Crazy Stupid Love !! escrita por White Girl


Capítulo 11
O que está acontecendo comigo?! & Sonho.


Notas iniciais do capítulo

Heeey!!
Como eu disse, se tivesse uma certa quantidade de comentarios, postaria o mais rapido o cap. E aqui está! Terminei e logo postei.
Quero mais no proximo cap!!
Obrigado pelos comentarios!!!
Muitos vão gostar do cap..( carinha maliciosa)
Não esqueçam de ler as notas finais!
Aproveitem!
;)*



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POV AUSTIN

Depois da “Conversa” com a SerAlly, nossa relação está um pouco... estranha. Não brigamos, nem xingamos muito, mas não deixamos de pensar coisas horriveis de um ao outro. Conviver com ela não está sendo mais um sacrifício, conviver com ela tem sido... estranho. Ela tem procurado um trabalho, e sair um pouco de baixo da asa do Math, o que mostra que ela é independente, mesmo morando de favor.

Malu mais uma vez havia conversado comigo, pedindo que eu tentasse me aproximar um pouco da SerAlly. Sinceramente não achei ruim, o que me assustou um pouco pois, alguns dias atrás eu tentava achar alguma forma de despacha-la sem sair preso.

–Desculpa Bobo mas eu não posso, ainda tenho que ficar sem fazer esforço. Pede a Vanda.- Malu recusou a me ajudar a pintar o meu quarto.

–Vanda tem mais o que fazer!... Alias eu acho que ela não poderia me ajudar.- falei de modo que só Malu pudesse me ouvir, mas foi perda de tempo, pois Vanda me lançou um olhar que não consegui decifrar.

–Então pede a Ally!

–Você acha que ela vai querer me ajudar?-perguntei desconfiado

–Acho.. Lá vem ela.- Malu se levantou me desejando boa sorte.

–Bom dia!- SerAlly desejou ao entrar na cozinha. Ela sentou na mesa, de modo que ficasse de frente a mim. Ela deu um meio sorriso, e eu corei. “o que há comigo?!”

–Vou pintar meu quarto, e preciso de ajuda...- Se acalma Austin! Respira fundo!– .. você pode me ajudar?- ela pareceu avaliar a pergunta, no fim ela concordou com um sim.- Otimo – Por que falei isso?! – Depois do almoço podemos começar.- ela assentiu e me levantei. Senti minhas orelhas queimarem. “devo está prestes a ficar doente!”

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O meu quarto estava ficando melhor do que eu havia imaginado, sinceramente eu estava fazendo a maior parte, a SerAlly só ficava retocando os lugares que eu não pintava direito. Meu quarto estava um cinza escuro, bem fechado.

–Precisamos pintar ali.- ela apontou pro canto que ficava alto- segura a escada pra mim.

–Eu sou mais alto eu posso...

–Não, eu pinto, só preciso que segure a escada.- Que garota teimosa!– Não ouse fazer aquela brincadeira chata de ficar balançando.- assenti.

“Não olha, não olha! Desvia, desvia! Ela tinha que usar um short desses?! Não tinha um mais cumprido não?!” Lutava comigo mesmo, em silêncio. Ela usava uma blusa branca, e um short jeans curto meio desfiado. “ Até que ela é boni..” Não consegui terminar a frase em mente, pois senti um frio percorrer o meu corpo.

–Droga.- ouvi ela falar. Passei minhas mãos pelos meus cabelos, e senti algo cremoso.

–Por favor, diga, que não é o que eu to pensando!- falei quase em um sussurro.

–Não se irrite.- falou calmamente.

–Não acredito.- senti uma imensa vontade de chorar, mas aguentei firme.

–É melhor você tomar um banho logo, antes que endureça.- concordei, e fui ao banheiro do quarto, de cabeça baixa.

Tomei um banho, e me olhei no espelho. Meu cabelo não estava mais cinza, mais não estava o loiro como antes.

–Droga- praguejei. Sai, SerAlly já não estava mais no quarto, sortuda, pois seria capaz de jogar o resto da tinta nela.

POV ALLY

Depois de ele ter entrado no banheiro, peguei a lata de tinta e escondi na garagem. Fui pro meu quarto e tomei um banho. Juro que não queria derrubar tinta sobre ele. Ultimamente temos nos dado bem, mas nunca ficamos sozinhos, pois acabaria em discussão, o acontecimento por ter pintado o quarto com ele, é uma prova.

