Tales of the Guardians escrita por Sykes Potter


Capítulo 15
Experiência de Quase Morte parte 2


Notas iniciais do capítulo

OI meu povo! Tudo bem? Como foi de ENEM? kkk Espero que tenham feito boa prova...
Eu não postei ontem por que eu saí da prova MOR-TA, e não conseguia mais nem pensar em letras, quanto mais betar o capítulo kkk, bom espero que gostem, e vejam n[lá as notas finais que eu tenho uns avisos pra dar.
E GENTE TO MUITO FELIZ, TEM 20 ACOMPANHAMENTOS NESSA FANFIC!!!! VENHAM ME DAR UM OI NOS COMENTÁRIOS POVO! Prometo ser gentil kkk



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Lugar Desconhecida, Tempo não marcável.

Morrer não doía tanto quanto Elizabeth esperava. Na realidade, foi quase como cair num sono profundo,

Até ela sentira dor, que não era bem uma dor, era mais uma ausência aguda .

A quebra da energia cósmica que fluía por seu corpo aconteceu quase como um puxão, estava lá e depois não estava mais e de repente ela se viu deitada no que parecia asfalto. Ela sabia que estava morta e o relógio estava correndo, abriu os olhos, e deu uma risadinha seca ao perceber seus arredores...

Claro que a Morte estaria ali. Ela sentia a boca seca e as mãos suando, a ideia de voltar a encontrar aquela entidade a apavorava, mas ela sabia que teria de ser forte – ou pelo menos fingir bem que era – se quisesse as informações que viera buscar, e salvar o Doutor.

E assim Eliza se levantou do asfalto em frente ao número 221 da Baker Street, e ela sabia exatamente em que porta bater

O lugar onde Elizabeth havia encarado a morte pela primeira vez continuava o mesmo: desorganizado, velho e empoeirado, não era uma surpresa, considerando o apreço que o homem que morava naquele apartamento tinha pelas coisas banais como mobília. As poltronas características se mantinham exatamente onde ela as havia visto pela última vez, anos atrás em uma circunstância completamente diferente, e mesmo com aquelas condições ela sorriu de leve - como sentia falta de Sherlock! – mas seu sorriso teve vida curta, o homem sentado na poltrona de seu detetive favorito não era o próprio Holmes, mas é claro, ela já sabia que não seria.

Morte era magro, franzino, um tanto ordinário falando a verdade, não parecia ter envelhecido um dia desde seu último encontro, mas, se alguém estivesse marcando ela também não pareceria. Ele usava preto dos pés à cabeça, como sempre, e carregava sua sempre presente bengala na mão esquerda, fazia movimentos lentos com ela, numa postura claramente relaxada, dizendo no minuto em que Elizabeth pisou dentro do quartinho:

– Minha pequena Guardiã – ela se contraiu levemente a menção de seu infame apelido, só aplicado por Ele, dando graças a Deus que ele não podia realmente vê-la ela se aproximou vagarosamente – A que devo a honra? – Ele se voltou para ela, com seus olhos frios, e Elizabeth segurou outra contração - Creio que esta ainda não é a sua hora... Diga-me, o que a faria adiantar nosso encontro?

Elizabeth respirou fundo e controlou seu medo com imagens do Doutor em sua TARDIS, de Damon em seu carro clássico, de Dean no Impala... Ela precisava conseguir enfrentar essa conversa.

Então, vestindo sua melhor expressão séria disse:

– Você sabe por quê vim, não estaria aqui se não soubesse.

Elizabeth se manteve impassível, observando enquanto Morte esticava vagarosamente o braço que não portava a bengala em direção a uma mesinha de centro, que estava entre as poltronas, e servia um chá de cheiro doce em duas xícaras. E ela podia jurar que elas não estivam ali dois minutos atrás quando estava observando o cômodo.

Morte fez um gesto com a mão que antes segurava o bule de chá – e que agora estava novamente vazia – num claro gesto para que Elizabeth se sentasse. Ela não se mexeu.

