Proibido amar? escrita por Any the Fox


Capítulo 13
N reencontra-se.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Este capítulo promete... Eu não vou fazer muito spoiler... mas acho que está revolucionário, afinal, quem é o verdadeiro mau da fita agora?
Enjoy!



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Depois de abusar de mim, me deixou naquela sala, com apenas a minha roupa de baixo e um cobertor. Sentia repugnância, o meu corpo tivera sido desrespeitado. Queria tirar o cheiro de meu irmão de sima de mim, mas era uma tarefa impossível… Eu relembrava com repugnância aqueles momentos…

~Flash Back~

– Pare, N! Por favor… - Eu implorava.

N não ouvia, apenas chupava meus seios como se eu fosse um objeto, mordendo-os também, provocando alguma dor, mas ele nem ligava para meus gemidos de dor.

– Isso, White, gema para mim. Dê prazer ao seu irmão. – Dizia enquanto descia seus beijos para uma zona muito crítica.

– Não, N! Ai não! – Supliquei fechando as pernas com os olhos em lágrimas.

– Pare com isso! Deixe-me gozar. Deixe-me ter o que eu mereço por te ter cuidado em pequena. – Gritou abrindo minhas pernas de novo.

Os seus beijos vagavam aquela zona tão íntima, eu chorava, N satisfazia-se, de uma maneira em que ele parecia um violador, e se pensarmos bem, até o era…

~Fim de Flash Back~

Eu tinha de me abstrair daqueles pensamentos dolorosos, então, decidi ir à minha mala buscar a minha Nintendo, só que, infelizmente, minha bolsa não estava mais lá, N devia tê-la levado…

……Black……

Há dois dias que não saia do quarto, há dois dias que White estava morta, eu não sabia o que fazer, eu não tinha acabado com a minha vida, pelo menos por enquanto, pois eu achava muito estranho ela estar mesmo morta. Apesar das evidências, eu ainda sentia que o seu coração batia… eu sabia que sim… então, o meu celular tocou, tinha uma mensagem.

“H.E.L.P.!” – Era uma mensagem da White! Ela estava viva!

“Onde você está?” – Escrevi perguntando.

“Barracões antigos no meio da floresta, N raptou-me fingindo matar-me, por favor, venha depressa!” – Ela escreveu.

Não pensei duas vezes, White estava viva e precisava de mim. Peguei minhas Pokébolas, mudei de roupa e corri para fora, deixando o meu cabelo bagunçado desse jeito mesmo.

White estava viva, e precisava de mim!

……Rosa……

Caiu que nem um patinho! – Ria ao ler as mensagens que Black me enviara.

Eu sabia que Black iria acabar por perceber que White está viva, então, decidi certificar-me de que ele não pega naquela garota! Aquela estúpida! Que ela tem que eu não tenho? Ela tem N gostando dela… e eu nem uma única pessoa… Ela não merece ser tão amada! Eu vou fazê-la sofrer até ao fim! Vou tirar-lhe a única coisa que ela ama, eu vou acabar com a vida de Black, seguido de lhe roubar o irmão! White, aproveite enquanto é amada, pois em breve, ninguém mais a vai amar!

……N……

– Ah, White, você é tão deliciosa… - Mencionava alto falando sozinho.

Aquela pele delicada, aquele cheiro tão próprio dela… Pena que ela não sinta o mesmo por mim… Eu quero tanto dar-lhe o meu amor…

– N, querido. Tem aqui a bolsa de White, ela tem aqui o celular, podia ter ligado a alguém, então trouxe para você. – Rosa entrou sorrindo.

– Obrigado, Rosa. Você é sempre tão prestável. – Sorri para ela.

– Oh, só para que saiba, Black é capaz de aparecer por ai… - Ela deu a entender.

– Que é que tramou? – Suspeitei.

– Bem, Black é inteligente, ele ia saber o que estamos aprontando… Então decidi “fazer-lhe a folha”. – Rosa explicou.

– Você quer eliminar Black? – Espantei-me. – Desculpe, mas isso não é excessivo?

