A Filha de Érebo escrita por Uma Garota Qualquer


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oiiii
Voltei p vcs =D
Bom, resumindo minha "semana de folga e sem internet": FOI HORRÍVEL
Quer dizer, horrível foi a parte em que fiquei sem net, mas teve a parte boa
Eu passei mais tempo com meus pais, aprendi a pintar casas, li um livro inteiro em apenas um dia (foi o único q eu levei, me ferrei depois pq n tinha mais nd p ler), ouvi mt música, e escrevi seis capítulo p essa fic (eeeeeeeeeehhhh)
Bom, espero q gostem desse cap
E tbm espero q tenham sentido sdds de mim, aí eu admito q senti sdds de vcs
Aproveitem
(Foi mal se estiver "um pouco meloso", é q eu passei a semana inteira sem nd violento e interessante para ler, e minha tia fez "lavagem cerebral" em mim assistindo novela tdos os dias c ela. Foi mal msm, ach q os outros cinco cap q eu fiz vão estar assim, mas eu irei me esforçar para sair desse transe e matar mtos personagens queridos 3:) )



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As bolhas sumiram e todos foram até os dois caídos.

– Alguém pega um cantil de néctar dentro da minha mochila? - murmurou Lucas tentando se sentar, mas falhando.

Mika foi até a mochila, pegou o cantil e passou para Katy, que entregou o mesmo à Lucas. Ele deu um longo gole e depois se levantou. Engatinhou até Alice, se ajoelhou atrás dela e colocou sua cabeça em cima de suas pernas.

– Luck... - ela murmurou - Posso beber sozinha... - mas ele ignorou-a e inclinou o cantil em seus lábios. Alice foi obrigada a tomar um pouco do néctar que ele derramava em sua boca.

Depois Lucas pois-se a cuidar os ferimentos dela. Todos ficaram observando a cena, já Mel foi até a armadura caída no chão e pegou as duas coisas que estavam no peitoral da mesma.

Mika chegou mais perto de Luck e colocou a mão em seu ombro

– É melhor levá-la daqui para que você cuide de vocês dois - disse Mika

– Está bem - murmurou Luck. Sua expressão era séria, em seus olhos podia-se ver preocupação.

Ele ajudou Alice a se por de pé. Ele lhe deu um apoio, já que a semideusa estava com um corte profundo e sangrando em sua coxa. A mesma tentou protestar, dizendo que estava bem, mas Luck lançou-lhe um olhar do qual não adiantava contraria-lo.

Juntos subiram as escadas, saindo do porão, um dando apoio ao outro

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Todos estavam na praia, em frente à big cabana, em volta de uma fogueira, sentados na areia. Era fim de tarde, o sol se pondo, o céu em uma coloração alaranjada. Olhavam com atenção o fogo, conversavam, ou simplesmente admiravam o lugar. Assavam na fogueira alguns marshimelows, que Katy conseguira achar na despensa da mansão, e por sorte estavam dentro do período de validade

– Então - disse Lis, que estava ao lado de Isaac - O que acharam? Difícil?

– É... Digamos que um pouco - riu Luck, que estava ao lado de Alice

– Ahn, é meio complicado - disse Alice - A lacaia lutava bem, e se fosse para acabar com ela sozinha, eu não conseguiria

– Eu também. Se Alice não fosse libertada, a lacaia me decapitaria - Lucas fez uma careta, colocando suas mãos no pescoço em forma protetora e para se certificar que sua cabeça ainda estava grudada a ele

– Não te falei que era difícil - disse Mika ao lado de Katy

– Muito difícil - acrescentou Katy

– Nem me fale - disse Luck - Ah! E como você conseguiu fazer com que ela te soltasse? - ele se referindo a Alice

– Eu usei o chame - ela respondeu sorrindo

– Ela estava desesperada - riu Mika e Katy se juntou a ele. Os dois estavam tendo sua vingança. E pelo jeito, os outros dois coraram um pouco por esse comentário

– Ahn, Mel - disse Lis - os lacaios de seu pai "revivem"? Eles viram atrás de nos por termos matado eles?

– Sim - disse Mel - Depois de um determinado tempo eles voltam a vida no palácio de meu pai. E não. Meu pai me assegurou de que não viriam atrás de vocês

– Se John foi seu professor de luta, Dina foi...

