Uma nova vida! escrita por Suzanah


Capítulo 16
Capítulo 13 & A CARTA 3




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/522101/chapter/16

Quando eu saí do banheiro a Aoki veio até a mim preocupada.

– " Nani, maninho? ", aoki.

Eu só me abaixei um pouco e fiz um breve cafuné na cabeça da Aoki e disse:

– Não é na-na-nada.....

Não consegui segurar o choro e saí correndo. Eu estava me sentindo super mal, eu corria mas parecia que a casa não tinha fim! Quando eu finalmente cheguei na sala, a mamãe me parou só com sua voz!

–" STOP! ", mãe.

Tentar parar na hora usando meus pés como freio para acabar com a inércia. Quando eu parei, eu nem me virei pra falar com a minha mãe.

– Hum?

– " Seu pai me disse que você estava chorando, quer me dizer alguma coisa? ", mãe.

De repente, meu pai apareceu.

– " Desculpa, mas nós estamos preocupados com você! ", pai.

– CARAMBA PAI! POXA!, chorando.

– " Oliver, espé...", mae.

Saí correndo sem esperar minha mãe terminar! Corri sem rumo, sem destino, até que vi um parquinho vazio (o que era muito estranho. Cadê as crianças?), e fui até lá. Me sentei no balanço e comecei a chorar (com as mãos no rosto), até que ouvi uma voz familiar.

– " Oliver, por que está chorando? ", disse teto correndo até a mim.

Me levantei e fui correndo abraçá-la! Quando eu a abracei, eu abaixei minha cabeça e comecei a chorar ainda mais.

– " Está tudo bem, Oliver.... ", teto dizendo com uma voz serena.

Sem eu perceber, o Ted estava lá, ele estava com a cara de quem não sabia o que fazer. Mas depois de um tempinho, me soltei da Teto, eu só olhava pra baixo sem reação. Então o Ted segurou no meu braço e me puxou até um banco que tinha na praça, e quando nós três nos sentamos o Ted me deu sua garrafa de água pra (ainda lacrada), e em um gole já tinha bebido a metade da garrafa!

– " O que aconteceu Oliver? Queremos ajudá-lo. ", Ted. ele é um ótimo cunhado.

Eu não conseguia falar direito porque eu só soluçava.

– I-I-I-I......

Quando eu estava começando a soltar as palavras, a minha mãe veio correndo até a mim!

– " Oliver, por que você fugiu? ", mãe.

– Po-po-pocema.....

– " QUÊ?!", teto.

– " Como assim, hijo? Explica melhor! ", mãe.

– A POCEMA É A MINHA IRMÃ PERDIDAAAAA!

– " Como assim? ", ted.

– " Perai Ted! Depois eu te explico! ", teto.

– " Hai, hai. Enfim, continue, Oliver. ", ted.

– " Mas, como sabes? " mãe tentando entender.

– Nós temos a mesma doença no olho.

– " Mas, qualquer um pode ter, né? ", teto.

– NO, NO, NO! Essa doença é hereditária, é ela!

– " Calma, calma.... não chore! ", disse teto me abraçando.

– " QUEREM SABER DE UMA COISA?! VAMOS FAZER UM EXAME DE DNA! ", disse mãe com um alto astral repentino.

Senti meus olhos brilharem quando ouvi isso! Não resisti e perguntei:

– Qunado vai ser?!

– " AHORA! ", maika a mãe (gosto de ficar mudando para maika, mãe etc).

– NOW?!

– " Sí, vamos? ", maika.

– yep!

Quando eu me levantei, a Teto segurou a minha mão.

– " BOA SORTE, OLIVER! ", teto

– Obrigado, amor!, estava concentrado demais pra corar.

– " Boa sorte, cunhado! ", ted.

– Arigato!, sim, eu o abracei.

[...]

No caminho, eu estava feliz e triste ao mesmo tempo.

– Mom, onde nós vamos?

– " Pro orfanato! ", maika.

– "O-O-O-ORFANATO?!", gaguejei.

– " Hai. ", disse Maika com uma uma voz (e expressão) confiante e séria.

– Bu-bu-but não gosto daquele lugar!!!

– " Hijo, as vezes temos que fazer coisas de que não gostamos pra ter o que queremos! Você não acha que a Pocema também não está sofrendo lá dentro? ", maika a mãe.

– I don't know.....

[...]

Chegado lá, o próprio dono nos recebeu.

– " Olá Oliver, como vai? ", dono.

– Bem....

Não que o problema seja o dono, mas o lugar fazia que as pessoas eram ruins (não literalmente, só uma sensação). Entramos dentro do escritório dele e nos sentamos.

– " Então, o que querem? ", dono.

– " Antes de começarmos queria que alguém levasse o Oliver pra ver a Pocema. ", maika.

– " Ahhhhh.... (sabe, um "ah" tipo de vilão sabichão? É isso.) então você quer adotar uma brasileira? Ok, vou chamar a momo. ", dono.

" Momo? Esse nome não me é estranho. "

– " Cheguei, senhor ", momo.

– " Pode levar o Oliver até a Pocema? ", dono.

– " Ahhhh.... então esse é o seu nome, garotinho? Ok, vamos lá ", momo.

Me levantei e saímos. No caminho, não me aguentei perguntei:

– Você lembra de mim?

– " Claro! Esse seu quepe é inesquecível! ", momo.

– Mas você não estava trabalhando na feira?

– " Me demiti quando soube que o salário daqui é maior ", momo.

– Você gosta daqui?

– " Claro, gosto das crianças daqui, elas tem um monte de estórias pra contar e sou uma criançona também. ", Momo.

– Hihihihi....

