Diários da semideusa escrita por bulletproof disturbance


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que devia ter postado ontem, mas olhem pelo lado bom: o de amanha já está pronto *-* e o da segunda da semana que vem também *-* escrevi um capítulo (não esse) que está uma fofura gente, apesar de eu achar que vocês vão me matar pelo final :') Enfim... Por enquanto é só...
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Enjoyem o capítulo e até as notas finais :*



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O menino – que pelo o visto se chamava Luke – cerrou os punhos.

– Gastei um ano treinando minhas forças! Quando o Princesa Andrômeda chegar na montanha, eles serão os melhores

– Ra – o General disse. – Não vou negar que suas tropas vão servir como uma boa guarda de honra para Lorde Cronos. E você, com certeza, vai ter um papel a desempenhar... – Achei que Luke ficou mais pálido quando o General falou isso. – Mas sob a minha liderança, as forças de Lorde Cronos vão aumentar cem vezes. Ninguém poderá nos deter. Contemple minhas definitivas máquinas mortíferas.

O solo começou a tremer e eu cambaleei.

Em cada lugar que um dente havia sido plantado, uma criatura estava se debatendo para fora da lama. A primeira delas disse:

– Miau?

AWWWWN. Era o gatinho MAIS FOFO que eu já tinha visto na minha vida. Ele era laranja e tinha listras como de um tigre. Depois os outros foram nascendo, doze no total. Deuses, eram fofos demais! Foco, Bianca, foco. Voltando...

– O que é isso? Gatinhos fofinhos? Onde você achou esses dentes? – o General perguntou, morrendo de raiva. Como ele pode ter raiva de coisinhas tão fofinhas e pequenininhas e... Ta, chega.

– Da exibição, senhor. Como o senhor disse. O tigre dente de sabre... – o guarda começou a explicação, mas foi interrompido. Todos são interrompidos, normal.

– Não, seu idiota! Falei tiranossauro! Junte essas... Essas... Ferinhas peludas infernais – e fofas – e leve-as para fora. E nunca mais me deixe ver sua cara de novo.

Tá, estou oficialmente com ódio desse General. Cerrei os punhos e me segurei para não fazer nada de estúpido.

– Você – ele continuou, apontando para o guarda ao lado do que se afastava com os gatinhos. – Me traga os dentes certos. AGORA!

Ambos deixaram correndo a sala, como se fossem escravos recebendo suas cartas de alforria.

– Imbecis – o General bolado murmurou.

– É por isso que não uso mortais, eles não são confiáveis - Luke respondeu. É, depois são os mortais que não são confiáveis. Justo.

– Eles têm a mente fraca, são fáceis de comprar e violentos, - argumentou o General. – Eu os amo.

Um tempo depois, o guarda retornou a sala trazendo consigo dentes pontudos e largos. Acho que não vai brotar gatinhos fofinhos dessa vez.

– Excelente! - disse o General. Ele subiu no batente da sacada e pulou, a uma altura de seis metros.

Onde ele aterrissou, o chão de mármore rachou debaixo de seus sapatos de couro. Ele levantou, fazendo uma careta, e esfregou seus ombros.

– Maldito torcicolo – ele reclamou.

Só depois que ele disse aquilo parei para pensar que eu também estava com torcicolo. Na verdade eu estava com tudo: com torcicolo, fome, sede, cansaço, saudades do Nico e de uma vida que eu nunca tive nem nunca vou ter.

– Outra bolsa quente, senhor? – outro guarda perguntou. – Mais Tylenol?

– Não, vai passar – o General garantiu. Depois apanhou dois dos dentes de tiranossauros e os observou com atenção. – Devo fazer isso eu mesmo. – ele continuou. - Dentes de dinossauro, rá! Esses tolos mortais nem ao menos sabem quando possuem dentes de dragão. E não é qualquer dente de dragão. Estes vêm da própria antiga Síbaris! Devem servir muito bem.

