Guardioes de Deus: a Batalha nos Ceus escrita por cardozo


Capítulo 9
Capítulo 6 - A Vila dos Escribas. Parte II




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-As trevas estão presente no firmamento isso é uma realidade e ninguém mais nega esse fato. O Mal quer vencer e não tem limites para alcançar seu objetivo, começaram matando as crianças do firmamento. As crianças da Cidade Superior mais vocês três que são uma exceção as regras  são as únicas que podem se tornar guardiões. Uma a uma elas foram sendo mortas, mesmo nós não tínhamos condições de proteger todas. A solução foi mandar a maior parte delas para o mundo dos Homens onde estariam a salvo até a hora do regresso.

-Parece ter sido uma medida muito sensata. Comentou Balduíno

-Nem tanto meu jovem. O que era para ser a salvação virou um pesadelo. Imaginou-se que as crianças nunca seriam encontradas, mas o segredo foi descoberto. O Mal utilizou os  Succubus e Inccubus para atacá-las no mundo dos Homens.

-O que são Succubus e Inccubus?  Inquiriu Arão.

-São espíritos malignos, ao contrário do que muitos pensam, tanto o Mal como o Bem só podem entrar no mundo dos Homens quando forem invocados por eles. Os Succubus e Inccubus são espíritos que conseguem habitar os corpos das pessoas que morreram, sua estadia  em cada  corpo acaba quando este  chega a um estado de decomposição  que não permita mais que o espírito tenha o controle sobre o mesmo, levando-os a procurarem outro hospedeiro. Quando estão nos corpos a dor nos  espíritos é constante por que o corpo continua sua decomposição e eles a sentem. Isso os tornam mais perigosos.

- No reino as pessoas estão com medo, e não podemos confiar em muitos. Disse TsadKiel.

-Por que não? Perguntou Cassi.

-Vocês já pararam para se perguntar o que acontece quando alguém morre aqui no firmamento?

Somente Cassi fez um sinal de positivo com a cabeça.

-Mas as pessoas podem morrer aqui?

Arão ficou espantado com a colocação de Raphael.

-É exatamente esse o ponto meu rapaz. Isso nunca deveria acontecer. No mundo dos homens a pessoa sabe que se morrer poderá desfrutar de uma existência no firmamento, isso a incentiva a agir corretamente e a não temer a morte. Mas no firmamento tudo chega na hora certa, e se a morte não vier de modo “natural”, ela significa literalmente o fim da existência. Isso assusta,  a pessoa não sabe lidar com esse fato e o medo a faz mudar.

-E o que seria o fim da existência?  Perguntou Bal

TsadKiel tomou a palavra.

-Quando se morre no mundo dos Homens existem dois caminhos possíveis, o da perdição que leva ao reino inferior ou o da salvação que o encaminha ao firmamento. É claro que antes de vir para cá você pode ter uma pequena estadia no  reino dos Titãs para se  purificar.

Raphael o interrompeu.

-Pode deixar que eu continuo amigo, você nunca levou muito jeito com as palavras, seu forte é a ação.

Voltou-se para os garotos.

-No firmamento tempo é contado de forma diferente, enquanto estiver nele você ampliara seus conhecimentos, servirá de exemplo e por fim morrerá. Entretanto este morrer tem outro significado, todos esperam por essa ‘morte’, pois se sua missão estiver completa, seu destino será  o nível mais alto do firmamento para viver ao lado do grande Criador, onde glória eternas o aguardão.

Raphael fez uma pausa satisfeito, pois as atenções dos três jovens estavam totalmente voltadas para suas palavras .

-Não que aqui não seja assim. Porém se sua missão não estiver completa, o mundo dos Homens será seu destino novamente para finalizar o que esta pendente  e com o conhecimento adquirido sua vida poderá ser muito melhor. O problema é que quando se volta as lembranças somem, nem o tempo que se ficou no firmamento é recordado. As tentações existentes no mundo dos Homens continuam e acreditem muitos se perdem e se tornam piores que antes. Esse ciclo pode se repetir por várias vezes até que tudo seja consumado ou se a pessoa ceder as tentações ela acabará indo para o mundo Inferior.

-Você só esta me enrolando por que responder minha pergunta que é bom nada.

-Calma meu jovem. Ninguém gosta de falar sobre esse assunto. Mas quando algo provoca a morte da pessoa no firmamento “fora do momento” escolhido pelo Criador,  ela terá como destino o fim da existência que é o último reino,  o buraco negro do firmamento, nem mesmo nós mensageiros sabemos o que existe nele , simplesmente por  que nunca ninguém retornou de tal lugar. "O Esquecimento". 

Raphael fechou os olhos permanecendo calado por alguns instantes.

