Um Amor Quase Impossível escrita por Laryssa


Capítulo 33
"Te espero amanhã para saber o que pensa de mim!"


Notas iniciais do capítulo

Eai Leitoras? Como vão?
Aqui mais um capítulo para vocês.
Agradeço aos comentários de vocês, mas estou sentindo falta de recomendações e marcações como favorito. Passei uma semana buscando minha criatividade para escrever esse capítulo e eu espero que tenham gostado!

Boa Leitura :)



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Violetta:

Assim que acabou o jantar, o León me acompanhou até em casa. Quando cheguei, dei boa noite ao meu pai e subi para o meu quarto. Enquanto me preparava para dormir, eu pensava no que o León me dissera. Será que é verdade? Ou será que ele está inventando isso? Será que...?

Ludmila:

Acordei, tomei banho, escovei os dentes e troquei de roupa. Desci, tomei café e fui para o Studio. Fiquei de bobeira, já que eu não teria aula no primeiro horário. Vi aquele italiano novato chegar. Qual o nome dele mesmo? Fe... Fedorento... Fede... Federico! Ele vinha em minha direção, mas foi parado por um grupo de alunos. Obviamente, para pedir autógrafo. Lembrei que tinha que guardar meu material no armário, já que eu só o usaria nos últimos horários. Então, caminhei em direção a ele. Esbarrei-me em alguém e o meu material caiu no chão, junto com os da pessoa. Olhei para frente e vi o italiano. Ignorei a presença dele e continuei a recolher meu material. Fui pegar as últimas folhas que havia, e na mesma hora ele pegou, havendo assim, um encontro de nossas mãos e principalmente de nossos olhos. Não pude ignorar.

– Ô topetudo! Você não olha por onde anda? – Falei juntando o material recolhido e me levantando.

– Você me viu indo em sua direção e resolveu sair. Lembra loirinha? – Ele rebateu dando ênfase a palavra “loirinha”.

Loirinha. Mas um apelido para mim.

Ele se levantou e me entregou o material que havia recolhido.

– Meu nome é Ludmila. E não foi proposital!

Ele riu.

– Que foi? Não estou vendo nenhum palhaço aqui! – Falei séria.

– Você é engraçada! – Falou rindo.

– O que disse?

– Você é engraçada! – Ele repetiu rindo.

– Está dizendo que eu tenho cara de palhaça? – Perguntei com raiva.

– Não! – Ele falou rindo.

– Então, onde está o palhaço? Está vendo um? – Falei irônica.

– Não, mas eu estou vendo uma loira que parece ser bem chata, metida e que não sabe nem brincar. – Ele falou sorrindo.

Federico suspirou como se isso fosse um problema para ele. Ignorei.

– Primeiro, eu não tenho mais cinco anos para brincar. Segundo, repete o que disse! – Falei com um sorriso falso.

– Você parece ser chata e metida! – Ele repetiu.

– Então você muda de opinião todos os dias não é? Ontem, você estava me comendo pelos olhos, estava babando por mim. Hoje, me chama de chata e metida. Ok. Amanhã você vai me chamar de que? – Perguntei como se fosse óbvio.

– O que você tem de beleza tem de...

Interrompi.

– Porque fala isso se não me conhece? – Falei séria – E ah, sei que sou linda! Não precisa lembrar! – Sorri convencida.

Dei um beijo na bochecha dele.

– Não dá para falar com você! – Ele falou sério e saiu.

– Tchau baby, te espero amanhã para saber o que pensa de mim! – Brinquei.

Ele olhou para trás e bufou. Ri com isso.

Ele não pode negar que está caidinho por mim. E o toque de suas mãos? E os seus olhos se encontrando com os meus. A ficha cai. Suspirei. Não era para isso está acontecendo. Porque estou pensando nisso? Eu deveria está pensando no plano, ou melhor, projetando o plano.

Enquanto saia, vi o casalzinho perfeito entrar. Senti nojo. Mal sabiam eles que isso estava por acabar.

Federico:

Ela é sempre assim? Tenho que saber? Sim, preciso saber de tudo! Por quê? Porque eu quero saber! Por que eu quero... Ah! Deixa pra lá!

Violetta:

Hoje, eu e o León combinamos de ir juntos ao Studio. Quando chegamos, vimos a Ludmila sair. Menos mal. Passamos pelo Federico.

– Ah, oi Federico! – Cumprimentei assim que o vi.

– Oi Vilu, oi León! – Ele cumprimentou.

O León permaneceu calado.

– Preciso da ajuda de vocês! – Falou o Federico.

– Em? – Perguntei.

– Não contem comigo! – Falou o León.

Ele ainda está com essa história na cabeça?

– Porque não? – Federico perguntou.

– Porque tenho aula agora. – Respondeu.

– Vai ir sem se despedir? – Perguntei.

– Iih, eu não quero ficar de vela! – Federico levou as mãos ao alto e se afastou.

– Bem que estamos precisando de uma, não é amor? – Brincou León.

Ri.

– Não se preocupa Federico! Eu sei me despedir dele sem fazer ninguém de vela. – Sorri maliciosa.

– Bom mesmo! – Ele tapou os olhos com as mãos.

Puxei o León para o auditório e fechei a porta.

– Quanto tempo? – Perguntei.

– Quatro minutos! – Respondeu.

– Dá pra fazer uma boa despedida, então! – Sorri.

– Certeza? - Ele perguntou.

– Sim.

Ele me puxou mais pra perto dele e me levou para um canto do auditório. Então, ele me beijou, e claro, eu retribui. Sorri. Mas eu não queria só isso. Ele percebeu o que eu queria e me beijou outra vez. A minha língua pediu passagem e ele cedeu. Havia algo. Havia sentimento. Havia amor. Paramos o beijo com selinhos.

– Tem certeza que não vamos mais nos ver hoje? – Falei triste.

– Vou dar um jeito! Prometo! – Ele falou dando um beijo na minha testa.

– Sabe que eu não estou gostando disso.

– Sei. E você acha que eu estou? – Ele perguntou como se fosse óbvio.

Ficamos um tempo em silêncio.

Já faz um mês. Um mês que isso acontece. Um mês que tenho que dizer adeus a ele todas as sextas. Um mês que o pai dele o leva para o interior para fazer sei Lá o que. E sabe qual é o pior? Ele nunca me conta. Só fala que foi bom. É ele fica se divertindo fazendo algo que eu não sei e eu sou obrigada a aguentar a Ludmila o final de semana inteiro. Sabe, antes era até melhor.

– Amor? – Falei para quebrar o silêncio.

– Oi.

– Pra onde você vai todo final de semana? – Perguntei.

– Não posso dizer. Não hoje.

– O que faz lá?

– É uma surpresa.

– O quê? – perguntei sem entender.

– Qualquer dia eu te levo lá. – Ele falou sorrindo.

– É longe? – Perguntei.

– Não muito. Não ultrapassa os limites urbanos de Buenos Aires. – Ele falou.

– Seu pai disse que era no interior.

– Não, não é no interior. É do outro lado da cidade.

– E você fala que não é muito longe? – Falei rindo irônica.

– É. – Ele riu.

Abracei-o. Logo senti suas mãos rodearem a minha cintura.

– Te amo. – Falei ainda abraçada a ele.

– Te amo mais.

Ele apoiou o seu queixo na minha cabeça e continuou a me abraçar.

– Te amo muito mais! – Sorri.

O sinal toca.


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Notas finais do capítulo

Só eu sei para onde o León está indo! haha! Mas e na opinião de vocês? Pra onde ele está indo?
E Fedemila? Será um começo?

Obrigado por lerem!