Can you keep the secret ? escrita por julya
Notas iniciais do capítulo
Nossa, menos reviews, mas okay. DUAS RECOMENDAÇÕES A MAIS, ESTÁ ÓTIMO!
*Música do capítulo - Brick Me Boring Brick - Paramore.* *Eu tinha certeza que eu tinha colocado isso gente, sério, que estranho o_O.*
*Já perceberam que eu amo Paramore?*
*Mesma meta.*
Me levanto do chão, as batidas do coração enchendo os meus ouvidos e encobrindo qualquer som, e aos poucos percebo a risada fria e enlouquecida de Juliet.
– Bom, eu juro que não esperava a polícia. Mas está bom também. Se for descoberta, vai ser morta mesmo, talvez.
Tremo, e me dirijo lentamente a porta. Minha mão para na maçaneta, e não encontro coragem para a girar.
– Quer que eu te ensine a abrir a porta, Mel? Desaprendeu?
Finalmente, ignorando toda e qualquer palavra de Juliet, abro a porta. E dou de cara com os polícias que já conhecia.
– Olá, Melissa. Você está bem? Sua boca está sangrando.
Vejo pelo canto do olho Juliet rindo, e saindo da sala. Minha cabeça só pensa no ódio que estou sentindo.
Forjo a voz de choro que eles já conhecem.
– Estou bem. Eu escorreguei na escada. Tem alguma notícia, ou algo sobre a Lúcia que podem me contar?
O polícia mais velho se mexe desconfortável.
– Sim, na verdade sim. Bom...
Começo a ficar impaciente e ansiosa, ao mesmo tempo desejando rir.
– Fale logo, por favor. Não aguento mais essa incerteza sobre o que aconteceu com a minha melhor amiga.
– Bom... Conhece uma garota chamada... - ele para, e olha para os papéis que carrega. - Juliet?
É como se o mundo parasse. Minha respiração fica mais fraca, e ao mesmo tempo meu coração se enche de uma gloriosa vingança. Escuto algo caindo pelo corredor e tenho certeza que ela ouviu.
– Conheço... Algo com ela? Algo relacionado a ela?
– Sim... No final, a amiga dela, Márcia, nos disse que Juliet pediu permissão para usar seu nome em algo, e não especificou em o que. Bom, acho que descobrimos. As pistas indicam Juliet.
– Ela... eu não acredito que estou abrigando uma monstra na minha casa! - forço um choro incrivelmente verdadeiro até para mim. - Ela está aqui!
Corro até o corredor, meu peito se enchendo de uma alegria fulminante, e a pego pelo braço.
– Você foi desmascarada. - sussurro para ela, que se debate enquanto eu a arrasto.
– O quê?! Mas não fui eu! - ela grita, desesperada, enquanto os policiais a algemam.
– Foi ela! Foi a Melissa! Eu tenho provas, ela é uma psicopata! Tentou me matar também!
– Ahã, claro. E porcos voam. Apresente suas provas no tribunal, garota. - o policial se vira para mim. - Desculpe todo e qualquer transtorno. Você pode dormir em paz agora.
Claro. Agora definitivamente eu posso.
– Muito obrigada. Acredito na eficiência deste local.
Acredito que ela é uma merda, penso comigo mesma.
– Aliás, qual é o seu nome mesmo?
– Jow, mocinha.
Jow. Anotar na lista.
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