Tom P.O.V. On

Que droga. Por quê? Por que eu tenho que ser tão orgulhoso?

Eu a quero tanto, mas simplesmente não a posso ter, e nem sei por que!

Talvez eu mereça essa dor, fiz muita besteira e estraguei muito disso.

 Eu mereço um pouco dessa dor, mas não ela completa.

Eu preciso esquecer isso, eu nunca fui assim, porque vou começar a ser romântico e sentimental que nem o Bill agora?!

 Que porra...

Tom P.O.V. Off

Tom pensava após Luisa ter saído, ele estava confuso demais para correr atrás dela. Preferiu deitar e tentar dormir um pouco, mas pensava demais para dormir, então depois de muito encarar o teto, ele se levantou e começou a escrever em um pedaço de papel, ele escreveu uma música que descrevia tudo o que ele sentia naquele momento, e que não queria ter mais que pensar naquele instante, fez uma melodia, e por fim a música que falava da sua primeira paixão estava terminada, muito indeciso sobre mostrar ou não a letra para a banda ele foi (finalmente) dormir.

O amor eterno

(Meninas coloquem ai Britney Spears – Everytime)

A casa do Georg era meio longe do local onde estávamos. Então coloquei na rádio e estava passando McFly, eu batucava as mãos nas minhas pernas no ritmo da música, era uma bem legal chamada POV e Georg com seus os olhos diretos na estrada. 

Eu e o Georg estávamos no meio do caminho da sua casa quando ele faz uma pergunta que fez com que meu coração quase saísse pela boca.

“Você pode me contar como vocês iniciaram com a banda?”

Isis: “Hã...”

Georg: “Se não quiser dizer eu entendo”

Isis: “Não meu amor eu te falo sim; não tem nada não!” Falei me virando de lado pra ele.

Ele então começou a rir bobamente, e eu meio débil não entendi.

Isis: “O que foi?”

Georg: “Você é muito linda!”

Eu corei total, lágrimas surgiram sem avisar em meus olhos e encostei minha cabeça no banco do carro, voltando a sentar normalmente.

“O que foi meu amor?” Georg disse parando o carro em frente a uma loja fechada, a maioria estava fechada, poucos lugares estavam abertos a esse horário.

“Porque você está chorando?”

“Georg eu te amo muito não quero jamais ficar longe de você, você é e sempre será o amor da minha vida!”

Ele ficou paralisado por alguns segundos, talvez tentando analisar todas as palavras que eu acabara de dizer. Foi quando ele arrancou nossos cintos e me puxou para sentar de lado em seu colo e abraçou-me bem forte. Depois de alguns segundos começa a tocar na rádio “Everytime” minha música predileta, o som e ritmo, fez daquele momento muito especial. Georg estava a pouco tempo na minha vida, mas só ele me fazia sentir tão segura, me fazia sentir daquele jeito, amada de verdade, ele me pertencia e eu pertencia ele everytime. Agora eu entendia isso.

“Meu amor eu também te amo muito e não há palavras que possam explicar ou ao menos demonstrar o quanto eu te amo, além dessas três, mas eu sei que nada me fará me arrepender de dizê-las”

Ele disse dando-me um beijo e passando o polegar no meu rosto limpando as lágrimas que haviam deixado marcas ali, e eu vi o olhar de felicidade dele e também as lágrimas mais controláveis que as minhas.

“Agora vamos porque quero ficar essa noite só com você e mais ninguém”

Ele falou novamente e eu apenas concordei com a cabeça, entendendo perfeitamente o que ele dizia, sentando novamente no banco do lado do dele.

“Georg quero que eu e você sejamos apenas um essa noite!”

Eu disse com a cabeça baixa talvez com vergonha por ser virgem ainda.

“Você tem certeza disso?” Dessa vez Georg diminuiu a velocidade do carro e se virou pra mim.

“Tenho muita certeza, porque você está me perguntando isso? Não queres dormir comigo?”

“Não! Não é nada disso que você está pensando é que só queria ter certeza de que você realmente quer isso!”

“Quero sim”

“Eu também e muito.”

“Esse parece o momento certo!”

Nessa hora o olhei e ele estava me observando com um sorriso de lado que eu realmente amava. Quando faltavam duas ruas para chegarmos Georg pôs sua mão direita na minha perna esquerda e eu a segurei olhando pra janela.

“Chegamos” As palavras de Georg fizera meu coração disparar.

Nós andamos até a porta de mãos dadas e Georg já estava com as chaves na mão. Entramos e ele tirou meu casaco e beijou de leve meu ombro direito, eu ri timidamente e fechei os olhos com a sensação, tirou o dele e os botou no porta-casaco da parede. Subimos a escada aos beijos leves e carícias de Georg que me enlouqueciam a cada toque, até que finalmente chegamos à porta de seu quarto e ele a abriu ofegante e de imediato ele se deitou por cima de mim na cama, que transpirava seu perfume.

“Georg, estou nervosa!”

“Eu também”

Nos dois coramos e rimos ao mesmo.

“Quer continuar?”

“Quero!” Falei séria e o beijei.

Eu encarei os olhos dele e pude ver o desejo pulsando, mas também via que ele era realmente o cara certo porque apesar da situação ele parecia tão nervoso quanto eu e apaixonado em cada toque.

