O gênesis do meu apocalipse escrita por E J Wild


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoinhas!
Então, gostaram do primeiro capítulo?
Esse capítulo ainda é referente ao período de tempo da pedra filosofal, o seguinte vai ser um resumão do resto desse ano pro personagem principal, Leon, um resumão do tempo em que aconteceu a câmara secreta e o prisioneiro de azkaban, então voltarei com capítulos detalhados que será no período do cálice de fogo... Onde o Leon tem seu primeiro contato com a senhorita Granger.



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Leon estava imerso em um mar de devaneios quando dois garotos entraram na pequena cabine até então habitada somente por ele. Diversas questões colocavam a mente do garoto em um estado de super atividade, ele estava em um naufrágio de dúvidas e não havia para onde correr. As palavras que o pai dissera a mãe antes dele e do seu irmão embarcarem feriram fundo a alma do rapaz, naquele momento ele decidiu abrir mão de todos os seus anseios e se tornar um novo Leon, um filho perfeito que seria motivo de orgulho ao pai, foi nesse instante que primeiro vestígio de trevas começou a se instaurar naquele coração puro.

— Pelas barbas de Merlin, esse garoto está em choque. Olá, olá, olá!!!! – bradou o mais alto dos primos ao tempo que fazia movimentos circulares com a mão direita em frente a face desconhecido, um tanto desengonçado, na intenção de despertá-lo.

— Perdão, estava com o pensamento longe... – desculpou-se Leon um tanto sem graça assim que tornou a realidade. O garoto até derrubou o livro que segurara. Foi Glen que abaixou para pega-lo e o devolveu. 

— Não precisa se desculpar, você não perdeu nada, acredite! Karl estava apenas engrandecendo ainda mais o grande Vitor Krum e seus méritos como apanhador, que na verdade não são muitos – zombou o magrelo cumprido. Eles eram duas figuras engraçadas, a começar por sua estatura, Glen era alto e magricelo, enquanto Karl era baixinho e parrudo, ambos, apesar de terem crescido juntos, discordavam em mais coisas do que concordavam, o que gerava diversas discussões cômicas.

— Ele é o só melhor apanhador da história de Durmstrang, Glen. Anota isso no se caderno: Um dia Krum irá jogar na copa mundial de quadribol e será eleito o melhor jogador da temporada. – disse o bochechudo com um ar sonhador, seus olhos cor de jabuticaba estavam reluzentes, ele acariciava seu cabelo negro, curto em um corte militar, com a mão esquerda enquanto fitava um horizonte imaginário como se estivesse vendo a cena futura, então fora interrompido por um empurrão de Glen.

— Não seja ridículo, você não pode afirmar que Krum é o maior apanhador da história de Durmstrang, não tem fundamentos para isso. E pode ter certeza que isso estará no topo da minha lista da prioridades – Glen fez um pausa para retirar um pergaminho e uma pena invisíveis do bolso de sua calça – Lista de prioridades: Ver o Krum ser eleito o melhor jogador da copa de quadribol – ironizou ele em seguida fingindo anotar em seus itens imaginários, esse gesto foi suficiente para tirar Karl do sério, ele agarrou Glen pela cintura o jogou contra o banco com toda sua força, como um jogador de futebol americano faria. Ambos trocaram insultos como “Gigante!” e “Duende de Gringotes!”, e Leon parecia se divertir assistindo os primos se estapearem, mas Glen sairia ferido se ele não tivesse intervindo, Glen era péssimo em qualquer atividade física, até mesmo quando de tratava de auto defesa.

— Vocês são irmãos? – perguntou Leon após alguns segundos, as três respirações ainda estavam um pouco ofegantes, motivo pelo qual demoraram tanto tempo para reiniciarem um novo diálogo.

— Não, não, Glen é meu primo! – respondeu Karl com os olhos fechados e a mão no peito como se esse gesto fosse conter seu coração acelerado.

— Ah sim, é que vocês brigam como irmãos! – retrucou Leon ainda com a respiração entrecortada, a briga dos dois lembrara as diversas que Magnus e ele tiveram.

— Já nos disseram isso antes, é uma das desvantagens de termos crescidos juntos... Bom, como você já sabe, Sou Glen, esse é Karl, e você, quem é? – introduziu-os Glen enquanto ajeitava sua postura largada no banco da cabine.

— Leon! – exclamou ele, então os três trocaram um aperto de mão apertado e cordial.

— Já sabe para qual clã quer ir? – Glen puxou assunto ao tempo que ajeitava seu óculos, um dos socos de Karl fora forte o suficiente para entortá-lo.

— Não pensei muito nisso, vir para Durmstrang fugiu a todas as minhas expectativas... – relatou Leon de forma desanimadora enquanto fitava seus sapatos, era para ele estar no expresso de Hogwarts uma hora dessas, discutindo com seus amigos, futuros estudantes de Hogwarts, em qual das quatro casas (Corvinal, Grifinória, Lufa-lufa, Sonserina) ele iria.

— Você queria ir para Hogwarts, sério? Minha irmã mais velha estuda lá, e acredite, eles lecionam estudo dos trouxas, um bruxo que se preze jamais estudaria tal matéria, é degradante – relatou Glen um tanto incrédulo com a revelação do novo amigo, achava Hogwarts uma instituição patética. – Os três clãs de Durmstrang são excelentes, ficaria feliz em qualquer um deles, mas se pudesse escolher, escolheria Klanen Vann, foi a morada dos bruxos mais brilhantes da história da magia negra

— Cala boca, Glen, você não sabe de nada, Klanen Bran é a melhor! – retrucou Karl instantaneamente.

