Proibido amar? escrita por Any the Fox


Capítulo 14
Rosa, a mestre do crime.


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal! Desculpem não ter postado ontem, é que meu pc pifouT-T. Agora não vou poder postar muito, mas faço os possíveis por vocês!
Como o título revela, vai ser um capítulo revelador, e, finalmente, vamos perceber porque Rosa quer tanto acabar com a felicidade de White.
Enjoy!



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Lá estava eu. Correndo para dentro da floresta desesperadamente. Eu queria encontrar White. Ela precisava de mim. Tinha de a salvar das garras de N! Mas antes, encontrei umas certas pessoas pelo caminho…

– Ei, Black, onde vai com tanta pressa? – Yellow perguntou do meio do meu grupo de amigos.

– White está viva! Ela precisa de mim! N raptou-a! – Respondi.

– Está viva? – Green e Hugh espantaram-se ao mesmo tempo.

– Sim e eu vou salvá-la! – Retomei meu caminho.

– Espere! – Ruby chamou, fazendo-me parar.

– Que foi agora?! – Perguntei impaciente.

– Você vai enfrentar N sozinho? – Ele perguntou novamente. – Olhe que é perigoso…

– Eu sei, mas… Não a posso perder novamente… - Encarei o chão.

– Desculpe, mas não o podemos deixar ir sozinho… - Leaf desculpou-se.

As lágrimas vieram-me à cara, olhei todos os meus amigos, olhavam preocupados para mim, encarei o chão de novo.

– Têm razão… - Encarei.

– Calma! Não desanime já! – Silver ordenou.

– Pois. Nós não o vamos deixar ir sozinho… Porque vãos todos! – Red mencionou convicto serrando o punho na frente de sua face.

Sorri de imediato. Nesse momento eu sabia. Sabia que conseguiria vencer N. White, me espere. Estamos chegando!

……White……

– Vamos, sua desgraçada. Fique bem aqui. – Rosa empurrou-me para uma sala vazia.

– Para que é, Rosa? Eu exijo que me explique! – Enfrentei-a.

– Doçura, você não está em posição de exigir nada! – Ela lembrou. – Mas posso dizer que é um plano.

– Que plano? – Achei estranho enquanto ela pegava umas cordas e fita adesiva.

– Para tirar Black do mapa. – Ela ria maliciosamente enquanto pegava meus membros para os amarrar.

– O quê?! – Gritei começando a espernear, mas já ia tarde para me libertar…

– Em breve seu namoradinho virá para a salvar, pena que não o vai fazer! Ele só vai encontrar a morte! – Ela ria feita uma psicopata. – Ele é tão ingénuo. Pensa mesmo que foi você que mandou aquelas mensagens!

Ela lançava altas gargalhadas, eu comecei a chorar enquanto ela colocava a fita adesiva na minha boca.

– Fique ai quietinha. Quando Black chegar, vai vir a correr e… - Parou um pouco. – ZASH!

Ela deixou-me ali a um canto, saindo da sala, mas eu ainda a podia ouvir a gargalhar… Eu só pensava em Black e pedia para que ele não viesse, queria que ele ficasse em segurança.

……Rosa……

EU nem acredito! Estava tudo a correr como planeado! White estava a receber a tristeza e desprezo que tanto merecia, Black naquele momento estava caminhando a grande velocidade para a sua morte e N estava completamente sobre meu controlo! Com os dois primeiros eliminados, eu poderia, finalmente, entrar numa relação com N… Ai como eu o queria… Coisa que vai ser bem fácil! Ele é tão manipulável que só tenho de dizer que a sua irmãzinha gosta de outro que ele faz tudo o que eu quero! Hahaha! Este é o plano perfeito!

– Ei, Rosa, cadê a White? Não está na sala. – N perguntou-me quando me encontrou no corredor.

– White? Oh, ela está ali fazendo de isco para Black. Fique tranquilo, daqui a uns minutos ele já não respira mais. – Tranquilizei-o.

– Não, Rosa! Temos de devolver White a Black! Eles foram feitos um para o outro. Não posso fazer nada quanto a isso. – Ele disse, estava começando a perceber o mal que tinha feito. Eu não podia deixar.

– Mas, amor, fomos tão longe… E a sua irmã se entregar para outro? Já não lhe significa nada? Se o corpo de sua irmã for tomado por um homem que não seja você, já não importa? – Provoquei.

