Crazy Stupid Love !! escrita por White Girl


Capítulo 4
Desculpas & Loira Falsa.


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou tão pra baixo... MENTIRA, cara, estou tão FELIZ.
Mas uma pessoa gostou da minha historia.
Eu estou postando hoje porque ,talvez eu não tenha tempo pra postar no final de semana, e só pra garantir to postando hoje.
Aproveitem ;)*



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Pov Malu

Olhei para trás, e havia uma garota vindo em minha direção.A reconheci.

– Ally!- Sorri para ela,lhe dando um abraço.

– Nossa Malu, faz tempo que nos vimos, como você está?

– Eu estou bem,bom por enquanto- falei - e você?

– Um pouco de ressaca,mas sobrevivo - ela deu um sorriso- e por que "por enquanto"?

–Ainda estou de castigo,sai de casa,escondida. Já estava me sufocando!

–Sinto muito - Ally falou num tom baixo, e sincera.Ally sabia o porque de eu estar de castigo.

–Tudo bem,o castigo não é a pior coisa, a pior coisa é que nem pra dá castigo os meu pais servem.

Ally deu uma risada, e depois se virou pra mim.

–As vezes sinto falta de um sermão de um pai. Eu chegava em casa tarde, e ele estava sempre sentado em uma poltrona que ficava de frente à porta de entrada.E sempre com as pernas cruzadas, e os dedos batendo no braço da poltrona.Ele dizia "tomara que a noite tenha valido a pena, pra você ter chegado tarde da noite!". Bem, ele não era o tipo de pai que dava sermão, mas era o tipo de pai que sabia dar castigo!.

–Não precisa esfregar na cara.- falei fingindo que estava com raiva.

– Foi mal,- ela falou enquanto ria - Mas falando sério, eu sinto falta de levar uma bronca, agora o que ganho quando chego tarde em casa é arrependimento e de vez em quando uma dor de cabeça.

– O que vou ganhar quando chegar em casa é uma bronca! - nesse momento recebi uma mensagem "Aonde você está?. Austin". Respondi que já estava à caminho. - já vou indo, estão me procurando! - falei levantando o celular.

– Ok, boa sorte! . Qualquer coisa me liga! - ela me deu um abraço.

– Você também.

Me despedi da Ally e segui meu caminho pra casa. Sabia que o bobo iria me dá um olhar de preocupado,bravo,ou, indescritível.

Cheguei em casa, e o bobo estava em pé perto da escada, com os braços cruzados, e uma sobrancelha levantada. Tentei não ri com a cena. O bobo não combinava como um primo responsável, era estranho vê-lo assim .

– Aonde você estava? - ele perguntou enquanto me direcionava à escada.

–Fui à praia. - falei

– E por que não me avisou?

– Porque eu sabia que você iria querer ir comigo!

– É claro que iria. Não quero deixar você sair de casa sozinha. E aliás você está de castigo!

Nesse momento parei no meio da escada e me virei para ele.

–Primeiro: Não sou mais criança,posso sair na hora que eu quiser , sei me cuidar!. Segundo: Sim, eu ainda estou de castigo, mas não se preocupe pois meus pais não estão aqui , então me deixa em PAZ! - falei num tom elevado. Continuei a subir as escadas, entrei no meu quarto e bati a porta com força.

Sentei na cama, tirei os meus sapatos , e fiquei olhando pra porta. Não sabia se estava esperando uma batida ou algo do tipo. Fiquei olhando a porta por uns cinco minutos, mais nenhum barulho. Me deitei colocando um travesseiro na minha cabeça, o pressionei junto ao meu rosto, fazendo abafar os meus gritos.

Não gosto de ser chata, principalmente com o bobo, mas, por ter passado um tempo sem nos ver, ele ainda me ver como garotinha de treze anos. E isso me irrita!

Coloquei os meus fones de ouvido, e botei no máximo. Sabia que isso me faria ficar surda um dia, mas naquele momento necessitava.

Tive a impressão que alguém me olhava,mas a música estava muito boa!

Mas mesmo assim foi interrompida por um puxão no fone,abri os olhos e vi a Vanda ao meu lado com uma bandeja.

– Trouxe a Janta! - ela colocou em cima da cama

– Janta? Não seria, o almoço?

– Não, são sete horas da noite!-disse ela

– Como?! - olhei para janela e vi o céu escuro. - Não é possivel! Não fiquei tanto tempo aqui!

–Ficou sim. Eu sei que não comeu hoje . Não tinha pratos sujos de manhã,e só vi o Austin no almoço. Então trouxe o jantar.

Fiquei calada olhando.

– O que houve ? - ela perguntou tentando chamar minha atenção.

– Eu tava com raiva, e sem querer descontei nele. - falei voltando a olhar pro prato de comida.

