Crazy Stupid Love !! escrita por White Girl


Capítulo 10
Chelly! & Me desculpe.


Notas iniciais do capítulo

Heeey Amores!!!!
Bom.. queria agradecer aos comentarios, mas fiquei um pouco chateadas, pela quantidade... mas tudo bem.

Mas falando sobre esse cap... Sinceramente eu gostei,não sei se vocês vão gostar. Mas sei que alguns vão gostar do final.( imaginem,eu ,com cara de quem vai aprontar).

AVISO: Tem finais de semana que não poderei postar, então com certeza irei postar um dia depois ou dois. Se eu não conseguir postar nesses dias, eu posto no proximo final de semana.

Se a gramatica estiver com algum erro, me desculpem.

Não deixem de ler as notas finais!

Aproveitem!

;)*



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POV MALU

Senti mãos frias me puxar pelos meus pés, em baixo do coberto, até a beira da cama. Foi naquele momento, que acreditei nas historias da minha avó: “Cubra os pés, se não algo do outro mundo irá lhe puxar, e te carregar para o mundo dele!”.

Virei pra ver o quê me puxava, mas no lugar, de eu ficar com medo, comecei a gargalhar. O “Quê” estava LINDA. Os olhos castanhos estavam ressaltados com uma maquiagem escura bem marcante; uma leve passada de blush nas maçãs do rosto; e um batom vermelho sangue na boca – que naquele momento estava passando dos lábios e indo direto pra bochecha. Tirando a boca, o resto estava bem trabalhado.

Ele me olhava furioso, enquanto eu ria da sua “BELEZA”

–Você ta muito linda! Agora sim, eu posso de chamar de Mônica!-falei entre risos. Ele me puxou pela mão, e rapidamente me colocou em seu ombro. Descemos as escadas, passamos pela cozinha, enquanto Vanda nos olhava atordoada. Ele me colocou na beira da piscina, mas ainda segurava o meu braço.

–Me dê um bom motivo pra você ter feito isso comigo!- ele exclamou, apontando pro próprio rosto, enquanto tentava tirar satisfação.

Não consegui pronunciar nada. Olhar pra ele só me dava mais vontade de rir. Sem conseguir segurar o riso, comecei a gargalhar novamente. Foi algo rápido, ele me olhou maliciosamente, e um segundo depois, eu já estava dentro da piscina.

Filho da mãe!– praguejei em pensamento.

Fui até a beira, e agarrei seu tornozelo. Puxei, e no momento seguinte, ele estava dando de cara com a água gelada da piscina.

Toda a maquiagem estava escorrendo pelo seu rosto, que estava visível de raiva e frustração. Coloquei minhas mãos em cima de sua cabeça e pressionei pra baixo. A tentativa de afoga-lo foi um fracasso. Ele apertou meus pulsos, tirando as minhas mãos de sua cabeça. Ele envolveu seus braços em mim, e me puxou pra baixo. Me debati em baixo da água, enquanto ele ria do meu desespero. Depois de alguns segundos me debatendo,e Vanda gritando desesperada, ele me soltou. Me afastei um pouco, e joguei um pouco de água em seu rosto, o que fez ele se engasgar, não contive uma pequena gargalhada, que foi interrompida por um pouco de água jogada na minha cara.

Então iniciou uma guerrinha. Claro que eu não ficava na frente. Quando eu me preparava pra jogar, eu ganhava. Não sei como isso aconteceu, mas começamos a rir! Eu e ele paramos, e entreolhamos chocados. Rapidamente saímos da piscina.

Eu não acreditava que nós estávamos rindo juntos! Como se fossemos amigos!

Toda a maquiagem já havia sumido, deixando só com alguns vestígios de lápis derretido. O batom ainda estava borrado, fazendo marcar o seu sorriso. Ele tinha um sorriso... ALLY! Ele é o NojAustin!

POV MALU

Bobo estacionou o carro na frente do hospital. Ele saiu,e logo Ally também.

–Como você está?- perguntou depositando um beijo no topo da minha cabeça. Respondi que estava tudo bem. Ally me abraçou ficando ao meu lado.

O clima estava muito tenso. Normalmente eles estariam discutindo, não importava o motivo,podia até ser, por alguém ter espirrado. Mas não, eles estavam fazendo o Maximo não olhar um pro outro.