– De fato tenho uma ideia... – Morte admitiu num suspiro levemente frustrado diante da recusa da Guardiã, estendeu uma das xicaras fumegantes em direção a Elizabeth num claro gesto de conformidade, antes de continuar – Mas eu gostaria realmente que me desse uma luz, pequena Guardiã, sei que deseja informações, sente-se, me diga o que quer saber...

Elizabeth travou o maxilar, odiava o apelido que recebera de Morte, talvez tanto quanto odiava a ideia de sentar a seu lado para tomar chá. Verdade seja dita, ela temia Morte - de todos os modos possíveis, e em todas as suas faces - morte a assustava, como nada no universo o fazia, mas ela sabia que lidando com o cavaleiro, as coisas deveriam ser em seus termos, ou ele não revelaria nada do que ela havia ido buscar, e isso estava fora de questão.

Então ela respirou fundo, o mais discretamente que conseguia, para juntar toda sua coragem – tentava manter em mente o porquê de estar ali, as diversas faces de seu Doutor passando pela sua mente a ajudando a manter a calma - e se aproximou da poltrona de seu outro amigo – Watson – que ficava exatamente ao lado da que Morte ocupava e pegou a outra xicara que descansava na mesa entre elas, Morte lhe ofereceu um sorriso encorajador com as mãos apoiadas nos joelhos – a xicara em lugar nenhum a vista – estava inclinado para frente, observando atentamente Elizabeth prolongar o máximo possível o ato de levar o chá a boca. Quando finalmente conseguiu se obrigar a engolir um gole do liquido doce Morte relaxou na poltrona, claramente numa postura mais aberta, fazendo um gesto para que a Herondale - que apressadamente devolvia a xícara a seu lugar de origem – expusesse seu dilema:

– O filho de Eldor – Elizabeth deu um pigarro, desconfortável – e Lockdown, eles tem uma pessoa – Elizabeth fechou os olhos por um momento em decisão antes de continuar escolhendo melhor suas palavras, precisava se lembrar com quem estava falando – Uma coisa, que me pertence, e parecem querer jogar um jogo perigoso, que eu não estou interessada em perder – Elizabeth substituiu sua expressão, antes impassível por uma de determinação implacável, ninguém brincava com a segurança de seus amigos e saía ileso– Preciso saber quem eles são, e o que estão tramando.

Morte ficou um segundo saboreando o som das palavras frias e centradas de Elizabeth, com um riso oculto em sua face, ele estava se divertindo.

– Mais de uma vez, a Senhorita, Senhorita Herondale veio até mim atrás de ajuda, e pela primeira vez, vejo que veio até mim com a pergunta errada – o cavaleiro a seu lado, agora, em nada tentava esconder o riso quando continuou em um tom de encorajamento– Vamos, pequena Guardiã... Pense um pouquinho...

Elizabeth mais uma vez trincou o maxilar, Morte estava rindo, e ela estava irritada, não tinha tempo para os joguinhos de um cavaleiro do apocalipse entediado. Num relapso ela deixou um pouco de sua raiva represada vazar em seu olhar, e antes que pudesse se controlar, já havia soltado:

–Lockdown tem o Doutor, e ele e o filho de Eldor estão claramente ligados, eu não estou disposta a manter essa condição por muito mais tempo.

– Ah! Eu deveria saber – Morte voltou a sentar-se ereto – Família, é sobre isso que estamos falando...

Morte deixou a frase no ar, e Elizabeth bufou, agora deixando seu rosto evidenciar sua raiva. Essa situação se estendeu por alguns minutos, até que o cavaleiro num tom, dessa vez verdadeiramente surpreso disse:

– Então você realmente não sabe? –a Guardiã apenas o encarou ironicamente, e foi a vez de Morte bufar, enquanto voltava a se aconchegar na poltrona de Holmes - Minha querida pequena Guardiã, você não costumava ser tão facilmente enganada – ele soltou um riso seco, prosseguindo – Caiu numa das técnicas mais antigas da humanidade – Morte mexeu em sua bengala e disse num tom mais baixo, quase como se fosse um segredo – Dividir e conquistar.

