Summers Brothers (Hiatus) escrita por Vine Azalea


Capítulo 8
The Jealousy


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo curto,e eles continuaram assim devido a falta de tempo que eu tenho devido a voltas as aulas. Mas enfim, não tem ação, é um capítulo mais sentimental, sabe como é.
Aconselho ouvirem musica triste enquanto leem rs



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Depois de fugirmos da policia voltamos ao prédio abandonado onde Pietro esta “hospedado”. Estávamos todos tensos, poderíamos ter sido presos e acusados de destruir o deposito da policia da cidade, mas Sammy foi preso! Eu queria invadir a cadeia e soltá-lo naquela noite mesmo, mas Lorna e Pietro me impediram, diziam que devíamos dormir e descansar e pensar melhor no que fazer no dia seguinte.

Acordei no meio da madrugada, tinha sonhado com o incêndio no deposito, mas em meu sonho todos tínhamos morrido. Fiquei sentado na cama e só então percebi que tinha suado como se o sonho fosse real, então me levantei da cama e tirei minha camisa encharcada e desci as escadas a fim de ir ao banheiro do andar de baixo, era o que estava em melhores condições.

Ouvi vozes no térreo e resolvi verificar, mesmo tendo imaginado que seria Jubileu e Pietro namorando no sofá da sala. Desci a escada que ia do segundo ao primeiro andar de forma cautelosa, se fosse um invasor precisaria surpreende-lo, e se fosse os pombinhos não poderia atrapalhar. A sala estava vazia, mas ouço as vozes novamente, acompanhadas de uma risada. Não é uma risada assustadora como em um filme de terror, é uma risada gostosa. Não poderia ser a risada de Jubileu, pois sua risada era escandalosa como um porco. Segui aquele som gracioso e vi que a cozinha estava fracamente iluminada, sorrateiramente me aproximei escorado na parede e espiei o cômodo.

– Para de me fazer rir, vamos acordar eles. – Lorna dizia se esforçando para parar de rir. Ela estava sentada de costas para mim, a mesa da cozinha continha uma única vela que estava iluminando o local e a luz fraca dava brilho aos cabelos esverdeados da moça.

Não conseguia ver com quem ela estava então ela se inclinou para frente e eu fiquei na ponta dos pés para tentar enxergar, mas vi apenas um gorro, não, uma touca de dormir. Com quem Lorna estava na cozinha ha essa hora? Seu ou sua acompanhante voltou a fazer, mas eu escutei apenas murmúrios, estão cochichando um para o outro. Lorna ri novamente, não sei do que, mas ouço a outra pessoa fazer um “shii!”, pedindo silencio a ela. Os cochichos voltam e parecem ser uma voz masculina, apesar de baixa e sem sentido, me parece ser. Minha garota se vira de lado e eu me afasto um pouco para que não me veja, mas ela estava apenas enchendo a sua colher com sorvete e levando a mesma até a boca.

Não tinha reparado no pote de sorvete que estava sobre a mesa, e mais uma colher apareceu e recolheu o doce, mas não era a colher de Lorna. Estava distraído com o fato dela estar dividindo sorvete alguém, mas meu transe foi quebrado quando ouvi as palavras que saiam da boca do outro.

– E qual é o seu lance com o Destrutor?

– Porque ta chamando ele de Destrutor? – Lorna responde com outra pergunta, parece que ela não ta afim de responder.

– Por que foi assim que ele se apresentou, oras.

– Mas ele não destrói nada, ele é um amor. – Mesmo não conseguindo ver seu rosto, percebo que ela fica envergonhada, encolhe seus ombros.

– Você deve estar bêbada de sorvete – ele diz, mas agora não preciso mais reconhecer a voz.

– Isso existe?

– É amor? – o rapidinho pergunta.

– O que é amor?

Ele ri e ela também, em sincronia. – Picles, eu não te chamei de amor, eu te perguntei se é amor.

Lorna balança o cabelo verde e responde tentando se mostrar confiante. – E eu te perguntei o que é amor.

Pietro solto quase que um gruído, irritado. – Responde logo qual é o lance.

Lorna larga a colher suja de sorvete de chocolate, a luz da vela bate em seu corpo e a vejo que estava com uma baby look clara e em baixo estava apenas de calcinha. – Não existe lance, bobão. – Ela se vira, dando as costas ao garoto e depois solta uma risada leve. – E não me chama de picles, nabo.

Ela começa a caminhar, vindo em minha direção , a saída da cozinha e eu saio de trás da parede me revelando ao mesmo tempo que acendo a lâmpada. Lorna para no mesmo instante em que me vê, fica paralisada na cozinha vestida de roupas de baixo. Olho de canto para Pietro e ele assopra a vela e depois diz. – Nabo é branco. – Ele diz, ainda zombando de Lorna e não deve ter percebido a reação dela ao me ver, ela sabe que eu ouvi tudo, mas ele não deve ter percebido isso.

– Eu detesto salada. – Após dizer isso ao mesmo tempo em que encaro sério ela, eu dou as costas aos dois e volto ao meu quarto, tranco a porta e ouço Lorna chamar meu nome. Olho para o chão e vejo gotas do meu suor pingar nos meus pés, ou será que são lágrimas?


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Notas finais do capítulo

Então, será que Pietro estaria paquerando a bela Lorna ou é apenas uma amizade mal interpretada por Alex?
Também percebi que tem duas pessoas novas que favoritaram a fanfic, mas ainda não deixaram seus comentários, queria dizer que são bem vindos e seus comentários são importantes para mim, nem que diga que odiou, para eu saber o que está ruim.
Enfim, comentem e até o próximo capítulo.