-Eu e Tsadkiel temos uma missão crucial,  encontrar a última das profecias que se encontra perdida entre os mundos. Nela estão descritos os males que afligirão os reinos.

Raphael afastou-se um pouco e olhou para todos na mesa.

- Se soubermos o que irá acontecer, poderemos nos antecipar e talvez consigamos mudar...

Não conseguiu terminar a frase, vendo a dificuldade de Raphael, TsadKiel se intrometeu na conversa mudando de assunto.

-Vocês parecem muito fracos para desejarem ser guardiões. Com a expressão de curiosidade ele os examinava.

-Só por que nos salvou não tem o direito de  nos insultar. Cassi foi arrogante e continuou desafiadora.-Acha-se melhor que nós?

Ele se mexeu na cadeira, com a intenção de se levantar, mas seu braço foi seguro por Raphael fazendo-o acalmar-se.

-Com certeza ele é melhor que nós.

Falou Balduíno,  exibindo um sorriso como se pedisse desculpa pela frase da garota. Virou-se para Cassi falando baixo ao seu ouvido.

-Você está maluca ou o que?  Viu o que ele fez com o grandão  sem o menor esforço, imagine o que não faria conosco.

-Calma meus amigos. Nós só viemos aconselhá-los a serem mais prudentes. Afinal os  tempos são outros   e um lugarzinho como este pode abrigar  várias surpresas. Explicou-lhes Raphael

-Vocês estão nos aconselhando? Ou nos julgando pelo que aconteceu? Questionou Arão

-Julgar? Longe de nós querermos isso, não temos esse poder. Digamos que somos amigos, que estamos sempre no local e hora certa ajudando a quem precisa. Ainda mais agora que o equilíbrio foi quebrado e novos tempos vão surgir.

-Mas no final  tudo ficará bem não? Perguntou Bal sorrindo.

-Esperamos que sim e é por isso que precisamos encontrar a última profecia. Olhou para cima antes de se dirigir para os três jovens. -Quanto a vocês descendentes do povo celestino é melhor partirem e lembrem-se não terão facilidades na Cidade Superior, eu mesmo não ficarei surpreso se desistirem antes mesmo de tentarem se tornar um guardião.

-Como assim? Esta dizendo que não teremos coragem nem de tentar? Pois garanto que conseguiremos.  Afirmou Cassi com convicção.

-Antes fosse somente isso menina.  Continuou Raphael e olhou tristemente para os três. -Agora vão! Não devem mais perdem tempo, isso é o que menos temos.

-Mas espere queremos algumas respostas, não podem sair assim sem  mais nem menos. Disse Arão.

TsadKiel levantou-se dando  um murro na mesa.

 -Vão!!!

Os três pularam assustados.

-Já estamos indo.  Falou Balduíno pegando o braço de Arão, que parecia querer enfrentar os dois. - Já estamos indo, não é Arão.

          Balduíno puxou novamente o braço de Arão desta vez  com mais força 

- Você não vai querer ver o cavalheiro bravo, vai?

-Bal tem razão acho que eles já disseram tudo o que  podiam. Não tem mais sentido ficarmos aqui.  Insistiu Cassi.

Arão fez um sinal com a cabeça, viraram-se para partir quando ouviram um assobio.

-Hei garoto? TsadKiel apontou para Balduíno. - Não foi isso que causou toda essa confusão?

Mostrou-lhe uma pequena sacola com  cristais.

"Agora to frito". Pensou.

 -Siimmm Senhor.

-Então pegue.

Atirou a sacola para Bal que a agarrou no ar, sorriu aliviado.

Os três partiram sem saber ao certo o que os aguardava num futuro próximo.Os dois mensageiros ainda podiam ouvir a conversa dos garotos enquanto se distanciavam.

-Cassi por que o Arão não tem desenhos pelo corpo como a gente?

-Acho que é por que  ainda não esta totalmente integrado a este mundo...

-O que significam estes desenhos?  Perguntou Arão.

-Eles servem para designar os estágios da alma de cada um que ira se tornar guardião...

Finalmente as vozes saíram do alcance dos ouvidos de Raphael e TsadKiel .

-Você acha que eles conseguirão? Perguntou TsadKiel. -Não parecem nem um pouco  aptos.

Como não obtivera resposta de Raphael, olhou para o lado, este estava perdido em pensamentos, olhando para um ponto imaginário a sua frente.

-O destino às vezes é ingrato, tenho dó dessas crianças se é assim que podemos chamá-las, um terrível destino as aguarda e nem desconfiam disso. Gostaria que fosse diferente. Se pudéssemos ao menos tomar o lugar delas. Não vejo como eles poderão conseguir... 