— Só porque Krum está nela não significa que é a melhor, Karl! – repreendeu Glen enquanto revirava os olhos, era um garoto bastante apegado a lógica e aos fatos.

— Tudo que eu quero é manter distancia do meu irmão, então Klanen Bran não seria a melhor opção para mim – disse Leon aos amigos.

— Espera, seu irmão está no mesmo clã que o Krum, eles são amigos? Você acha que ele poderia nos apresentar? Tenho certeza que seriamos grandes amigos!

— Com certeza, grandes amigos... Só não se esqueça do vexame que você acabou de dar com os veteranos no salão de jogos do navio! – debochou Glen uma outra vez.

— Eles jogam quadribol juntos, meu irmão é batedor, não acho que ele atenderia um pedido meu, mas posso tentar... Talvez eu ainda tenha alguma chantagem na manga – disse Leon imediatamente e um tanto rápido demais na intenção de evitar mais uma briga entre seus dois novos amigos. Contrariando suas expectativas, ir para Durmstrang não estava sendo tão ruim assim, já havia feito dois amigos, que apesar de brigarem o tempo todo, eram divertidos. As horas que se sucederam foram preenchida pelos mais diversos assuntos, desde suas coleções de figurinhas do sapos de chocolate até o mito de que os veteranos do Instituto Durmstrang treinarem as maldições cruciatus e imperius nos novatos.

— Calouros, chegaremos a escola dentro de uma hora, portanto é melhor se apressarem e irem vestir seus trajes de gala. As regras são bem simples, veteranos deixam o navio primeiro, nesse momento novatos não são permitidos no convés. Se quiserem contemplar a primeira etapa do rito que marca a volta as aulas, terá que ser pela janela, então o navio partirá para a segunda passarela da escola, e só então vocês desembarcam, o vice diretor estará a espera de vocês. – relatou um garoto distinto interrompendo o dialogo dos três, era alto e esguio, seu cabelo loiro possuía um corte militar como o de Karl, grande parte dos alunos da instituição optaram por tal corte. Ele vestia o traje masculino habitual de abertura, um smoking preto com lapelas finas de ceda, onde repousava um broxe que indicava que ele era o monitor da Klanen Van, apesar de tentar manter a seriedade, o rapaz tinha um ar bastante amigável, o que de certa forma não impunha respeito. Ele, como todos os outros integrantes do Klanen Van, usava um cachecol de seda azul marinho com detalhes prata em suas extremidades, cores representativas do clã, que estava solto formando duas linhas verticais do lado esquerdo e direito de seu corpo, ele ainda usava uma corrente de ouro branco onde estava preso um pingente de pedra oval azul marinho cujo interior continha um leviatã adormecido, símbolo de tal clã.

Após se vestirem, os três voltaram correndo ao seu compartimento, queriam ver a escola, queriam ver a passagem dos veteranos e não demorou muito para que isso acontecesse. Todos os três estavam tão elegantes quanto os veteranos, vestiam o mesmo smoking, porém, ainda não possuíam o cachecol e o colar que só seria lhes dado após a seleção. Eles se amontoaram na janela quando o navio começou a emergir, tiveram certeza de que haviam chegado devido ao estrondoso barulho de sucção.

— Pelas barbas de Merlin! – exclamou Glen apavorado retornando ao seu lugar e agarrando-se ao banco com toda sua força, seus olhos pareciam que iam saltar para for de seu rosto, sua respiração ficou rápida e entrecortada, estava tendo um ataque de pânico – Eu nunca vou me acostumar com isso! – completou ele.

— Incrível! – Karl e Leon exclamaram simultaneamente encantados. O castelo era magnífico, cercado por diversas montanhas e rodeado por dois lagos. O navio parou diante a passarela do lado direito do castelo, então os veteranos começaram a desembarcar, clã por clã, todos os seus integrantes em pares de braços dados, uma bela dama para um belo rapaz. Os primeiros a deixarem a embarcação foram os integrantes do Klanen Bran, a pedra vermelha dos colares reluzia intensamente, o dragão norueguês que até então estava adormecido havia despertado e soltava bolas de fogo em comemoração. Então foi a vez dos alunos da Klanen Vann, a serpente marinha no centro de seus cordões também havia despertado e executava acrobacias no interior da pedra azul reluzente. E por último, mas não menos importantes, os alunos da Klanen vind, o amuleto deles era de cor vinho, a corrente em um ouro rose, e o grifo no interior da pedraria executava seus malabarismos aéreos com satisfação. Os calouros que analisavam a tradicional abertura do ano letivo ficarem encantados, tinham a sensação de estarem vendo estrelas coloridas flutuantes se moverem pela passarela que ligava o navio ao castelo, mas eram apenas os amuletos. Assim que todos os veteranos postaram-se lado a lado em frente ao portão principal, o brilho de seus colares cessou e uma explosão de cores se iniciou no céu, como fogos de artifícios, era como se o brilho de seus colares tivesse partido em direção as nuvens, e formaram o desenho dos animais no céu, ver a junção de todas elas em frente ao castelo era algo indescritível, foi então que o navio partiu uma segunda vez.


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