pego tão fácil. Yumi facilmente não era, já que liderava o 'bando'. Tanabe cantaria sem parar enchendo os ouvidos do homem, que desejaria que chamassem logo a polícia. Stéfanni se encantaria em descobrir se o homem era belo ou não — mesmo que a morena desse ordem para que não fizessem isso. Kaori não demonstraria fraqueza e até (talvez) convenceria o homem à lhe dar uma entrevista para seu jornal. Maya tentaria ser otimista, falando que o homem ainda poderia se arrepender de seus pecados e tinha ela... Shirou anotou mentalmente que ela não iria se curvar diante daquela situação. Mesmo sendo pequena, ela era determinada. E talvez, pensou dando uma leve risada, falaria de futebol para o homem.

— Ahn, eu não posso te contar. — A voz saiu rouca e meio tremida por conta do pano que a morena usava, se lembrando do que Yumi lhe aconselhara. O albino estranhou, mas assentiu com a cabeça. — Mas... Por quê você rouba?

— Roubo? — Ele perguntou sem hesitar, se esquecendo do seu novo apelido e logo pareceu assentir, ficando pensativo. — Eu não sei... Eu faço isso desde que me entendo por gente.

Se ele já estava encrencado, não adiantaria de nada tentar desmentir. Bastava entrar naquela mentira logo, não seria nada demais, não é? Quem quer fosse que estivesse ao seu lado, era das Stars, um time que lhe agradara bastante e ele não queria que elas se sentissem daquele jeito.

— Então, o senhor rouba desde que se entende por gente? — Fubuki podia jurar que já ouvira aquele tom de extrema curiosidade, sem nem um cuidado para o tornar discreto em algum lugar, mas ele se preocupou mais em inventar uma mentira para a pergunta da garota.

— Eu só tenho 15 anos. — Respondeu, soltando uma risada baixa.

— Você é da minha idade! — Ela soltou de repente animada, mas logo pareceu ver o que havia feito e tentou consertar pigarreando para trás. — Mas... Minha mãe sempre diz que você começa a roubar por problemas familiares e você... Bem... É desse tipo, também? — Shirou esperou a mesma terminar o que tinha para dizer, enquanto ela apertava as mãos com força procurando as palavras certas. — Você tem problemas com seus pais?

— Eu não tenho pais. — O albino respondeu rispidamente, sentindo que aquela pergunta continuava a ecoar em sua mente mesmo tendo a respondido e logo se xingou mentalmente por levar aquilo à sério. Ela queria saber do ladrão. Não de Shirou Fubuki. — Quer dizer, eu tenho um irmão mais novo e gosto muito deles. Mas nós moramos com a nossa tia que faz de tudo por nós... Mas sempre bate aquela insegurança, sabe? Ela faz de tudo por nós e trabalha todos os dias sem parar, eu queria poder ajudar.

Aquilo era verdade. Mas ele não sabia porque estava falando aquilo. Afinal, ela era 'estranha' e nem sabia quem ele era. Mas talvez fosse isso que lhe dava confiança a continuar a falar dos seus problemas, do jeito que não faria se estivesse sem a máscara. A morena ainda estava assustada com o tom elevado e ríspido que o garoto usara, mas apenas se sujeitou a aceitar que havia tocado em um assusto desconfortável para o outro e respondeu depressa, com um sorriso:

— Então, você se preocupa com ela. Mas roubar não é a sua única opção. A prova da sua tia de te amar, prova tudo o que ela faz e não acho que ela gostaria de saber que você está seguindo esse caminho. Já sei! — A garota soltou animada, avançando para as costas do garoto, fazendo o engolir em seco, temendo que tivesse falado ou agido errado. Mas sentir as cordas que seguravam suas mãos ficando mais frouxas, até se soltarem completamente. — Vamos fazer assim? Volta logo para a sua tia e diz o quanto você se preocupa com ela e tenta tomar um novo rumo.

— Mas... — Ele queria dizer, "Mas eu sou um ladrão, o que pensa que está fazendo?! Você tem que me prender...".

— Digamos... Que você me lembra alguém especial. — A garota o interrompeu, mordendo o lábio inferior. — E que essa pessoa especial é tão insegura quanto você. Mas ela é uma boa pessoa. Quer ajudar os outros. E acho que você também é assim.

— Mas... — Ele tentava argumentar, mas ela continuava a empurrá-lo em direção à janela do quarto de onde estavam, parando apenas para abri-la e mostrar uma passagem que dava em direção ao quintal, que levava ao portão.

— Lembre-se, existem outras opções que podem te deixar mais feliz e acabar com essa sua insegurança. — Ela falava alegremente, enquanto o incentivava a pular a janela, ora desajeitado, ora assustado. — Por exemplo, o futebol nunca te fará triste e quem sabe você ganhará bastante amigos com ele? Eu acredito que você consegue, se persistir sem parar. Não tem como sabermos o fim até que tenhamos tentado todas as opções, não é? — Perguntou, fazendo o garoto congelar quando já estava do outro lado um pouco distante da garota.

Shirou olhou para trás só para confirmar se sua intuição estava certa e encontrou uma garota sorrindo, enquanto acenava e balbuciava 'boa sorte' diversas vezes. Seu rosto corou e ele se virou, correndo em direção à porta.

Ele abrira seu passado mais uma vez, sem perceber. E para ela — novamente.


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Notas finais do capítulo

Sei que esse capítulo girou um pouquinho -demais até- entre Shirou e Taiga, mas no próximo, volta a nossa 'caçada'.
Yumi... Sempre arranjando confusão. Depois culpa a coitadinha da Taiga, neh? rs,
E aí, o que acharam? O que acham que vão acontecer com o plano contravoodu dos meninos? ^^



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