Quando chegamos em frente à porta dela, a Momo a abriu beeeem devagar e, quando abriu, vi a Pocema sentada de costas pra gente brincando de fazer umas esculturas com algodão e palitos de dente até que virou sua cabeça e deu um sorriso e ao mesmo tempo com uma expressão triste e falou com a gente.

– " Oi, gente.... ", Pocema.

– " Já volto gente, vou buscar uma coisa e já venho ", momo.

E a Momo saiu.

– Well, você gosta daqui?

– " Não muito, as pessoas são legal. Só o lugar que é meio triste..... ", pocema.

– " Por que você veio? ", pocema.

– Talvez nós...... sejamos...... irmãos...... e a minha mãe, depois de falar com o dono, vai nos lavar para fazermos um exame de DNA. Porque a nossa doença é hereditária, mas não custa tentar, né?

– " É...... ", pocema.

– " CHEGUEI! ", momo.

Momo chegou com uma escova de cabelo e foi a Pocema para penteá-la. Então nós começamos a conversar sobre coisas mais alegres!

[...]

MAIKA E O DONO

– " Maika, a senhora quer adotar mais um? Não acha que já chega? ", dono.

– " Senhor, Oliver e Pocema tem a mesma doença em seus olhos, queria a sua permissão para levá-la para fazer um exame de DNA .", Maika.

– " Ok, mas até a resposta desse futuro exame, Pocema ficará aqui! ", dono.

– " Ok, mas até lá, Pocema não poderá ser adotada por ninguém! ", maika.

– " Justo. Ok, espere dez minutos que farei o contrato. ", dono.

10 minutos depois.....

Maika estava lendo com muito cuidado que depois de terminado, os dois assinaram o contrato e apertaram as mãos.

– " Por favor, pode fazer uma cópia pra mim? ", maika.

– " Claro. ", dono.

[...]

OLIVER & POCEMA

Nós três estávamos conversando e rindo. Até que alguém bate na porta.

toc toc

– " Pode entrar ", Momo.

A pessoa abril a porta lentamente e era a mamãe

– MOM!

– " Vamos? Pocema, você sabe do qu.... ", maika.

– " Sim, sim......", pocema.

[...]

Chegado lá, eu e Pocema estávamos sentados em dois bancos no hospital enquanto Maika estava tentando conseguir marcar um horário pra agora. Tadinha da minha mãe, indo em seu local de trabalho no seu dia de folga.

– " Crianças, consegui! ", disse mãe assinando pra gente.

Disse andando até a gente e depois nos abraçando fazendo um cafunésinho em nossas madeixas até sermos chamados.

– " Pocema? ", doutor.

– " Aqui! ", pocema.

A Pocema e o doutor foram até a uma sala e...... depois não vi mais nada! Até que decidi desabar com a minha mãe.

– Mãe....

– " Fala ", maika.

– E se ela não for minha irmã? Eu to com medo....

– " Filho, não posso te confirmar que ela é sua irmã. Mas temos que ser otimistas, mas sabendo que pode dar errado. ", maika.

– Hum.... Mas eu sinto que ela seja minha irmã!

– " Isso é bom, mas não tenha ilusões, ta bom hijo? ", mãe.

– Hai....

Então, mom beijou minha testa até eu ver a Pocema chegando, e o doutor logo me chamando.

– " Oliver? ", doudor.

Fui até a misteriosa sala com meu coração à mil por hora! Chegado lá, o doutor me pediu pra me sentar numa cadeira (nada confortável) e, logo em seguida, o doutor colocou um cotonete na minha boca pra pegar minha saliva e o colocou dentro de um potinho. Saí da sala junto com o doutor que também foi até a gente.

– " Maika, o resultado sairá daqui há cinco dias! Você receberá o resultado pelo correio. ", doutor.

– " Ah sim, obrigada, doutor ",maika.

Saímos do hospital e fomos levar a Pocema de volta para o orfanato (ahhhh que chato), e nos despedimos dando um forte abraço e cada um foi para um lado.

Chegado em casa, encontrei o Piko lendo um livro deitado no chão da sala com os pés cruzados e em cima de uma mesa bem baixinha que, quando viu a e mom entrando na sala, saiu totalmente de sua posição e foi até a gente.

– " Yo, como foi? Você está bem, Oliver? " piko.

– Sim sim..... mas quero ficar sozinho, ta bom?

– " Ta bom, vou ficar aqui lendo meu livro na sala. ", piko.

Fui para o meu quarto e me joguei na cama, mas não consegui ficar parado, então peguei um lápis e um papel e fui pra mesa da cozinha escrever uma carta para o Gachapoid.

A CARTA 3

DE: OLIVER PARA: GACHAPOID

Oi, tudo bem? Eu estou mais ou menos...... esses dias chegou uma aluna nova cujo nome é Pocema. Descobrir que ela possa ser a minha irmã perdida por anos, então hoje nós fizemos um exame de DNA e a resposta só vai chegar daqui a cinco dias. Estou com medo, de verdade! Não como reagir se der negativo, e se der positivo também, vou ficar sem palavras! Enfim, é isso. Espero que suas novidades possa me alegrar. Um abraço de seu marinheiro, bye bye!!!

*FIM DA CARTA*

Quando eu terminei, avisei pro daddy que ia ao correio. Chegado lá, dei minha carta, dei umas moedas e fui até o parquinho, na parte onde não tem os brinquedos, onde só há grama. Chegado lá, me deitei na grama e ouvi a natureza! Pássaros cantando, criancinhas soltando pipas, pique- niques e etc. Eu estava completamente sozinho, nem o James estava comigo, era só eu e eu vendo um admirável por-do-sol......


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma nova vida!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.