– Não entendo como essa conversa chega até o ponto que quero... – a Guardiã começou a dizer, mas foi interrompida por Morte, que voltou a falar no tom de antes:

– Isso é porque, minha pequena Guardiã, vejo que nunca lhe ocorreu as verdadeiras aplicações dessa tática – Morte parecia compenetrado na narrativa, e suas orbes estavam mergulhadas na face da mulher, bebendo de suas reações – Pensamentos são coisas poderosas, Guardiã, e é tudo uma questão de foco, concentração – e a realização do que Morte estava tentando dizer explodiu na mente de Elizabeth como uma supernova, e Morte sorriu mais uma vez abaixando o tom, e tocando uma mecha de cabelo da Herondale a seu lado ele completou – Ele tem mexido com a sua cabeça

Elizabeth tinha um olhar branco e fixo, Morte quase podia ver as engrenagens girando na cabeça da Guardiã quando ela declarou o que estava em sua cabeça, agora como uma realidade

– O filho de Eldor e Lockdown, são a mesma pessoa.

Morte deu um sorriso taciturno, e levantou da poltrona, dando a volta pela frente da Herondale e se voltando para a lareira, acesa atrás dos encostos:

– Sim – ele disse - Seu nome verdadeiro não é pronunciado há muitos Eons de fato, se perdeu, e há muito tempo vem sendo chamado apenas de Lockdown. – Elizabeth estendeu os cotovelos pelos joelhos apoiando o rosto na mãos enquanto pensava, não acreditava que podia ter sido tão burra enquanto Morte prosseguia – Quanto ao que ele pretende, tenho certeza de que já ouviu as histórias, Moira claramente deu à luz a um menino antes de ser trancada em sua jaula, e o vácuo não é o melhor lugar para se criar uma criança...

E Elizabeth sabia que não o era. O Vácuo era o espaço entre a Dimensão reservada para as trevas, e o resto do universo, deveria ser inóspito, inabitável a qualquer ser, mas de alguma forma aquela criança – aquela coisa - havia conseguido, ela soltou um riso áspero, se surpreendia cada vez mais com o quanto as coisas haviam sido escondidas dela.

– Lockdown teve Éons para aperfeiçoar os talentos de seu pai – Morte prosseguiu, adicionando um leve tom de curiosidade – E tenho quase certeza que os da mãe também.

A Herondale estava abismada:

– Os poderes de um Guardião...

– Num corpo de um demônio, sim. – Morte concluiu a frase - É de fato uma combinação interessante, ele pode controlar matéria dimensional de uma forma eu nem seu Pai conseguia, com a evolução que deve ter tido desde a última vez que o vi, ele bem pode ter os poderes de um Deus

Elizabeth estava cada vez mais atordoada, ficaram um tempo em silencio até que ela conseguisse organizar os pensamentos e perguntar, numa voz fina:

– Onde posso encontra-lo?

– Essa, minha pequena Guardiã – ele continuava a usar o apelido, apenas observando enquanto Elizabeth se contraia – é realmente uma boa pergunta, que infelizmente eu não sei responder – Morte falava em sua típica voz monótona - Mantive um radar nele por um tempo, mas não demorou muito para ele conseguir evitar até mesmo a mim, o garoto era poderoso.

Ela levantou num rompante, sua mente agora deixando seu estado inicial de torpor e automaticamente voltando a trilha de pensamento lógico, enquanto andava em círculos no espaço restante do cômodo, e disparava frases, que Morte sabia serem, na realidade, perguntas:

– Controlara matéria dimensional é proibido.

Morte deu um risinho:

– Sim, para você é. Todos os Guardiões nascidos depois de Eldor foram privados de seu devido treinamento nessa área, o Conselho temia perder o controle desses poderes mais uma vez, e vocês foram encorajados a não utiliza-los, em vez de pratica-los, mas vocês ainda têm o potencial... Você sente não sente? O poder dimensional em suas veias.

