Insubstituível escrita por Naathy Weasley, Thais Herondale


Capítulo 5
Mudanças




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/51851/chapter/5

 

Capítulo 5 - Mudanças

 

[Rose narrando]

Ainda nascia o Sol quando eu estava acordando. Já fazia uma semana que frequentemente Nat não sorria, não havia conseguido nem metade da metade da metade do dinheiro. Joe, embora não estejamos acreditando, está fazendo de tudo para ajudá-la. Todo dia ele pede uma pizza, e ajuda do jeito que pode. Eles são tão fofos, quer dizer, eu acho que sou a única que tá percebendo as coisas por aqui, porque a Nat tá de amizade colorida com o Joe, a Thai fica se trancando no quarto (e se auto flagelando -n) e fica escutando JB o dia inteiro e outro dia entrei no quarto dela e ela estava olhando pro pôster do Nick que ela tem no teto, é mané... Bom, estou tomando banho e refletindo, enquanto passo o condicionador em meus cachos loiros. Logo que saí do banho desci as escadas e fui até a sala, onde Nat olhava o achocolatado sem emoção e Thai encarava o pão com geleia de morango, sonhadora. Sentei-me à mesa.

- Bom dia. - Cumprimentei, e as duas me responderam com as mesmas palavras, mas de modos diferentes. Tomei logo o café da manhã, e ofereci carona à elas como todas as manhãs, depois segui para a faculdade.

 

[Nat narrando]

Está ficando cada vez mais difícil conviver com isso. E saber que não tem possibilidade nenhuma, nenhuma de eu conseguir esse dinheiro à tempo. Ao pensar nisso, dá vontade de chorar como fiz aquele dia com Joe. Quer dizer, as meninas e os nossos novos amigos pop stars estão me ajudando e muito, mas é muito dinheiro, e eu não tenho nem metade da metade da metade da... Ah, esquece.

Hoje parecia que as aulas passavam mais lentamente. Estava com meu braço apoiando minha cabeça, já havia passado a hora do almoço e esse é o tempo mais lento do dia, o último, com o professor mais chato da escola, o professor de espanhol, Hector, o melhor amigo da prova final.

- E na próxima aula quero um trabalho sobre uma cidade da Espanha, qualquer uma. - Ele disse por fim, e o sinal tocou. Peguei minhas coisas na cadeira lentamente e James se aproximou de mim.

- Faz uma semana que você não se destrai, Nat. É só de casa para o colégio, do colégio para o trabalho e do trabalho para a casa. Por favor, você precisa descontrair. - Ele disse, tentando me animar.

- Não posso, preciso conseguir o dinheiro logo e você sabe disso. Quem sabe trabalhando feito uma louca o Chester não me dá um aumento. - Sorri sarcásticamente.

- Acho que desse jeito você vai é elouquecer.

- Não importa, não posso deixar meu pai na mão. - Dei de ombros.

- Eu sei. Mas por favor, não quero minha melhor amiga triste. Se um dia precisar de alguém eu estou aqui. - Ele me entregou um pequeno envelope, onde havia um dinheirinho. Olhei para ele. - Minha mesada. - Sorriu e deu de ombros.

- Obrigada. - Abracei ele. - É o melhor amigo do mundo.

- De nada. - Ele me afastou, e demos o nosso toque de mãos especial. Aquilo me fez sentir melhor. Fomos juntos até a saida, lá me encontrei com Thai e fomos pegar o ônibus.

- Thai, o James me deu a mesada dele. - Contei, com a voz fraca.

- Quê? - Ela disse, - Mas que fofo! Acho que ele gosta de você. - É, ela não esconde o jogo. Essa é a Thai.

- Não seja boba. É meu melhor amigo desde a 1ª série, lá no Brasil... Quando ele colou chiclete de morango na ponta do meu cabelo. Ai eu quase dei um tapa na fuça dele, ele pediu desculpas... Desde então somos amigos. - Sorri, ao lembrar daquela cena. Da professora acertando meu cabelo com uma tesoura de ponta imprópria para cabelos enquanto James me olhava com cara de debochado, então eu parti para cima dele e a professora me segurou, ele se esquivou rapidamente e pediu desculpas depois que a professora terminou, daí começamos a lanchar juntos... E somos melhores amigos. Na verdade, ele tem esse nome porque seu avô era americano e se chamava James também. Bom, cortando a minha nostalgia o ônibus não demorou muito para chegar. Mais uma vez me despedi de Thai e caminhei até a pizzaria, como todos os dias. E como sempre, a ùltima pizza do dia é a dos Jonas.

