Tales of the Guardians escrita por Sykes Potter


Capítulo 9
I See Fire


Notas iniciais do capítulo

Então minhas leitoras lindas divas e maravilhosas.... Feliz dia dos Pais pros pais de vcs!!! Então esse capítulo ficou interessante, o primeiro de Elizabeth em OUAT :) Yaay! Algumas de vocês vinham me pedindo isso a um tempo então aqui vai, curtam a leitura e comentemmmm
P.S:
Tava pensando em fazer um jogo com vocês, vou fazer uma pergunta a cada capítulo, e vocês respondem nos comentários, cada pergunta vale um ponto, quem for respondendo certo ganaha um ponto, e no final do jogo, quem tiver mais pontos ganha uma participação especial na fic :)



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Storybrook, 2012

Elizabeth caiu na estrada, as aterrissagens nesse mundo nunca eram exatamente fáceis. Com um gemido ela levantou do chão e limpou as mãos na calça que usava, tomou um minuto para observar a roupa que estava vestida: uma calça jeans confortavelmente justa, botas de caça femininas marrons, e uma blusa simples de alça branca com uma jaqueta por cima.

Sorriu, sua biblioteca sempre mudava suas roupas antes de suas viagens.

Começou, então a andar rápido, estava amanhecendo, e ainda lhe faltavam pelo menos duas horas de caminhada até que chegasse ao seu destino.

***

Elizabeth chegou à porta do Granny´s suspirando, a verdade é que adorava o lugar: de todos os universos que já visitou, nunca havia comido panquecas melhores que as de lá. Não era exatamente bem vinda, da última vez que pagou uma visita, as coisas não saíram muito bem.

Onde quer que ela vá, ela leva problemas, isso é fato. Elizabeth sabia que sua presença era sinônimo de confusão, mas longa história contada brevemente: Ela Mary Margareth e Emma foram parar na Floresta Encantada, e um chamado urgente de um outro canto no universo a fez deixa-las sozinhas. Arrependia-se disso, mas era seu dever ajudar todas as dimensões, além do mais, ela sabia que as mulheres iriam conseguir achar um jeito de sair.

Suspirou antes de aprumar os ombros e abrir a porta do restaurante com calma.

As reações das pessoas dentro do estabelecimento teria sido cômica a Elizabeth se ela não estivesse tão nervosa, precisava da ajuda deles. Todos congelaram, Mary Margareth estava boquiaberta e Emma se colocou imediatamente ao lado de Henry, Regina a encarava fria, como todos os outros.

– O que faz aqui Elizabeth? – Emma disse, não exatamente com raiva, o que tranquilizou Elizabeth, o pedido que iria fazer a ela seria delicado.

No entanto, mal abriu a boca, Henry tomou a frente e falou do seu jeito infantil:

– Ela precisa de mim mãe.

Elizabeth lembrava- se vagamente do garoto da última vez em que esteve aqui, mas considerando que estava mais preocupada em ajudar Emma a salvar Storybrooke, não prestava muita atenção nele.

Ela reconhecia, no entanto, que ele parecia ser uma criança legal, e sempre estava por perto, ele tentou falar com ela diversas na sua última visita, mas em toda a confusão em que estava metida ela não teve tempo de realmente ouvi-lo, agora compreendia seu erro.

– O que você quer com o meu filho Guardiã? – Regina manifestou-se chegando mais perto do garoto, quase protetoramente, mas a Herondale apenas sorriu quando respondeu com um aceno respeitoso para a criança:

– Henry é o único que pode me contar uma antiga história.

***

As mães e os avós do menino tentaram evitar que este fosse, mas depois de uma longa sessão de convencimentos, Henry conseguiu garantir que estaria seguro com a Guardiã, mas que precisava conversar privadamente com ela.

Ambos estavam sentados no parquinho de madeira da cidade, nenhum dos dois falando nada, e encarando o céu em silencio se prolongaram, até que Elizabeth falou:

–Como? Quero dizer, a lenda diz que somente alguém digno pode ler o livro dos Guardiões, onde está o livro?

