Proibido amar? escrita por Any the Fox


Capítulo 8
O reencontro


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Este capítulo é um pouco mais sério, retrata a primeira vez do casal (mas nada de pervertido, seus pervertidos!), então se fica muito incomodada com carícias e trajes menores... (desculpe a expressão) Não leia. Caso goste e adore cenas fofas, seja bem vindo!
Enjoy!



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Algumas semanas se tinham passado desde aquele dia horroroso na minha vida, eu ainda estava bem triste com a decisão da minha mãe, mas não podia fazer nada à cerca do assunto… eu até cometera a pior coisa que podia cometer na minha vida… aceitei o noivado com o N.

– Olá, minha flor! – N disse ao entrar no quarto.

– Oi, N… - Disse sem lhe dar qualquer importância.

– Não me vai cumprimentar? – Perguntou pondo-se na minha frente.

Levantei-me e abracei-o, ele também me abraçou, sentia-me muito mal quando aquilo acontecia… ambos estávamos a ser enganados…

– Eu estava a pensar numa coisa diferente. – Disse olhando-me nos olhos e juntando nossas testas, logo depois juntando nossos lábios e explorando a minha boca com a língua.

Senti-me tão mal, tão enojada, senti vontade de chorar ao lembrar-me que teria d me habituar aquilo, não tinha opção… mas contive-me.

– Oh, é verdade, o Hugh mandou esta carta. – Ele entregou a carta e deu-me outro beijo. – Agora vou indo, xau, flor. – Disse saindo.

Mal fechou a porta corri ao banheiro e escovei a boca, várias vezes, mas aquele sabor não me saia da boca… Aí chorei e chorei, gostava que aquele “primeiro beijo” só tivesse acontecido com o Black, não com o N. Vencida e com a sensação que a minha vida estava arruinada, voltei para o quarto onde encarei a carta de Hugh. Porque é que o rapaz que me tivera estragado a vida tinha o descaramento de escrever?! Sinceramente não percebia… seja como for, abri a carta.

“White, percebo que não queira nada comigo, mas eu tinha de lhe pedir desculpas. Não queria que a sua mãe a tirasse da escola, nem que deixa-se de ver o Black, na verdade, eu gostava de vos ver juntos… mas minha mãe queria que eu casasse com você, mas meu coração já tem dona… uma linda garota chamada Rosa… Quero que saiba que quero que você volte para os braços de Black, se precisar da minha ajuda, por favor peça.

By: Hugh”

Então fora por isso que ele fizera aquilo… não justificara por completo, mas por amor faz-se tudo, não é? Eu que o diga… Ouvi a campainha tocar.

– White, são Yellow e Leaf! Querem vê-la! – Misty gritou.

– Mande entrar. – Pedi.

Ouvi Leaf e Yellow a subir apressadamente as escadas, limpei a cara à pressa e coloquei um sorriso, então elas entraram apressadas no quarto.

– Oi, oi, oi, White! Está bem? Nunca mais foi na escola. – Yellow parecia preocupada.

– Pois, a última vez que a vimos foi no acampamento. Apanhou algum resfriado? – Leaf perguntou a seguir.

– Não amigas… Minha mãe mudou-me de escola… - Declarei.

– O quê?! Porque ela fez isso? – Yellow perguntou surpresa.

– Descobriu que eu estava “namorando” com Black. – Depois de dizer a frase lembrei-me que elas não sabiam.

– O quê?! ESTAVA NAMORANDO O BLACK E NÃO DISSE NADA?! – Leaf parecia surpresa também.

– Como sua mãe descobriu? – Yellow tentou disfarçar o facto de estar indignada por não lhe ter contado nada.

– Hugh contou… - Expliquei.

– Aquele malvado sem coração! Quem ele pensa que é?! – Leaf indignou-se.

– Ele tem as suas razões… - Lembrei-me da carta. – Mas o que vos trouxe aqui?

Elas olharam-se com um olhar cúmplice.

– Quando dissemos que te vínhamos visitar, Black deu-nos esta carta, na altura não sabíamos o que era, mas agora acho que já tenho uma ideia… - Yellow estendeu a carta, eu apanhei-a.

Abri a carta e deixei escorrer uma lágrima ao lê-la:

“White… Estou a ficar preocupado… Você nunca mais veio na escola… Sou eu não sou? Você ficou chateado quando lhe disse que não queria ser seu namorado… Se quer saber, eu nem sei porque disse aquilo! Se não for muito tarde, eu queria pedir-lhe, aceita ser minha namorada? Eu te amo, White, por favor, volte para mim…

By: Black.”

Mais umas lágrimas caíram de minha cara, escrevi uma carta a aceitar o seu pedido, explicando o porquê de não ir na escola e o que estava a acontecer entre mim e N.

– Yellow, Leaf, entreguem isto para Black, por favor. E pesam-lhe para passar na minha janela esta noite. – Pedi às duas.