- Alô? - Eu disse, sabendo que Joe responderia do outro lado.

- Alou formidável entregadora de pizza! - Ele riu do outro lado da linha.

- Dããr adivinha quem é! O dono da última pizza do dia! - Eu disse.

- Óh, não precisa mais de bola de cristal, grande mestra. - Rimos.

- Bom, qual vai ser a de hoje? - Peguei o bloquinho e a caneta.

- Hoje o Kevin pediu uma de frango com catupiry...

- Em sua homenagem, franguinho! - Ouvi Kevin, do outro lado da linha, zoando Joe e imitando uma galinha, não pude deixar de rir.

- Bom, como ia dizendo, frango com catupiry e 2 refrigerantes de 2 litros.

- Entendido senhor. Já está saindo! - Eu disse. - Até mais. - Me despedi, e desliguei. Senti uma sensação estranha na barriga, como se algo muito importante fosse acontecer hoje comigo, e tudo me dizia para ir para lá. Alisei a blusa da pizzaria.

Quando a pizza ficou pronta, levei-a para minha moto e saí rapidamente ao caminho que já decorei em 7 dias. O trânsito estava bom, cheguei uns 10 minutos depois que saí da pizzaria. Tirei a pizza da moto e fui andando até a porta da residência dos Jonas. Toquei a campainha, e não demorou muito, fui atendida. Joe sorria feito um bobo e estava de roupa de ficar em casa, um pouco melhor do que aquelas calças largas e blusas furadas, afinal, ele é Joe Jonas, ele tem dinheiro para comprar 1000 televisões de 50 polegadas e ainda sobra.

- Ér, oi. Quanto eu te devo? - Perguntou, coçando a cabeça. Me desliguei dos pensamentos, sacudi minha cabeça.

- Ah, claro. Bom... - Olhei a notinha. - 20,60.

- Ok. - E foi buscar o dinheiro. Um minuto depois ele volta. - Aqui está. - Guardei o dinheiro na pequena bolsinha que estava pendurada na minha calça. Quando ia embora, ele me parou.

- Espera! Er... Não quer entrar para comer um pouco? Nossos pais não estão em casa hoje, foram para um passeio com o Frankie e só voltam daqui há 2 dias.

- Claro. - Sorri. Não é todo dia que Joe Jonas te convida para comer pizza na casa dele né?

Ele saiu da porta para mim entrar. A casa estava igual à quando eu vim aqui, só que desmaiada. Olhei para todos os lados.

- É por aqui. - Ele disse, me indicando o caminho para a escada, e fomos até o terraço. - Meus irmãos demoram um pouco, não repara não. Parece que eles gostam de pizza fria. - Ele disse, sem jeito. O seu terraço é realmente lindo, dá pra ver quase todo o quarteirão, e as estrelas no céu. Ele colocou a pizza numa mesinha e pegou dois pedaços para nós. Sentei-me numa cadeira que havia ali, e olhei para o céu, era lindo demais.

- É lindo, não é? - Ele disse. - Sempre quando quero refletir, eu venho aqui e olho para o céu.

- Nossa. Deve ser demais morar aqui.

- É sim. - Eu saí da cadeira e fui até o pára-peito, me encostei ali e fiquei olhando para o céu e comendo. Joe olhou para mim e riu de leve.

- Que foi? - Perguntei.

- É que... Você tá suja. - Disse ele, apontando para minha boca.

- Onde? - Comecei a apalpar minha boca desesperadamente.

- Deixa que eu limpo. - Ele disse, se aproximando de mim, até nossas respirações se misturarem. Olhei fundo nos olhos dele, e ele se aproximou mais, tocando nos meus lábios. Fechei os olhos, enquanto beijava ele e nunca mais queria parar.

