Hogwarts e o Fundador Esquecido escrita por PandoraDePopo, Soyer


Capítulo 14
Capitulo Quatorze – Destruído


Notas iniciais do capítulo

- Lumus!

Oi gente, beleza?

Mais um capitulo para vocês espero que gostem!!!

Valeu por todos os comentários anteriores vocês são um máximo xD

— Nox!



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POV – Ethan MacMillian

Era sexta à noite e eu estava no meu salão comunal jogando Snap Explosivo com alguns amigos meu. Minha outra opção era ficar com Heloise, mas como eu não sabia onde ela tinha se enfiado tive que me contentar em ficar jogando.

Já era umas sete horas, o que significa que fiquei mais de duas horas jogando, quando um menino baixinho do primeiro ano veio até mim e disse que tinha uma menina de cabelos coloridos me procurando na entrada.

Já sabendo que era Heloise deixei o jogo pela metade, o que gerou protestos, e fui até a entrada.

Heloise estava parada a alguns passos da porta. Ela usava as tradicionais vestes negras da escola, seu cabelo estava longo e rosa choque, seus olhos verde claro e brilhantes.

Me aproximei dela com passadas largas, envolvi sua cintura com meus braços e a tirei do chão lhe dando um selinho.

– Onde você tava? Te procurei em todos os cantos – perguntei colocando ela de volta no chão.

– Estava pensando... – ela respondeu de forma evasiva – Ethan, nós temos que conversar – Heloise olhava nos meus olhos.

– Ahn... Claro – respondi e me coloquei a caminhar lentamente pelo corredor. Heloise caminhava ao meu lado.

– Ethan, antes de mais nada eu gostaria de dizer que você...

– Pode cortar esse papo Helô – a interrompi – você vai terminar comigo né? Tudo bem. – respondi calmo e sorri para ela. Helô ficou muda por um segundo.

– Você não esta chateado? – perguntou por fim.

– Não – falei sincero – Já disse varias vezes que sabia o que estava fazendo quando te pedi em namoro. Você é minha melhor amiga e eu quis te ajuda.

Heloise sorriu para mim e isso fazia tudo valer à pena – E você ajudou muito Ethan. De verdade. Muito obrigada por tudo. Eu te amo. Você também é meu melhor amigo.

Vi um pouco de dor atravessar os olhos de Heloise quando ela disse isso. Eu sabia que ela estava sendo sincera, mas apesar de me amar ela sentia falta de Bianca.

Eu conhecia Heloise desde que me entendia por gente e sabia a ler como ninguém. E por mais que soubesse o quanto ficar longe de Bianca a machucava também sabia que ela não queria conversar sobre aquilo e respeitava isso.

– Então já que você está me dando um pé, devo presumir que se entendeu com o fantasma – disse querendo mudar de assunto.

– Não o chame assim. – ela me repreendeu, porém abriu um sorriso tímido – Nós brigamos, depois conversarmos e marcamos de nos encontrarmos hoje à noite. Acho que vamos nos “entender” quando conversamos hoje – Heloise fez uma pequena pausa – ele foi conversar com Bianca – murmurou.

De imediato entendi que aquilo significava que a) Bryan ia terminar com Bianca e b) Bianca teria ainda mais motivos para odiar Heloise.

– Hey, vai ficar tudo bem baixinha – disse passando o braço pelos ombros dela e a puxando para um meio abraço. Dei um suspiro fingindo – ai vai ser horrível não poder mais beijar essa linda boquinha e abusar desse lindo corpinho – falei sorrindo travesso. Heloise corou, mas sorri também.

– Bem talvez enquanto eu estiver solteira a gente possa aproveitar os tempos vagos – me provocou de brincadeira e ri de leve. – Vou voltar para o meu dormitório Ethan. Só queria dizer que amei namorar você e que você é o melhor amigo-namorado que existe.

Heloise me deu um beijo na bochecha e começou a se afastar pelo corredor. Porém segurei seu braço e a puxei para mim, passei um braço por sua cintura e a suspendi.

– Você ta solteira agora né? – disse baixo e sedutoramente.

Heloise riu de leve e eu a beijei. Não posso dizer que foi um beijo apaixonado, pois nós não éramos apaixonados um pelo outro, mas foi um beijo intenso e muito bom. A coloquei no chão e senti que meu rosto estava quente.