Ele respirou bem fundo e serrou os punhos, encarando o chão.

– Ela está melhor com outro… eu não a mereço… - N lembrou-me, já não o conseguia manipular!

– Mas pense! Eles- - Tentei fazê-lo mudar de ideias, mas ele impediu-me pregando-me um estalo.

– Não diga mais nada! Isto é o que está certo… - Ele virou costas para entrar na sala de White.

– Desculpe, N, mas não me deixa alternativa… - Peguei numa vara de ferro que se encontrava ali no chão e acertei-lhe em cheio na cabeça, fazendo com que ele perdesse os sentidos. – Se não está do meu lado, está contra mim…

……Black……

– Já estamos chegando! Se não me engano, é já ali! – Gritei para Red e Green que vinham do meu lado.

– Ótimo, Black, quer entrar sozinho? – Green perguntou.

– Sim, tenho de fazer isto sozinho. – Confirmei.

– Ok, se precisar de ajuda grite. – Red pediu.

Olhei para eles dois sorrindo, ambos retribuíram o sorriso. Respirei fundo olhando a entrada do barracão principal, entrei. Iria começar a busca.

– Ei! Está ai alguém? – Perguntei para o ar, rezando que N não me ouvisse.

Não obtive resposta. Caminhei por aqueles corredores velhos daqueles barracões. Já ninguém trabalhava naquele sítio há muito tempo, aquilo era um dos velhos locais de trabalho das empresas dos meus pais e dos de White… É verdade! Vocês não sabem porque nossos pais são rivais, né? Bem, tudo começou há uns bons anos, nesse mesmo local, um experimento para curar um Pokémon deu errado e… O ser acabou morrendo… Meus pais estavam desolados com isso, mas os pais de White estavam bem mais preocupados com o que a imprensa iria pensar. Desde ai que a confiança deles foi-se desgastando, até que começaram a acusar-se uns aos outros dos acontecimentos menos bons… Até que acabaram a parceria e fecharam o estabelecimento, tornando-se rivais e inimigos.

– Hum, hum! – Ouvi algo ou alguém gemer de uma sala ao fundo do corredor.

–White? – Perguntei receoso, mas ninguém respondeu.

Aproximei-me da porta, abrindo-a devagar, entrei então de mansinho, vendo White a contorcer-se no chão, amarrada por cordas e com fita-cola a tapar-lhe a boca, ela não possuía roupa, sério… nada…

– W-White! – Corri a abraça-la e logo a desamarrei. – Tenha calma, vamos vestir-lhe algo e tirá-la daqui.

Ela contorcia-se no chão, parecia aflita e a querer dizer-me algo, então, tirei-lhe a fita adesiva da boca.

– Black- - Ela tentou falar, mas eu preguei-lhe um beijo nos seus lábios macios, sentido uma lágrima a escorrer no meu rosto.

– Está tudo bem agora, White. Eu estou aqui para a levar. – Sosseguei acariciando os seus cabelos que estavam completamente bagunçados enquanto a abraçava.

– Black, fuja! – Ela pediu.

Não intendi logo, mas logo ouvi uns aplausos atrás de mim, era Rosa.

– Que bom que veio, Black. Estava-o esperando. – Ela disse de um canto sombrio da sala.

– Rosa? Como sabia que eu vinha? – Estranhei.

– Ai, ai, eu realmente adoro histórias de amor, sabe? – Ela desconversou. – É que, eu queria tanto que você, Black. Reencontra-se a sua amada White que tive de te chamar cá.

– Hum? Do que está a falar? – Não intendi.

– Oh, perdão. Acho que se te mostrar isto você vai perceber. – Disse mostrando o celular de White com as mensagens.

– Foi você que enviou? Espere! O que está a acontecer aqui? – Perguntei.

– Isso mesmo, Black. Armei uma cilada para você! – Ela soltou uma gargalhada maléfica.

– Espere ai… V-você… Está trabalhando com N? – Interroguei-a assustado, não esperava aquilo.

– Eu?! Trabalhando com N? Ahaha! – Riu maleficamente novamente. – Estás a falar deste perdedor aqui?

Dito isto, ela airou N para fora da sombra. Também ele estava amarrado e amordaçado. Eu não queria acreditar, afinal, a má da fita era a Rosa.

