Crazy Stupid Love !! escrita por White Girl


Capítulo 27
...


Notas iniciais do capítulo

Eu não demorei tanto, então não tem o que vocês reclamarem.

Espero que gostem, não caprichei tanto, pois estou sem tempo pra escrever. Aproveitem... E lembrem... Comentar, não importa o que acharam!!!


;)*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/520173/chapter/27

Pela movimentação em casa, acredito que Vanda não tenha dito nada do ocorrido. Quando aparecemos na sala, onde vinha uma conversa animada, ninguém aparentou nada semelhante como se soubesse de algo.

—Onde vocês estavam? –Perguntou Malu se levantando em minha direção.

—Estávamos passeando. –Respondi indiferente. Malu com um olhar de “Você aprontou!” me chamou para cozinha.

—Você esteve passeando desde ontem?

E ali acabou a conversa. Apenas fiquei olhando para minha prima com cara de paisagem até ela voltar pra sala.

E quando voltei para sala, tive uma surpresa que me desagradou.

Na sala estava Math e a nova namorada dele. Ele estava feliz, como se estivesse orgulhoso de si mesmo por ter uma namorada como ela. Sorri ao me apresentar. Ally estava do outro lado da sala apenas observando, sua expressão estava indescritível.

—Você sabe por que Ally ta assim? –Perguntou Math deixando sua namorada conversando com Malu.

—Não sei. –Respondi ainda mantendo o olhar no Ser que continha um rosto emburrado... talvez seja isso, ela estava emburrada.

Aceitando minha resposta, Math voltou para a loira que conversava animadamente com a minha prima. Enquanto isso, caminhei até onde ficava a emburrada, mas antes eu chegasse lá, ela saiu correndo para o quarto sem dizer nada.

Subi as escadas indo até o seu quarto, percebi que nenhum dos que estavam na sala notou que eu saí. Bati na porta em minha frente, não tendo nenhum tipo de resposta. Sem bater novamente, entrei.

Ally estava sentada na beira da cama, tinha um olhar vago, olhava para um canto do quarto. Em sua direção, me aproximei lentamente e sentei ao seu lado. E fiquei apenas assim, sentado ao lado dela sem dizer nada, olhando para o mesmo lugar que ela, apenas esperando até ela transmitir algum som.

—O que você achou dela? –Ally perguntou de repente, calmamente. Ela continuava a olhar fixamente para um canto do quarto. –Achou bonita? Eu achei. –Comentou.

Ela tinha mudado de uma hora pra outra, aquilo estava me deixando assustado. Toquei em sua mão que estava repousada em sua perna. Senti a mesma eletricidade que tive, ao tocar a sua mão no momento que girei a maçaneta junto com ela. Mas como naquele momento, ela parecia que não tinha sentido nada.

—É, ela é bonita. –Por fim respondi. Ela deu um meio sorriso, e voltou a ficar calada.

Depois de alguns minutos, consegui convence-la de que ela precisava descansar um pouco. Quando finalmente ela dormiu, fui até o meu quarto para também descansar. Mas isso teria que esperar, ao chegar no meu cantinho de conforto, Math estava sentado na beira da cama, de frente para a porta. Parecia que eu estava trocando Ally, por Math.

—Ta tudo bem, cara? –Pergunto sentando em uma cadeira.

—Ta, eu só queria conversar com você. –Respondeu Math. Ele se virou em minha direção, e respirou fundo antes de continuar. –Imaginei que você estivesse no quarto com a Ally, então resolvi esperar por você aqui. Não queria atrapalhar. –Math deu uma pausa tentando formular as palavras. –Você e ela estão bem próximos, né?

—O que você quer dizer? –Pergunto e começo atirar os sapatos.

—Sei lá... Antes vocês viviam brigando, e agora vivem um do lado do outro. Estão até virando a noite juntos fora de casa. –Comentou Math. Parei o que estava fazendo para olha-lo. –Você acha que eu não percebi? –Perguntou. –Sem falar que você, agora vive no quarto dela, e...

