Segredos do Olimpo

Os três estavam dentro de salão, Borgoran ainda nem se quer fazia uma ponta de esforço para ver o ocorrido entre os dois, à mesa fora partida em vários pedaços com o poder do segundo Titã. Vortia ainda estava com seu corpo paralisado de medo sua expressão era horrível seus dentre estavam serrados sua mente estavam em pânico e não compreendia muito bem o que acabará de acontecer.

M depois de ter se levantado foi em direção à moça amedrontada, mas antes deu paços delicadamente já que o chão estava repleto de cacos de vidros e partes das porcelanas havia muitas lascas de madeiras que faziam parte da mesa.

— A minha querida por que está com tanto medo assim, eu sei que você sabe o que acabei de fazer. — indagou o homem colocando uma das mãos sobre o ombro de Vortia.

— Sim eu sei que o meu tempo de vida foi acelerado por alguns segundos não é mesmo? — perguntou a moça tirando a mão do homem do seu ombro.

Várias risadas ocorram por todo o salão, quando olharam para a porta já estava entre aberta viram alguém passando por ela o mesmo trajava uma Titanium e sua espada de universo inverso.

— Sério Vortia fiquei com muita dó. — falou Jutik no tom de sarcasmo na voz.

— Mas até que alguns anos não cairiam nada mal para você, só que se ficaria uma velha muito chata bem se já é. — falou o titã tentando segurar a risada, mas não teve muito existo.

Borogaran saiu de perto da janela e se dirigiu para a porta sem nem olhar o restante dos titãs que estavam na sala, quando chegou perto pegou a maçaneta que era feita de ouro e um desenhe de uma pequena flor nela.

— Vou estar na biblioteca, se o senhor Cronos precisar de alguma coisa vão me chamar, mas do contrário não quero ser incomodado. — falou o titã saindo pela porta.

Enquanto a porta ainda estava sendo fechada Jutik pegou umas das cadeiras que fora lançada para longe, colocou em pé e se sentou começou analisar o casal, mas de casal eles não tinham nada em comum. Depois colocou uma das suas mãos sobre a cabeça e deu uma leve passada de dedos em seus cabelos castanhos.

— Quer saber não vou perder mais meu tempo aqui com vocês. — exclamou Vortia virando as costas e saindo do recinto.

— Agora que eu cheguei se vai embora, mas que pena. — falou Jutik olhando pela janela.

Assim que a porta se fechou por completo um silencia gigantesco caiu sobre o salão, os dos homens que ficaram não olhavam um para o rosto do outro. M estava de costa para a janela onde alguns raios de sol pegavam em suas costas fazendo assim a mesma ficar cada vez mais quente, o outro titã que ainda permanecia sentado sem mexer um musculo até.

— Me responda uma coisa M porque você não gosta que te chame pelo seu nome? — perguntou o titã virando o rosto para o seu companheiro, sua mão ainda estava em sua cabeça.

— Bem desde quando o senhor Cronos apareceu e minha vida eu decide não usar mais meu nome, já que ele me traz um pouco de tristeza, mas assim que o novo mundo for criado vou poder ter ela de volta. — respondeu M colocando deu polegar na boca e mordendo sua unha.

— Mas estou com medo de uma coisa acontecer, espero estar errado. — exclamou o homem perto da janela.

— Do que você tem tanto medo somos titãs e temos o nosso senhor Cronos do nosso lado que poderia dar errado. — perguntou Jutik se levantando de cadeira e foi em direção da janela, e ficando do lado esquerdo de M.

— Você sabe muito bem que Cronos ainda não desperto por completo na terra, pois agora mesmo esse corpo é temporário, mas se os Olimpianos entrarem no meio às coisas vão se complicar mais ainda. — respondeu novamente M.

— Acho pouco improvável eles entrarem no meio disso ainda mais depois que todo o Olimpo foi selado por nosso mestre. — falou Jutik colocando sua mão esquerda no parapeito da janela.

— Mesmo estando confinados dentro do monte dos deuses, eles conseguiram mandar Zeus para a terra no intuito de para Cronos novamente. — falou M.

Salão das armaduras

===Grécia===

Assim que a sombra terminou de sair todos puderam ver quem estava oculto atrás do pilar, os jovens ficaram assustados com o homem, pois seu cosmo era de um cavaleiro de ouro, era gigantesco e ao mesmo tempo calmo e pacífico.

