Diários da semideusa escrita por bulletproof disturbance


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente!!!
Aqui estou eu com um capítulo que acabou de sair do forno! Espero que vocês gostem e nos vemos nas notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/523860/chapter/16

Percy desencapou sua espada. Zoe me deu um arco e algumas flechas já que eu não tinha arma nenhuma e Grover tocava algo na flauta, mas eu nem prestei muita atenção. Até porque tinha um leão do tamanho de Aslan e praticamente imortal na nossa frente. Subimos a cápsula de Apolo e começamos a atirar flechas. Era a primeira vez que eu usava alguma arma e acho que estava me saindo até bem. Disparávamos flechas, uma após a outra, todas batendo sem ferir no pelo metálico do leão. O leão bateu fortemente na lateral da cápsula, nos esparramando de costas. A besta se virou para Grover que não parava de tocar, mas Thalia entrou em sua frente segurando Aegis. O leão se retraiu e rugiu.

– Para trás! – Thalia disse.

O leão rosnou e arranhou o ar, mas ainda parecia ter certo medo do escudo. Thalia parecia ter tudo sobre controle quando Percy gritou:

– Ei! – e investiu na fera. Realmente não sabia o que ele estava pensando, e pelo o visto não era a única. Ele deu um golpe no flanco do leão que teria cortado um monstro normal na mesma hora, mas ele não pareceu nem um pouco ferido ou abalado.

O leão rasgou um grande pedaço do casaco de Percy que recuou contra a grade. A besta saltou contra ele, e não tinha escolha se não se virar e pular.

Ele pousou na asa de um antiquado avião prateado, o qual balançou e quase o derrubou no chão, três andares abaixo. Atirei outra flecha, mas ela quase acertou Percy. O leão pulou na aeronave, e as cordas que seguravam o avião começaram a gemer. Ele balançou fortemente em direção de Percy, e ele cai na próxima peça, uma estranha aeronave com lâminas como um helicóptero.

– Zoe e Bianca! Mirem a boca! – ele gritou de repente.

O monstro bufou. Atiramos mais flechas, todas elas na direção errada. Ele se movia com uma rapidez que era quase impossível conseguirmos atingir a boca, pelo ou menos era o que eu pensava, mas Zoe não parecia disposta a desistir tão facilmente.

– Grover! – ele continuou. – Libere a área.

Grupos de crianças estavam correndo e gritando. Grover tentou guiá-las para longe do monstro justamente quando a outra corda da aeronave estalou e a peça espatifou-se no chão. Thalia pulou do segundo piso queixando-se e aterrissou em frente à Percy, do outro lado do globo. O leão parecia tentar decidir qual matar primeiro. Eu e Zoe estávamos acima deles, arcos prontos, mas nos mantínhamos movendo em volta para ter um bom ângulo. O que estava complicado de conseguir.

– Sem ângulo claro! – Zoe gritou. – Faze com que abra mais a boca!

Eu vi que eles realmente estavam tentando, e que a situação estava difícil para todo mundo. Ainda bem que o Nico não estava lá, senão não sei o que eu faria; não sei se conseguiria mantê-lo seguro.

De repente eu senti um aperto no peito e uma imensa saudade. Estava preocupada. Sei que ele deveria estar bem – ao menos melhor que eu –, mas eu não conseguia relaxar. Por incrível que pareça, esse foi o tempo mais longo longe dele desde o seu nascimento e eu já havia até me acostumado com a idéia de que eu seria só a irmã mais velha sempre. Até Percy, Thalia, Grover e Annabeth chegarem.

Acordei dos meus devaneios e vi que Percy estava na loja de lembranças do museu. O que ele estava fazendo lá eu também queria saber... Zoe continuava a atirar flechas, uma atrás da outra, e me dava mais quando as minhas acabavam – o que acontecia freqüentemente já que eu não fazia flechas brotarem magicamente do nada.

