My Dear and Love You escrita por Aninha


Capítulo 9
Yin-yang


Notas iniciais do capítulo

Oi povo lindo, que eu amo! Como vão? Nem demorei tanto, não é? E tão povo eu decidi que uma semana eu posto a outra não, ok? Assim fica melhor para mim e eu não deixo ninguém com expectativas. Então é isso pessoal boa leitura e até lá em baixo!



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— Tem certeza que estamos no lugar certo, pois não vejo nenhuma movimentação. — pergunto a Maxon que encara fixamente a deserta rua onde estamos.

— Tenho certeza, pois esse é exatamente o lugar que estava escrito na papel.

Suspiro, encostando-me no banco do carro onde estamos.

— Maxon, o que estamos esperando? Afinal, não entregamos a caixa ao professor, como vamos saber se esse alguém, que é dono das pedras preciosas vai aparecer. — exaspero impaciente.

Maxon ri, como se minha fala não tivesse o mínimo sentido.

— Pelo contrário, senhorita Singer. Logo depois que deixei você em sua casa, levei a caixa para o professor. Ou seja ele irá aparecer aqui, apenas precisamos esperar, tenha paciência.

Reviro os olhos irritada.

— Tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar encarando o nada.

— E o que tem de tão importante para fazer?

Olho-o com raiva.

— Não lhe interessa!

Maxon gargalha.

— Como você é compromissada América. — fala irônico.

Reviro os olhos.

— Fique quieto Maxon.

Ele ri novamente.

— Tudo bem, irritadinha.

Encosto minha cabeça no banco da carro, fingindo não ter escutado a ultima fala de Maxon. Observo a estrada deserta, até surgir um palio preto em aula velocidade pelas ruas da pequena cidade. O carro, para a poucos metros de nós e de lá, sai o nosso tão conhecido professor.

Eu e Maxon trocamos um olhar, antes de observar o nosso professor sair do carro e ir em direção a um grande edifício completamente cinza e antigo. Ele digita rapidamente um número na pequena placa de identificação e a porta do grande edifício se abre. O professor, passa pelas grandes portas de ferro, que após o professor entrar, se fecham.

— Vamos segui-lo. — fala Maxon, já se retirando do carro.

Saio do carro e sigo Maxon até as grandes portas de metal. Ele digita um número na pequena placa de identificação, fazendo com que as portas se abrissem.

— Como sabia a senha? — pergunto encarando Maxon.

— Instinto. — reponde-me simplesmente.

Maxon entra pelas grandes portas e eu o sigo. Pelo interior do edifício tudo era acidentado. Tinha duas passagens. Uma que dava para os fundos e a outra que dava para dentro do edifício.

Seguimos para dentro do edifício e assim que entramos vimos um grande símbolo em uma das paredes.

— Que símbolo é esse? Já vi em algum livro, mas não sei o que significa. — pergunto a Maxon que olhava para o símbolo como eu.

Ele suspira e olha para mim.

— Esse é o Yin-yang. Significa o mal que precisa do bem, e o bem que precisa do mal. É um símbolo muito conhecido na China. — responde-me.

Olho-o surpreendida.

— Como sabe dessas coisas? — pergunto.

Ele sorri presunçoso.

— Minha irmã falava muito sobre esse símbolo.

Olho-o novamente surpreendida.

— Irmã? Você tem irmã?

Maxon ri novamente.

— Sim, ela morava na França, por isso não conhece ela. Mas recentemente ela voltou para casa. — ele faz uma pequena pausa — Vamos continuar o caminho.

Maxon começa a andar pelo longo e deserto corredor e eu logo atrás. Em uma das portas, conseguimos ouvir uma voz grossa, que chama nossa atenção, e faz com que Maxon pare e se encoste na porta.

— O dinheiro será entregue nesse endereço. Não se engane. — o som da voz desconhecida sai abafada, por causa do porta.

— Entendi. Não se preocupe, estará nesse endereço no dia certo. — reconheço a voz do professor.

Escuto som de passos e Maxon me puxa para uma porta aberta que havia lá. Ouvimos passos no deserto corredor e Maxon me puxa ainda mais para perto de seu corpo. Seguro a respiração com medo de sermos descobertos.

Quando os sons cessaram, Maxon colocou a cabeça para fora com cuidado e em seguida me puxa para fora do cômodo.

— Vamos embora daqui, antes que eles nos descubra. — Maxon diz, já me puxando para fora do edifício.

Saímos rapidamente do edifício e fomos para o carro.

— Não descobrimos nada! Perdemos tempo. — falo irritada.

Maxon ri.

— O que você faria? Ficaria sentada em sua cama olhando o teto? — pergunta irônico.

— Fique quieto, Maxon!

Ouço sua gargalhada.

— Onde vamos? — pergunta ligando o motor.

— Eu vou para casa, já você, não sei.

Novamente, Maxon ri. Ele começa o caminho de volta. Maxon havia dito que o caminho era rápido, mas para mim, não foi. O trânsito estava engarrafado e devemos ter de demorado uma duas horas. Encontro minha cabeça no banco do carro e fecho meus olhos, logo em seguida adormecendo.

" — Yin-yang, é um símbolo maravilhoso, não acha? — pergunta-me uma senhora com cabelos grisalhos.

Estávamos sentadas em um banco do Central- Park, perto de várias árvores.

— O significado é lindo. — concordo.

A senhora sorri.

— O bem precisa do mal e o mal precisa do bem. Um ser não é totalmente do mal, exatamente como não é totalmente do bem. — a senhora faz uma pequena pausa, antes de prosseguir — A filosofia chinesas é divina."

Sou acordada pelo som da voz de Maxon, me chamando calmamente.

— Chegamos. — diz saindo do carro, e em seguida abrindo a porta para que eu possa sair.

Agradeço-o e saio do carro, analisando o local que estamos. Não estamos em frente a minha casa, mas sim em frente a casa de Maxon.

— O que estamos fazendo aqui? — pergunto.

Maxon revira os olhos.

— Você irá dormir aqui. — responde-me.

Olho-o com uma sobrancelha erguida.

— E quem disse isso?

— Eu. Não vou te levar para casa.

— Eu vou a pé.

— E eu te empeço.

— Chato.

— Chata.

— Irônico.

— Cínica.

— Hipócrita.

— Gostosa.

— Maxon! — repreendo-o nervosa.

Ele gargalha e me puxa para dentro da casa.

— Eu não disse que iria ficar. — falo tentando me soltar se suas mãos.

— E eu disse que você não vai embora, e acabou.

— Eu odeio você.

— Igualmente.

Sem me dar alternativas, Maxon faz com que eu fique a tarde inteira em sua presença e quanto anoitece, me obriga a dormir em sua casa. Ligo para minha mãe, avisando que irei dormir na casa de um colega, mas não digo que é um garoto, pois sei que meu pai não iria gostar. Depois, Maxon me mostra um quarto de hóspedes e me entrega uma roupa de sua irmã para que eu posso dormir.

Até parece que vou dormir sabendo que Maxon está na mesma casa que eu, ou melhor, que eu estou em sua casa!


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram do Yin-yang? Comentem, recomendem, etc! Beijos e até o próximo!!!



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