Ela começou a se afastar pelo corredor e estava a uns dez passos de mim quando virou e disse.

– Sabe It, agora que eu assumi meus sentimentos, você também deveria assumir os seus.

Balancei a cabeça em negativo e comecei a caminhar na direção do meu salão comunal, fingindo não saber do que ela estava falando. O problema era que assim como eu conhecia Heloise, ela também me conhecia melhor do que até eu mesmo às vezes.

Voltei para o salão sonserino e depois de mais algumas horas jogando com os meninos finalmente fui dormi.

Na manhã seguinte, apesar de ser sábado, acordei relativamente cedo. Tomei um banho demorado e fui tomar café no salão principal.

Ao chegar no salão, por força do habito, corri os olhos pela mesa da Lufa-lufa e vi que Heloise não estava lá, mas não me preocupei, imaginei que ela poderia estar dormindo ainda, final era sábado.

Olhei para a mesa Corvina e vi Bryan. Assim que o mesmo me vi se levantou e veio a passos rápidos na minha direção.

– Hey, MacMillian – falou conforme foi se aproximando. Pensei que ele quisesse ter algum tipo de conversa de homem ou algo assim então não o zoei nem nada.

– Fala ai Taylor – o cumprimentei. Pelo canto dos olhos vi que Bianca e as gêmeas psicóticas, como Heloise as havia apelidado, nos encaravam.

– Bom dia – falou Bryan – por acaso você... – ele começou a dizer, mas foi interrompido pela professora Potter.

– Ethan, Bryan, vocês podem vim comigo? – ela pediu. Gina parecia à beira das lagrimas e preocupada. Dei de ombros e fui me pus a segui-la.

– Esta tudo bem professora? – perguntou Bryan assim que saímos do salão comunal.

Ela olhou para nós por cima dos ombros e deu um sorriso melancólico. Comecei a me preocupar. Alguma coisa tinha acontecido. Acelerei o passo e fui para o lado de Gina, que era quase uma cabeça mais baixa que eu.

– Professora Potter o que houve? – perguntei nervoso. Foi quando percebi que ela estava nos guiando pelos corredores que levavam a enfermaria. Bryan também deve ter percebido, pois também acelerou o passo.

Na porta da enfermaria Gina hesitou com a mão na maçaneta.

– Gina o que ta havendo? – insistiu Bryan e eu tive que me segurar para não passar por cima da professora e abrir aquela porta.

– Meninos vocês tem que ser fortes – ela pediu enquanto lágrimas silenciosas escorriam por sua face.

Gina abriu a porta e foi até uma maca que estava cercada por cortinas. A cada passo meu coração apertava mais. Eu não queria imaginar o que estava escondido atrás daquelas cortinas.

Quando dei o primeiro passo para dentro do cubículo não pude acreditar no que meus olhos estavam vendo.

Heloise, a minha melhor amiga, a menina que não tinha limites e que fazia o inferno na escola esta ali deitada naquela maca parecendo um filhote de gato assustado.

Seus cabelos que viviam coloridos estavam cinza e sem vida, assim como seus olhos. Seus lábios que estavam sempre sorrindo e de bem com a vida agora não esboçavam qualquer sinal de felicidade.

Senti como se mil facas estivem me atravessando ao mesmo tempo. Não era possível. A minha baixinha que tinha tentado invadir a casa dos bruxos das trevas que mataram o pai dela não podia ser aquela mesma menina frágil e sofrida que estava naquela enfermaria.

Parecia que todo meu mundo tinha caído, eu não vi nem ouvi nada ao meu redor. Só consegui ver aquela cena de pesadelo na minha frente.

Fui puxado de volta para a realidade quando Bryan, que até então eu tinha esquecido da presença, tentou se aproximar da cama de Heloise e lhe tocar. Heloise recolheu o pé assustada e olhou para Bryan como se estivesse vendo um monstro.

Não sei o que deu em mim, mas naquele momento achei que a culpa fosse do corvino. O peguei pela parte de trás de sua camisa e o arrastei para longe da cama dela e para fora do cubículo. No corredor da enfermaria o virei para minha frente e segurei o colarinho de sua camisa. Bryan era alto, porém magrelo o suspendi e aproximei seu rosto do meu.

– O que você fez como ela? – perguntei entre dente.