– Por que, querida? - ela perguntou atenciosa se aproximando mais de mim.

– Eu estou com raiva dos meus pais. Faz três meses, Vanda, que não vejo eles. E três semanas que eles não ligam pra mim.Eles não querem nem saber se estou bem! E o Austin, nesses três dias, ele ainda acha que sou criança!

– São "três" de mais,na sua vida. Olha, eu não sei o que dizer sobre seus pais,a única coisa que estou recebendo deles ultimamente, é o cheque do meu salário.O Austin ficou um bom tempo sem te ver. Quando menores, vocês não se desgrudavam, e nesse tempo que ele ficou sem te ver , ele sentiu sua falta, é normal ele te ver como uma prima menor.- Ela me olhou como se me confortasse, e ajudou.

– É, eu peguei pesado com ele!

– Agora come, que você já tá parecendo uma desnutrida!

– Agora quem ta exagerando é você Vanda. - sorri para ela e comi o meu jantar.

Vanda ficou olhando eu comer tudo, era meio desconfortável, mas ela só estava garantindo que eu comesse tudo. Terminei e à entreguei a louça. Antes que ela saísse à chamei;

– O bobo está na sala de TV?

– Não, ele está dormindo, o que achei estranho.

Vanda saiu, e me levantei. Tomei um banho quente e bem longo. Botei uma calça de moletom e uma blusa preta de manga, e pulei na cama, me enrolei. Dormi aconchegante e com os cabelos despenteados.

Pov Austin

Não sei o que eu tinha feito ou dito de errado. Mas Malu não estava bem comigo.Ela passou o dia todo dentro do quarto, não saiu nem pra comer. Me senti mal, queria pedir desculpas,mesmo não sabendo o que tinha feito, mas não queria piorar.

Dei uma boa noite à Vanda e me caminhei para o meu quarto. Deitei e logo adormeci.

Senti alguém me balançar. Abri os olhos. Malu estava sentada/ajoelhada no meu lado,na cama.Me despertei e sentei olhando pra ela.

– Malu me desculpe eu...

– Não - ela me cortou - Você não fez nada de errado. Eu tava com raiva, e acabei sendo um pouco dramática, e despejei em você. Me desculpa? - Dei um sorriso em sinal que estava tudo bem. - Só não me trate como criança novamente!

– Prometo!- cruzei os dedos e beijei, sorri. Ela se levantou, e pegou a minha mão me puxando.

– Vamos tomar café da manhã! - ela falou enquanto me levantava.

Descemos e fomos até a cozinha sentamos na pequena mesa redonda. Vanda apareceu com o telefone na mão.

– Malu é pra você!- Vanda à entregou e Malu foi para sala de TV.

– São os pais dela?- perguntei à Vanda, e a mesma negou com a cabeça.

Dois minutos depois , Malu apareceu. Apesar da ligação não ser dos pais, ela tinha uma animação.

– Quem era ?- Vanda perguntou

– Se lembra do grupo de dança que participo?

– Como posso esquecer?- Vanda falou

– Eram eles. Guilherme quer participar de um concurso. E eles me perguntaram se quero participar novamente e eu aceitei,claro. Os ensaios começa daqui a dois dias. - Malu disse com um enorme sorriso.

– Quem é Guilherme? - perguntei

– É o organizador do grupo. Ele também dança,mas tá pra, mais tipo um empresário.

–Eu não sabia que você participava de um grupo de dança! - fiquei meio chateado por isso.

–Eu participo já faz um tempo.No ano passado participamos de um concurso - Miami é cheio de concursos - ficamos em segundo lugar.

– Ainda acho que roubaram! - Vanda comentou um pouco irritada e firme.

– Não importa, esse ano nós vamos ganhar!

Pov Ally

Depois que tive que morar sozinha, tive que trabalhar. O meu sonho não é ser garçonete, mas foi o que deu. O restaurante é bem charmoso e chamativo o "Good Food". Ele fica perto de onde moro ,o salário é bom, e o chefe não é dos piores, mas não é dos melhores. A clientela, também não é tão ruim, mas as gorjetas poderiam melhorar.

São quatro garçons, se contar comigo. Fernando, ele é um cara de vinte e poucos anos,é o mais velho.Ele é moreno e alto, vive de cara fechada, mas se dá bem com todo mundo. Samantha, é um pouco fechada também, mas não leva desaforo pra casa, então sempre ganha reclamação do chefe, ela é branquinha e baixa como eu,tem cabelo preto,e cada mês aparece com uma tatuagem nova,(18 anos). Danilo é loirinho,branquinho que chega a ser pálido, é educado e simpático, e isso meio que o faz o favorito do restaurante, mas mesmo sendo o favorito,não se esnoba,(17 anos).

