Um Amor Quase Impossível escrita por Laryssa


Capítulo 37
"Lutar por quem amo!"


Notas iniciais do capítulo

Demorei? Me desculpem, a minha internet não estava boa!
Último capítulo :/

Espero que gostem, MELHORES LEITORES DO MUNDO! :)
Vou encontrar vocês em outra fic, espero |o|



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(...)

Violetta:

Acordei com o ar puro entrando pela janela. Levantei-me para certificar de que dia era hoje: 31 de dezembro. Como pôde o tempo ter passado tão rápido?

Tomei banho e me vesti com uma blusa branca de botões e uma saia azul com detalhes brancos. Desci as escadas rapidamente. Parecia que eu estava apressada, mas não. Hoje, não tenho nada para fazer. Ontem aconteceu a apresentação final do Studio que foi maravilhosa. Agora, só ano que vem.

– Bom dia, filha! – Cumprimentou meu pai, quando desci.

– Bom dia, pai! – Respondi, abraçando-o.

– Dormiu bem? – Perguntou beijando a minha testa.

– Sim.

Na verdade, não. Não acho que sonhar com o seu ex-namorado seja algo bom. Sim, eu sonhei com o León. Sonhei que ele voltava para Buenos Aires e que reataríamos o nosso namoro. Isso é inútil! O sonho é inútil! Por que ele voltaria comigo se ele deve estar rodeado de garotas mais bonitas e mais talentosas que eu? Também, acho meio difícil depois do que aconteceu há alguns meses. Não sei, mas espero que em algum lugar desse mundo ele esteja pensando em mim.

Ludmila:

31 de dezembro. Como assim? Nossa! O tempo voou. Parece que foi ontem que eu desejei em meio aos fogos de artifício passar mais um ano com o León. Eu tinha esperança. Quando menos esperei, o perdi para a minha irmã mais nova. Desejo algo melhor para esse novo ano. Algo que valha a pena lutar e não algo que por ironia do destino eu perca.

Sinto falta das viagens que fazíamos a cada fim de ano, mas isso acabou quando a mamãe faleceu. Sinto falta de ser mimada pelo meu pai só para provocar a Violetta, todos sabemos que isso acabou e não tem mais volta.

Neste momento, eu me encontrava no mesmo parque que eu e o Federico nos beijamos. Nunca esqueci a sensação que tive naquele instante que não era para ser nosso. Foi um momento roubado. Quem dera se eu tivesse mais momento desses com ele, mas não dá. Ele foi embora.

Não sei, mas espero que em algum lugar desse mundo ele esteja pensando em mim.

León:

Imagino o quão estranho será o dia hoje. Mais estranho que os últimos dias. Por ser o último dia do ano, estou livre de compromissos, fora as festas na quais fui convidado hoje à noite. Na reunião de ontem, só pude escutar que começarei uma turnê nos primeiros meses do ano, não escutei data e nem nada, estava mais interessado em assistir a apresentação final do Studio que foi transmitida ao vivo.

Pensava que demoraria mais tempo para voltar escutar ela cantar. Não é a mesma coisa que antes. Pensava na possibilidade de ela querer voltar comigo, mas isso era inútil. Ela está com o Federico, feliz. É o meu primeiro ano novo sem vê-la depois de três anos, isso é estranho. Será que ela também pensa assim? Não sei, mas espero que em algum lugar desse mundo ela esteja pensando em mim.

Federico:

Então quer dizer que amanhã já é ano novo? Uau. Melhor ainda, por que eu posso desejar algo bom para mim, algo que eu espero conseguir, mesmo que eu tenha que lutar.

Em breve, estarei voltando para Buenos Aires, por ela. Penso na possibilidade de ela querer ficar comigo outra vez, ela aceitaria. Penso em pedi-la em namoro, mas isso é supérfluo. Ela vai dar um jeito de voltar para o León, se é que não já deu. E se ela aceitasse? Não sei, mas espero que em algum lugar desse mundo ela esteja pensando em mim.

Violetta:

Eu e meu pai conversamos e rimos por horas, então a Ludmila chegou.

– Oi Ludmila! – Cumprimentei-a por educação, mas ela me ignorou e subiu.

Baixei a cabeça.

– Está tudo bem com vocês? – Meu pai perguntou.

– Sim papai, está. Vou lá falar com ela! – Beijei a sua bochecha e subi.

Por algum motivo, a Ludmila me trata como antes. Não sei o que eu fiz dessa vez. Juro que não estou próxima do namorado dela, se é que ela tem.

– Ludmila? – Chamei ao bater na porta.

– Que é? – Sua voz explodiu.

Abri a porta sem esperar pela sua reposta.

– Podemos conversar? – Pedi calmamente.

– Sobre? – Deu de ombros.

– O que eu fiz para você me tratar assim? – Perguntei.

