Passado Obscuro escrita por LeitoraApaixonada
Notas iniciais do capítulo
Heeey Cupcakeees!!
Como vão?? Eu vou muuuiito bemmm!!! Sério, 100 comentários é um sonho! Obrigada a todas vocês, esse cap é dedicado a quem realmente gosta da minhaa fic!
Musica do CAP: Big Time Rush - Windows Down
Beijooocas!!
Domingo levanto com uma dor de cabeça chata que a faz latejar, como se eu tivesse pensado demais ontem. E eu admito, pensei demais. Também, pudera! Fui dormir, ou tentar dormir, só depois das 5:00 da manha.
E você me pergunta o motivo? Duas pequeníssimas palavras:
Andrew Taylor.
Vou ao banheiro e enxáguo o rosto com um monte de água, não estando muito a fim de tomar banho. Escovo os dentes, penteio o cabelo e o prendo em um coque no alto da cabeça. Assim que acabo coloco um moletom confortável e desço as escadas para comer algo.
A casa está silenciosa. São por volta das 9:00 horas da manha e eu duvido muito que Gin já esteja de pé. Meu pai possivelmente foi correr, como todo domingo de manha. Sara pode estar em qualquer lugar.
Pego uma maça e rumo para a sala. Sento (leia-se me jogo) no sofá e ligo a TV. Está passando algum tipo de jornal na BBC. Assim que vou mudar de canal uma noticia me chama a atenção:
“- E ontem à noite o empresário Win Hamilton, dono da WH Corporations, confirmou que vai lançar mais uma de suas novidades tecnológicas em breve, ainda até o final deste ano. Além disso, ainda relatou algo sobre os boatos sobre o seu divorcio com a atual mulher, Quinn Juan Hamilton. Suas palavras foram claras: Ele se sente repulsivo por alguém inventar uma coisa tão ridícula e pensa em tirar algumas férias para pensar. Mas nada disso foi confirmado.”
Não sei por que, mas a foto do homem na tela da TV me pareceu familiar. Familiar até demais para uma pessoa que eu nunca havia se quer ouvido falar.
Ele é loiro, tem olhos azuis e mostra superioridade na foto. Seu rosto é bem modificado (parece que o tal do Hamilton fez um monte de cirurgias plásticas). Ao seu lado mostra-se a sua mulher. Não pude prestar muita atenção nela por conta da imagem estar meio ruim no lugar onde ela está parada, mas vejo cabelos escuros e pele morena, como se ela fosse latina.
Desisto de ver TV e rumo para o meu quarto. Tomo um banho rápido, coloco uma roupa qualquer e pego a minha bolsa, a qual contem tudo o que preciso. Desço as escadas e deixo um recado para meu pai:
“Fui ao shopping com a Ashley, vou almoçar e depois acho que vamos pegar um cinema. Não sei que horas volto, mas vou jantar em casa. Beijos, J.”
Saio com a bolsa no ombro direito e a chave no Fusca na mão esquerda. Assim que entro no carro lembro-me do dia que eu o ganhei como presente de aniversario. Em como eu o havia odiado, xingado e achado esse carro tão ruim. Mas agora, depois de tudo o que passei, não o trocaria nem por uma Ferrari.
Giro a chave e o carro liga. Depois daquela vez que o Fusca quebrou, quando Andrew o arrumou, nunca mais se quer precisei forçar o carro para ligar. Parece que ele fez mágica, sei lá.
Pensando em Andrew... Argh! Aquele garoto me dá nos nervos! Tem horas que eu acho que ele é insuportável, idiota, pegador, com piadas ridículas e que deixam qualquer um de cabeça quente. Mas tem horas que eu não sei o porquê de minha cabeça pensar tudo isso. Às vezes quero apenas conversar com ele, o abraçar e... Beija-lo.
Pare já com isso! Concentre-se em fazer o que tem que fazer agora e deixe Andrew de lado para sempre! Ele não te merece! – minha consciência reclama. Eu concordo, então faço de tudo para parar de pensar naqueles olhos azuis intensos e naquela boca avermelhada.
Viro a primeira direita e depois a segunda esquerda. A casa da antiga família de Julian não é muito longe e isso me faz chegar lá rápido demais, deixando os pensamentos começarem a ser substituídos pela ansiedade de saber a verdade.
Eu paro o Fusca uma casa antes, para não levantar suspeitas. A casa é grande, bem grande, e parece ter sido reformada recentemente. Branca com tijolos bonitos e finos faz com que todas as outras parecem de classe baixa.
Decido ficar no carro um pouco mais, para me preparar psicologicamente para qualquer coisa que venha a acontecer a seguir.
Não sei o que vou encontrar. Na verdade, não sei o que estou procurando. Julian está morto e o que ele esconde pode estar morto com ele. Talvez a minha esperança seja que alguém da família dele saiba mais alguma coisa, se é que eles ainda estão na casa. Ou apenas estou prolongando a conversa que eu sei que terei que ter com o meu pai.
Saio do carro com as mãos tremendo. Sinto minha pele esfriar com o vento frio da manha de domingo. Arrumo meu cabelo e tento parecer comum, não nervosa como eu estou. Respiro fundo.
Como a casa fica do lado direito da rua e eu saio do carro pela porta do motorista acabo do lado onde os carros passam. Assim que a porta bate ouço sons de risadas. Risadas altas, do que parecem ser de duas pessoas, uma mulher e um homem.
Olho em volta e vejo na porta da casa da família de Julian uma mulher. Ela é morena, alta e com cabelos pretos. Veste um vestido preto daqueles que chamam de tubinho. Os sapatos são altos e ela é tão elegante quanto a primeira dama dos Estados Unidos. Mas está sozinha, sem o homem que possivelmente estava rindo com ela.
A porta da casa está aberta, como se alguém tivesse saído correndo e desistido de sair de casa ou tivesse esquecido algo muito importante. Eu levanto as sobrancelhas e minha curiosidade só vem a aumentar.
Espero alguns segundos, para ver se a mulher vai entrar ou sair definitivamente da casa. Nada acontece, então começo a andar em direção a casa.
Dou apenas um passo. Sério, eu conto. Apenas um. E assim que eu o dou meu telefone toca. Tenho vontade de deixa-lo de lado, mas antes resolvo ver quem é.
E me arrependo eternamente por isso. Andrew.
– O que você quer? – pergunto ríspida sem nem mesmo dizer “Alô”. Não acredito que ele teve a coragem de me ligar depois de ontem.
– O que eu quero? – ele pergunta irônico e com a voz raivosa. Sua respiração é rápida e desorganizada. – Onde você está?! Estou te procurando faz horas! Venha para a casa já!
– Se for para pedir desculpas por ontem pode... – sou cortada.
– Não é nada disso! – ele grita e eu me assusto.
– O que aconteceu? Por que está tão nervoso? – começo a ficar preocupada. Nunca o vi assim, com essa voz e essa urgência tremenda.
– Aconteceu que a Ginna está passando mal e não tem a irmã para ajuda-la! Jane, eu acho que ela pode estar perdendo o bebê!
– O que? – digo quase sem fôlego. – Estou indo para ai.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram?? Querem me matar?? Eu mereço um favorito? Ou uma recomendação?? Hahaha!
Beijooocas!!