N olhou para mim com os olhos úmidos, depois, olhou para White e encarou o chão, como se estivesse arrependido até de viver.

– Rosa… Porque fez isto? – Perguntei encarando o chão e serrando os punhos.

– Porquê?! Ora seu, não se vê logo? Vingança! – Ela gritou.

– Vingança? – Estranhei.

– Sim! De White! Ela sempre teve a paixão de N! Eu sempre fui muito apaixonada por N, mas ele nunca me ligou, e sabe porquê?! Porque ele amava essa estúpida que está ai no meio do chão, pelada! Como se sente agora, White? Pois seu amado vai morrer na sua frente, depois deixarei você ai a apodrecer fugindo com o seu irmão! Ninguém mais a vai amar, White! Ninguém! – Ela parecia uma derradeira psicopata.

– Foi mesmo só N, Rosa? – Uma voz familiar entrou no recinto.

– Yellow, Leaf? Que estão a fazer aqui? – Rosa interrogou. – Também querem morrer?

Rosa pegou numa arma que tinha presa no cinto que até ai estava escondida.

– Ahah! Eu pensava melhor antes de apontar! – Gold riu apontando outra arma de uma das janelas.

– Pois é. Pensava melhor. – Leaf apontou um Taiser à ex amiga.

– Se fizer algum movimento, a gente dispara! – Silver disse aparecendo numa outra porta.

Dentro de pouco tempo, estávamos cercados por nossos amigos, eu sorri, eles realmente eram nossos amigos. Arriscando a vida para nos salvar.

– Que quer, Yellow? – Rosa perguntou baixando a arma.

– Eu? Só dizer umas verdades. – Ela começou. – Não sei se sabem, mas Rosa andavam muito comigo e Leaf no ensino fundamental, ai ela tinha uma paixão, esse rapaz era Black.

Fiquei chocado, nunca me tinha apercebido disso, muitos na sala também se surpreenderam, até a própria Rosa.

– E depois? Que isso tem a ver?! – Rosa estava indignada.

– Que isso tem a ver? No final desse ano você endoideceu! Você ficou toda ciumenta de ver White e Black tendo uma amizade colorida! Você disse que ia ter a vingança merecida! – Leaf completou.

– Agora percebo. Sério que achei estranho quando você quis ajudar Black e White a fugir, mas nunca pensei. – Sapphire encarou-a.

Rosa sentiu-se horrivelmente mal, ter o seu passado de novo na sua memória era algo muito mau para ela.

– E dai?- Ela perguntou. – Vocês só dizem isso porque têm namorados! Olhem para vocês. Yellow, você pode ter o rapaz que você quiser na palma de sua mão, Leaf, você é amada eternamente por Green, Sapphire, Ruby a ama, não é evidente? Até você, Crystal! Silver é perdidamente apaixonado por você! E eu? Ninguém! Ninguém quer a Rosa!

Ela lamentava-se, a imagem era triste, uma miséria mesmo.

– Nunca pensei, Rosa. – Hugh saiu de trás de Yellow e Leaf. – Eu não queria acreditar, mas estou vendo com os meus olhos.

– Hugh? O que você tem a ver com o caso?! – Perguntou rudemente.

– EU te amava, Rosa. Te amava muito. O seu jeito solitário e simpático era o que me hipnotizava e fazia suspirar. Mas agora, agora tenho repugnância de você. Como pode? Como pode fazer isso com as pessoas que gostavam de você? – Hugh desabafou tudo no momento, com os olhos em lágrimas.

– Hugh… eu… eu não sabia… - Ela adotou uma voz mais calma e serena, quase demostrando arrependimento.

– Cai fora! – Hugh virou-lhe costas mostrando desprezo.

Rosa sentiu-se desprezada, tanto que cometeu uma loucura, aproveitando que todos estavam olhando Hugh, ela esgueirou-se para perto de White, agarrou-a e apontou-lhe a arma à cabeça.

– Que ninguém se mexa! Ou eu disparo! – Ela ameaçou enquanto andava devagar na direção da porta.

Continua…


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Ai um bocadinho de suspense para o próximo capítulo... hihihi.
O que irá acontecer?
Já agora, aqui a senhora Marta Tata deu-me uma grande ideia... Perparem-se para uma segunda temporada!
Até mais!