– Nada. Dina é uma filha de um dos lacaios, apenas mais uma pessoa para me atormentar. Ela era muito chata, mas não chegou a trabalhar para meu pai, só começou agora, porque o pai morreu e precisa substitui-lo. Só vivia no palácio e tinha a obrigação de brincar comigo. Nunca gostei de brincar com ela. Por isso pagava ela com algumas bonecas, que não me faziam falta, sempre odiei bonecas, para que ficasse longe de mim. Eu dava uma boneca a ela, falava para meu pai que perdia, e ganhava outra para dar a ela no outro dia. Quando aprendi a lutar, simplesmente fingia brincar de luta, matava ela, falava que era em querer, e ficava meses livre dela, até renascer.

– Ah...

– Mente maléfica e sádica desde sempre - riu Lucas, seguido de todos

Mel mostrou o dedo do meio para eles, mas depois riu um pouco

– Quando eu tentei cegar Dina com uma luz, em quanto ela lutava com Alice, não deu certo... Por que? - perguntou Luck

– Em cada luta, só se pode usar um poder. Por exemplo: na luta de Katy e Mika, Katy usou seus raios; e na sua luta, Alice usou o charme. O direito de poderes acabou assim que ela usou o charme para fazer com que Dina a soltasse

– Isso valeu como "uso de poder na luta"? - perguntou Alice

– Pelo jeito, sim

– Por que não nos avisou antes? - perguntou a mesma

– Porque era tanta coisa para falar a vocês, tantas coisas mais importantes

– Tem mais algo que tenha a nos falar?

– Falo com o tempo

Alice resmungou algo como "vamos morrer desse jeito", e um silêncio desconfortável se formou

– Vamos testar o seu anel? - disse Mel, se direcionado a Luck

– Vamos - respondeu o mesmo

Luck se levantou e se pôs a frente de Mel, já levantada. Ela pegou sua mão e colocou o anel no seu dedo do meio. Ele era igual ao de Katy: ferro estingio, aparência de aliança, escrita em letras corridas: toxovolía

– Toxovolía? - perguntou Luck

– Arco e flecha - disse Mika, e Mel assentiu

– E agora? - perguntou Lick

– Feche os olhos e pense em um arco e flechas - assim ele fez

Só abriu os olhos quando duas coisas pesaram em suas mãos. Ele viu um arco em uma mão, e uma aljava cheia de flechas na outra. O arco e as flechas eram feitos de ferro estingio, na lateral do arco e na lateral da lâmina da flecha, havia um sol em alto relevo. O arco tinha uns noventa centímetro de comprimento, e a flecha era muito maior comparada com as que ele tinha. A aljava era de couro preto e havia um enorme sol numa das extremidades

– Que demais! - ele exclamou animado e examinando os itens - Ei! Eu também vou ganhar uma armadura? - todos riram e Mel assentiu. Ela mostrou uma mini pérola. Era preta, fosca.

Ela pegou o pingente do colar de Luck e colocou a pérola ali

– Agora, coloque a mão em forma de concha em cima do colar - foi o que Luck fez

Do corpo de Luck, foi-se crescendo placas de ferro estíngio até se formar uma armadura em seu corpo e um elmo em sua cabeça

– ISSO É DEMAIS! - disse Luck - E como eu faço para ela se recolher?

– Ta vendo esse sol no seu elmo? Aqui, do lado. Na altura da sua orelha - apontou Mel

– Estou - disse Lick

– Coloca a mão em concha em cima dele - foi isso que ele fez e a armadura se recolheu

– Isso é... - disse Luck olhando perdidamente para Mel - DEMAIS!

Mel deu um meio sorriso, mas depois se dirigiu a todos

– Ahn, agora estão todos "dispensados" - ela fez aspas com as mãos - Podem fazer o que quiserem. Eu fico de guarda essa noite. Podem dormir, andar por aí, descansar, nadar... O que quiserem. Digamos que é uma folga. Aproveitem, não teremos muitas.

– Mas você não precisa dormir? Eu fico de guarda - disse Lis - Se não você ficará dois dias seguidos sem dormir

– Não Lis - disse Mel - Digamos que eu "dormi o bastante" para nunca mais dormir - ela fez aspas com as mãos novamente - E quem precisa dormir são vocês. Vocês que lutam.

– Ahn? - todos perguntaram em uníssono

– Um dia ainda conto a vocês. Mas quem precisa dormir são vocês. Vocês que lutam.

– Mas só uma dúvida - disse Lucas - Você não poderá ajudar ninguém? Nem que seja que nem Alice me ajudando?