– Com certeza. – Leaf respondeu piscando um olho.

Despedimo-nos e elas saíram, esperei que ele aparecesse, afinal… não estava a correr assim tão mal…

……

A noite havia caído, eu nem jantara a pensar que Black viria, esperava impaciente, andando às voltas no meu quarto, depois olhei para o relógio, já era quase meia-noite… estava a perder a esperança que ele aparecesse.

Ouvi o celular tocar.

– “É ele!” – Pensei, depois lembrei-me que a minha mãe o tinha bloqueado…

Peguei no celular, era uma mensagem de Gold, perguntou porque não aparecia na escola e que todos estavam preocupados… custou-me responder-lhe…

Finalmente, ouvi um barulho na minha janela, abria-a à pressa, ansiosa para ver se era ele, abri-a e pus a cabeça de fora, era ele… aqueles olhos lindos olhavam-me novamente, eu também o olhara…

– Olá, White. – Ele sorriu com os olhos brilhantes.

– Olá, Black. – Sorri limpando uma lágrima.

– Você é mesmo chorona. – Ele riu. – Vejo que aceitou meu pedido de namoro… - Encarou o chão.

– É… agora somos namorado, certo? – Perguntei.

– Certo… - Ele voltou a olhar-me.

Senti uma enorme vontade de o abraçar, beijar… Mas ele estava tão longe… um distância entre uma janela no primeiro andar e no chão que estava a tornar-se muito incomodativa…

– Posso subir? – Black perguntou interrompendo o silêncio.

Arrepiei-me, e se soubessem que ele estava ali? Mas eu queria que ele entrasse, então mandei-o esperar um pouco. Fui ao quarto de N… silêncio… quarto de Misty… silêncio, também, ele podia entrar. Voltei ao quarto.

– Ok, Black, pode entrar, mas faça pouco barulho… - Pedi corando.

Ele sorriu, depois voltou a subir aquela trepadeira que pareceu ser plantada ali para aquele mesmo fim. Chegou ao nível da minha face e beijou-a, sentia-me tão feliz por sentir aqueles lábios macios de novo em minha pele. Ele entrou pela janela e abraçou-me.

– White… Senti a sua falta… - Ele desabafou apertando-me com força.

– Também senti a sua. – Desabafei também o apertando. – Sente-se, ponha-se à vontade. – Pedi soltando-me.

Ele sentou-se na minha cama e observou tudo ao seu redor, até me olhar docemente.

– Você está mesmo indo para a frente com o seu noivado com o N?

– Não tenho escolha, Black… - Declarei.

– Ei, senta-te aqui do meu lado. – Ele pediu, assim o fiz. – Tem uma maneira de não casar com N.

– Tem? Qual? – Perguntei esperançosa e confusa ao mesmo tempo.

– Vamos fugir os dois. – Sussurrou no meu ouvido, envolvendo-me com um braço.

– Fugir? Para onde? – Perguntei, a proposta até era tentadora… mas não sei…

– Sei lá… para longe daqui… talvez… Sinnoh… - Ele disse devagar, acariciando a pele do meu braço.

– Não sei… isso não é muito radical? – Perguntei enroscando-me no seu ombro.

– Radical? A sua mãe nos separou, impediu de nos ver! Ainda acha que fugir daqui é radical?! – Ele parou um pouco suas carícias.

– Agora que fala nisso…

– Pense, White. Longe de sua mãe, de N e de todos esses problemas. Vamos fugir, eu conheço pessoas em Sinnoh, podemos ficar na casa deles. Podemos ficar juntos, como casal que somos. – Ele acariciou minha face.

– Tem razão! Não há nada que me prenda aqui! É isso! Vamos fugir! – Abracei-o com o entusiasmo. – Mas… quando vamos fugir?

– Sabe aquele jantar que se faz anualmente com as famílias de nossos pais? – Perguntou.

– Sei, claro. – Respondi.

– Nesse dia, fugimos pela porta dos fundos e apanhamos o comboio para Sinnoh. – Ele sugeriu. – Parece boa ideia?

– Ótima.

Olhámo-nos mais um pouco, até que ele encostou sua testa na minha.

– Ei… Aquele beijo da excursão… Está pronta para seu primeiro beijo de língua? – Black provocara.

– Black… Eu quero muito isso, mas… já não vai ser o primeiro. – Afastei-me um pouco.

– Hum? – Ele parecia confuso.

– N fez-me isso esta manhã. – Expliquei-lhe.

Black encarou o chão, parecia indignado, bastante triste também.

– Esse tipo… - Ele disse enervado.

– Black… aquilo não significou nada para mim… o seu vai valer como o primeiro. – Acalmei-o.

– Não é isso. – Levou as mãos à cabeça enquanto se levantava. – Ele tirou-me o privilégio de te dar o “primeiro beijo”, como sei que não te tirou mais nada?