– Sempre te tratei assim! – Era verdade.

Tudo isso por inveja de mim. Sério mesmo eu ainda não acredito nisso.

– Não depois de “quase” ter me perdoado.

– Devia ter pensado bem antes de deixá-lo ir embora ou de beijar o Federico.

Deixá-lo ir? Quem? Não podia ser o León. A decisão de ir embora foi dele. E eu sei que essa história que o Federico me beijou foi um plano dela. Meu coração nunca foi tão esquartejado.

– Por que está incomodada com isso? – indagou.

– O León é o meu ex e o Federico é... Um companheiro?!

Talvez não. Talvez fosse mais que isso. Ou talvez seja só esse “companheiro”, seu cúmplice.

– Não era assim que eu esperava que meu plano desse certo. O Federico te beijou por vontade própria e o León decidiu ir embora por causa dele. – continuou.

Era óbvio! Ela gostava dos dois, mas nenhum deles estava por perto. Os dois a magoaram. Como eu não percebi isso antes?

Mas eu não queria falar disso, apenas baixei a cabeça. Essa era a lógica, a solução de tudo o que aconteceu.

– Ludmila, eu acho que esse não é o momento certo para falar do azar que tivemos com o amor. Temos que aproveitar! São as nossas últimas horas nesse ano. As últimas horas para fazê-lo perfeito! – desviei.

– Exato! – concordou sorrindo.

Arrumamo-nos para a festa de ano novo que terá aqui em casa. Eu me vesti com um vestido branco de mangas longas com detalhes rendados e ela com uma blusa de cor clara e uma saia branca. A minha primeira festa de ano novo – depois de três anos -, sem o León. Imagino como seria se ele estivesse aqui. Provavelmente me roubando um beijo. Pergunto-me se ele está pensando a mesma coisa.

Ludmila estava passando a quarta camada de maquiagem. Logo descemos juntas.

[...]

Federico:

Quatro minutos para o ano novo. O que pedir? Só consigo pensar nas loucuras que fiz para ajudar a Ludmila a conquistar o seu plano. Sabe, queria muito poder refazê-las.

Entrei nessa história muito tempo depois, não tenho muita coisa para contar. Só posso dizer que valeu a pena, mesmo!

León:

Três minutos para o ano novo. O que vou desejar? E onde está a Ludmila? Se eu estivesse lá, ela com certeza estava me procurando, mas não era assim que eu queria passar o ano novo. Queria passar o ano novo com ela. Abraçado com ela. Desejando estar com ela.

Apesar de tudo o que eu passei com elas duas, valeu a pena!

Ludmila:

Dois minutos para o ano novo. O que eu peço? Não, não. Não ser má eu peço todo ano e não adianta de nada. Só consigo pensar nas besteiras que eu fiz durante o ano inteiro. Espero que elas não se repitam! Não posso voltar no tempo para concertar os meus erros, mas posso tentar não cometer o mesmo erro duas vezes. Lutar para valer mais a pena!

Violetta:

Um minuto para o ano novo. O que eu devo desejar? Meu coração está a mil. Mil batidas, mil expectativas. Mil lembranças de cada momento: Altos e baixos. O trabalho da Angie, a melhor festa de aniversário, o primeiro beijo, o primeiro namorado... Tudo! Tudo eu quero guardar para lembrar sempre que eu precisar. Sei que tudo valeu a pena até aqui, e você sabe disso melhor do que eu. Que venha o novo ano!

Narrador:

Feliz Ano Novo!

– Lutar por quem amo! – Desejou Violetta e Ludmila em meio aos fogos e depois, como ninguém imaginaria se abraçaram.

Não, ninguém imaginava que isso aconteceria. Era “Quase Impossível”, mas não impossível. Isso sim que é amor de irmã: Nunca é dito com todas as palavras, mas demonstrado com gestos que nos surpreendem.

“O amor se esconde no mais profundo do nosso coração, até que alguém seja digno dele e mesmo escondido não pode ser impossível, mas pode ser “quase” impossível. Eu sou Violetta Castillo, uma garota invisível, rebaixada e humilhada pela irmã que eu amo!”.

“Aí seja como quiseres: Amor perfeito. Gostaria que ficasses, mas se fores não te esqueço.”

– Cecília Meireles


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Notas finais do capítulo

Gostaram? :)
—----> Sei que não foi como vocês esperavam, mas ainda tem continuação.
Com todas as palavras eu não sei dizer o quanto fui grata. Grata não só por escrever a fic, mas pelo apoio de vocês como leitores. Acreditem, estou muito feliz. Só de ver os comentários de TODOS vocês já escapava sorrisos do meu rosto. Muito obrigado mesmo!

— Valeu a pena? Okay! Obrigado por fazer parte dessa experiência junto comigo! :)
— Bjos Lary! :*



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