Can you keep the secret ? escrita por julya


Capítulo 7
Capítulo 6 - Run.


Notas iniciais do capítulo

Como começar aqui sem ser pelos agradecimentos?
Vamos começar pelas lindas Kushina, Tathi, e Society of Bones. Vocês não tem ideia de como amei as recomendações, são perfeitas. Sério, estou muito feliz.
Claro, como nas notas principais, agradeço de novo a Tathi e ao Lorenzo que ajudaram no crescimento da fanfict.
E a todos os meus leitores e leitoras - eu amo vocês. A meta foi atingida em pouco tempo, e tive que esperar um dia, porquê ia ficar cansativo dois capítulos no mesmo dia! Obrigada mesmo, me animou muito!
*Mesma meta.*
*Título inventado por mim.*



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Uma corrente de dor passa por todo o meu corpo, e meu dentes batem, fazendo minha cabeça doer. Fico alerta, porém tarde demais. Um soco atinge a lateral do meu rosto, e caio no chão, desesperada e sem saber o que está acontecendo.

– Levante-se. - alguém praticamente cospe em mim, e com dificuldade posso perceber que é a voz de uma mulher. Mas não pode ser ela. Não pode.

Já fazem treze dias desde que deixei Juliet lá, sangrando em seu quarto. Ela não pode estar viva, não pode. O pânico toma conta de mim, e quanto tento me levantar, um chute atinge minhas costelas, e tombo para o lado, o sangue escorrendo por minha boca.

Juliet está vindo por trás de mim, e tem em sua mão um estilete.

Bem irônico.

Ela corta meus pulsos devagar, e sinto toda a vida sendo drenada de mim, meu coração falhando, a dor consumindo meu corpo.

Uma luz dança em seus olhos.

– Te vejo no inferno.

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Abro os olhos assustada, minha respiração acelerada, e passo a mão pelo meu rosto. Um sonho. Apenas um sonho, nada demais.

Podia não ser.

Eu sinto que deveria ter voltado. Conferido, analisado melhor. Mas a raiva subiu a minha mente, e não quis ficar ali.

Idiota. Eu sou idiota. Esses erros podem custar tudo que tento conquistar a tempos.

O toque do celular me desperta dos meus pensamentos, e vejo na identificação um número desconhecido. Hesito, mas por fim, atendo. Uma risada ecoa pela linha assim que atendo, e meu corpo estremece.

– Acha mesmo que me matou? Foi idiota. Se disse tão inteligente, mas falhou. Devia ter conferido, sabe.

Reconheço imediatamente Juliet, com sua voz psicopata que dá voz aos meus pensamentos.

– Não; não vai me tirar do caminho tão fácil. Eu vou fazer o máximo para você ser pega. O máximo, tudo que eu puder.

Fecho a mão, tentando conter os tremores.

– Fale algo, anda. Vai ficar calada? Você mudou nesses dias, Melissa.

Outra risada psicopata ecoa pelo celular, e depois só escuto a linha muda, esperando por algo que não sei o que é. Jogo o celular no chão e o quebro, a raiva me cegando.

Tudo está se perdendo.

Eu não vou ser a assassina.

Vou ser a assassinada.

E meus segredos são as maiores evidências de que Juliet não poderá ser culpada.


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