- Desculpa! – Ele se afastou. Não consegui falar nada. Nem um “ok”, simplesmente não consegui falar nada. – Desculpa, desculpa!

- Não tudo bem! Eu já vou! Até mais! - Consegui falar alguma coisa.

- Até! – Ele me levou até porta. E eu estava em estado de choque.

 

[Joe narrando]

- Até! – Respondi ainda corado. Joe, por que você fez isso? Você não podia ter feito isto! Que droga! E se ela ficar magoada?

- Ah, a pizza chegou! – Kevin atacou um pedaço de pizza.

- Sim! Er... Kevin...

- Sim? – Não! Eu não vou contar para os meus irmãos! Vou tentar esquecer isso, e pronto!

- Ah, nada!

 

[Thai narrando]

Mais um dia esta começando! E parece que a cada dia que passa eu fico mais apaixonada pelos Jonas, quer dizer, pelo Nick. Deixa de noia, mulher! O Nick nem lembra que tu existe. Não é por que ele falou que esperava te ver mais vezes não significa que ele te ama, ta legal? Muita calma nessa hora!

- Bom dia!

- Bom dia! – Elas responderam.

- Senhorita Nathália, sorrindo? Aconteceu alguma coisa? Conseguiu o dinheiro?

- Não! – O sorriso sumiu do seu rosto.

- Ah, custava deixar ela feliz?

- Puts, desculpa!

- Que isso, garota? – O sorriso voltou a sua face.

- É que a curiosidade não me deixa ser feliz! – Elas sorriam.

- O que aconteceu Nat?

- Nada, já disse.

- Ta bom, se você não quer contar tudo bem!

 

[Nat narrando]

Não seria justo esconder isso das minhas melhores amigas.

- Ta eu conto!

- Sabia que você não ia resistir! – Thai riu erguendo a sobrancelha.

- Ontem eu fui entregar a ultima pizza do dia, vocês já sabem quem são os donos da ultima pizza do dia!

- Sim, nossos divos!

- Então, o Joe me chamou para entrar.

- E você entrou?

- Não interrompe criatura! – Rose deu uma tapa na testa de Thai.

- Sim, eu entrei! Ele me ofereceu um pedaço de pizza, e eu me sujei! Quando eu fui limpar ele disse que podia deixar que ele limpava.

- Own, que fofo!

- Já suspeito o que tenha acontecido depois!

- O que?

- Posso continuar?

- Sim, prossiga!

- Ele me beijou, e foi a melhor sensação do mundo.

- Jura juradinho?

- Juro juradinho! – Eu ri.

- Ai, que máster! – E nós continuamos a tomar café. Peguei o jornal na mesa e analisei a primeira página. Lá estava escrito: "Joe Jonas tem um novo amor!" E uma foto nossa... Uma foto nossa? Estamos nos beijando! Como eles sabiam?

- Gente, eu to na primeira página do jornal! E eu estou beijando o Joe! - Passei o jornal para minhas amigas, que analisaram.

- Uau, se deu bem! - Disse Rose rindo.

- Mas eu não queria virar notícia e...

- Garota, realiza, aqui diz que eles ainda não sabem quem é o novo amor do Joe. - Disse Thai.

- Eu não sou o novo amor do Joe! Eu acho... Ah, é confuso! - Segurei meus cabelos como se estivesse arrancando-os.

- Cara garota, qualquer uma no mundo faria qualquer coisa pra estar no seu lugar. Você é muito complicada! - Disse Rose, me dando um pedala.

- É amor, é a partir daqui que sua vida começa a mudar. - Disse Thai, apoiada na mesa.

- Será? - Perguntei, tocando meus lábios com uma das mãos, lembrando daquela maravilhosa sensação que eu tive ao beijá-lo. Fechei os olhos e imaginei novamente aquela cena. Dele se afastando e pedindo desculpa... E o quão bom é o seu toque. Como se estivesse flutuando.

- Nat? Nat, acorda! Acorda menina! - Thai dava pequenos tapas nas minhas costas.

- Hã? Quê? Onde? Quando? Como?

- Menina, onde tu tava? - Perguntou Rose, sarcástica.