Suas palavras tinham um grande pesar deixando a frase sem final.

-Calma amigo! Tsadkiel colocou a mão sobre o ombro de Raphael.

-Você desanimado? Nunca o vi assim. Você melhor do que ninguém sabe que tudo tem um motivo para acontecer...

-E você me dando conselhos. Realmente Tsadkiel os tempos estão mudando.

-No final tudo dará certo.

Queria  que suas palavras dessem  esperança, mas sabia que era muito difícil pois ele mesmo tinha dúvidas. Seu olhar voltou para o céu.

-Às vezes chego a duvidar disso! Finalizou Raphael

 

 

 

Os três caminhavam alegres conversando,  dando boas risadas na maior parte do tempo. Cassi tomou a palavra e não parou mais de falar, contou toda sua história a Bal. A qual Arão teve de ouvir  novamente e nem chegou a questioná-la quando a garota omitiu a parte sobre sua irmã. Também contou tudo o que sabia a respeito de Arão. O garoto  nem pode acrescentar muita coisa, pois realmente o que Cassi havia falado era tudo o que ele tinha conhecimento. 

 -Bem então aqui estou eu com meus novos companheiros de jornada, Arão e Cassi. Bal abraçou os dois

-Hei espere aí! Cassi é só para os amigos. Interrompeu a garota.

-Ora, Ora, mas você vai ver que antes do imagina estará gostando de mim. Vai me implorar para chamá-la de Cassi.

Chegou mais perto encostando-se nela com um sorriso no rosto.

-Sei, já vi como terminam suas amizades. A taberna foi uma bela amostra.

-Isso não vale. 

Os três riram.

-Eles estavam tão bravos com você, só por causa desta bolsa com pedras escuras?

Arão apontou para a bolsa presa na cintura de Bal.

-Na verdade quando cheguei, eu procurava apenas uma informação para encontrar  o caminho até a Cidade Superior. Disseram-me que três dias seriam suficientes, mas acho que devo ter errado o caminho em algum ponto, pois já estou caminhando a mais de três dias e nada dela.

-Mas não acredito que toda aquela ira dos seus "amigos" foi por você simplesmente pedir uma informação. Cassi zombou dele.

-Quando os encontrei,  vi que tinham cristais brutos com um espelho de "Alfeu", isso atiçou minha curiosidade. Eles estavam discutindo algo sobre um encontro, pareciam muito irritados, sem querer  mexi em um dos cristais. Os caras ficaram umas feras comigo e o resultados vocês puderam ver por si mesmo.

-O que estas pedras e este espelho tinham de especial? Perguntou Arão.

Bal ficou desconcertado com a pergunta, como se fosse alguma coisa terrível ele não ter o conhecimento sobre o assunto.

-Não ligue não, você se esqueceu que ele é novato aqui. Explicou Cassi.

-O que há de errado em eu não saber sobre isso.

-A tá, é que isso é um assunto tão conhecido entre todos, que chega a ser engraçado alguém não saber nada sobre ele. Vou lhe dar uma aula sobre os cristais. Eles possuem várias utilidades e algumas são bem interessantes. Os cristais quando são lapidados podem armazenar energia,  guardando dentro de si essências importantíssimas e recebem o nome de gemas. Mas em sua forma bruta eles servem para armazenar informações e o espelho de Alfeu é o instrumento pelo qual conseguimos  ler estas informações.

-Você estava querendo bisbilhotar os segredos alheios. Então eles tinham razão em estarem zangados.

Bal nem deu atenção à censura de Arão

-Mas não é assim não, eu não ia olhar, só queria ver o espelho de que tanto ouvi falar.

-Claro  só ia olhar. Disse Cassi com sarcasmo.

-Mas é verdade eu juro, trabalhei com os cristais e suas propriedades,  mas nunca tive a oportunidade de ver como eles se comportam com um espelho de Alfeu, dizem que só os candidatos da Cidade Superior tem acesso a tais artefatos.

-Você não poderia esperar mais um pouquinho, na Cidade com certeza poderemos usá-los. Cassi conclui. -Assim essa confusão não teria ocorrido.

-Tenho minhas dúvidas se vão nos deixar mexer com eles.

-De onde você vem? Perguntou Arão.

-Venho da comunidade Ocidental, as  pessoas da minha terra são muito hospitaleiras, e acredito que como no resto das outras quatro grandes comunidades temos sempre comemorações maravilhosas,  parece que tudo é motivo de festa. O povo costuma  se dedicar muito a cultura de cristais e aos jogos intelectuais, as mais importantes pedras e a maioria dos grandes sábios  vieram da minha comunidade. Tudo o que desafie o conhecimento é motivo de estudo no ocidente.