–Vocês estão bem?- perguntei desconfiada.

–sim..., sim nós estamos. Por que?

–Por nada- respondi. E novamente o clima estava tenso. A enfermeira que estava comigo, estava esperando, assim como eu, eles terem a capacidade de lembrar que eu estava ali pra ir embora.- Então... podemos ir?

Bobo me levou ate o carro, enquanto a Ally abria a porta do carro.(N/W.G: Pra quem não sabe, a BMW I8, não tem banco de trás,de carona. Mas como a historia é minha, e quem manda nessa joça sou eu, então o carro do Austin tem sim, um banco de carona.) Quando todos já estavam dentro do automóvel, Ally se pronunciou pela primeira vez desde que chegou.

–Malu você acha que eu tenho uma coordenação motora?- ela perguntou enquanto o Bobo enfiava a chave na ignição brutalmente.

–Sim, por que?- estranhei

–nada não, só... curiosidade.- Bobo ligou o carro, mas manteve as mãos no colo. Ele olhou pra Ally e respirou fundo.

–Só vou fazer isso por Malu!- ele saiu do carro e foi até o lado do passageiro, ele abriu e a Ally saiu.- Só... toma cuidado, pelo o bem da Malu!- ela deu um largo sorriso, e Bobo mudou o seu olhar sobre a garota, mas logo se recompôs e revirou os olhos.

Bobo sentou onde Ally estava e olhou pra trás, enquanto colocava o cinto, me dando um tipo de segurança ou confiança. Eu sinceramente não estava entendendo nada! Aquilo estava muito estranho. O Bobo nunca deixaria alguém dirigir seu carro – só em caso de emergência, e com a Ally nem no caso de emergência! O pior é que ela não tem carteira de motorista,não sabe dirigir! Mas não consegui dizer a tempo, Ally já havia colocado as mãos no volante e pisado no acelerador- até de mais!

A cada curva nós voávamos pro lado oposto, e nisso eu sentia dor devido a minha perna. Cada vez que aproximávamos da morte, o Bobo olhava pra mim certificando que estava tudo bem. Eu apenas tentativa encontrar algum tipo de apoio pra me segurar.

As nossas vidas estava nas mãos da Ally, e ela não estava valorizando! O Bobo de vez em quando colocava as mãos no volante pra contornar a situação, ou pra não sermos presos por atropelar alguém, mas ela dava uma tapa na mão e ele logo retirava.

Ally entrou em uma rua de pedra, e não pude deixar de prender a respiração. A rua era uma ladeira, uma ladeira enorme. Ouvi claramente o meu primo se arrepender.

–Desacelera! DESACELERA!!- ele exclamava, tentando encontrar,assim como eu, algo pra se segurar.

No lugar da Ally desacelerar, ela acelerou, fazendo o carro bater contra um poste. Senti minha perna ser puxada, aguentei firme, mas não contive um gemido de dor. O Bobo ficou estático.

–Bobo?- chamei sua atenção. Ele pareceu despertar um pouco, ele olhou pra trás, olhou pra mim e pra minha perna tentando achar algo errado.

–Não se preocupe, eu estou bem!-o tranquilizei. Ele deu um meio sorriso e saiu.

Meu primo olhou pra Ally que estava na frente do carro, olhando o estrago que tinha causado, e que não era nada pouco.

–Me desculpe! Eu... , eu confundi, eu juro!- explicou aflita. O Bobo parecia que ia chorar qualquer momento.

Eu havia me levantado, estava apenas me apoiando na porta que estava aberta,enquanto só mantinha uma perna no chão

–POR QUE FEZ ISSO?!- ele exclamou fazendo o resto das pessoas que estavam passando parar pra observar.

E de novo eles estavam discutindo em publico!

–Não foi de propósito! Não foi culpa minha!- se defendeu tentando falar no mesmo tom que ele.

–VOCÊ..! você tem razão.-estranhei- você não tem culpa, eu que sou o culpado!-falou com uma certa ironia na voz- Eu fui muito burro! Eu sou muito idiota mesmo! Primeiro a maquiagem..!- Maquiagem?– .. e agora o carro! COMO FUI BURRO POR TER DEIXADO VOCÊ DIRIGIR O MEU CARRO!!