- Hm, provavelmente estava pensando no Joe Garanhão. - Brincou Thai.

- Estava mesmo. - Respondi fazendo bico.

- Hum, então ele estragou nossa amiga! Agora ela tá uma bobinha apaixonada. - Disse Rose.

- Ow! Calma ai! Ainda não estou apaixonada.

- Não? Ah sei. - Disse Thai, falsamente acreditando.

- Parô gente!

- Tá bom, vamos deixar a Nat ser feliz para sempre com o tio Joe. - Disse Rose, e eu dei um tapinha em sua cabeça.

- Tá bom, mas hoje tu sabe que tem outro encontro marcado com ele né? - Disse Thai, nem me lembrei disso.

- É, bom... Tenho que enfrentar isso.

- É, e você vai gostar pra caramba! - Disse Rose, rindo.

- Vamos logo carona, temos um horário a cumprir! - Eu disse, e Rose pegou o carro e nos levou até o colégio, e de lá foi até a universidade. Lá estavam Anna e James nos esperando, na porta do colégio. Anna com seu jeans e com sua blusa do Metallica e James com um jeans e camisa com umas coisas escritas. Joguei minha mochila de qualquer jeito onde eles estavam e me sentei.

- Que foi Ná, não tá se sentindo bem? - James se agachou e colocou uma das mãos na minha testa.

- Bem até demais. - Respondeu Thai com um sorriso malicioso.

- Como assim? - Perguntou Anna, com cara de assustada pensando coisas... Digamos, impróprias. - Vai dizer que a Nat ontem...

- Não sua boba. - Eu disse, sorrindo. - Sentem aqui. Vocês são meus melhores amigos, sei que guardam segredo e não vou suportar não contar isso pra vocês. Cheguem aqui. - Fiz sinal para se aproximarem.

- Parece sério. - Disse Anna.

- Sério? Vindo da Ná? PUUUURF! - Brincou James.

- Mas é sério. Vem cá James e Anna. - Eles se aproximaram. Comecei a cochichar. - Como vocês sabem, eu entrego pizza todo dia pros JB, e ontem foi um pouco diferente. O Joe... Ele me chamou para entrar. E, eu entrei.

- Ele fez alguma coisa contra você? - Perguntou James. - Eu arrebento a cara dele!

- Calma lá, valentão! Deixa ela continuar. - Disse Anna.

- Bom, ele me levou para o terraço e lá esperamos os seus irmãos. Bom, nesse meio termo nós estávamos comendo pizza e olhando as estrelas. Até que eu me sujei e... Joe disse que podia deixar que ele limpava. E... Ele me beijou.

- Sério? - Perguntou Anna. - Então você é o novo amor do Joe?

- Acho que sim. - Balancei os ombros.

- Aê, minha best desencalhou! E com um pop star! - James me abraçou.

- AWN BESTÃO! - Abracei ele também, rindo. O sinal tocou, e todos fomos para dentro.

***

- Bom dia. - Saudou o professor de química ao entrar na sala. Todos respondemos com as mesmas palavras. Enquanto ele explicava a matéria eu conseguia arranhar a cadeira e bater com um pé no chão ao mesmo tempo. Estava bastante nervosa. E assim os tempos foram passando lentamente até chegar o horário da saída.

- Ná, você tá mais nervosa que quando está chegando naqueles dias. O que tá rolando? - Disse James, se aproximando com a mochila nas costas.

- Não sei, eu... Só estou meio nervosa por não saber como agir mais tarde. Sabe, a pizza. A última.

- Sei. Calma Ná. - Ele disse tomando um pequeno espaço na carteira e me abraçando. - É muito confuso não é? Você não saber como agir.

- Às vezes penso que você tem bola de cristal. - Sorri.

- Hahaha, não... Só conheço as garotas.

- Bom, vamos logo que tenho que trabalhar, senhor James. - Sorri, fazendo uma pose como se fosse importante.

- Ok, chefia. - Ele disse, rindo e se curvando para mim como se fosse uma majestade. Eu ri.

- Levanta logo, vou me atrasar. - Puxei ele pela blusa e fomos correndo até a entrada, aonde Thai estava me esperando nervosa.

