Summers Brothers (Hiatus) escrita por Vine Azalea


Capítulo 4
Let's go! San Francisco


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo os seus personagens preferidos da sua fanfic preferida (sqn) vão para São Francisco atrás do Ciclope (finalmente né rs).
*Menciono internet no capítulo, se não me engano nessa época a internet não se chamava internet, mas não encontrei o nome que era usado próximo desse ano
*Terá menções nesse e em futuros capítulos de heróis e personagens da DC. Isso não quer dizer que eu não goste da DC, eu gosto, é apenas por eles não serem da Marvel aí posso usá-lo como personagens de desenho animado e hq's no mundo da Marvel.



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Meu corpo escorrega até o chão, me sinto exausto e o gosto da porcaria do meu sangue não sai. Tento me levantar, mas meu corpo inteiro esta dolorido, principalmente as costas. Ouço um barulho de metal rangendo e olho para cima e só vejo a cama voando contra a parede. O tal de Dente-de-Sabre geme de dor, com a cama o prensando.

Me seguro na parede e tento levantar. Lorna corre até mim e me segura pelo braço, me fazendo se apoiar nela. – Esta tudo bem Alex? Meu Deus, precisamos ir para um hospital. – Começamos a andar em direção a porta quando escutamos a cama caindo novamente.

– Não se preocupem, irei levar vocês direto ao cemitério. – Diz o brutamonte jogando a cama para o lado.

Tento atacá-lo, mas parece que meus poderes se esgotaram. Com um movimento rápido de mão Lorna faz com que um abajur que estava sobre a mesa voar até a cabeça do mutante. O abajur se quebra todo, mas ele nem geme. – Vamos fugir Lorna. – Digo para ela, puxando-a para fora do quarto do motel.

– Não podemos viver sempre fugindo, Alex. – Enquanto ela olhava para mim o cara pulou até nós. Eu solto um grito, mas ele cai no chão antes de nos acertar um golpe. Ele parece estar agoniado, geme como se não conseguisse respirar. Olho melhor e percebo que ele esta sendo enforcado por um colar com uma plaqueta de identificação do exército.

– Lorna é você ... – antes que eu terminasse de perguntar vejo ela fechando a mão e ao mesmo tempo o cordão fica mais apertado sobre o pescoço do homem. – Para Lorna. Se lembra do que você me disse no beco? Não somos assassinos.

– Mas no mesmo beco você se tornou um assassino. – Após dizer isso ela sai do quarto. Eu fico desestabilizado. Quebrado, acho que deve ser assim que os bonecos e brinquedos devem se sentir quando são quebrados pelas crianças. Olho para o cara e ele esta desmaiado, mas respirando.

Vou para fora e procuro pela Lorna. Precisava me desculpar pelo que eu havia feito. Fui procurar na recepção do motel e ela não estava lá, ao sair alguém fala comigo.

– Ei, o que você estava fazendo que demorou tanto? – Era Samuel.

– Sammy, você viu a Lorna?

– Vi sim,ela foi para o aeroporto. E por que você está todo acabado? Não me diz que ela deixou você assim? – Sammy olha para trás e depois abre um sorriso. – E ainda acabaram com o quarto, maluco.

– Não é o que você esta pensando. Vamos atrás da Lorna.

– Ta, mas não vamos pagar? – Sammy aponta com o dedão para a recepção do motel.

– Eu não, odiei o lugar.

Pegamos um taxi até o aeroporto da cidade e corremos para procurar a Lorna. Seu cabelo verde facilitava as coisas, se destacava na multidão e a vistamos sentada nos bancos de espera.

– E aí? – Diz Sammy se sentando ao seu lado. Eu sento do outro lado dela, sem falar nada.

– Sammy, eu falei para você o levar para o hospital. – Lorna reprende o garoto.

– Eu ainda to aqui. – Abano a mão na frente dela. Ela me olha e suspira e depois volta a olhar para Sammy.

Samuel pega alguma coisa das mãos da garota e exibe as passagens. – Você conseguiu comprar as três passagens para São Francisco!

Lorna bate com o seu ombro no braço do garoto peixe, e depois diz – Eu dei o meu jeito.

– Você roubou? – Pergunto a ela, e novamente ela apenas me encara por alguns segundos e depois volta a olhar para o Sammy.

– Peguei essa mascara do Batman para você usar, ninguém vai estranhar uma criança de mascara. – Diz ela entregando a mascara que acaba de tirar da mochila.

– Você ainda vai com a gente para São Francisco? Procurar meu irmão? – Ainda insisto em falar com ela.

– Para mais onde eu iria, Alexander?

Eu fico feliz em ouvir ela falando comigo novamente, mas sei que ela ainda não está normal comigo. Pegamos o avião e eu ri sozinho pelo fato de eu e ela sentarmos juntos no avião de novo.

Em pouco tempo de voo, o Sammy começou a dormir, roncando levemente. Eu estava olhando para a janela, vendo o avião passar pelas nuvens. Elas são tão frágeis como qualquer um de nós. Sinto alguém balançar meu ombro e eu saio do transe dos meus pensamentos e olho para ela.

– Alex, me desculpa pelo que eu disse. Você não é um assassino. – Diz ela.

Eu balanço a cabeça e respondo – Sou sim.

Ela pega na minha mão que estava apoiada sobre o braço da poltrona e ela aperta os meus dedos. – Se você é, eu também sou. Eu ia matar aquele mutante no motel.

– Ta tudo bem, ele iria te machucar. – Entrelaço nossos dedos e aliso a pele macia de sua mão.

– Obrigada por entrar lá e me salvar.