– Você mais do que ninguém deveria saber que lendas são distorcidas através do tempo Eliza – Henry disse, soava como se fosse muito mais velho do que realmente era, e, no entanto como se ainda tivesse 10 anos, era... Esquisito – O conhecimento sobre as informações contidas no Livro é passado de geração em geração nessa família, se abrindo somente a quem é digno de acessa-lo, tentei te avisar antes, mas não podia falar nada sem que você perguntasse Guardiã.

Fez-se mais um longo silêncio antes que Elizabeth formula-se uma pergunta. Sabia que quem estava falando com ela agora não era mais somente o Henry, mas sim o Livro, ou a essência do Livro aprisionada no menino:

– Quero saber a história completa do Guardião Eldor Fengel, da Guerra pelo Equilíbrio.

E o menino ao seu lado olhou em seus olhos, um olhar muito mais sábio do que o de um garoto de 10 anos deveria ter, e nesse momento ela soube que a história que ouviria não seria a que ela conhecia.

–Então, que seja...

“ A Grande Guerra pelo Equilíbrio já durava 1000 anos. Naquele tempo antigo, o controle da Energia Cósmica era permitido a todos os Guardiões, e seu treinamento era fortemente voltado para seu domínio.

As forças das trevas eram maiores em número que as da Luz, o que levava o Grande Conselho dos Espíritos– liderados pelo Espírito da Lua, mãe de todas as Dimensões – a loucura, estavam obsecados pela Guerra: mandavam Guardiões cada vez mais jovens para a batalha, mas era inútil, era genocídio, eles eram facilmente abatidos.

Tentavam de tudo para evitar o avanço das Forças Negras, experimentaram nos Guardiões todo tipo de magia, cogitaram até possibilidade de dois na mesma batalha, mas a energia cósmica destruía o espírito do primeiro dos Guardiões nascido assim que o outro era concebido.

Durante anos eles tentavam apagar da história suas ‘pequenas’ experiências sem sucesso, o Livro se escreve, e não podia ser alterado.

Até que, quando as esperanças pareciam nulas, Eldor nasceu.

Um Guardião mais forte que os outros, mais poderoso, sua capacidade de dominar a Energia Cósmica era sem igual era um prodígio, mas seu espírito era doce e gentil, o que desagradava o Conselho, que queria um soldado.

Se aproveitando de sua força como trunfo o Conselho, então, o treinou severamente, o moldou do fogo, quebrando-o e reconstruindo-o diversas vezes. O expuseram, em sua infância, a todo o tipo de prática, a fim de terminar mais cedo seu treinamento.

Logo toda a bondade de Eldor foi endurecida pelas torturas do Conselho da Luz, ele teve seu treinamento concretizado aos 35 anos, 65 anos mais cedo que os Guardiões normais ele já era considerado perfeito, e foi mandado para a batalha.”

Henry parou, como se para deixar Elizabeth absolver suas palavras. E ela precisava de tempo, estava confusa, Energia Cósmica, era proibido manipula-la... Genocídio de crianças Guadiãs... O sofrimento de Eldor, não entendia, a mãe que conheceu, sua Lua era tão doce... Esatav catatônica, até que Henry quebrou sua corrente de pensamentos e continuou a fala:

“Eldor era uma máquina de matar, destruía legiões inteiros sozinho, e sua estratégia era fria e impecável, nunca tendo conhecido amor puro na vida, não demonstrava piedade. Era o general perfeito, ele matava tudo ao seu redor, cumpria todas as ordens.

Até que as trevas – revoltadas- tentaram o Guardião.

Eldor se apaixonou por Moria, o espectro do medo, portadora de uma das mais altas posições na Hierarquia das Trevas, os dois tinham uma paixão doentia, nenhum entendia o que era amor e ambos afirmavam amar um ao outro, matavam por prazer juntos.

Eldor logo começou a vazar informações da Luz e do Conselho para as Trevas, e seu poder crescia em ambas as frentes, manipulava tanto o Conselho quanto os Generais das trevas com seu poder sobre a Energia Cósmica, odiava os dois – as Trevas por aprisionarem Moria, a Luz por matar tantos de sua espécie antes dele - e a única coisa com que se importava era Moria a seu lado.