– O que? Você acha que fui eu que fiz aquilo? – ele perguntou confuso.

– Ela foi se encontrar com você ontem à noite – o acusei.

– Eu sei, mas era isso que ia te perguntar essa manhã. Ontem à noite Heloise não apareceu, eu achei que ela tivesse se arrependido ou algo assim.

– Ethan solta ele agora – falou Gina colocando a mão em meu braço, mas eu a afastei com um movimento brusco – você não pode acreditar que Bryan tenha feito isso – ela argumentou.

– A senhora viu como ela olhou para ele? Como se o temesse professora, ela parece ter medo dele. – falei ainda segurando Bryan.

– Heloise está com medo de tudo devido ao que aconteceu – argumentou Linda que assim como Gina deve ter me seguido quando sai arrastando Bryan.

– Ela não se afastou de você duas – observei – agora fala Taylor. O. Que. Você. Fez? – enfatizei cada palavra – fala ou você vai virar mesmo um fantasma.

– EU NÃO FIZ NADA! – ele tentou se soltar e eu o empurrei para longe de mim, fazendo com que Bryan caísse sentado no chão. Dei as costas para ele e fui para o cubículo novamente.

Antes de entrar parei atrás da cortinas e respirei fundo para me acalmar. Não queria assustar ainda mais Heloise, forcei um sorriso e entre.

– Hey – disse baixo – tudo bem? – perguntei segurando as lágrimas e o aperto que sentia no peito. Heloise me olhava sem dizer nada. Me aproximei devagar da cama com as mãos para cima em ato de rendição – posso me aproximar de você? – perguntei.

Heloise parecia perdida, olhou para trás de mim com desconfiança.

– Hey, Helô, oi sou eu o Ethan lembra? Eu sou seu amigo, olha para mim por favor – implorei sentindo as lágrimas se acumularem em meus olhos – eu não vou te machucar e nem vou deixar ninguém te machuca – prometi e na hora soube que era mentira. Alguém já a tinha machucado. As lágrimas começaram a escapar dos meus olhos e queimar minha face.

– Helô me desculpa – implorei reprimindo os soluços – eu falhei, não te protegi como prometi que faria – disse entregue ao choro com a cabeça enterrada nas mãos.

– It... – ela me chamou com uma voz infantil, assim como tinha me chamado pela primeira vez quando ainda éramos criança e ela não sabia falar meu nome todo. Vi que Heloise estendia uma mão na minha direção e que isso estava exigindo muito dela, tanto física quanto emocionalmente.

Me aproximei cautelosamente da cama e toquei na mão dela. Vi que Heloise lutou duramente contra o impulso de se retrair. Aquilo era tão tipico dela, colocar as necessidades dos amigos acima das suas próprias.

– It... Marie… - ela falou apontando o bolinho branco que eu também não tinha reparado antes.

– Oi Marie – cumprimentei a gatinha fazendo um leve carinho em sua cabeça e sentando na beira da cama de Heloise.

Estava ainda acariciando Marie quando as cortinas do cubículo se abriram e Hermione, juntamente com Gina, Linda e Bryan apareceram. Pensei que fosse ganhar uma bronca por causa da pequena discussão com Bryan, porém Hermione esta com um olhar triste e cansado.

– Meninos, espero que já tenham se despedido de Heloise – ela falou baixo.

– Se despedido? – perguntou Bryan incrédulo, tirando as palavras da minha boca.

– Como assim, se despedido? – emendei a pergunta.

– Sinto muito meninos, mas é o procedimento padrão. Heloise é menor de idade, assim que soubemos do ataque informamos a Sophie. – explicou Linda com calma.

– Não, não isso não – falou Bryan arrasado.

– Mas... mas... – eu procurava algo para argumentar, obvio que faria sentido Sophie levar Heloise, entretanto eu não queria Heloise longe de mim ainda mais no estado frágil em que ela se encontrava – isso vai destruir Sophie por dentro – falei por fim – ela é a curandeira chefe do St. Mungus, e ver Helô nesse estado vai fazer com que ela não consiga mais se concentrar e se manter no trabalho.

Meu argumento foi bom e por um segundo pareceu convencer as três mulheres ali presentes.