– Bem, se é assim, porque não deixamos Black ficar com White? Pense lá, não foi ele que não deixou você tirar a pureza de White? Não foi ele que levou a sua irmãzinha de si? – Ela lembrou levando-me a um estado de raiva e ciúmes que eu odeio atingir, pois faço coisas que não devo, nem quero.

– Tem razão! Rosa, vamos acabar com isto tudo! Black terá de morrer! – Ora i está um exemplo de coisas que eu não faria se estivesse emocionalmente estável…

Rosa sorriu para mim de novo e saiu, deixando-me sozinho de novo com os meus pensamentos. Olhei a mala de White. O que ela teria ali? Sei que não se deve mexer na bolsa de uma senhora, mas visto que é minha irmã… Não vai fazer mal, né? Abri a bolsa e deparei-me com a Nintendo dela.

– Sério que ela ainda joga com esta coisa? – Ri ao ver a sua consola portátil.

Vi também o seu celular, não me espanta que tenha saído com ele, e por fim, peguei numa criaturinha de pelúcia.

– Sério que ela ainda anda com estas coisas? – Deitei a mão ao saco tirando aquilo.

Espantei-me ao vê-lo, aquilo era um boneco que eu tinha dado à White há muito, muito tempo…

~Flash Back~

– Mwah, mwah! – Minha irmãzinha chorava num canto da escola.

– Que foi doçura? – Perguntei preocupado.

– Meu, meu ursinho! Aquele menino quebrou! – Ela mencionou chorando mais forte.

Olhei o seu ursinho com o braço rasgado, no colo de minha irmã, mas nada que não se arranja-se.

– Oh, White, mas isso dá para arranjar. – Sorri para ela. – Só é preciso agulha e linha.

– Sério? – Ela secou as lágrimas com a mão.

– Claro. – Aumentei o meu sorriso.

– Obrigado, N! Obrigado! Eu te amo, mano! – Ela declarou abraçando-me.

– Olhe, arranjei uma prenda para você. – Abracei-a tirando um ursinho que escondia atrás das costas.

– Para mim?! É muito fofo! Assim o ursinho tem um amigo! – Ela sorriu.

– E como lhe vai chamar? – Perguntei, ela gostava de dar nomes aos seus bonecos.

– Hum… - Ela refletiu um pouco antes de responder. – N!

– N? – Espantei-me.

– Sim. Porque eu te adoro e respeito, N. Sei que nunca me vai fazer mal, então, vou homenagear este ursinho com o seu nome! – Ela sorriu para mim.

As lágrimas vieram-me aos olhos, então a abracei forte.

– Não se preocupe, eu nunca lhe vou fazer mal algum, minha pequena White… - Quis que ela tivesse a certeza.

~Fim de Flash Back~

– O que é que eu fiz… - Sentei-me apercebendo-me do que causara. – Eu estraguei a vida de minha irmã, ela confiava em mim, ela me amava… como não percebi isso?! Para além disso, eu a estuprei! Fiz sexo com ela contra a sua vontade! Eu abusei de minha irmã… como isso foi acontecer?

Levantei-me caminhando na sala, passando por um espelho alto, olhando-me. Eu estava com umas olheiras enormes, estava em péssimo estado, como chegara àquele ponto? Eu me tinha transformado num mostro…

– Eu… Eu... Eu sou horrível… - Mencionei vendo o mostro em que me tornei naquele reflexo, eu era um péssimo irmão que tinha quebrado a promessa que fizera à irmã…

“Não se preocupe, eu nunca lhe vou fazer mal algum, minha pequena White…”

Mas eu iria mudar isso! Eu tinha de impedir a Rosa de matar Black! Eu tinha de devolver White à liberdade, tinha de a devolver para Black, pois não era seguro deixa-la comigo, para além disso, ela nunca seria feliz ao pé de mim…

e deste mostro em que me tornei


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Notas finais do capítulo

Oi de novo! Agora é quando se diz: Uau, quase tenho pena de N...
Será que ele é só uma pessoa com problemas de bipolaridade ou é mau mesmo?
Até mais!