Pov. Maxon

Quando vi quem tinha me acertado, não acreditei. Antes ele poderia ter até motivos para tentar me ver morto, mas agora? Ele estava cuidando da mulher e do futuro bebê que ela teria. Além disso quem mandaria ele fazer isso comigo? O rei não, por que eu dou lucro para ele, já que trabalho no estábulo quase sem folga. A não ser que... Kriss! Claro... agora que meu pai faleceu o trono é meu por direito. Mas se eu vier a falecer o trono passa para Kriss... ela deve ter armado tudo isso. Enquanto eu pensava, Justin me amarrava e me puxava em direção a uma parte isolada do jardim.

– Justin, ME SOLTA AGORA!!! – berrei.

– Dessa vez Maxon, nem America vai poder te salvar. Vou me livrar de você de uma vez por todas. Ele disse e me arrastou para uma sala.

Chegando lá , percebi que era o calabouço. Ele me prendeu e pegou uma espingarda. Deu três tiros. Um foi na minha perna direita. O outro foi no ombro. E depois de tentar acertar meu coração e pegando a parede umas dez vezes a munição acabou ( nota autora: ô mira ruim dos infernos) . Ele tentou diversas vezes mas não conseguiu. Ele sentou em uma cadeira e ficou tentando arrumar mais munição. Ele levantou pegou mais uma munição e atirou. Dessa vez ele conseguiu acertar meu peito. Direito. Urrei de dor e depois não vi mais nada. Ouvi apenas a voz da minha America gritando o meu nome e desmaiei. Tudo ficou preto.

~ Dias depois ~

Pov. America

Saí correndo. Depois da pior festa da minha vida os guardas encontraram Justin agredindo Maxon. É claro, que eu não deixei barato. Justin está no calabouço ( o rei que madou jogarem ele lá) pior que o Maxon. De todos os chutes, socos, pontapés e bofetadas que eu mesma fiz questão de dar. Raquel está com 8 meses de gestação. Sua barriga já está enorme. Mas o mais importante é que Maxon vai receber alta hoje e nós vamos começar a bolar nossa estratégia de guerra. Nós vamos tomar Illéa de Kriss a qualquer custo.

– Bom dia meu amor. – Max disse com um sorriso assim que eu entrei.

– Bom dia meu lindo. – disse lhe dando um beijinho. – Vamos levantar dessa cama que você acabou de receber alta.

Ele se levantou e eu o ajudei a se vestir. Fomos até o meu escritório.

– Essa ultima batalha vai ser difícil. Kriss está dominada pelo ódio e desejo de vingança. – eu disse analisando a atual situação de Illea. – o país está um caos.

– Kriss tinha dito que me amava. Mas no começo ela queria se vingar somente de nós. Não entendo o por que dela querer acabar com todos. – Maxon disse.

– Ela deve ter um motivo. E nós dois vamos descobrir, meu amor. Fique calmo...

~ Em Illéa ~

Pov. Kriss

Derrota. É isso que eu tenho que impedir. Todos os enviados falharam. Nem o espião conseguiu acabar com eles. São todos uns idiotas. Só confio em mim mesma. A cada dia que passa o ódio vem dominando meu corpo. Nunca imaginaria que isso aconteceria. Não sabia quePor Trás da Realeza existia isso. Dor. Perdi o único homem que amei. Mas se ele não vai ficar comigo, não vai ficar com mais ninguém!

Chegou a hora do mundo me reconhecer. Vou destruir Illea. Vou acabar com cada pedacinho deste país insignificante. O mundo vai se ajoelhar diante de mim. E eu juro que isso vai acontecer. Ou eu não me chamo Kriss Ambers.

– As bombas já estão prontas. – Kamarel me disse.

Coloquei uma bomba no subsolo de cada província. Um aperto neste botão e o país inteiro vai abaixo. Muahahaha.

Os únicos com quem tenho que tomar cuidado são aqueles idiotas nortistas. Eles me odeiam. Todo mundo me odeia. É isso que me dá força para continuar. O ódio foi o único que me segurou na minha derrota. E vai ser o único que vai me acompanhar na minha vitória!

~ Voltando para a França... ~

Pov. America

Eu estava revirando alguns papeis importantes, quando escuto uma voz gritando.

– JÁ SEI !!!

Obviamente era Maxon. Ele se sentou ao meu lado. Então eu disse:

– Sabe exatamente o que? – eu disse cansada. Já estávamos a uma hora trancados naquela sala.

– Já sei como ir até Illea sem que Kriss saiba. – ele disse orgulhoso. – Nós podemos viajar com o apoio italiano. Em Illea nós seguimos em frente com os nortistas. August e Georgia podem nos ajudar. Nós também podemos levar alguns soldados para se juntarem aos nortistas. O que acha meu amor?

– Mas Kriss está no comando dos sulistas e dos soldados, não é? – eu perguntei.

– Não. Os soldados se voltaram contra ela e acabaram se juntando aos nortistas. Os empregados também. Apenas ela e os sulistas estão no castelo. – ele disse.

– Maxon e a minha familia? – eu perguntei. Eles não podem ficar em Illea com essa louca no poder. – o que aconteceu com eles?

– Fique calma querida. Nicoletta os enviou para Itália. Lá eles estarão seguros. – ele disse e me abraçou.

– Obrigada meu amor. – disse.

Continuamos planejando o que faríamos, quando um soldado bate na porta. Ele nos entregou uma carta com o símbolo de Illea e foi embora.

Peguei a carta e comecei a ler. Me virei para Maxon e disse:

– É da Kriss.

Continua...