– Não. É contra as regras que eu seja libertada. Eu tenho o poder de me libertar, mas não posso. Tenho que deixar que vocês tentem, e falhem se for preciso, mas eu não posso lutar com ou por vocês. É um teste para mim também.

– Acho que isso não é justo - murmurou Alice

– Não é, mas não posso fazer nada... Bom, chega de falar sobre isso por hoje. Como eu disse, estão "dispensados"

Luck tirou sua jaqueta e sua camiseta, e Alice tirou somente sua jaqueta. Ele a arrastou para o mar. Katy e Mika foram andar descalços pela praia. Lis e Isaac ficaram cochichando algo, mas depois Lis entrou na cabana, decidida a dormir. Em volta da fogueira só sobrara Isaac e Mel. Ele ficou observando sabe-se lá o que e ela ficou mexendo no fogo com um graveto.

– Ahn, - murmurou Mel encarando o fogo - você também sonha com...

– Sonho - ele confirmou, agora encarando ela

– Você sabe se foi verdade ou...

– Não, não sei. Acho que sim. Eu sinto que sim. Mas não tenho certeza

– Eu também. Você se lembra da sua infância? Tipo, à uns nove anos atrás?

– Não. Apenas algumas coisas. E quando eu tento lembrar...

– ... Lhe da dor de cabeça - ele assentiu - Em mim também - um silêncio de fez, mas logo interrompido

– O que você quis dizer com: "dormi o bastante para nunca mais dormir?" - ela suspirou

– É que, eu não me lembro direito - ela se esforçou mais - Eu só me lembro de que... Briguei com meu pai, por fazer algo que não devia, e ele me castigou. Ele simplesmente me fez dormir por nove anos e eu... - ela geme de dor de cabeça. A mesma coloca as mãos nos lados da cabeça e tenta se lembrar - Eu dormi. Mas não consigo me lembrar o que eu fiz. Não mesmo

– Eu também não consigo me lembrar da minha infância. Eu me lembro somente até meus oito anos, quando fugi algo aconteceu - ele geme também por se esforçar - eu não consigo me lembrar de algo que aconteceu em um período. Depois me lembro de ficar no acampamento, sozinho, como se perdesse algo impossível de se ter de volta. Também me lembro do acampamento destruído. Nada mais

– E desde que cheguei ao acampamento, eu ando sonhando com o que aconteceu com minha vida. O ultimo foi na noite antes de partirmos. Eu sonhei com aquilo que você sonhou.

– Acontece comigo a mesma coisa, desde que você chegou. O meu ultimo também foi na noite antes de partimos, não dormi depois. E sonhei com aquilo que você também sonhou. - os dois se olharam

– Acha que tivemos algo?

– No passado? Acho. Mas não tenho certeza. E você?

– Do mesmo jeito que sei que isso não vai ser fácil

– Isso o que?

– Desvendar tudo isso. Porque não nos lembramos. Se nos conhecemos.

– Eu acho que nos conhecemos

– Eu também - assim os dois ficaram parados. Ela olhando o fogo e mexendo no mesmo com um graveto, e ele observando-a, para ver se lembrava de algo.

Mais a frente, no mar, Luck e Alice estavam nadando

– Ei - sussurrou Luck que estava atrás dela

– Hm - ela se virou de frente para ele

– Desculpe pelo corte... É algo pessoal, sabe?

– Sei... Mas tudo bem - ela esboçou um sorriso. Ele suspirou

– Eu fugi porque eles não eram meus pais. Ela não era minha mãe. Não conheço minha mãe. Ela me deixou, quando pequeno, num orfanato. Fui adotado com três anos, mas nunca fui feliz com os meus pais adotivos. Com nove anos, resolvi fugir, e uns semideuses em missão me acharam. Participei da missão com eles e depois fui ao acampamento.

– Ahn... Se não quisesse contar, não precisava

– Não... - ele pegou uma mão dele e envolveu com a sua - Eu queria contar a você, só que na hora, me deu uma "raiva". Quando é para falar sobre eles, eu acabo perdendo o controle. A maioria das pessoas me acham mimado, porque eu tinha tudo. Mas eu não tinha uma coisa, minha mãe. A minha mãe adotiva tentava tomar seu lugar, tentava cobrir a falta que eu sinto da minha mãe verdadeira, mas ela não conseguiu. Não a culpo por isso, me culpo só um pouco. Mas a culpa de tudo isso, é da minha mãe, a mulher que me deixou

– Lucas, eu não te acho mimado por ter feito isso. Não te culpo também por fugir. Era só falta da sua mãe, do seu amor materno que a mãe adotiva não pode dar. Eu entendo isso - ela sorriu e ele retribuiu o sorriso

– Valeu por ir me ajudar - ele se animou, tentando tirar o clima pesado

– Para isso que servem as amigas, certo?