Sai do banheiro e logo meu celular tocou.

Ligação On:

–Ally por que você não me contou?!!

–Quem fala?

–Nem se lembra mais de mim!!- houve uma pausa e em seguida ouvi uma bufada- sou eu a Anna.

–Ah! Oi, como você está?- falei feliz, fazia tempo que não conversava com a minha amiga.

–É isso o que você fala, depois de dias sem me ligar, nem pra dizer que está viva?!- ela parecia chateada e ofegante.- E por que não me contou?!

–Me desculpe.. E o que foi que eu não te contei?

–Como assim o quê?! A festa!

– Que festa? Do que você ta falando?

–Espera.. você não sabe?

–Não, e seria uma boa ação sua, se você me contar!- enquanto ela me contava, eu tentava me vestir loucamente, pois ainda estava de toalha.- Eu não acredito que ele não me contou! Ele faz uma festa e eu sou a ultima a saber?!

–Você sabe por que ele não te contou?

–Não estamos nos falando muito... Mas como ele conseguiu fazer uma festa aqui, estando lá , em LA?-essa pergunta foi mais pra mim do que pra Anna.

–Até parece que você não o conhece, ele é Math Hanks.

Ligação Off.

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Era uns 19:40 quando vi o NojAustin desde o incidente. Ele estava no sofá da sala de TV. Cheguei sorrateiramente e sentei ao seu lado. Ele olhou pra mim, e voltou a sua atenção pra Tv. Seu cabelo não estava o loiro normal, o que me fez ficar ainda mais arrependida. Queria abraça-lo pedir de todas as formas desculpas, dizer que eu não tinha culpa, e que só foi um acidente! Mas a única coisa que fiz foi:

–Você quer me matar, né ?- perguntei com cara de quem foi abandonada pelo dono.

–Não sei descrever o que eu quero fazer, ou o que sinto, em relação a o que aconteceu.

–Tenta.- Ele ficou branco, talvez porque o que queria fazer era ilegal. Ele voltou a olhar pra mim, e suspirou.

–Relaxa, como você disse, foi só um acidente, né?- balancei a cabeça concordando.- Então ta tudo bem. Meu cabelo vai voltar a cor normal daqui alguns dias. Não vou brigar com você.

Aquela prosa foi um pouco esquisita. Pensei que ele iria me jogar uma praga, querer me estrangular, ou de alguma forma, fazer o mesmo comigo. Mas não. Ele apenas me tranquilizou. Deixei isso de lado, e subi dando um Boa noite pra ele.

Tomei um banho e me arrumei. Coloquei uma calça preta justa; uma blusa branca de mangas cumpridas transparente, com uma blusinha de alças finas por baixo; um sapato fechado com um salto de 14cm; uma maquiagem marcante; deixei meus cabelos soltos com ondas; e não podia faltar minha gargantilha.

Mandei uma mensagem pra Anna pra ela me encontrar na porta do boate.

Depois de uma hora de taxi, cheguei ao meu destino. Por fora era fantástico, como sempre havia filas enormes que dava a volta pelo local. De longe avistei uma garota magrinha, branca,ruiva, com um vestido rodado vermelho, com um salto de 14cm. Acenei, e ela pôde me ver.

Paramos na frente do segurança. Disse meu nome, e ele confirmou. “Sabia que ele me colocaria na lista”– pensei. Mesmo esquecendo de me dizer, ele providencia me colocar nas suas festas!

O lugar por dentro era escuro com alguns flashs de luzes coloridas, que me deixava um pouco tonta; pessoas que eu conhecia e que não conhecia marcaram presença. Praticamente a Miami inteira estava na festa do Math... como sempre. Então aconteceu algo que me deixou ainda mais feliz... começou a tocar One Direction. Não contive um gritinho que foi acompanhado por Anna.

Maybe it's the way she walked
Straight into my heart and stole it
Through the doors and past the guards
Just like she already owned it

I said can you give it back to me
She said never in your wildest dreams

And we danced all night to the best song ever
We knew every line now I can't remember
How it goes but I know that I won't forget her
Cause we danced all night to the best song ever

I think it went
Oh oh oh
I think it went
Yeah yeah yeah
Oh think it went
Ohh
Woo!

