Tales of the Guardians escrita por Sykes Potter


Capítulo 5
Uma história longa para contar.


Notas iniciais do capítulo

Oiiii!!!! Obrigada mais uma vez pelos comentários: vocês fazem meu dia com eles.
Bom, esse cap ficou pequeno, eu sei. Mas minhas aulas começaram hoje, e eu fiquei meio sem tempo pra completa-lo até agora, e mesmo assim saiu desse jeito, me perdoem, prometo que melhoro no próximo kkk
Avisos nas notas finais LEIAM POR FAVOR



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Mystic Falls, 2009

–Quem. É. Você? – Damon continuava a apertar o pescoço da mulher, sem se importar que esta realmente respondesse. Ela, pega de surpresa, só conseguia falar palavras desconexas por entre as suas tentativas de conseguir ar:

– Damon... Sou... Elizabeth...

– Não! Não é! Ela morreu, eu enterrei Elizabeth! – Damon gritou chegando mais perto do rosto da mulher e olhando furiosamente, sussurrando – Não pode ser.

– Damon... Por... Favor – Elizabeth continuou levando suas mãos as dele numa tentativa de diminuir o aperto em seu pescoço.

E de repente Damon a largou. Elizabeth caiu, e foi amparada pelos braços fortes do vampiro, que continuava encarando-a, mas dessa vez parecia assombrado. O Salvatore mais velho levantou a mão esquerda da mulher em sua frente tocando o discreto anel que ali descansava.

“O Salvatore estava estonteado, congelado, tentando entender se aquilo realmente havia acontecido: Elizabeth Herondale o havia beijado? Parecia irreal, impossível.

Tomado por uma determinação implacável Damon correu atrás da mulher, com seu vestido longo ela não havia ido muito longe e não foi difícil alcança-la. Rindo ele lhe enlaçou a cintura e puxou-a para mais um beijo.

O tempo pareceu parar, Elizabeth sabia que o que estava fazendo era errado, mas Damon nunca realmente ligou para o que era certo ou errado, e nesse momento essa indiferença marcou os dois, que se beijavam como se o mundo fosse acabar exatamente ali.

Elizabeth se soltou de Damon gentilmente falando:

– Damon, não. Seu pai... Ele... Eu não posso aceitar isso – Ela estendeu a mão que tinha o anel de volta para o homem, mas Damon a interrompeu ainda com os olhos fechados

– Eu não ligo pro meu pai, e você também não deveria. – ele abriu os olhos e fechou a mão de Elizabeth continuando – Elizabeth é seu, eu não posso pegar de volta o que nunca foi meu.

Elizabeth fechou os olhos e Damon aproveitou para beija-la rapidamente uma vez antes de completar:

– Vai ao baile dos fundadores comigo.

– Mas Damon... – Elizabeth tentou argumentar, mas um olhar do cavalheiro mudou sua fala, fazendo-a enrolar seus braços no pescoço do homem – Seria um prazer.

E os dois sorriram, estavam mais próximos do que nunca”

– Elizabeth... – Damon disse antes de puxa-la para um abraço, a verdade é que Elizabeth esperava por tudo, menos por aquilo, Damon a abraçava como se pensasse que assim que a largasse ela despareceria, e Elizabeth o abraçou de volta com igual força. Ficaram alguns segundos assim até que Damon os separou minimamente para fixar o seu olhar no da mulher a sua frente e continuar – Mas como? Eu enterrei você, eu fiquei de luto por você...

Elizabeth se soltou do abraço e se distanciou falando, de costas, para o homem:

– É complicado... – Damon a interrompeu, dessa vez, com raiva:

– O que pode ser mais complicado que me deixar 120 anos de luto por você? – Damon foi até ela e virou o corpo da Guardiã com brutalidade, seus olhos estavam em chamas, perdidos, machucados – O QUE?

– Damon você precisa entender, eu não podia... – Elizabeth falou, Stefan estava na soleira da porta, Elizabeth sabia, e ia intervir quando num gesto frio a Guardiã levantou a mão parando o Salvatore mais novo antes que pudesse fazer algo, essa discussão era dela.

– NÃO PODIA AVISAR QUE ESTAVA VIVA? QUE ESTAVA BEM?EU TE AMAVA Elizabeth! Eu passei anos, anos tentando achar você, até que finalmente me levei acreditar no que me disseram, que você morreu no fogo, naquela maldita igreja– Damon desviou o olhar.

Elizabeth se soltou do vampiro, agora também com raiva. Mas quando finalmente falou foi com a voz controlada e recheada de fúria:

– Não me diga que me amava. Não agora que um século se passou, eu precisei ir embora, nem todos podem viver uma vida imortal na qual nada é mais importante que sangue e sua namorada vampira, aliás, onde esta Katherina? Quero parabeniza-la. – Stefan se enrijeceu com a menção de Katherine, e com olhar que Damon lançou a ela ambos sabiam que Elizabeth havia ido longe demais.

Damon riu sarcástico e abaixou a voz ao andar em direção a Elizabeth:

– Você realmente não sabe de nada do que aconteceu não é mesmo? – Damon passou por ela esbarrando em seu ombro propositalmente e sussurrando em seu ouvido – Você tem muita lição de casa pra fazer. – sumindo com o irmão logo em seguida.

***

Elizabeth estava na cozinha da casa. Ambos os Salvatore já deviam estar longe, e ela estava meditando sozinha, mergulhada em devaneios, até que a luz do cômodo se acendeu.

Normalmente ela teria sentido mais alguém na sala com ela, mas só percebeu a presença de Elena quando esta acendeu a luz e lhe entregou uma caneca cheia de chá quente com um olhar acalentador. Claro, Elizabeth foi tola em pensar que a gritaria de minutos atrás não acordaria a dona da casa, ou em assumir que esta voltaria a dormir se acordasse: Elena tinha sempre que ajudar as pessoas, sejam elas quem fossem, era uma qualidade que elas tinham em comum. A Herondale suspirou e tomou uma decisão.

– Você me perguntou o que eu era. Hoje mais cedo – Lizzy disse por cima de sua caneca tomando um gole logo em seguida – Será que poderia reunir as pessoas? Sei que está tarde, mas tenho uma história muito longa para contar.


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Notas finais do capítulo

Então gente, minhas aulas começaram, e as atts podem ficar um pouco mais dispersas, mas prometo que, a não ser que o mundo caia, eu posto todos os domingos de tarde ok? No próximo capítulo vamos ter a Lizzy explicando tudo que ela sabe sobre Guardiões, o que aconteceu entre ela Damon e Katherine, e o que chamou a nossa Lizzy a esta dimensão, então se preparem! E deixem comentários!



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