Konoha Silenciosa rpx escrita por andrehnt123


Capítulo 24
Capitulo 17 - Gaara - Enxurrada




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O por do sol já chegara.

Os dias passavam naquele lugar, mas o tempo deixou de fazer sentido, era dia após dia. As vezes achava que não ia amanhecer o próximo, era um local perigoso afinal, dormir pode significar não acordar como já aconteceu para muitos que chegaram ali.

Gaara era seu nome. Uma vez respeitado, agora não era ninguém em Suna, pelo menos não legalmente. Seus direitos foram tirados quase em sua totalidade. Afinal que direito maior um homem poderia querer que a liberdade?

Prisioneiro a alguns meses. Gaara já havia aceitado o destino. Aquele dia em especial estava ainda mais calado. O sol estava se pondo como pode sentir alguns raios ultrapassarem a janela e entrar no elevador a sua frente conforme a porta se abria. Um tom alaranjado que invadia as sombras da prisão. Não havia nenhum prisioneiro por perto. Sim, ele estava sozinho.

Entrou no elevador e apertou o botão do subsolo. O velho elevador com grades fazia um barulho de metal velho ao se mover. Os andares passavam e a cada um a luz mais uma vez passava pela porta de metal do elevador e atingia seus olhos. Era uma bonita visão, mas o que estava para acontecer tirava qualquer atenção para o mundo exterior.

–Muito bem Gaara, está tudo pronto. – O homem chamado baki, antigo sensei, sempre teve uma relação estranha com ele, nunca foram muito próximos mas ali era importante fazer uma aliança, era alto com uma tatuagem no lado esquerdo do rosto sedo coberta a outra metade dele. Tudo nele emanava que era uma pessoal cruel e aproveitadora, mas não tivera opção. O homem sorrir e fala como se fosse divertido ver o garoto com aquela certeza inigualável – Apenas faça isso rápido certo?

Gaara assentiu com a cabeça enquanto o homem continuava falando. Enquanto caminhavam por um longo corredor

–Vamos me siga. Não tenho o dia todo. Sabe não achei que fosse mais você quando entrou aqui, quer dizer mal acreditei no que ouvi. Mas acho que não importa certo? Foi flagrante.

O homem para de frente para uma porta.

–Ele é todo seu agora. Não demore ruivinho.

Gaara o olhava, sabia que o chamava assim para irrita-lo e zombar da nova falta de autoridade. Mas aquilo não o importunava mais tanto quanto antes.

–Ah! Quase esqueci garoto, eu deixei um pequeno presente no banco.Divirta-se.

A garoto entra em uma grande área de chuveiros, era onde todos os detentos tomavam banho. Agora so havia ele ali. A voz do sensei surge em uma das caixas de som do local.

–Gaara deixe-me te contar um segredo, quando vocês estão ai dentro e ligam o chuveiro no quente, o vapor embaça tanto as câmeras que não conseguimos ver absolutamente nada... Entende o que eu estou dizendo?

Gaara entendia bem, ele já estava a abrir o quarto chuveiro quando notava-se o vapor a começar a embaçar a própria visão. Ele esperou ansioso até um homem passar pela porta usando uma toalha.

Jovem atraente, de pele clara, cabelo desgrenhado branco e olhos azuis bem claros. Normalmente ele veste-se com um quimono cerimonial branco com uma faixa verde claro amarrada por cima do ombro direito. Seu nome é Toneri Ōtsutsuki. Um jovem doentil finalmente preso. Era incrível como alguem como ele podia viver andando pelas ruas de Sua sem jamais despertar atenção. Quando o prenderam, todos surpreenderam-se do que aquele homem era capaz.

Gaara o olhou enojado. A sua própria presença despertava uma raiva tão grande que o enlouquecia. E foi essa raiva que o levou até ali. Pela primeira vez ao encara-lo o ruivo estava sereno. O jovem com uma voz suave começa a questionar aquela estranha situação.

–Cara por um segundo você me assustou. Parado ai no meio do banheiro como um louco. Afinal o que esta acontecendo?

Gaara não respondeu.

–Onde estão os guardas? Deve ter havido algum engano, eu sou um preso em isolamento, não deveria ter contato com os outros prisioneiros. - Ele fala um pouco mais alto achando que realemnte tratava-se de um engano- Guardas? Baki?

–Você... Não me reconhece não é?

–O que? – O garoto pálido olha para Gaara confuso. Gaara não havia mudado muito, mas o cabelo estava mais curto que antes, e aquela nevoa de vapor não ajudava. – Não sei quem é você. – O garoto pálido geralmente era a ausência de medo em pessoa, mas sentia uma aura estranha emanando daquele homem, uma aura... Assustadora - Guardas?!

O garoto pálido olha a mão do ruivo que insistia em segurar um objeto que havia sido deixado no banco do banheiro por Baki e nesse momento sorriu.