Dividimos as mesas, cada um fica com três mesas. E o restaurante tem o seu lema, pode se dizer que não é original, mas é criativo,"O cliente está sempre com a razão, o cliente é o certo, o cliente é quem te dá dinheiro.". O cliente é o babaca,isso sim. Depois que o Sr.Walter, colocou esse lema, os clientes se acham superiores.

– Chegou o grupinho,dessa vez na sua mesa!- Samantha,me avisou,apontando para a mesa que ficava nos fundos, era a melhor mesa do restaurante.

Mas a melhor mesa foi ocupada pelas piores pessoas. Sempre vem um grupinho de pessoas aqui. E esse grupinho são os meus ex-colegas de colégio.

Livian e seus capangas. Livian, era típica garota popular que tem os pais ricos.Sempre pagando de certinha e comportada,mas era uma garota chata e exibida. Sempre a rodeada de seus seguidores. Mesmo depois do Ensino Médio, os capachos vivem atrás dela.É como se ainda tivessem no colégio, talvez eles não tenham aprendido como sobreviver sem a exibida!

Fui até eles,com o sorriso na cara, mas sem nenhuma vontade. Parei na frente da mesa, ficando de frente com a loira exibida.

–O que querem? - perguntei pegando o bloquinho de anotar.

– Eu quero uma limonada com gelo, - meu Deus até a voz da garota é irritante- e uma salada natural. - terminou me dando um sorrisinho falso.

– Ok - falei -e vocês o que querem?

– Queremos porções de batata frita e refrigerantes, por favor- completou um cara moreno ao lado da loira.

– São uma limonada,salada natural.Cinco copos de refrigerantes,acompanhado de batatas fritas!- terminei de anotar- Mais alguma coisa?

– Sim- Livian respondeu- Quando for pra trazer os pedidos, mande outra pessoa!

–Mas essa mesa é minha, eu que atendo essa!

– Nós sabemos, mas mesmo assim queremos outra garçonete!- ela falava calmamente, tentando ser simpática.Aquilo me irritava, e parecia que eu não era a única pessoa. O cara que estava do lado dela, estava começando a ficar desconfortável.

– "Queremos"? ou você quer?- perguntei

– E faz alguma diferença?

– Olha, essa mesa é minha ,eu atendo. Se não quer que eu seja a sua garçonete, vá sentar em outra mesa.

–Mas essa é a melhor mesa!

– Pois é, a melhor mesa,tem a melhor garçonete. Se pensa ao contrário sente em outra mesa, ou vá embora! -falei firme- já trago os pedidos.

Me virei, e senti seu olhar pesando em mim,não me importei. Entreguei os pedidos na cozinha,e fui pro balcão.

– Você quer que eu atenda por você?- perguntou Danilo

– Não. A mesa é minha. E eu adoraria contrariar ela.

Peguei os pedidos e me direcionei até a mesa.

–Aqui está!-falei

–Eu disse que queria outra garçonete!- Livian já estava vermelha de raiva. E eu adorando isso.

–Felizmente esse pedido não pode ser atendido.

–Eu quero outra garçonete! - ela falou elevando a voz.

–Livian para. Já chega!- o garoto moreno falou.

–Não Luke, eu exijo ser atendida por outra pessoa!

–Qual é o problema,de ser atendida por mim?

–Não gosto de você. Você me irrita, só a sua cara de coitada me dá dor de cabeça!- ela estampou um sorrisinho de falsa.

Ninguém da quela mesa falava algo. Todos ficavam quietos,sérios,como se não tivessem o direito de falar enquanto a Livian estivesse falando.

– Eu sou coitada?! Só pode está brincando comigo!

–Não,eu não estou brincando! E sim, você é coitada. Se passando de coitadinha. Que por causa do pai não conseguiu ser alguém na vi...

–É melhor você calar a boca!- falei irritada e séria

– Você não tem o direito de me mandar calar a boca - ela se levantou - E não ouse mandar novamente sua orfãsinha!

Nesse momento peguei um copo de refrigerante e joguei na cara da Livian. Não ia admitir que ela me humilhasse, e falasse do meu pai.

– Ally!- O Sr.Walter chamou a minha atenção- Por que fez isso?!

– Porque é maluca!- a loira falsa falou.

–Mentira! Ela que me faltou com respeito! -apontei para ela - Não sou obrigada a aturar humilhação. Não tem isso no contrato! - falei olhando para o Sr.Walter.

–Se ela fez isso comigo, com certeza ela irá fazer com os outros clientes!

– De novo, cala a boca , praga!

–Ally, eu não quero,e,não posso, que os outros clientes ache que tenho empregados ,que sejam capazes de fazer isso.

–O que?!- eu não consegui acreditar no que estava acontecendo - Mas foi ela que começou! Ela me humilhou!

– Sinto muito Ally, mas você está demitida!


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam, gostaram?
espero que sim ;)*



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