– Aham - ele sorriu - Peguei você! - ele a jogou por cima do ombro, com em Vancouver. Alice gritou

– Lucas! Me põe no chão! - ela gritou batendo em suas costas em quanto ele ia mais para o fundo

– Você quem está pedindo - ele a soltou na água e ela caiu.

De repente algo puxou Luck e ele caiu também. Alice emergiu rindo do filho de Apolo, que logo aparecerá do seu lado. Os dois riram juntos de sua situação, até que Alice percebeu que estava segurando-se nos ombros de Luck e ele segurava sua cintura.

As risadas cessaram e os dois ficaram um olhando nos olhos do outro. Ele no verde. Ela no azul. Alice mordia nervosamente o lábio inferior. Luck inclinou a cabeça para frente, deixando seus lábios a milímetros de distância, que logo foi quebrada.

Mika e Katy chegaram até a fogueira, onde só estavam Mel e Isaac, sentados em lados opostos, revisando o olhar do fogo para o outro, do outro para o fogo.

– Ahn, eu vou dormir - disse Mika fingindo um bostejo, já que Katy dissera a ele que queria falar com Mel a sós.

– Eu também vou - disse Isaac olhando Mel. Ela também ficou olhando-o em quanto ele e Mika entravam na big cabana

Katy pulou para frente de Mel, com as mãos na cintura e com cara de "o que você pensa que está fazendo?"

– O que foi, Katy? - murmurou Mel encarando-a sem medo

– Eu sei que você "tem algo" com o Isaac

– Eu não "tenho algo" com o Isaac

– Então por que estavam aqui fora, sozinhos?

– Estávamos conversando - Mel se levantou, mas Katy a obrigou sentar de novo

– Isaac Osbourne é a pessoa mais imune do mundo. É impossível chegar perto dele, muito menos conversar com ele. Você, em apenas alguns dias, conseguiu conversar com ele. Como?

– Sei lá. Vai saber o que eu fiz

– Só saiba de uma coisa. As únicas que conseguiram conversar com Isaac e ser realmente amigas dele foram Lis e mais outra garota quando ele tinha uns oito anos. Lembro dela, parecia muito com você. Mas Lis gosta de verdade dele

– E você acha que isso é menos óbvio comparado pelo o que você sente pelo Mika? - Mel revirou os olhos

– Que seja! Mas sério, se você gosta dele, é melhor correr. Lis me disse que queria falar a sós com ele.

– Que seja - Mel deu de ombros - Eu não estou nem aí. Que eles fiquem juntos. O que eu tenho a ver com isso?

– Não se faça de desentendida! Só estou avisando. Se fosse você, corria

– Não tenho nenhum interesse por ninguém!

– Não minta para você mesma, Melany - disse Alice que apareceu do nada

– Isso, ouça a filha do amor - disse Katy apontando Alice

– Posso rastrear amor à quilômetros - disse Alice

– Acho que seu rastreador está com defeito, não estou apaixonada por ninguém - disse Mel

– Mas há uma plantinha de amor aí dentro - ela aponta para o peito de Mel - Que está REnascendo - Katy cruzou os braços com dissesse "está vendo?!"

– O que está renascendo? - disse Luck aparecendo atrás de Alice

– Nada não - disse Katy - Agora vou dormir. Boa noite para vocês

– Também vamos - disse Alice que empurrou Luck para dentro da cabana

– Você ouviu o que ela falou - sussurrou Katy antes de entrar na cabana - A plantinha está renascendo - a porta foi fechada

E mais uma vez, Mel ficou sozinha, pensando no que acabará de ouvir. Seria impossível aquilo estar acontecendo novamente.


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Notas finais do capítulo

Entao???
Uq acharam de Alicas ou Lulice (to tentando juntar Alice e Lucas)???
Espero q tenham gostado, desculpa pela melação (estou decepcionada cmg msm)
Me dêem opções de nomes para juntar Alice e Lucas hahhaa
Bju bju e brigada por ler
Críticas e opnioes bem-vindas



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