Beacon People Story escrita por Guga673


Capítulo 6
Capítulo 6 - Saúdam o Rei e a Rainha de Wonderland




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Os guardas do castelo guiaram Snow, Charming, Granny, Hook, Regina e Grumpy pelo castelo até o Rei e a Rainha que atualmente o governavam. Algo em Regina a dizia que seria uma luta e tanta a enfrentar e se algo acontecer a eles, a doce bondade de Snow seria culpada. Os guardas pararam o grupo num salão que parecia um salão específico para visitas. Um dos guardas se dirigiu à Snow:
— A Rainha Vermelha e seu Rei já estão a caminho.

Snow assente sorrindo e o guarda retribui sua cordialidade. Considerando a entrada agressiva de Regina, um simples sorriso de Snow já era uma enorme evolução. Sem demorar muito uma voz masculina com um sotaque estilo britânico ecoa pelos cantos do castelo resmungando algumas coisas que ninguém no salão conseguia definir. A porta principal do salão que liga até a mesa de jantar e festas é aberta e a passos apressados o tal Rei aparece seguido por uma jovem Rainha de cabelos loiros e carnudos lábios toda vestida de vermelho.

— Bloody Hell! — O tal Rei parecia surpreso em vê-los.

— Este é o Rei Will. Will Scarlet e eu sou Anastasia. — Anastasia faz uma reverência por cordialidade.

— Prazer. — Snow se aproxima para cumprimentar Will e Anastasia — Meu nome é Snow, e esses são...
Para o espanto de Snow, Granny foi avançando no pescoço de Will e gritando:

— Foi você, seu ladrãozinho, quem roubou as chaves da minha lanchonete eu passei dias procurando por ela!

— Oi vovó. Também é um prazer te ver.
Regina se espanta:

— Vocês se conhecem?

— Sim. — Diz Grumpy que aos poucos reconhece Will. — Ele morava em Storybrooke conosco. Vivia num apartamento em cima do Buraco do Coelho. E quem diria hein, tornou se o Rei das maravilhas.

— Bem. E como vai Storybrooke? Desde os tempos de Jafar não piso por lá.

— Temo dizer Will... — Charming se aproxima dele. — Que não existe mais Storybrooke. O feitiço foi desfeito e o lugar saiu do mapa.

— Bloody Hell! Como assim?

— O lugar inteiro era parte de uma maldição que foi desfeita por um moleque de Neverland. Que no fim era pai de Rumpelstiltskin. — Charming faz uma careta ao tentar traçar a linhagem de Rumple. Mas ele deixa de lado até por que tocar na ferida da morte de Rumple ainda é desagradável.

— Peter Pan! — diz Snow. — Para resumo de conversa.

— Bom e então tínhamos que sair de lá mas acabou dando errado o vôo. — Diz Grumpy. — E caímos aqui em Wonderland.

— Agora precisamos encontrar o chapeleiro. Ele deve ter voltado conosco e vindo para Wonderland que é o lugar dele.

— Bem. Temos quartos suficientes para vocês todos. Vocês podem começar as buscas logo pela manhã. — Diz Anastasia. — E acho que podemos mandar preparar um banquete para a janta.

— Ótima ideia Ana. — Diz Will.

— Então... — Diz Regina se aproximando de Will. — Posso ver que vocês mudaram muito Wonderland.

— Sim. Temos uma história longa antes de vocês chegarem mas Anastasia e eu estamos trazendo uma nova era para Wonderland. Uma era próspera e digna para este povo.

— Entendo. E por isso vocês tomaram posse deste castelo?

— Na verdade. Não tomamos posse assim. — Interfere Anastasia. — Desde quando Jafar destruiu meu castelo, o povo decidiu que este pudesse pertencer a nós já que a dona deste desapareceu.

Regina sente um calafrio. Ela sabia que eles tratavam de Cora.

— Ela não desapareceu. — Snow sente o que Regina está prestes a dizer. — Ela faleceu. — E quando essas palavras são ditas, um peso cai sobre os ombros e o coração de Snow.

Um silêncio pesado é instalado no ar.

— Bem teremos tempo para discutir tudo isso enquanto comemos. E espero que tenha Rum para beber. — Bruscamente Hook se manifesta na tentativa de cortar o silêncio.

Após o jantar e as acomodações, Regina mesmo deitada há um tempo não conseguia pegar no sono. Ela sentia como se algo a puxasse para longe do sono. Ela sabia bem o que era. Por não conseguir dormir, Regina levantou-se da cama inquieta, abriu a porta e andou pelos corredores até o saguão de visitas. Procurou um sofá e sentou-se. Seus pensamentos eram voltados para Henry. Ela se preocupava muito com o garoto, certamente uma preocupação de mãe. Regina sentia mesmo muita falta de Henry, o suficiente para criar uma dor em seu peito, criava uma vontade dentro dela de arrancar seu coração assim como sua mãe uma vez fez. Mas ela não era igual à sua mãe. Era terrível de imaginar que seu filho, aquele que ela criou e ajudou a crescer agora nunca nem ao menos lembrará dela.

Regina aproveita o reconfortante vazio e silêncio do saguão e não consegue conter suas lágrimas. Não havia ninguém ali então para ela tudo bem, mas logo ela escuta algum barulho e dos corredores dos quartos, Snow aparece no saguão.

— Regina? Está tudo bem?