– Eu entendo seu ponto de vista Sr. MacMillian – falou Hermione firme e se virou para Bryan – entretanto Heloise só pode ficar se Sophie autorizar. E Sophie só autorizaria isso se a própria Heloise a convencesse de que está bem – Hermione olhava fixamente para Bryan e assim que acabou de falar um brilho de entendimento passou pelos olhos do menino – vocês tem no máximo 30 minutos até Sophie chegar aqui. – ela fez uma pausa – Meninas vamos deixar os meninos se despedirem em paz – e saiu com Gina e Linda.

Assim que elas saíram Bryan se levantou com um pulo, murmurou alguma coisa sobre voltar em um segundo e saiu, literalmente, correndo como um louco varrido. Olhei para Heloise que parecia assustada e confusa.

– It? – ela chamou ainda com a voz infantil.

– Oi.

– Mamãe ta vindo?

– Ta sim minha princesa – respondi sufocando um soluço.

Dois minutos depois Bryan estava de volta ofegante e suado. Parecia que tinha acabado de correr uma maratona.

– Pegue alguns fios do cabelo de Heloise – ordenou tirando uma poção do bolso interno das vestes.

– Isso é poção Polissuco? – a poção parecia lama.

– Sim. Pego logo os fios – ele disse tirando a mochila das costas.

– Mas isso não leva tipo semanas para ficar pronto?

– Eu tenho algumas armazenadas. Agora será que você pode pegar os fios antes que Sophie aparece – ele praticamente rosnou.

Olhei para Heloise que parecia uma criança assustada e a abracei. Para que não a machucasse passei os dedos de leve por entre cabelos, peguei alguns fios soltos e os dei a Bryan.

Ele adicionou os fios à poção que adquiriu um tom azul escuro.

– Fique com Heloise. Eu vou beber a poção e convencer Sophie a deixar Heloise ficar – ele falou.

Hesitei. Sophie era muito esperta e ia acabar desconfiando caso Bryan vacilasse.

– Eu tomo a poção e você fica com a Helô. Eu conheço elas a mais tempo e sei como helô age perto da mãe – expliquei quando vi a cara dele.

– Mas Heloise ainda esta... Assustada comigo. – ele parecia magoado com a afirmação.

Me aproximei de Helô e fiz um leve carinho em sua bochecha.

– Hey Helô, fica com o Bryan um pouquinho? – pedi e ela começou a balançar a cabeça em negativo – por favor meu amor. Vai ser rápido. Eu prometo que ele vai cuidar de você e não vai te machucar – eu não queria confiar tão cegamente em Bryan. Afinal Heloise estava com medo dele por algum motivo, mas eu não queria que ela fosse embora, por isso estava arriscando.

– Rapidinho? – ela perguntou inocente.

– Muito rápido prometo.

Ela levantou da cama e deu uma pequena vacilada. Ajudei ela a se sustentar em pé e a levei para perto de Bryan. Ela passou um braço pelos ombros dele e ele colocou um braço pela cintura dela.

Bryan me estendeu uma muda de roupas que ele tinha tirado da mochila enquanto eu conversava com Heloise.

– Como você conseguiu essas roupas? – perguntei quando vi as veste hospitalares do tamanho de Heloise.

– Na cabine de Linda. Ela não estava lá. Agora tome a poção e se troque – ele ordenou olhando no relógio – Sophie já esta quase chegando.

– Quanto tempo o efeito vai durar?

– Uma hora

Tomei a poção e diminui drasticamente de tamanho. As minhas vestes ficaram tão largas que juro que daria dois de mim. Olhei para as minhas mãos e peguei uma mecha do meu cabelo, ele estava cinza e sem vida como o de Heloise.

– It sou eu? – falou Heloise rindo como uma criancinha.

– Pois é princesa – falei rindo.

– Se troque logo – bronqueou Bryan.

– Vire-se – ordenei.

– Como é? – ele falou em duvida.

– Mandei se virar. Não vou deixar você ver Heloise nua – rosnei.

– E você não vai ver? – ele argumentou.

– Se vira ou eu te viro do avesso.

Ele fez uma careta, mas ficou de costas. Troquei de roupa o mais rápido o possível tentando não me olhar muito. E deitei na cama.

– Você vai ficar ai? Em pé com ela? – perguntei.

– Sim - ele respondeu com um sorrisinho.