Ele plantou os dentes na terra, uma dúzia também. Então ele pegou o regador e esvaziou o mesmo, jogando todo aquele líquido vermelho no solo. Em seguida, ele estendeu bem os braços e disse:
– Ergam-se!

A lama tremeu e uma enorme mão esquelética surgiu, agarrando o ar.

Me afastei um pouco mais.

– Rápido, você tem o aroma?

– Sssssssim, Lorde – uma das mulheres-cobra respondeu. Ela pegou uma faixa prateada, assim como a que a Zoe usava.

– Excelente! Uma vez que meus guerreiros captem esse aroma, eles vão perseguir seu dono sem descanso. Nada pode pará-los, nenhuma arma conhecida por meio-sangue ou Caçadora. Eles vão dilacerar a Caçadora e seus aliados em pedaços.

Ele me lembrou daqueles cientistas malucos durante sua explicação.

– Jogue pra cá! – ordenou.

Assim que ele falou isso, esqueletos emergiram do solo. Havia doze deles, um para cada dente que o General tinha plantado. Não eram nada parecidos com os esqueletos de Halloween, ou do tipo que se vê em filmes extravagantes. Estes estavam criando carne enquanto eu assistia, tornando-se homens, mas homens com pele cinza desbotada, olhos amarelos e roupas modernas — camisas cinza apertadas, calças de exército e botas de combate. Se você não olhasse bem de perto, quase podia acreditar que eram humanos, mas sua carne era transparente e seus ossos cintilavam por debaixo, como imagens de raio X.

Um deles olhou diretamente para mim, sustentando o olhar friamente. Sabia que nenhum boné da invisibilidade iria enganá-lo.

A mulher cobra soltou o lenço e ele flutuou para baixo em direção à mão do General. Assim que ele o entregasse aos guerreiros, eles iriam caçar Zoe e os outros até a morte.

Eu não tinha tempo para pensar. Corri e pulei com toda a minha vontade, abrindo caminho entre os guerreiros e capturando o lenço no ar.

– O que é isso? – o General perguntou, assustado. Ouviram? Consegui assustar o fodão. Não é tanto assim agora, não é mesmo? – Um intruso – Ei, intrusA, okay? – Um camuflado na escuridão! Fechem as portas!

Ta. Agora a porra ficou séria.

– É Percy Jackson! Só pode ser! – afirmou Luke. Ele parecia ter tanta certeza. Seria uma pena se... Ele descobrisse estar errado.

Mas não podia me arriscar mais ainda. Corri para a saída. Quando olhei de relance para trás, um esqueleto estava segurando uma parte do tecido da minha blusa perto do nariz, farejando o aroma, passando em volta para seus amigos. Tá, as coisas não estão muito boas para mim. Eu queria gritar, mas não podia. Eu me espremi pela porta justamente quando os guardas a bateram atrás de mim.

E então eu corri e corri mais. Uma hora eu tropecei nas minhas próprias pernas e caí, mas a distancia já era suficiente. Pelo ou menos era o que eu esperava.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?

1) As músicas:
Monster - Imagine Dragons
It's time - Imagine Drogons

2) Sabem o que eu falei nas notas iniciais? Sobre o capítulo fofo? Pois é, ele vai ser um bônus, só não sei quando vou postar. Se eu disser o título vai ser um tipo de spoiler, e estragaria tudo ~eu deixando vocês mais curiosos ainda em 3...2...1...

3) Ansiosos para o Carnaval? Porque se fosse por mim em existiria T-T sério, oque tem de tão legal nessa data? E além de tudo não vou poder escrever poque os adultos vão ficar enchendo o saco t('u't) por isso estou adiantando tantos capítulos... Só estou escrevendo essa fic, credo, eu meio que abandonei as outras porque essa está tão legal de escrever :3

Vou parar de falar :* nos vemos nos reviews...