– Tentar te salvar, você quer dizer. Você se salvou sozinha.

Ela começa a rir e depois aproxima o seu rosto do meu. Eu acho que se isso acontecesse quando nos conhecemos eu teria ficado todo vermelho, mas agora eu já estava esperando por isso. Inclino minha cabeça para frente e deixo nossos lábios se tocarem. Sinto um impulso nos meus lábios, como um leve choque. – Magnetismo? – Pergunto a ela, sem afastar muito os nossos rostos.

– É, magnetismo. – Diz ela e depois volta a colar nossos lábios. Suas mãos passam sobre o meu pescoço e acariciam meu cabelo, fazendo suas unhas rasparem em minha pele e me deixam arrepiado.

Após algumas horas de voo chegamos a São Francisco, saímos do aeroporto e ficamos observando as ruas, percebendo que não tínhamos a mínima noção de onde procurar o meu irmão.

– E agora? – Pergunta Sammy, impaciente.

– Vamos procurar indícios de mutantes pela cidade, em jornais e na internet. – Diz Lorna e então fomos até uma biblioteca que avistamos por ali e procuramos na internet. Pela nossa surpresa, São Francisco parecia estar minado de mutantes. Desde a superbandidos, vigilantes a gangues contra a humanidade. A cidade parecia estar em uma loucura só.

Nas reportagens que vimos, olhamos as fotos dos mutantes e não tinha nenhum que se parecia com meu irmão. Apesar de fazer muitos anos que eu o não vejo, ainda me lembrando de como ele era quando criança. Ao contrário de mim, ele possuía os cabelos castanhos claros e olhos do mesmo tom. Ele era alto e magro, mas talvez isso possa ter mudado. Seguimos até uma banca de jornal e damos uma olhada nas manchetes. Mais mutantes bagunceiros, até que encontramos algo que chamou nossa atenção.

MUTANTE ADOLESCENTE ROUBA RESTAURANTE, MAS LEVA APENAS COMIDA.

Ninguém o viu, os clientes que estavam no local na hora contam que um show de fogos de artifícios invadiu o restaurante, mas todos pensavam que era um espetáculo surpresa. Em seguida alguém extremamente rápido entrou no local e levou grande parte da comida. “Só víamos vultos e a comida sumindo.” Conta um dos cozinheiros do restaurante chinês. Agora não podemos nem mais comer em paz com esses mutantes a solta?

Como o mutante não foi pego não tinha foto. Mas me chamou atenção por que ele não roubou para fazer baderna e nem roubou dinheiro, apenas comida. Para sobreviver como nós estamos tentando sobreviver. – Deve ser ele. Só pode ser ele. – Afirmo para meus amigos.

– Como pode ter certeza? Qual é o poder dele? – Pergunta o curioso Sammy.

– Eu não sei, nossos poderes se manifestaram depois que não estávamos mais juntos.

– Tudo bem, vamos tentar descobrir como achamos esse tal mutante. – Lorna fez nós caminharmos pela cidade, em bairros mais sinistros a procura dos mutantes que vimos nas reportagens. Cada mutante que reconhecíamos fazíamos perguntas sobre o mutante que roubou o restaurante chinês. Muitos fugiam quando começávamos a fazer pergunta sobre mutantes, outros queriam nos enfrentar e alguns disseram que ele era ligeirinho e não iríamos conseguir achar ele. Encontramos mais três garotas mutantes, tínhamos visto elas em uma reportagem sobre protestos mutantes. Uma delas disse que sua amiga esta ficando com o ligeirinho e ainda nos informou que sua amiga está em um antigo hotel, abandonado agora. – Ela se chama Jubileu, e já faz algumas semanas que ta com esse cara. Mal fala com a gente. – Disse uma das garotas.

Agradecemos e seguimos até esse hotel. Quando o avistamos Sammy disse que o termo caindo aos pedaços foi inventado para esse hotel, e ele tinha razão. Não tinha mais nenhum traço que deveria lembrar de como o hotel era antes. Entramos no hotel e chamamos pela tal de Jubileu. Uma garota desceu as escadas reclamando, tinha o cabelo preso com um coque, usava enormes argolas nas orelhas e um óculos de sol sobre a cabeça. De roupa usava uma pequena blusa e uma minissaia, acompanhado de grandes botas que vinham perto dos joelhos.

– O que querem comigo? – Pergunta a garota que mascava um chiclete.

– Estamos procurando o Scott. – Diz Lorna.

– Scott? – Jubileu bufa irritada. – Sabia que ele estava mentindo quem ele era. Venham. – Então ela subiu as escadas e nós subimos atrás. Caminhamos pelo corredor que rangia nas madeiras podres até um dos quartos.

– Você tem visita Scott. – Dando ênfase ao nome, ela entra no quarto.

– Quem? – O garoto que estava lá dentro diz.

Eu fiquei todo animado somente de ouvir a sua voz, estava tão feliz que tinha encontrado o meu irmão. Entrei quase correndo no quarto e me deparei com um garoto que aparentava ser mais novo do que eu. Tinha os cabelos cinzas, usa roupas desleixadas de adolescente rebelde e estava todo atirado na cama.

– Quem são vocês? – Pergunta ele.


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Notas finais do capítulo

Sei que pode parecer meio idiota, o mutante tinha poderes relacionado a velocidade e mesmo assim eles foram atrás pensando que era o Scott. Não é para suspense, por que para os leitores tava na cara que não era o Ciclope, era para introduzir o Mercúrio e a Jubileu na história.
Espero que tenham gostado do capítulo e não deixem de comentar.