-Interessante. Comentou Arão

-Eu costumava trabalhar com cristais, já vi quase todos tipos deles, Agatha, Esmeralda, Diamante e tantos outros, são de uma beleza estonteante. No firmamento eles fascinam as pessoas, porém não há toda a obsessão que existe lá em baixo.

Abaixou o olhar fazendo menção ao mundo dos Homens.

-A força dessas pedras aqui são muito maiores.

 

- Mas por que o espelho recebe o nome de  Alfeu?

-Segundo dizem Alfeu foi um dos  primeiros grandes sábios a explorar essas jóias em forma bruta para guardar informações e conseguiu esse feito com muito estudo e paciência. Contrariando  muitos que só pensavam em  transformá-las para armazenar energias. Por isso o instrumento foi batizado com o nome de seu criador. Isso o levou à Cidade Superior junto com os grandes sábios para ensinar  a sua arte. Ele nunca mais retornou, mas deixou vários discípulos e foi com eles  que aprendi tudo o que sei.  Eu mesmo nunca  manuseei um espelho de Alfeu, nos ficávamos muito na teoria, se é que me entendem, entretanto tenho certeza, quando pegar um não terei dificuldade alguma. Pena que aquele  se quebrou.

-Na comunidade Oriental  tive contato com cristais, todavia nós dávamos mais importância as energias que eles podiam  armazenar depois de lapidado e os  benefícios que eles traziam  as pessoas. Interveio Cassi  -O que você foi em sua vida passada no mundo dos Homens? 

 -Eu era filho de um joalheiro, acho que por isso me identifico tanto com essas maravilhas. Meu pai me deixava encarregado de fazer os cálculos de peso, quantidade e preço das pedras, a logística da coisa por assim dizer. Ele dizia que eu era a pedra encantada da loja. Vocês não imaginam como ele se orgulhava de mim. Os clientes sempre perguntavam:

"-Como você deixa esse garoto cuidar de tanto dinheiro?" Ele respondia. "-Esse moleque nasceu para mexer com números, tenho mais confiança nele para isto do que em mim mesmo, ele fuça até não poder mais nas coisas. É curioso que só vendo...".

-Mas eu também tinha outra paixão, os computadores, quando não estava brincando com as coisas de meu pai, lá estava eu horas a fio em frente ao micro. Até cheguei a fazer alguns programinhas para a loja. Entretanto nem tudo que fiz foi tão correto assim, uma vez dei uma dor de cabeça danada pro meu velho, quebrei alguns códigos de segurança de uma rede bancária. O que lhe rendeu algumas visitas de alguns homens da lei e uns puxões de orelha para mim. Aposto que quando nos  encontrarmos aqui vamos dar boas gargalhadas lembrando-nos desses fatos.

-Você deve ter sido bem levado quando criança, seu pai deve ter passado poucas e boas em suas mãos. Comentou Cassi.

-Mas você ainda não o viu?  Arão perguntou mesmo sabendo que para os outros dois isso era uma pergunta tola. -Eu pensei que encontraríamos todos a quem amávamos no firmamento.

-Você já se esqueceu das palavras de Raphael?  Questionou Cassi.  -Temos várias passagens pela vida antes de completarmos nossa ‘missão’.  Nem sempre é certo que veremos os nossos entes queridos no começo. Os tempos são diferentes para cada um, pode ser que ele também esteja tendo outra existência antes de ficar em definitivo no firmamento.

-Hhaaaa você não sabe de nada.  Bal deu um tapa nas costas de Arão.

-É melhor pararmos a conversa e seguir andando. Sugeriu Cassi.

 

Pensavam no que iriam encontrar pela frente e nas palavras de advertência dos dois mensageiros. Nenhum  deles poderia sequer imaginar o que o destino os reservara. No fundo só sabiam que não iria ser fácil.

-Será que é verdade?  Corremos tanto perigo assim? Isso é um tanto contrário de tudo o que este mundo representa. Cassi falava mais com ela mesmo, do que com os garotos.

-Na verdade foi só dito para termos um pouco de cuidado. Um pouquinho.

O gesto de Bal esticando  os dedos, indicador e polegar enquanto os outros permaneciam fechados, queriam  demonstrar uma pequena distância.

-Acho que eles estavam exagerando só para nos meter medo... Infelizmente está funcionando.

-Está enganado Bal, não sei ao certo, mas sinto algo, não sei especificar bem o que é,  porém bom não pode ser.

Cassi finalizou.

 

Caminharam mais alguns  dias,  sem muitas preocupações, iam passando por tanto cenários belos, viam muitas cachoeiras e  cavernas, algumas com lagoas naturais dentro.  A beleza era tanta que quase se esqueciam para onde estavam indo e o porquê.


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