Some Things Never Change escrita por Sabrina Azzar
Notas iniciais do capítulo
Oi gente! Como vão a noite de vocês? Bom, a minha vai péssima, depois daquele jogo vergonhoso de hoje... Mas bem, decepções á parte! kkkkkk
Porque ninguém comentou no cap. anterior? Estava ruim? Por favor me deem a opinião de vocês, é muito importante pra mim saber o que os leitores acham, afinal a história é pra vocês!
Então hoje espero muitos reviews! *-* E queria pedir desculpas á beatrizd12, ontem quando postei o capitulo esqueci de agradecer á ela pelo review, mas é que eu estava com pressa. Então, obrigada querida! Seu review é muito importante!!!!!
Beijos e Boa Leitura...
POV- Katniss
Acordei com uma vontade imensa de vomitar, levantei correndo atrás de um banheiro, não sabia onde estava. Vi uma luz clareando o quarto onde eu estava e então percebi que era meu quarto, corri até a minha suíte e abri o vaso sanitário para vomitar. De repente sinto duas mãos segurarem meus cabelos e olho para trás assustada. Gale. Ele sorri e então eu volto a vomitar. Quando percebi que toda aquela cerveja já havia saído de mim eu tampei o vaso e dei descarga, Gale soltou meus cabelos e então eu escovei os meus dentes.
— Você disse que não me traria para casa. – Falei guardando a escova no armarinho.
— Eu sei que disse. Mas sua mãe ia ficar preocupada, e além do mais... O que eu diria á minha mãe?
— Eu não sei Gale. – Falei indo até o meu quarto. Ele me seguiu. – Ela sabe que eu... Bebi? – Perguntei me sentando na cama.
— Sabe. – Ele falou se sentando ao meu lado.
— E o que ela disse? Ela vai me matar amanhã?
— Não. Eu disse que a culpa foi minha e pra ela não brigar com você.
— Porque fez isso? – Perguntei incrédula.
— Porque na verdade a culpa foi minha mesmo.
— E o que você ainda faz aqui? Ela não te expulsou á pontapés? – Falei divertida.
— Ela pediu que eu ficasse para te ajudar, se caso você precisasse. Ela falou que vocês acabariam brigando se ela que tivesse de fazer isso.
— Hun... – Respondo com a cabeça baixa. – Gale.
— Diga.
— Me desculpa? – Perguntei olhando em seus olhos.
— Pelo que? – Ele perguntou confuso.
— Eu estava bêbada, mas me lembro do que eu fiz. Aquelas besteiras que te falei... Desculpa-me mesmo. – Falei envergonhada.
— Tudo bem... – Ele responde sorrindo. – Isso acontece... Você estava muito bêbada. – Ele falou beijando minha testa. – Agora você me desculpa?
— Pelo que?
— Por ter te beijado. Eu não sei o que deu em mim. Mas eu te prometo que isso nunca mais vai se repetir ok? Você é e sempre será a minha irmã. – Ele me puxa para um abraço apertado.
— Na verdade a culpa não é toda sua. Eu dei trela para a sua brincadeira e acabou dando nisso.
— Não esquenta Katnip. – Ai como eu amo quando ele me chama assim.
— Hoje eu ouvi uma mesma frase de três pessoas diferentes. – Falei soltando nosso abraço, ele me olhou confuso. – “Certas coisas nunca mudam.” – Repeti a frase. – Eu fiquei pensando nisso... Tem coisas que não mudam porque a gente não quer que mude, e outras que não mudam porque não têm que ser mudadas. E esse é o nosso caso. A gente é amigo desde criança e nos consideramos irmãos, e essa é umas das coisas que não tem que ser mudadas, foram criadas para serem exatamente assim.
— Eu concordo plenamente com você. – Ele responde sorrindo. – Que tal esquecermos tudo o que aconteceu?
— Eu acho uma ótima idéia!
— Amigos então? – Ele pergunta estendendo sua mão para mim.
— Irmãos! – Digo pulando em seu pescoço e o abraçando forte. Nada mudou!