– Percy – disse Thalia. – Seja lá o que você está pensando fazer...

O leão rosnou e a golpeou como um gato de brinquedo, mandando-a voando para o lado de um foguete Titã. Sua cabeça bateu no metal e ela deslizou para o chão.

– Ei! – Percy gritou na tentativa de chamar a atenção da besta enquanto todos nós tentávamos entender o que ele queria fazer. Então ele arremessou sua espada como uma faca de atirar. O leão se virou e rosnou.

Ele atacou, e o leão saltou para interceptá-lo, ele jogou um pacote de comida espacial na sua boca — um bocado de parfait de morango congelado e embrulhado em celofane. Os olhos do leão ficaram selvagens como um gato com uma bola de pelo na garganta.

– Fiquem prontas para atirar! – ele gritou e eu e Zoe nos preparamos. – Hora do lanche!

Ele cometeu o erro de rugir para ele no momento em que conseguia desengasgar, e Percy jogou um sanduíche de sorvete em sua garganta. Antes que o leão pudesse parar de engasgar novamente, ele atirou mais dois sabores de sorvete e um espaguete seco e congelado. Os olhos do leão saltaram. Ele arregalou sua boca selvagemente e ficou nas patas traseiras, tentando ficar longe.

– Agora!

Flechas começaram a zunir perfurando a boca do leão que rugia de dor até que ele se virou para trás e caiu. Caiu e não levantou mais.

Alarmes soaram pelo museu. Pessoas debandavam pelas saídas. Seguranças estavam correndo em pânico sem ideia do que estava acontecendo. Grover se ajoelhou ao lado de Thalia e a ajudou a se levantar. Ela parecia estar bem, só um pouco tonta. Zoe e eu pulamos do balcão e aterrissamos do lado de Percy. Zoe o olhou cautelosamente.

– Aquela foi… uma estratégia interessante.

– Ei, funcionou.

Ela não argumentou.

O leão parecia estar derretendo até que nada mais restava além de seu pelo dourado brilhante, e mesmo isso parecia estar encolhendo para o tamanho de um leão normal.

– Pega – Zoe disse a Percy.

– O que? A pele de leão? Não é tipo uma violação dos direitos dos animais?

– É um espólio de guerra – ela replicou. – É teu por direito.

Você o matou – muito obrigada pela consideração.

Ela balançou a cabeça e no canto de seus lábios eu vi brotando o que me pareceu um quase meio sorriso. Já é um avanço. Um grande avanço.

– Acho que o seu sorvete fez isso. Justo é justo, Percy Jackson. Apanha a pele.

Ele pegou a pele e a vestiu. Aos poucos foi se transformando em um casaco – um sobretudo marrom e dourado.

– Não é exatamente o meu estilo – ele murmurou.

– Nós temos que sair daqui – disse Grover mudando de assunto. – Os seguranças não vão ficar confusos por muito tempo.

– Os seguranças não são nossa maior preocupação – me virei para ela com um olhar de quem diz “o que você está falando?”. – Olhai.

Através das paredes de vidro do museu, eu pude ver um grupo de homens andando pelo gramado. Homens cinzentos em roupas de camuflagem cinzentas. Eles estavam muito distantes para que pudéssemos ver seus olhos, mas eu pude sentir seus olhares fixos em mim.

Os guerreiros-esqueletos me encontraram, como eu já imaginava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então gentem... Hoje eu não tenho muita coisa para dizer, por incrível que pareça.

A música do capítulo:
—> What's up (não lembro de quem é, mas a música é muito foda *-*)

Ainda estou me preparando psicologicamente para o fim da fic jshjshjs (não, a fic não esta acabando, mas eu tenho que me preparar uns 10 capítulos antes no mínimo porque é a vida)

Nos vemos nos reviews (se alguem DEIXAR um review - alem da Bianca Di Angelo e da Zoe Nightshade, essas divas).

Bye :*