Quando descobriram as traições de Moria e Eldor era tarde demais: Moria estava grávida. Os Espiritos Superiores de ambos os lados ficaram em fúria, a existência de uma criança dos dois lados poderia resultar em catástrofe para o universo. As Trevas achavam que podiam controla-los, mas na primeira tentativa, teve seu Alto Conselho destruído por Eldor e seu poder avassalador, a Luz no entanto sabia do que aquele monstro era capaz, eles o haviam criado, e num esforço conjunto, conseguiram destruir Eldor lançando uma onda de Caos nas dimensões, o que o levou ao pó.

Eles então esconderam a única fonte de informação sobre Eldor: O Livro dos Guardiões, na esperança de que os Seres que sabia da situação nunca mencionassem do acontecido.

Diz a história que os Espíritos de Luz não conseguiram usar a energia do sacrifício de Eldor para destruir a criança.

As Forças da Luz, então,trancaram o Exécito Negro na Dimensão da Escuridão, de onde ninguém pode sair.

Dizem algumas línguas que Moria teria dado a luz ao bebê antes de ser trancada em sua prisão, dando à criança a tarefa de um dia liberta-la para que ambos pudessem destruir o mundo dos espíritos, e impor sua vingança a todos os seres.”

Henry terminou, e Elizabeth estava chocada, tanta informação...

Todas as histórias que ouviu... Tudo era mentira? Ela sabia que o Livro nunca errava e, no entanto cada vez mais desejava que nunca o tivesse achado.

Eldor? O Guardião que sempre admirou, era um psicopata louco por poder. Sua mãe? A Lua era uma assassina, tão culpada pelos acontecimentos quanto Eldor. O Conselho dos Espíritos? Era corrupto...

Sua cabeça doía, seu mundo girava, mas de tudo, o que ela precisava perguntar agora era:

– Se o filho de Eldor tiver sobrevivido, a criança dos dois Lados, quão poderoso ele pode ser?

E Henry disse as palavras que mais a assustaram em todo esse dia:

–Praticamente Invencível.

***

Henry foi embora pouco tempo depois, deixando-a sozinha para absolver tudo aquilo, ela olhava o horizonte com zilhões de perguntas em sua mente.

Sabia que era para isso que vinha treinando, sentia que era para isso que estava treinando.

O filho de Eldor vivia, disso ela tinha certeza. Tinha um palpite também de que ele sabia sobre ela, muito mais do que ela sabia sobre ele, a escuridão que a vinha atormentando... Poderia ser ela o olhar de uma pessoa? Poderia ser que o filho de Eldor a vinha observando?

Estava confusa, girava o anel em seu dedo continuamente, e em meio à confusão ela estabeleceu duas certezas: precisava aprender a manipular Energia Cósmica, sabia que era proibido fazê-lo e nunca havia tido oportunidade de aprender - sendo uma prática condenada por sua mãe- mas se o filho de Eldor fosse alguma coisa a ver com o pai... Ela estaria em apuros sem esse conhecimento. E precisaria falar com alguém que tivesse presenciado aquilo, alguém que soubesse a história depois de o que o Livro a contou, e ela sabia exatamente qual Ser milenar procurar.

Levantou do parquinho e tomou rumo de volta para o Granny´s, precisava agradecer ao Henry, e garantir sua segurança, antes de tomar seu rumo.

***

– Você não está entendendo a situação Emma, você precisa tirar o Henry da cidade – Elizabeth tentava argumentar com Emma na mesa em que a família estava sentada. Estavam nessa discussão a pelo menos trinta minutos, e Emma estava prestes a retrucar mais uma vez, quando a porta do Granny´s foi aberta por uma ruiva.

Amelia Pond. Elizabeth a reconheceu no segundo em que a viu, ela estava toda suada, e parecia que poderia desmaiar a qualquer segundo

– O Doutor está com problemas. –ela disse antes de desmaiar no meio das pessoas que olhavam a cena assustados.

Elizabeth suspirou:

–Droga.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam da Amy aparecendo bombasticamente?
Pergunta do capítulo:
O que vocês acham que aconteceu com o doutor?



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