— Como eu já suspeitava era você que estava aqui o tempo todo. — falou Shun.

— É bom te ver novamente senhor Shun. — falou o homem no tom de respeito para com o cavaleiro de virgem.

— Não precisa desse respeito todo comigo Kiki. — exclamou Shun com um sorriso simpático no rosto.

Com isso os meninos todos olharam rapidamente para o cavaleiro de virgem, e ficaram espantados com a fala dele.

—Espera um momento esse homem ai, por acaso ele é o cavaleiro de ouro de Áries, aquele que guarda a primeira casa dos zodíacos. — perguntou Thoma.

— Sim sou o cavaleiro de Áries. — falou o jovem cavaleiro dando alguns passos para perto de algumas urnas de armaduras.

— Creio eu que vocês estão procurando isso aqui não é. — falo Kiki apontando para quatro urnas, as quais estavam mais afastadas de todas.

Os jovens se aproximaram dos objetos a qual o cavaleiro de ouro estava apontando, quanto mais perto chegavam à ressonância ficava cada vez maior, como se os corpos deles estivessem entrando no ritmo de uma musica, essa sintonia na verdade eram os cosmos das armaduras se conectando com os garotos.

Assim que ficaram de frente a frente com as urnas, um brilho começou sair de cada uma, mas os jovens não sabiam a qual constelação elas representavam até que uma coisa fora do comum aconteceu. Todas as pandora box (urnas), começaram a abrir sozinha sem ninguém ter puxado as correntes que ficara na parte frontal dela, mas essa parte estava vira para a parede escondendo o símbolo da constelação que fica junto da corrente.

Quando terminaram de abrir um brilho muito forte começou por todo o salão, depois que os olhos de todos acostumaram com a luz forte começaram a notar silhuetas onde estava as pandora box. Com isso todos podiam ver as armaduras de Cisne, Andrômeda, Dragão e Pégaso os meninos as olhavam com um brilho nos olhos que poderia ver até o universo refletido.

— Mestre Shun — falo Kiki, se aproximando. — Acho que não vamos ter que fazer torneio pelas armaduras! — exclamou o jovem cruzando os braços.

Com isso várias pesas começaram ir em direção a cada jovem, depois disso Julio notou que estava com a armadura de Andrômeda, Camus com a de Cisne, Ryuho com o Dragão e Thoma com a de Pégaso.

— O que está acontecendo? — perguntou Thoma. — Porque as armaduras vieram parar em nossos corpos? — perguntou novamente o jovem.

O cavaleiro de áries olhou sorridente para o cavaleiro de virgem, o mesmo assentiu com a cabeça.

— Bem meus garotos, vocês ainda não entenderam? — pergunto Kiki e chamando a atenção deles. — Agora todos vocês se tornaram cavaleiro de bronze, o sinal disto é a própria armadura reconhecendo-os como guardiões de Athena. — falou o cavaleiro de ouro.

— Como assim? — perguntou Camus com a voz falha.

— As armaduras reconheceram o valor de cada um e os escolheram para serem seus cavaleiros. — disse Shun indo em direção à saída. — Fico feliz por você meu filho, que bom que foi escolhido para usar aquilo que um dia já foi meu.

— Venham comigo. — disse Shun. — Vamos voltar para o coliseu, quero ver o que conseguem fazer agora.

Os jovens seguiram o cavaleiro de virgem e começaram a sair do deposito, mas nenhum deles conseguia ficar com a boca fechada.

— Nossa olha a cor dela...

— Qual será o nosso poder agora?

— Será que vamos poder andar livremente dentro do santuário?

— Agora podemos andar dentro das doses casas, ainda mais a gente sendo filhos dos lendários.

Várias perguntas e risadas ecoavam dentro do corredor mais atrás deles vinham o cavaleiro Kiki com passos lentos e vendo a alegria dos jovens. Quando Kiki foi para mover seu pé, sentiu um cosmo diferente chegando ao santuário, imediatamente passou pelos jovens e foi correndo até o Shun.

— O senhor sentiu? — perguntou o cavaleiro de áries. — Esse cosmo é gigantesco, será que?

— Sim. — falou o virgem. — Esse cosmo é de um cavaleiro de ouro não tenho duvidas, mas de quem, todas as casas...

— Não senhor Shun. — interrompeu Kiki. — Falta uma casa a ser completada, a oitava ainda está vazia e a armadura de ouro não voltou.