–Nós costumávamos ser vizinhos... – A mão de gaara apertou sobre o objeto que estava entre os dedos. O que não passou desapercebido.

–Bem, bem parece que chegou a hora, certo? Eu estava começando a me perguntar quando isso iria acontecer.

Gaara segurava um objeto reluzente, uma enorme faca de cozinha, era impossível entrar com algo assim ali sem ajuda, eles sabiam disso. O jovem certificou-se que a porta atrás dele estava realmente bem trancada. Não haveria uma saída.

–Você se acha uma forma de júri? Um julgador de moral? Alguem com a capacidade de discernir certo do errado. – A voz do homem era suave, maliciosa e manipuladora quando ele desejava- O que você acha que vai conseguir aqui? Vai ser algum justiceiro que-

–Ninguém esta te ouvindo gritar, e suas palavras não vão me alcançar.

Gaara aproxima-se do homem que continua a falar calmamente

–Veja bem, você sabe que eles me separaram dos outros por que sou perigoso certo? – Ele levanta a mão e facha os olhos como se estivesse lidando com uma criança com um brinquedo a sua frente - Sugiro que- e esse foi seu erro.

A dor foi rápida e lascinante ao abrir os olhos viu que sua mão havia sido completamente atravessada pela faca. Em um átimo de segundo Gaara a recolheu para estoca-la no ombro e depois no abdômen daquele homem.

O homem recua em um grito de dor e desespero. Estava entrendo em choque, quando havia perdido o controle de sua serenidade? Ele podia tentar fazer algo, mas os olhos de Gaara eram mais assustadores que os seus.

–Você você é doente! Está me atacando desarmado! – O homem começa a tremer antes de Gaara bater com a cabeça do homem na pia próxima ate quebrar o nariz do homem e com certeza fraturar a mandíbula. O homem a quase chorar com o terror que estava a sua frente tenta fugir, mas Gaara o empurra e o derruba no chão – O homem se arrasta de costas com o rosto sangrando tanto quanto os outros ferimentos, Gaara olhava aquela visão, escutava o barulho de agua cair como uma enxurrada por todo o lugar, o calor abafado que cegava com vapor, o cheiro de sangue no ar – Porque... Porque esta fazendo isso comigo?

–Você sabe exatamente porque- Gaara aponta com a faca antes de levanta-la para um ultimo golpe. Seguido de um grito ensurdecedor

...

Gaara acorda, mais uma vez havia sonhado com imagens horríveis.

Ainda estava em u pesadelo. Na cela de prisão.

–Eu te acordei Gaara?

Baki estava la na frente da sela o aguardando naquela manhã.

–Vai levantando ruivinho, você sabe sabe do procedimento.

Sim para sair das celas tinha que estar bem algemado, era uma prisão de segurança máxima afinal, ele colocou as mãos para fora enquanto sentia as correntes o apertando.

–Acho que hoje é o grande dia não é? Para falar a verdade, acho que estou triste de te ver partir. –Baki afasta-se da cela e grita – Prisioneiro seguro! Abrir 302B para transferência!

Enquanto caminhava para fora todos os presos nos corredores agitavam-se

“Te vejo la fora Gaara!”

“Volte a qualquer hora!”

“Adeus psicopata!”

Gaara não dava grandes olhares a nenhum deles. Apenas queria acabar logo com aquilo e seguiu para a saída junto com Baki e outros guardas.

–Acho que é isso... Sem despedidas dramáticas ou gracinhas ruivinho?

Gaara ainda estava calado. O que começou a irrita-lo.

–Vai sentir nossa falta?

–Nem um pouco...

–Olha... Dou apenas alguns dias para onde você vai, eu acho que vai começar a sentir falta de tudo aqui. Pois nós com certeza vamos sentir a sua falta... MOVAM-NO!

Gaara caminhou com mais dois outros presos para um contêiner de metal, não iria chamar aquela coisa de carruagem, mas era puxada a cavalos. Aquilo conteria qualquer espertinho que achasse que seria fácil. Transportados como animais selvagens. Ele sabia que depois do que havia acontecido, ele podia ser considerado um.

Antes de entrar todos os presos olhavam a misteriosa guarda. Quem não associava Ino a Gaara no passado certamente já associou com essa garota...

–Matsuri...

–Gaara.

A garota tinha cabelos curtos e castanhos. Era uma garota que muitos guardas não teriam coragem de fazer gracinha, até mesmo alguns prisioneiros preferiam não fazer nada perto dela. Ela encarava o ruivo com uma olhar sério.

–Vamos todos... Temos uma longa viagem até Konoha.

Gaara olha o ceu por uma das pequenas janelas. Ele comenta para si

–Esta nublado. Acho que vai chover de novo.


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