Ela sentia, mas ignorou a frase e estava prestes a lançar outra pergunta enquanto virava quando Morte continuou a falar:

– Tempos estranhos vem vindo pequena Guardiã, tempos que ficarão para história, sinto vários caminhos... Um deles tem muitas mortes, posso sentir a força das almas que precisarei ceifar se você fracassar.

Elizabeth fechou os olhos em meio a sua caminhada, nossa, como ODIAVA aquele cavaleiro, respirou fundo e lançou, então, a pergunta que achava que Morte queria que ela fizesse:

– Como posso evitar esse caminho?

Ele permaneceu um tempo em silencio, pensativo, antes de finalmente dizer:

– E aí está mais uma pergunta para qual não sei a resposta. – Elizabeth não havia percebido, mas já havia parado sua caminhada ao redor do apartamento, estava estática e ofegante de raiva, com os punhos fechados próxima a parede, Morte se deslocou pela segunda vez desde o início daquela conversa, dava passos lentos e calculados, quase compensando as suas palavras pesadas – Você teme a mim, pequena Guardiã – Não era uma pergunta, Morte agora estava a seu lado, e Elizabeth se controlava para não se contrair ao sentir o cheiro do cavaleiro que estava a seu lado, ou não soca-lo – Mas não tanto quanto teme que eu venha para um dos seus.

E foi a gota, Elizabeth impulsionou seu punho para frente e socou a parede, ainda ofegando, Morte se aproximou ainda mais para sussurrar em seu ouvido, antes de se distanciar até o portal:

– E isso será a sua ruína.

Ficaram nessa posição por mais um tempo até Elizabeth sentir um puxão: Castiel tentava acorda-la. Se recompôs a tempo de ver Morte, no portal da casa, com o rosto inclinado como se ouvisse alguém falando de cima somente para ele, estava se preparando ia ser levada de volta, até que ouviu Morte falar, interrompendo sua concentração:

–Seu tempo está acabando não é pequena Guardiã? Sinto a Graça de seu amigo anjo tentando puxar seu espirito de volta... – Ele parecia pensativo, como se decidindo se falaria o resto ou deixaria a Guardiã seguir seu rumo, quando finalmente prosseguiu - Eu não estou do seu lado. Mas você já sabe disso, nem do lado daquela criança mimada – ele parecia falar de Lockdown com maior descaso dessa vez, com um pouco menos de respeito, isso a levou a pensar que, mesmo que pouco a Morte gostava mais dela do que de Lockdown, e isso a deixou um pouco mais feliz, estranhamente – Mas acho que sabe também que eu gosto de você Elizabeth. – Ele deu um sorrisinho, ao utilizar o nome dela pela primeira vez na conversa – Não se subestime, você tem coragem, é durona, e tem mais poder de Energia Dimensional em suas veias que ou últimos Guardiões... Você tem um objetivo e eu aprecio isso – Ele se aproximou fazendo círculos concêntricos cada vez mais próximos da Guardiã – Será uma batalha a ser lembrada por eras – Ele finalmente parou a sua frente e completou – Quando chegar a hora Elizabeth, eu estarei apostando minhas fichas em você, lembre-se do seu propósito, e que você não tem medo do escuro.

Morte levou o dedo até o meio de sua têmpora, dando um leve empurrão.

E Elizabeth caiu no vazio.

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Notas finais do capítulo

E ai? Valeu a pena? Quem mais aí gostou da morte? Enfim, a autora que vos fala estará se mudando para a España nessas duas semanas (olè! kkk tá, parei) então pode ser que o capítulo atrase, por causa da viagem e tal, mas eu prometo que se eu não conseguir fazer o cap todo eu tento postar um Spoilerzinho por aqui ;)
E se bobear eu posto o 1 Contos da Eliza antes de viajar!!! kk
Enfim, eu também tava querendo criar um grupo no Facebook ´pra essa fanfic, pra avisar a vocês melhor se eu vou atrasar ou nçao, e entrar em melhor contanto com minha leitoras que não tem conta aqui no Nyah!, que que vocês acham?
COMENTEMMMMM! xx



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