– Black… - Tentei interromper mas ele falou por sima de mim.

– Ele pode ter tirado algo mais importante ainda! – Ele posicionou-se frente a mim e agarrou minhas mãos. – White, diga a verdade… você ainda é virgem?

– O quê?! Black, não pergunte essas coisas assim! – Corei imenso, não esperava aquela pergunta, foi constrangedor!

– Desculpe… É só que… - Tentou desculpar-se, mas não devia conseguir encontrar as palavras.

– Sou. – Respondi sorrindo. – Eu ainda sou pura e intocada.

– É? – Ele sorriu abraçando-me. – Então… me deixe ser o primeiro…

Engoli em seco.

– A-agora? – Fiquei nervosa de repente.

– Se não quiser não tem mal é só que… tenho medo que até à nossa fuga N abuse de você… - Ele confessou revirando os olhos.

Fiquei um pouco pensativa, e se N abusa-se mesmo? Afinal… por ter negado aquele beijo na viagem… Black não fora o primeiro… então decidi aceitar a proposta…

– Então ok… acho que vou garantir que você é o primeiro… - Corei imenso sentando-me mais para o meio da cama.

Black sorriu e sentou na minha frente, beijando-me intensamente.

– Obrigado, White. Se quiser que eu pare… pode dizer… - Disse acariciando meu cabelo.

O moreno deitou-me na almofada, ficando sobre mim. Olhou-me diretamente nos olhos durante um tempo até me beijar, os seus braços que até a esse momento pressionavam os meus contra o colchão subiram até aos meus ombros retirando-me o colete. Deixei-me levar e puxei o fecho do seu blusão para baixo. Ele parou seus beijos para me olhar a executar aquele ato. Retirado o casaco trocámos mais uns beijos.

– Tem certeza que quer continuar? - Perguntou depois de beijar intensamente o meu pescoço.

– Tenho. – Sorri timidamente.

– Então… feche os olhos. – Pediu docemente agarrando as minhas mãos.

Fechei os olhos esperando que ele fizesse algo. Senti as suas mãos percorrerem meu corpo levemente, depois colocou as mãos por baixo da minha blusa acariciando diretamente na minha pele. Gemi um pouco, bem baixinho. Finalmente, senti que me estava a tirar a blusa, muito lentamente, sorri.

– Já pode abrir. – Disse sedutor.

Abri os olhos e o encarei. Tinha um olhar sedutor e dócil, irresistível.

– Agora é a minha vez. Feche os olhos. – Pedi num tom sedutor que desconhecia.

– Com certeza. – Fechou os olhos sentando-se na minha frente.

Olhei-o um pouco, depois sentei-me n sua frente beijando-o um pouco. Parei meus beijos e passei as minhas mãos em seus abdominais, ele respirou mais fundo. Tentei acalmar a minha respiração e retire-lhe a blusa, encarando seu peito nu, ficando imóvel por algum tempo.

– Já posso olhar? – Perguntou abrindo um olho.

– Ainda não. – Pedi.

Ele fechou o olho e esperou. Eu passei a mão no seu peito, sentindo seu coração bater entusiasmado, acidentalmente passei a mão por um dos seus mamilos, ele mordeu o lábio. Passou-me pela cabeça que ele estivesse a gostar, então passei a mão por lá outra vez, ele prendeu um gemido, finalmente, ganhei coragem e beijei aquela zona, ele gemeu um pouco alto. Depois de um tempo a ouvi-lo, voltei à minha posição, via-o tão indefeso para o que tivera feito que ganhei coragem para tirar os shorts.

– Já pode olhar… - Declarei encolhendo-me.

– W-White! – Espantou-se quando me olhou. – Não estava à espera que…

Coloquei um dedo à frente de seus lábios.

– Está tudo bem, eu não me importo.

Ele sorriu e olhou meu corpo quase totalmente exposto.

– Seu corpo… é tão sexy… Já alguém o viu assim antes? – Perguntou corado.

– Não, você é o primeiro. – Respondi-lhe.

Ele abraçou-me muito carinhosamente, beijando meus lábios de novo, mais tarde, desceu seus beijos para a minha barriga, onde permaneceu algum tempo. Pouco depois parou, olhou-me nos olhos e desapertou o cinto, sem nunca tirar os olhos de mim, eu também o olhava nos olhos. Despiu as calças ficando apenas de boxers, quando cai em mim corei imenso.

– Sabe… Nunca ninguém me viu assim antes, também… você é a primeira… - Ele sorriu olhando-me nos olhos.

Voltámos aos beijos e às carícias, foi tudo muito romântico e poético até que nos unimos, passamos a ser um do outro naquela noite… pois eramos um só…


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Ok isto ficou enorme... espero que tenham gostado! Agora sim, eles vão fugir, tal e qual nos filmes românticos!
Até mais!