–NÃO FOI DE PROPOSITO!-ela já tinha os olhos marejados.

–VOCÊ ESTRAGOU A CHELY!-Chelly?– E você vai pagar. Quero o meu carro como estava!

–OQUE?! Eu não tenho dinheiro! Não posso pagar um concerto desses!

–Que tolice minha pedir algo assim!- ele deu um sorriso maldoso/irônico, que me assustou um pouco. Ele estava realmente muito furioso.- É claro que você não vai pagar. Pessoas como você não paga, só destrói! Eu acho que você ta muito confortável lá na casa da Malu,aproveitando... E SÓ TRAZENDO PREJUIZO!- exaltou. Ally respirou fundo fazendo nenhuma lagrima cair.

–Não precisa ficar mais incomodado comigo, hoje mesmo eu saio.- declarou e saiu em fúria.

Não consegui falar nada, estava muito chocada. Eles estavam de bem, e agora ela ameaçava de ir embora!

O Math vai me matar!– pensei.

POV AUSTIN

Chamei um guincho que levou a Chelly pra oficina. Eu e Malu fomos pra casa de taxi. Á levei pro seu quarto, e ajeitei ela na cama pra deixa-la confortável. Ela não tinha pronunciado nada desde o acidente. Sabia que ela queria falar algo,então a deixei a vontade pra falar!

–Vá falar com ela por favor!- ela falou de uma vez. Sorri.

–Você fala de Vanda, mas você é igualzinha a ela.- brinquei.

–Por favor Bobo, eu sei que ela fez um estrago no seu carro, mas você a deixou dirigir. Você também tem culpa!-as vezes tenho ódio por dar certeza a Malu. Dei um beijo na sua testa e sai em rumo pro quarto de hospedes.

Uma parte de mim queria que ela já estivesse ido embora, mas a outra queria que ela ainda estivesse na casa. Bati na porta e ouvi um “Entra”. Obedeci, o que achei estranho.

–O que você veio fazer aqui? Terminar de me humilhar, de jogar palavras na minha cara?!- ela parecia ter chorado. Seus olhos estavam um pouco inchados e seu nariz estava levemente vermelho.

–Não. Eu vim aqui, pedir pra que fique. Não precisa ir embora.- falei calmamente.

–Não quero ser um incomodo pra você!- falou ríspida enquanto enfiava uma roupa na mala.

–Olha não quero que o Math volte e descubra que você foi embora por minha causa.

–Então é isso?! Você quer que eu fique pro Math ou Malu não ficarem chateados com você! Enfrente seus atos! Você.. você é muito egoísta!

–Deus!- falei impaciente.- Math pediu pra você ficar aqui, e Malu aceitou! Math é meu melhor amigo, Malu alem de prima é minha melhor amiga. Se fosse por mim, já teria te expulsado daqui a muito tempo! Mas não, eu aceitei, por eles! Agora se você quiser ir, deixe bem claro pra eles que você foi por vontade própria, porque eu to aqui me humilhando pedindo pra você ficar, enquanto eu deveria ta comemorando! O único motivo pra eu estar me humilhando aqui e te aguentado por todo esse tempo, é por causa deles! Então não venha, me dizer que sou egoísta, porque garota você não sabe o que é egoísmo!- falei e sai fechando a porta sem ao menos deixa-la falar algo.

POV MATH

Estava indo tudo certo. Havia apresentado meu projeto pros investidores, que os mesmo haviam adorado. Eu estava pronto pra ir pra casa..., mas não foi possível. Precisava ficar em LA até minha tia voltar pra casa dela, como eu tinha planejado com os meus pais. Não sabia o que mais fazer ali. Meu projeto só iria ser iniciado em Miami, e faltava alguns dias pra isso acontecer. Resolvi voltar pro hospital. Eu realmente estava entediado!

Entrei e logo avistei a enfermeira simpática, como sempre me recebeu com um sorriso, muito bonito aliás. Ela me levou até o quarto da minha tia, que no momento estava dormindo. Não quis acorda-la, e não faria isso nem tão cedo. Fui direto pro refeitório, que estava um pouco abonada. Parecia que ficar ali havia piorado meu tédio. Pensei em ligar pra Ally, eu estava em ponto de explodir, queria falar com ela, dizer que eu havia fechado um negocio, algo que ela iria amar.., mas desisti quando uma loira sentou ao meu lado na mesa. Guardei meu celular, e sorri pra ela.