— Está se sentindo melhor? – Gale pergunta saindo do nosso abraço.
— Um pouco. Minha cabeça dói.
— Então vá dormir Katnip. Eu estou morrendo de sono. – Ele diz bocejando. Eu apenas dou risada.
— Eu preciso tirar esse vestido. – Digo me levantando.
— Você não vai ficar pelada na minha frente de novo não é mesmo? – Ele pergunta rindo.
— Não Gale. – Respondo abrindo meu closet. – Já volto. – Fecho o closet e me visto lá dentro colocando um pijama de frio.
Assim que saio do closet vejo Gale deitado na minha cama, dormindo. Rio baixinho. Pego o edredom e jogo por cima dele e me deito ao seu lado.
— Boa noite maninho. – Digo beijando seu rosto e depois me viro de costas e ele me abraça inconsciente. Logo caio na inconsciência.
...
Acordo de manhã com o meu celular despertando, olho para o lado e vejo Gale dormindo tranquilamente. Sorrio.
— Gale. – Digo baixinho. – Gale acorda. – Digo mexendo em seus cabelos. Ele abre os olhos devagar e então sorri.
— Oi Katnip.
— Oi. – Digo retribuindo o sorriso.
— Eu dormi na sua cama? – Ele pergunta olhando para o colchão no chão.
— Sim. – Digo rindo. – Quando eu saí do closet você estava aqui dormindo e eu não quis te acordar, então deitei do seu lado.
— A gente dormiu junto? – Ele pergunta surpreso.
— Sim. – Digo rindo. – E você me abraçou.
— Eu só te abracei? – Ele perguntou preocupado.
— Sim por quê? – Pergunto confusa.
— É porque eu me viro muito na cama á noite. Pensei que eu tivesse te derrubado. – Ele diz rindo.
— Não, você não me derrubou.
— Menos mal. – Ele diz ficando sentado na cama.
— Vou tomar um banho pra ir pro colégio. – Digo me levantando da cama.
— E eu vou pra casa. – Ele quem se levanta agora. – Te vejo no colégio Katnip. – Ele me abraça e me beija na testa.
— Ok. – Respondo sorrindo. – Obrigada por cuidar de mim.
— É o que qualquer irmão mais velho faria. – Ele sorri e pega a camiseta que está em cima da penteadeira, em seguida pega os sapatos e sai do meu quarto. – Eu te amo maninha.
— Também te amo maninho. – Sorrio e ele então desce as escadas e vai embora.
Entro na suíte e tomo um banho bem demorado, minha cabeça ainda dói um pouco. Saio do banho e entro no closet, escolho uma roupa e sapatos e depois me arrumo para o colégio. Desço para tomar café e encontro minha mãe e Prim tomando café da manhã.
— Bom dia. – Digo sorrindo.
— Bom dia. – Elas dizem em uníssono, mas minha mãe me olha torto.
— Desculpa mãe. – Digo beijando seu rosto. – Prometo que não vai acontecer de novo. – Me sento ao seu lado.
— Eu espero mesmo. – Ela diz colocando leite no meu copo.
— Obrigada. – Digo e dou um gole no leite.
— Kat. – Prim chama.
— Oi patinha.
— O que o Gale fazia dormindo na sua cama? – Ela pergunta passando geléia em uma torrada.
— Eu passei mal ontem na festa e o Gale dormiu aqui pra cuidar de mim.
— Ah... – Ela diz sorrindo.
Tomo meu café da manhã em silêncio e depois me levanto.
— Tenho que ir ou vou chegar atrasada. – Digo e sem seguida deposito um beijo no rosto de minha mãe e Prim. – Eu amo vocês.
— Eu também filha. Vá com Deus.
— Amém.
— Eu também te amo Kat. – Prim diz depois de engolir um biscoito.
— Se cuida patinha. – Digo pegando minha bolsa em cima do sofá e depois saio de casa.
Quando estava atravessando a rua ouço alguém chamar.