Eu levantei a camisa dele devagar e ele ficou de joelhos por cima de mim me ajudando a tirar a camisa dele, então passei meus dedos suavemente por seu abdômen, sentindo todos seus músculos se contraírem ao sentir meu toque um pouco frio, eu ri baixo e levantei um pouco a cabeça dando leves beijos e mordiscadas na barriga dele, ele se arrepiou um pouco e então jogou a camisa para um canto qualquer, voltou sua atenção a mim me beijando levemente na boca, e depois tornando o beijo mais violento e prazeroso, meu corpo já reagia com mais desejo pelo dele, então ele tirou minha blusa depressa e passou a mão pela minha cintura enquanto me beijava, sua boca foi descendo pelo meu queixo, depois parando para morder e deixar algumas marcas no meu pescoço, eu passava minhas mãos nervosamente por suas costas dando leves gemidos, e cravando minhas unhas com muita força ao sentir seus lábios nos meus seios, na parte descoberta pelo sutiã, então ele foi descendo seus lábios beijando cada parte da minha barriga e chegando até a minha calça, ele parou e então me olhou por um breve momento como se esperasse eu assentir, eu pisquei para ele, então rapidamente o zíper da calça jeans foi aberto e bem devagar ele tirou os jeans, jogou-os para outro canto, e suas foram para meus pés, agora eu o encarava enquanto ele beijava dos meus pés a minha coxa aumentando com a intensidade das suas mordidas meus gemidos, meu delírio de prazer só aumentava e a impaciência também, eu puxei-o para cima de mim, e troquei de posição com ele, fiz uma trilha de beijos pelo seu corpo também, tirei seus jeans rapidamente e voltei a beijá-lo, ele aproveitou o momento para tirar meu sutiã delicadamente, uma peça de roupa a menos e mais uma espalhada pelo quarto, ele apertava meus seios com intensidade e me beija com tal intensidade também, deslizou sua boca para meus seios sugando-os com prazer e eu murmurava coisas em seu ouvido, ele então ficou por cima de mim novamente, e fez menção de tirar minha ultima peça eu sorri para ele e ele se ajoelhou novamente, então eu deslizei minhas mãos por sua barriga e tirei sua boxer, passei minha mão por seu membro ereto e ele suspirou mordendo os lábios, deitei-me novamente e ele tirou minha calcinha delicadamente, e acenou a cabeça para o lado e eu virei para olhar o criado-mudo, então peguei uma camisinha que tinha lá, dei a ele e ele colocou-a rápido, puxou e beijou minha mão direita, então lentamente me penetrou, eu senti uma dor afiada e gemi primeiramente de dor, e conforme os movimentos aumentavam eu gemia cada vez mais, mas agora por puro prazer, continuamos em um movimento rápido e intenso durante horas, Georg gemia meu nome em meu ouvido e eu o dele, até que ambos soltamos um gemido muito alto e agora eu agradecia mais ainda pelos pais do Georg não estarem aqui e sim viajando. Ele caiu cansado ao meu lado e eu ofegante só conseguia sorrir, então senti um beijo em meu ombro e uma lágrima derramada por meu rosto.

“O que houve meu amor? Eu machuquei você?! Desculpe-me, eu não pretendia machucá-la, me perdoe.” Eu funguei e ri de lado, limpando a lágrima e virando para olhá-lo aflito.

“Não, querido. É que eu não imaginava nada assim, obrigada por isso, por você ser tão perfeito.”

“Obrigada por estar comigo, eu te amo!”

“Eu também!”

Ele me deu um beijo na testa e puxou o lençol para nos cobrir deitando-se novamente, eu sorri e deixei-me dormir em seus braços.

Abri meus olhos devagar enxergando apenas o breu do quarto. Georg estava abraçado à minha costa podia até sentir sua respiração calma. Sorri que nem uma criança bobona que acaba de ganhar um presente. Sentia-me a mulher mais feliz do mundo.

“Georg?”

“HUM?!”

“Quero tomar banho”

“Quer que eu vá com você?”

“Quero afinal de contas estou na sua casa!”

“Tá deixa eu só pegar umas toalhas!”

“Tá!”

Falei e me sentei na cama e Georg acendeu a luz do quarto com sua toalha já no corpo eu soltei o lençol e me cobri com a toalha.

“Posso te levar no colo?”

“Pode sim” Falei rindo e Georg me pegou no colo e fomos para o seu banheiro.

Tomamos banho juntos e nos “amando” por um tempo. Quando já estávamos nos arrumando no quarto, eu disse:

“Georg o que faremos com os lençóis da sua cama?”

“Eu vou jogar rapidinho na maquina e você vai forrando a cama logo!”

“OK” Ele foi e eu forrei sua cama.

“Vamos dormir?” Ele disse entrando no quarto novamente.

“Vamos!” Disse alisando o lado esquerdo da cama do qual estava sentada e ele iria se deitar também.

Ele desligou a luz e se deitou ao meu lado.

“Hoje quero te levar pro show de Keane que vai ter uma 19:30 em um restaurante aqui perto.

“Tudo bem, espero que Luisa e Tom se resolvam!”

“Também quero que eles sejam felizes, como nós!”

“Te amo Georg”

“Te amo Isis”

Nos dois adormecemos abraçados naquela cama da qual eu e ele acabamos de ter nossa melhor noite, aproveitando a poucas horas antes do amanhecer para finalmente descansar.