—Ei! –Interrompi. –Cuidado no que você diz. Sim, eu tô passando um tempo com ela, mas isso não quer dizer nada. Se eu vou no quarto dela, é porque eu vou com a intenção de saber se ela está bem. –Me defendi. Ele olhava pra mim atento a cada palavra que saia da minha boca. –Passamos a noite fora, mas não aconteceu nada entre nós dois.

—O que aconteceu? –Math se levantou um pouco alterado. –Me diz, o que aconteceu pra vocês passarem a noite fora?

Levantei-me e pensei em dizer a verdade, mas não ia prejudicar só a mim, mas a Ally também. Então preferi encara-lo e perguntar:

—Por que se importa?  -Pergunto. –E não venha dizer porque se importa, pois em nenhum momento você falou com ela direito desde que chegou. Disse a ela que ia leva-la para morar com você, e depois que chega de viagem diz a garota, que ela não pode ir por enquanto, e do nada aparece com uma nova namorada!

—Você sabe muito bem porque eu disse isso! –Math se defendeu.

—É eu sei! Mas precisa disso tudo? Cara, ela ta mal, e nem pra conforta-la você ta...

—E eu preciso?! –Nessa altura ele já estava vermelho. –Ela tem você!

Então foi ai que percebi o que tava acontecendo.

—Você ta com ciúmes? –Pergunto

Math se acalma e se senta balançando a cabeça repetitivamente dizendo não. Puxo a cadeira para mais perto da cama e sento. Eu esperava que eu estivesse errado. Apesar de tudo, imaginar que ELES dois JUNTOS, me causava pânico.

—Estou. –Por fim Math assumiu. Droga!—Mas é porque...  ela corria atrás de mim quando precisava de um ombro amigo. E agora ela corre atrás de você, me sinto...

—Trocado? –Pergunto. –Ela também se sente assim. Cara, doí dizer isso, mas ela sente sua falta, só você não nota.

—Doí dizer?! –Ele pergunta

Agora seria uma ótima oportunidade de sair pela porta e voltar só no outro dia. Mas apenas fiquei ali sentado naquela cadeira que gira, pensando no que responder, claro nada lógico. Por sorte, a namorada dele, que estava sozinha lá em baixo, lhe chamou. Mas antes dele sair, ele disse:

—Vamos terminar essa conversa depois.

E saiu.

De um lado, Ally estava no quarto como se alguém tivesse morrido. Do outro, Math me olhava esperando a próxima oportunidade de terminar a nossa conversa de mais cedo. E Vanda, como sempre, estava em algum lugar da casa fazendo algo. O que me restou foi visitar minha prima em sua aula.

Admito que me senti mal ao chegar na escola, nunca tinha ido lá, só soube como chegar pelo GPS. O pior foi caminhar por dentro. Na recepção não havia ninguém, e não se ouvia nenhum ruído pelos corredores. Continuei andando pelo local até encontrar uma sala. No interior dela estava escuro, algumas cadeiras estavam colocas lá, e de frente para elas havia um espelho falso. Dava pra ver tudo através dele, o que estava acontecendo na outra sala ao lado.

Na sala vizinha, percebi minha prima se alongando, enquanto conversava com o loirinho que lhe visitou quando ela estava de repouso, por causa da perna. Um homem, que imaginei ser Guilherme, seu professor, falou algo e foi até um som. Malu se posicionou junto com o loirinho e começaram a dançar. Não sabia que tipo de música estava tocando, mas pela dança, estavam ouvindo hip-hop.

Eu não sabia dançar, então se eles davam uma estrelinha, eu já achava um máximo!

Apesar dos passos e de todos os movimentos, o que me chamou a atenção, foi o que aconteceu logo depois que o ensaio terminou. A maioria já havia saído, e os únicos que restara era Malu e o loirinho. E então foi ai que aconteceu. Malu e o loirinho se beijaram.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Já sabem o que fazer!!
Obrigado!