Ela e os Caras escrita por Tay Pereira


Capítulo 16
Capítulo 16 - Coma Profundo


Notas iniciais do capítulo

Passando rapidinho pra postar.
Espero que gostem.



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PVO Belisa

Quando Valentina ligou pra mim, - dando a noticia do acidente de Brayan - eu fui o mais depressa possível para o Hospital. Os meninos também foram comigo, e quando cheguemos lá o médico diz que o estado dele é grave.

– Isso tudo é culpa minha - falei, chorando.

– Não fale assim, Isa - Valentina me abraça.

– O acidente aconteceu depois da nossa conversa – expliquei. - É minha culpa, minha...

– Ei Isa! - Alex ergue meu rosto com sua mão. - Segundo as câmeras, foi ele que passou no sinal vermelho. Além de ter que pagar o estrago no caminhão ele vai ter que pagar fiança ou vai preso depois que sair do hospital.

– Alex! - Valentina fala, brava. - Isso são coisas pra falar do seu amigo? Não está vendo que a Isa está mal?

– A verdade tinha que ser dita.

– Por que os médicos não dão noticias dele? - questiona Gustavo.

– Apenas disseram que o estado dele é grave... - murmurou Vitor.

– Isa! - Bia chega ao hospital e me abraça. - Eu sinto muito, você deve estar muito mal com a notícia do acidente.

– Só queria poder ter mudado isso - falei, olhando para Patrício que estava de cabeça baixa.

PVO Patrício

Quando Isa ligou para Alex avisando do acidente de Brayan, fiquei meio sem chão. Ouvindo-a repetir tantas vezes que a culpa era dela, me fez sentir culpado também, principalmente depois do que Vale me contara:

– Por que a Isa se sente tão culpada? - perguntei, quando fiquemos sozinhos já que os outros foram na lanchonete.

– Ela praticamente acabou com as esperanças de Brayan de eles ficarem juntos.

– É mesmo? - falei, parecendo surpreso.

– Ela acha que ele deve ter ficado chateado, pela maneira que ele tinha saído da lanchonete. Por isso, aconteceu tudo isso.

– Você sabe o que exatamente ela falou para o Brayan?

– Não fique com esperanças, Patrício. - Valentina olha para mim. - Ela disse que não quer dar um padrasto pra Emily. Que não quer se relacionar com ninguém!

– Ela... Disse isso mesmo?

– Tá duvidando? – questionou. - Pergunte você mesmo - e ela sai, me deixando sozinho.

PVO Emilia

Gustavo, amigo de meu filho Brayan Marchiori, nos ligou avisando do acidente dele - não foi em vão que senti um aperto no coração mais cedo. Ao sabermos disso, meu marido Pedro e eu imediatamente peguemos o primeiro vôo para o Brasil.

PVO Lucia

Alex ficou até tarde no hospital, mais depois voltou pra casa e me chamou para ajudá-lo á cuidar de Emily.

– Tadinha... Já está dormindo! - beijei o rosto dela, e a coloquei na cama. - Posso te perguntar uma coisa?

– Acabou de perguntar.

– Ah seu sem graça - bufei.

– É brincadeira, sua nervosinha! - ele riu. - O que você quer perguntar, loira?

– Por que sempre é você que cuida da Emily?

– É pra treinar, quando a gente tiver nossos filhos.

– O que? - engasguei com o ar.

– Um dia vamos ter a nossa família, ué - ele dá de ombros.

– Vamos?

– Se você quiser ser minha namorada...

– Você está me pedindo em namoro?

– Sim.

– Você quer uma resposta?

– Sim.

– Eu tenho tempo pra pensar?

– Claro.

– Sim, eu aceito! - o abracei. - Eu aceito ser sua namorada!

Alex acaricia meus cabelos e em seguida, me beija.

PVO Belisa

Acordei com dor no pescoço, pois acabei dormindo no ombro de Patrício. Logo vi o médico se aproximar, perguntei sobre Brayan e ele responde:

– Está em coma profundo.

– Coma profundo? - repeti.

– Ele pode acordar daqui á alguns dias, meses ou até mesmo anos.

– Posso vê-lo?

– Sim - responde ele. - Não se assuste, se você falar com ele e ele não responder.

– Tudo bem - suspirei.

– Me acompanhe, por favor.

Segui o médico até o quarto onde Brayan estava.

– Irei deixar você sozinha com ele, qualquer coisa é só chamar uma enfermeira - fala o médico e saiu.

– Brayan... – sussurrei. - Sinto muito por tudo que aconteceu com você, eu sei que é minha culpa. Desculpa... - beijei o rosto dele. - Espero de todo o coração que você melhore e que me perdoe por tudo que te falei, mais era preciso! - e sai do quarto.

PVO Emilia

Assim que cheguemos ao hospital, fui perguntando pra recepcionista:

– Quarto de Brayan Marchiori, por favor.

– Imagino que sejam os pais dele? - um homem de jaleco branco diz.

– Sim, senhor - fala meu marido, Pedro Marchiori.

– Uma amiga dele acabara de sair do quarto, querem me acompanhar?

– Amiga? Que amiga? - questionei.

– Doutor, o senhor sabe onde estão os meus amigos? Aqueles que estavam comigo mais cedo? - uma mulher de cabelos castanhos e baixinha perguntou ao médico.

– Essa é a amiga que lhes falei - disse o médico.

– Seu rosto parece familiar - falei.

– Desculpa senhora, mais eu nunca a vi - fala ela. - Doutor, o senhor sabe onde eles estão?

– Na lanchonete - responde ele. - Agora, preciso ir! - e o médico saiu de perto.

– Obrigada... - ela ia saindo quando Pedro fala:

– Marta Fonseca!

– Como o senhor sabe o nome da minha mãe? - a baixinha pergunta, virando-se para nós.

– Você é filha da Marta? - pergunto, surpresa. - Como conheceu meu filho? O que realmente vocês são?

– Por que a senhora pergunta tudo isso?

Olhei para Pedro.

– Agora, não podemos falar - diz Pedro. - Mais você sabe como está Brayan?

– A situação dele é grave - ela respira fundo. - Está em coma profundo!

– Isso significa que ele pode ficar muito tempo desacordado... - sussurrou Pedro.

– Não! Meu filho, não! - gritei aos prantos e Pedro me abraça fortemente.


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Notas finais do capítulo

Até amanhã, bye.