— Katniss! – Me viro para me certificar de quem é aquela voz.
— Oi Peeta. – Digo assim que ele chega perto.
— Me parece feliz hoje. – Ele diz sorrindo.
— Estou sim, por quê? Não posso? – Pergunto ainda andando, ele segue ao meu lado.
— Claro que pode. Mas essa sua felicidade... É devido ao beijo que você e Gale deram ontem na festa? – Ele pergunta sinicamente. Como ele sabe?
— Você viu? – Pergunto parando de frente á ele.
— Claro que vi. – Ele responde como se fosse o óbvio.
— Peeta, presta atenção... – Digo segurando seus braços. – Aquele beijo que você viu, foi um erro. E você nunca mais o verá acontecer.
— Calma Katniss. Você não me deve satisfações da sua vida. A boca é sua e você beija quem quiser. – Ele disse dando de ombros.
— Eu sei disso. Só estou deixando bem claro que aquele beijo foi um erro. – Falei e voltei a andar, ele veio em silêncio ao meu lado.
Depois de andarmos um bom pedaço do caminho até o colégio, quietos, Peeta quebrou o silêncio.
— Katniss.
— Oi.
— Porque é que a gente se odeia mesmo? – Ele perguntou divertido.
— Sabe que eu nem lembro... – Falei rindo.
— Posso te fazer uma pergunta?
— Claro.
— O que você mais odeia em mim? – Ele perguntou me olhando. – Pode ser o que mais te irrita, ou sei lá... – Ele disse olhando pro chão.
— O que eu mais odeio em você? – Pergunto pensativa. – Acho que é o jeito como você usa minhas próprias palavras, contra mim mesma. – Falei rindo.
— E o que você mais gosta em mim? –Ele me olhava nos olhos.
— Seus olhos. – Respondi sem ao menos pensar duas vezes. – Eles me lembram o mar. – Ele ficou sem graça. – E você... O que mais odeia em mim? – Pergunto divertida.
— Me deixa ver... – Ele diz pensando. – Acho que as suas respostinhas na ponta da língua. – Ele ri.
— E o que mais gosta em mim?
— Sua voz. – Ele diz olhando profundamente em meus olhos.
— Minha voz? – Pergunto confusa.
— Sim. – Ele olha para o chão e depois me olha novamente. – Quando você canta até os pássaros se calam pra te ouvir.
— Peeta isso é...
— Idiota eu sei... – Ele ri sem graça.
— Não! – Respondo rápido. – Isso é lindo. Nunca ninguém me falou algo assim. Obrigada. – Digo olhando para o belo par de olhos azuis á minha frente, que me olham com ternura.
— Não precisa agradecer. – Ele sorri. – Só disse a verdade.
— É bom conversar com você assim, sem brigar. – Digo e ele sorri.
— Concordo.
Fomos conversando até chegarmos ao colégio. A conversa entre nós dois fluía fácil, se desenrolava de uma forma tão natural, que comecei até a questionar meus sentimentos por ele. Porque mesmo eu o odeio?
...
No fim das aulas fomos juntos para casa, conversando com fizemos de manhã.
— Qual sua cor favorita? – Pergunto.
— Laranja. – Ele responde rápido.
— Que tipo de laranja? Como o daquela casa? – Pergunto rindo e apontando para uma casa com muros laranja desbotados.
— Não. – Ele ri. – É mais como o laranja do pôr do sol. – Ele diz e olha para o céu. – E a sua?
— Verde. – Respondo.
— Comida preferida?
— Pizza e a sua?
—Torta de frango.
— Refrigerante preferido?
— Coca-Cola. – Ele responde como se tivesse lembrando-se do gosto.
— Também. – Respondo rindo.
— Uma coisa em comum. – Ele ri.
Fomos nesse ping-pong até chegarmos. Paramos em frente á minha casa e nos sentamos na grama. Conversamos e rimos bastante até que meu estômago roncou. Peeta riu. Despedimos-nos e entramos cada um em sua casa.
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E então... O que acharam?
Beijos e até os reviews!