–Olha o que tem aqui!- ouvi uma voz enjoada atrás de mim- a orfãzinha e o palito de fósforo.- parei de cantar e dançar, respirei fundo e virei

–E olha o que ta aqui, a garota mais idiota, enjoada, falsa, metida, e ODIADA- fiz o favor de dá um ênfase- de Miami.-terminei com um sorriso de satisfação. Ela enterrou seu olhar sobre mim, apenas sorri.

–Olha aqui sua...!

You know, I know you know
I'll remember you
I know, you know I know
You'll remember me

You know, I know you know
I'll remember you
I know, you know I hope
You'll remember how we danced
How we danced

One, two
One, two, three

And we danced all night to the best song ever
We knew every line now I can't remember
How it goes but I know that I won't forget her
Cause we danced all night to the best song ever

And we danced all night to the best song ever
We knew every line now I can't remember
How it goes but I know that I won't forget her
Cause we danced all night to the best song ever

I think it went
Oh oh oh
I think it went
Yeah yeah yeah
O think it went
Ohh
Woo!

Best song ever
It was the best song ever
It was the best song ever

Não deixei ela terminar, principalmente quando estava na melhor parte da musica. Me virei e Anna fez o mesmo,começamos a cantar feito duas desesperadas, deixando a loira rabugenta se contorcendo toda de raiva.

O Math sempre coloca as melhores garrafas, na prateleira dos bares de suas festas. E foi o que vi quando cheguei no bar. Vi a minha preferida lá. Aquilo me fez lembrar do Math. “Que saudade do galego!” logo começo a pedir um copo.

–Você já vai beber?! Mal entrou e já vai ficar bêbada?- Anna perguntou chegando por trás de mim.

Eu estava com raiva, chateada, arrependida, e com saudade. Eu precisava realmente de uma bebida. Com raiva por ter encontrado com a loira idiota da Livian; chateada por eu ter dado atenção; arrependida por ter derrubado uma lata de tinta na cabeça do primo da minha amiga que está me acolhendo na casa dela; e com saudade por causa do Math, quando eu mais preciso dele, ele não está, e não tem ligado pra mim, me deixando ainda mais chateada

Apenas dei de ombros, e pedi mais um. Depois de cinco copos, sinto meu corpo ficar pesado. Tudo eu achava graça, por um instante pensei em ter dançado com alguém e conversado com o mesmo.

Anna olhava pra mim preocupada, ela me puxou e pegou meu celular. Comecei a dar tapas nela, ou tentar pois eu via duas dela, quando ela estava se entretendo com algo no meu celular, me desviei e voltei pro bar, a procura de mais um copo.

POV AUSTIN

Senti tapas, e beliscões. Tentei desviar, mas teve um momento que não consegui aguentar mais. Abri os olhos e encontrei minha prima, com cara de sono, quase, dormindo em cima de mim. Ela estava toda descabelada, me fazendo lembrar quando tinha seis anos, dei um leve sorriso com isso.

–Austin, preciso, que você... se levante.- Malu falava tentando acertar as palavras. Olhei no criado mudo, o relógio marcava mais de onze horas. Olhei pra Malu, ela estava com os olhos, quase fechados.

–Pra quê você quer que eu levante?- então me lembrei da sua perna.- Você ta bem? Precisa que eu te leve pro hospital?- falei preocupado

–Não. Quero que você vá ate uma boate.- ela devia está com muito sono, pra me pedir pra ir até uma boate as altas horas da noite.- Ally ta lá, e uma amiga dela ligou pedindo que fosse pega-la, pois ela não tem condições pra voltar pra casa.

–É serio? Malu..- não consegui terminar, pois mesmo com sono Malu conseguia lançar um olhar daqueles que faz você voltar atrás.- Ok.

Me levantei, coloquei uma calça jeans normal, uma camisa lisa verde,e minha jaqueta de couro preta,e meu All Star. Malu aproveitou, e dormiu na minha cama. Á cobri e sai.

Eu estava sem carro, não podia pegar um dos carros dos meus tios, tinha que dá sorte pra conseguir um taxi naquela hora.

Depois de quase uma hora e meia, consegui um taxi, e depois de mais uma hora, cheguei ao local. O lugar era enorme, tinha pessoas pra todo lado. Um cara ruivo brigava com o segurança, na tentativa de entrar; Uma garota se atracava com um cara perto de um beco; Duas garotas estavam encostadas na parede, enquanto uma delas vomitava,e a outra segurava o cabelo da amiga, ou colega... tanto faz!. Só ai, percebi que a garota que vomitava era, o motivo de eu ter levantado da minha cama, quente, confortável, e macia.