— Sim. Está sim eu só... Não conseguia dormir direito. — Regina tenta evitar contato visual com Snow, temendo que ela a veja chorar. Mas não é muito efetivo. Snow e Regina se encaram por alguns segundos o suficiente para Snow sentar ao lado dela.

— Oh Regina! Você definitivamente não está bem.

— Não é nada!

— Nem mesmo Henry? — Regina estremece mas não diz nada, só deixa o olhar cair sobre suas mãos.

— Talvez seja Henry sim. De todas as coisas que aconteceram durante esses quase 30 anos, Henry foi a melhor e quando eu acho que nossos problemas acabam finalmente e Henry está de volta, Pan conseguiu estragar isto também.

— Regina, eu sei o quanto você sente a falta dele. Por esses quase 30 anos eu tinha uma filha qual eu não me lembrava, e ela também se foi e não se lembrará de mim. Mas às vezes eu fico pensando no que Emma queria que eu fizesse agora, e provavelmente ela diria para seguirmos o nosso próprio caminho. Eu sei que ela vai cuidar bem de Henry mas temos que focar em levarmos todos de volta para a floresta encantada. — Regina desvia o olhar e encara o vazio.

Snow percebe que ela está segurando as lágrimas então Snow segura as mãos de Regina.

— Precisamos voltar para casa e não podemos fazer isso sem você.

— Está bem. — Diz Regina impaciente após um curto silêncio. — Eu vou me deitar agora se você não se importa. — Regina se levanta do sofá e segue para o quarto no qual ela está sem olhar para trás.

— Boa noite... — A porta do quarto é bruscamente fechada. — ...Regina.

Snow sabia que quando Regina agia de maneira tão rígida, era apenas uma barreira para que ela pudesse proteger e esconder o que ela estava sentindo no fundo. E algo em Snow, ainda preservava alguma esperança de que Regina se abrisse e deixasse alguém entrar. Mas não tão cedo.

Todos já estão acordados, preparados para buscar o chapeleiro e Will reuniu os guardas no centro do saguão principal:

— Nossos amigos aqui precisam encontrar o Jefferson, o Chapeleiro. Então estou designando uma equipe de busca onde vocês guardas escoltarão todos eles por Wonderland.

Regina se manifesta:

— Isso é mesmo necessário? Eu sei tomar conta de mim mesma.

— Lamento dizer isso, mas nunca sabemos o que tem por Wonderland. Você sabe. Gatos cabeçudos, lagartas gangsters gigantes e blah blah blah. — Diz Will desajeitado e apressado. — Se você quiser ir por conta e risco podemos separá-los em...

— Faça isto! — Interrompe Regina. Will apenas cede já que não tem motivos para discussões.

Um dos guardas se aproxima de Will:

— Senhor. Todos estamos prontos para partir.

Snow mais cedo tentara convencer Granny a Ficar, mas ela não queria ser deixada de lado deste jeito.

— Você tem certeza de que quer ir conosco? Eu acho que seria melhor você ficar.

— Eu não tenho nada para fazer por aqui. Sem dúvidas seria mais útil se eu fosse com vocês.

— Mas e se mais alguém de Storybrooke aparecer por aqui? — Argumenta Snow. — Vai que Ruby simplesmente apareça pela porta assim como nós? E outra, Grumpy não está muito a fim de ir. Ele acha que não vai dar em nada.

— E não vai mesmo. — Diz Grumpy que passava ao lado das duas e de uma maneira revoltada por ele ter sido mencionado na conversa.

— Bom. — Granny para um pouco para pensar. — Você me ganhou na parte da minha neta. Eu ainda tenho esperança que ela possa voltar. Eu fico.
Snow sorri, por um lado ela imagina que os que ficarem estarão mais seguros. Quantos menos forem, menos riscos correm de se perderem novamente. Charming aparece montado em um cavalo com Hook sentado logo atrás dele.

— Snow! Olhe! Vou ficar com este. Parece que ele corre bastante. — Hook não parecia confortável com a instabilidade do cavalo e muito menos por estar sentado logo atrás de Charming.

— Azar o meu de não ter as duas mãos. Não posso cavalgar direito e te acompanhar usando um gancho. — Hook repara no cavalo de Snow. — Por que eu não posso ir com a lady ali?

Charming não responde. Pelo menos não verbalmente. Ele só olha na direção de Hook que solta um sorriso malicioso. Charming faz o cavalo dar uma leve inclinada para trás fazendo Hook se desequilibrar e obrigando ele a se agarrar em Charming. Desta vez Charming faz uma cara maliciosa para Hook.

Will ajuda Regina a subir no cavalo dela.

—Tem certeza que não quer uma carruagem?

Regina penetra Will com um olhar frio.

— Tá de brincadeira né? Como se eu nunca tivesse cavalgado antes na minha vida.

Will faz uma careta mas não se importa.

— Aqui por perto temos 3 grandes vilarejos de acordo com os guardas. Regina e Snow procurem pelo mais perto. Hook e eu vamos verificar o que fica ao norte e alguns dos guardas olharão o que fica perto do rio. Quero todos aqui até o anoitecer. — Proclama Charming como um verdadeiro líder.

— E se não voltarmos? — Pergunta Hook.

Snow dramaticamente olha nos olhos de Charming e diz:

— Nós sempre nos encontraremos.

Hook revira os olhos e Regina nem se importa mais com todo este açúcar. Regina e Snow guiam seus cavalos na direção do vilarejo mais perto. Granny se despede e entra no castelo.


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