- Anda logo, vamos perder o ônibus! Pobre anda de buzão minha filha! - Ela gritava pelo corredor. Sai correndo.

- Tchau Jay, até amanhã!

- Tchau Ná, tchau Thai!

- Tchau! - Despediu-se Thai, e corremos para pegar o ônibus que estava quase saindo do ponto. Subimos e pegamos um lugar para sentar.

- E ai? - Ela perguntou - Ainda nervosa?

- Sim. - Mostrei a mão trêmula para ela. - Não sei como vou atender o telefone, vão achar que estou tendo ataque cardíaco.

- Calma menina, não deve ser assim tão ruim!

- Não é ruim, só que... Não sei como devo agir!

- Deixa o destino te guiar. - Ela disse com um sorriso e descemos do ônibus. Me despedi dela e saí andando até o trabalho. Realmente fazia sentido. Thai, já pensou em ser psicóloga, ou conselheira?

****

Já havia passado o dia inteiro, e minhas mãos estavam muito trêmulas. Deitei minha cabeça sobre o balcão enquanto o telefone não tocava. Batuquei com meus dedos na madeira, até que ouço o toque. Fecho os olhos e atendo, suspirando fundo.

- Alô, pizzaria Chester's, em que posso ajudar?

- A-a-a-alô... - A voz dele parecia diferente, não apresentava o mesmo senso de humor. - Vamos querer uma meio-à-meio de presunto e 4 queijos. Com 2 refrigerantes de 2 litros.

- Ok, é pra já... Tá tudo bem? - Perguntei sem querer.

- Tá sim, obrigada. Até daqui à pouco.

- Até. - Falei ao desligar o telefone. Ele estava meio estranho.

****

Fiz o mesmo trajeto de sempre e peguei a pizza e os refrigerantes na moto, ajeitei as coisas e fui andando até a porta. Respirei fundo e alisei meus cabelos. Toquei a campainha. Não demorou muito e fui atendida por Nick.

- Oi Nat. - Ele cumprimentou. - Quanto te devo?

- Bom, hoje é promoção então... - Me deu um branco quando vi Joe parar um pouco mais atrás de Nick. - Então... - Ele parecia um pouco nervoso. - Então... - Sacudi a cabeça e olhei a notinha novamente. - É 15,20.

- Aqui está. - Ele disse entregando o dinheiro para mim. Entreguei as coisas guardei na bolsinha ao redor da minha cintura.

- Então... Tchau, até amanhã e... Bom apetite. - Meus olhos estavam fixos em Joe.

- Até amanhã. - Disse Nick. Mas ele só entrou, não fechou a porta. Embora esteja achado estranho, virei e fui andando até minha moto.

- Não! Espera! - Virei na mesma hora e vi que era Joe na porta, me chamando. Ele fechou a porta e veio até mim. - Olha, me... Me desculpa por ontem. Eu não agi como acho que devia ter agido. Eu... - Ele sorriu levemente. - Como eu sou babaca. Quando eu estou na sua frente eu fico até bobo, nervoso, suando frio... Eu nunca senti isso com outra garota. Eu queria... Amanhã é sábado né? - Ele perguntou, e afirmei com a cabeça, quase sorrindo com o seu nervosismo. - Eu queria saber... Você está disponível às 19:00?

- Sim. - Sorri para ele.

- Então... Quer sair comigo? - Ele coçou a cabeça, sorrindo.

- Claro que sim! - Comecei a rir e dei um abraço forte nele, que me correspondeu. Me afastei.

- Então tá fechado. Me dá seu endereço? - Ele disse, e eu dei, num papelzinho e uma caneta que tinha no bolso da blusa. - Amanhã eu te pego às 19:00.

- Mas e as suas fãs?

- Não ligo. Já estou acostumado. - Sorri, e dei um beijo na bochecha dele, antes de voltar para minha moto feliz da vida. Ele já ia embora.

- Ah, e sobre ontem... Eu gostei tá?

Ele deu um sorriso radiante e entrou em casa.

 

 

************

Então gente, merecemos reviews? *-* 

beijos à todas as leitoras :)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!