–O que aconteceu?- perguntei me aproximando. A ruiva deu um grito agudo de susto, e SerAlly se engasgou no vomito. Que nojo!

–Loiro!!- ela veio até mim, tropeçando nos seus próprios pés.- Senti a sua falta!- ela me abraçou, envolvendo seus braços na minha cintura. - Queria pedir desculpas pelo seu cabelo, não foi de propósito eu juro!- ela choramingava, enterrando o rosto na minha camisa. - humm! Você é cheiroso!- não consegui deixar de corar. A ruiva nos olhava desconfiada, enquanto a bêbada descansava sua cabeça em mim.

–Oi, meu nome é Austin.- estendi minha mão pra garota ruiva, e a mesma apertou.

–Anna. Ally falou sobre você.- falou sobre mim?!.. e por que eu gostei de ouvir isso?!! O QUE TA ACONTECENDO?!! – Não posso levar ela pra casa, não tenho carro e preciso voltar pra casa, e como a casa da Malu é longe, não posso demorar. Espero que você entenda!

–Não se preocupe. Pode ir , deixe que eu cuido dela.- dei um sorriso tentando, TENTANDO transmitir confiança. Ela deu um meio sorriso, dando um carinho na cabeça da criatura que estava me abraçando, e foi embora.- Ei! Temos que ir embora.- a afastei de mim, e peguei sua mão a levando até o ponto de taxi.

Estávamos ali,a mais de uma hora,e nenhum carro passava. Já era 3:16, e eu já estava impaciente.

–Vamos ter que ir á pé!- fui andando na frente,e a criatura atrás.

–To cansada!- SerAlly choramingou, depois de vinte minutos andando. Ela se sentou no meio da rua e começou a tirar os sapatos.- meus pés doem.

–Mas precisamos ir.- falei tentando ser paciente. Ela olhava pra mim com cara de piedade. Não acredito no que vou fazer! Peguei sua mão, colocando- a de pé.- Sobe!- me abaixei um pouco e ela subiu nas minhas costas. Senti sua respiração no meu pescoço, me deixando um pouco arrepiado. Se concentra Austin!

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Finalmente tínhamos chegado em casa. Foi uma luta convencer ao segurança, que eu era o Austin. Subimos até o quarto da SerAlly, e a coloquei na cama. Afastei uma mecha de seu cabelo do rosto, e a cobri. Naquele momento pude terminar a frase: “Até que ela é bonita”.

POV ALLY

“Estava na praia, sentada na areia vendo o sol que já estava se pondo. O vento era calmo, nem muito fria,e nem, muito quente. Com ela vinha um perfume inebriante, fechei meus olhos apreciando. Senti uma mão afastar meus cabelos dos meus ombros, e em seguida senti a mão na minha nuca percorrer entre meus cabelos. Entrelaçou seus dedos pelos fios, puxando de leve, me fazendo arfar. Ainda com a mão nos meus cabelos, me puxou pra si. Quis abrir os olhos, mas não consegui, Sua respiração levemente pesada contra o meus rosto, me acalmou, me fazendo desistir. Senti um leve aroma de menta, e em seguida senti nossos lábios se entrelaçarem. Um beijo calmo, sem língua, sem aprofundar, apenas... um simples beijo. Um simples beijo que me fez sentir borboletas na barriga; um simples beijo que pude apreciar com gosto. Encerrou com um selinho. Colou nossas testas, com esforço abri os olhos, e encontrei os dele. Pude me ver em seus olhos verdes. Olhos tão meigos e doces, que me fez sorrir. Com a outra mão acariciou meu rosto, como se eu fosse frágil, me deixando arrepiada. Passou seu polegar de leve em meus lábios, me fazendo mais uma vez sorrir, ele acompanhou mordendo seu lábio inferior, me dando uma subida vontade de beija-lo novamente.

– ‘princesa’- sussurrou”.


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Notas finais do capítulo

Não me matem!!! Vocês vão entender, mais pra frente!
Como podem ver o nosso loirinho, já está despertando um certo sentimento pela nossa linda morena!
QUERO PARTICIPAÇÃO DE VOCÊS NO PROXIMO CAP!!
Não sei quando irei postar o proximo, só depende de vocês!!

beijo