Bryan colocou a varinha na cabeça de Heloise que estremeceu de leve e sumiu. Ele repetiu o processo nele mesmo.

Abaffiato! – ele ordenou e de repente o cubículo ficou no mais completo silencio.

Não demorou muito e Sophie entrou com um rompante no cubículo. Ela estava com os cabelos castanhos soltos em ondas sobre os ombros, seu olhos estavam triste e envolto por profundas olheiras.

– Heloise... – ela murmurou assim que me viu. Atrás dela entram Hermione, Gina, Linda, a diretora McGonagall e o auror Potter.

– Mamãe – falei imitando o tom infantil de Helô.

– Oi minha princesinha – Sophie parecia preste a chorar isso me cortou o coração. – Mamãe veio te buscar para ir embora meu amor – ela falou acariciando meus cabelos de leve.

– Mas eu não quero ir embora mamãe – falei baixo.

– Mas minha filha você tem que ir... – ela parecia perdida e confusa com a minha resposta – para ficar em segurança.

– It vai me proteger – argumentei. Linda me lançou um olhar de desconfiança. Heloise estava muito mais frágil e assustada do que eu estava demonstrando.

– It? Ethan? – falou Sophie confusa – e onde ele está agora?

“Merda” pensei. Obvio que eu estaria ali com Heloise.

– Ele disse que ia deixar eu falar com você sozinha – falei meio que em duvida.

– Heloise, você tem que ir com a mamãe para o hospital, para se tratar.

– Mas eu to bem mamãe. Quero ficar aqui com It e Bryan – falei tentando colocar confiança na voz.

– Bryan? O filho do ministro? Você é amiga dele?

– Sim. Eu gosto dele.

– Mas... Fiquei longe desse menino Helô me prometa – ela pediu e seu semblante mudou de repente.

– Por quê? – perguntei curioso antes que pudesse me conter. Porém Sophie não ligou ela já estava acostumada a curiosidade da filha.

– Apenas me prometa – ela disse seria.

– Posso ficar? – perguntei sorrindo timidamente. Sophie olhou por cima dos ombros para Linda.

– A senhora e muito mais experiente que eu e é a mãe dela, mas posso dizer que Heloise parece bem melhor do que estava essa manhã, e se o estado dela continuar assim posso dar todo o suporte que ela precisar aqui mesmo na escola. - falou Linda.

– Além disso manter Heloise aqui pode intimidar o atacante e o manter mais quieto – argumentou o auror.

– E ela também não ia ter que perder o resto do ano escolar – falou Hermione.

– Além disso, ela pode passar o Natal em casa, ai a senhora pode avaliar se ela esta bem ou não e conforme for, decidir se ela deve ou não voltar – completou Gina.

– Quer mesmo ficar? – perguntou Sophie.

– Quero – respondi dando um pequeno sorriso.

Sophie suspirou – Nesse caso... – ela deu de ombros e sorriu.

Olhei discretamente para o meu relógio de pulso e vi que já tinha meia hora que eu havia tomado a poção.

Hermione pigarreou de leve, tive a impressão de que ela viu que eu olhei o relógio e que sabia de algo, porém não disse nada.

– Harry, você não ia explicar para a Sra. Bennett como esta indo a investigação? – perguntou.

– Sim. Vamos para a sala da diretoria. – ele chamou.

– Até o Natal minha filha, me mande cartas todos os dias – falou Sophie.

Logo todos os adultos saíram da sala e eu suspirei aliviado.

Bryan esperou um minuto após a saída de todos e desfez os feitiços.

– Ufa! – ele exclamou sorrindo.

– Como você manteve Heloise quieta? – perguntei

Ele apontou para trás por cima dos ombros. Olhei e vi que Heloise estava sentada em uma cadeira com umas vinte varinhas de alcaçuz na mão e uma na boca.

– Onde...?

– Peguei na sua mochila – ele respondeu antes mesmo que eu terminasse a pergunta.

– O que faremos agora, Taylor?

– Cuidaremos de Heloise e em breve vou dar um jeito de trazê-la de volta, nem que isso seja a ultima coisa que eu faça.

A forma como Bryan falou, me fez perceber que ele estava mesmo disposto a cuidar de Heloise por isso resolvi confiar nele plenamente.

– Pode contar comigo então.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Não esqueçam de comentar... Até a próxima

~Pand



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