–Então.. Por que está se torturando comendo a comida daqui?- ela perguntou desembrulhando o seu sanduiche.

–Estava com fome.-admiti admirando o seu sanduiche, que não consegui dentificar do que era, mas parecia melhor que o meu.

–Realmente deve está com muita fome pra querer a comida daqui!- sorri. Ficamos conversando até ela ser chamada. Ela era engraçada, tinha um papo legal, ria dos meus comentários sem sentido, me fazendo admirar seu sorriso.

Não pude deixar de notar que ela não parava de olhar pra minha boca, mas fiz de conta que não tinha percebido. Ela fazia o jogo do charme, o jogo que eu havia presenciado muitas vezes; mexida no cabelo; uma olhada pra baixo,e em seguida olhar pra cima lentamente. Por mais que sejam clichês, não deixei de sorrir, mas não consegui ligar muito pra isso. Não me interessa nenhuma garota desde... Bem, a muito tempo.

–Como você está?- perguntei a minha tia ao vê-la acordar.

–Desde quando você se preocupa?

–Você me tratou melhor da ultima vez que vim aqui. O que aconteceu?

–O que aconteceu é que eu quero ir pra casa! O medico já disse que eu estou bem, não vejo o porquê de eu ainda estar aqui!

–Você está aqui, porque ainda não ganhou alta.- falei simplesmente.

–Não enche.

–Nossa!-falei parecendo chocado- Olha a boca! Uma pessoa da sua idade não pode falar essas coisas!- brinquei. Ela sorriu e deu língua- Por favor guarde isso!

–Resolveu o que tinha que resolver aqui?

–Sim, e não perca o seu tempo perguntando o que é, porque eu não vou dizer!

–Se você já resolveu.. por que ainda está aqui?

–Por sua causa.

–Que lindo!- falou melosa, me fazendo revirar os olhos.

POV AUSTIN

Desci pra cozinha, e encontrei a Malu sentada na mesa,com sua perna repousando na outra cadeira, e Vanda cortando algo que não quis identificar. Sentei e comecei a olhar pra Malu, me lembrando de quando ela tinha seis anos. Uma garotinha descabelada que vivia com uma boneca, também descabelada. Teve um dia que cortei o cabelo da boneca, e Malu me jogou uma praga, não me lembro qual foi , só me lembro de rir feito um doido,o que fez ela ficar ainda mais chateada comigo. Também me lembro de esconder os doces preferidos dela, só pra vê-la correr pela casa desorientada em busca dos doces. Parece algo leve, não muito maldoso... Mas teve um dia que peguei pesado. Me fiz de morto na piscina, apenas fiquei boiando. Malu havia acreditado que eu tinha morrido,e pulou na piscina chorando descontrolamente. No dia só estava eu e ela na casa, e ela não sabia nadar o que resultou engolir água, a cada passo que dava pra mais perto de mim. Ouvia ela chorar feito um bebê, mas depois de um tempo houve um silencio. Abri os olhos,e não consegui avistar a Malu. Mergulhei,e a vi no findo da piscina desacordada.

A deitei na grama, e foi a minha vez de chorar feito um bebê. Na época eu tinha apenas dez anos, não sabia fazer nenhum tipo de socorro, e então apostei em fazer respiração boca a boca. Eu sei, fui um péssimo primo! Mas quando ela vomitou toda a água que havia engolido, prometi a mim mesmo, nunca mais aprontar com a minha prima.

–o que foi Bobo?- Malu me perguntou, me despertando das lembranças.

–Nada.- respondi- como você está?- no momento em que ela ia responder SerAlly apareceu na cozinha.

–Boa noite.-desejou. Retribuímos. Ela sentou ao lado de Malu, e me deu um meio sorriso, não consegui deixar de retribuir. E o jantar foi assim, de vez em quando olhávamos um pro outro e logo desviávamos, não queria admitir, mas... eu estava gostando.


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Notas finais do capítulo

Então...? O que acharam?
deixe a sua opinião!
Se tiver uns dez comentarios, irei postar o mais rapido! Mas se tiver poucos, irei demorar!
Então não deixe de comentar!!!!
Beijos e até
;)*