Eles entraram em silêncio no esconderijo. Todos os meninos perdidos já estavam dormindo e era muito tarde para incomodá-los. Na ponta dos pés, Peter e Wendy subiram para o quarto. Ela estava completamente exausta , mas o seguia sem hesitar. Entraram no quarto e Pan a pegou no colo, deitando-a com delicadeza na cama.

Ela estava perfeita. Aquele cabelos louros completamente bagunçados a deixavam com um ar gracioso. Peter tinha se apaixonado por ela. Não era mais uma garotinha que contava histórias, ela estava a um passo de ser uma mulher. Pensando nisso, inclinou-se e a beijou. Aqueles lábios aveludados o deixavam nas nuvens sem que ele precisasse voar.Tinham um sabor de cereja que era indescritível. Aos poucos, ela entreabriu os lábios para que ele tomasse sua boca apenas para ele. Explorava cada centímetro que podia com sua língua e podia ouví-la arfar.

Wendy já estava louca. Aquele beijo era perfeito, a delicadeza com que Peter fazia tudo era mágica. Ela sentiu braços fortes a envolverem e puxarem seu corpo mais pra perto dele. Sem fôlego,ele se afastou primeiro e a garota olhava aquele rosto de menino que não era mais tão infantil. As idas de Peter para Londres faziam com que ele envelhecesse aos poucos, mas como eram muitas, fizeram com que ele amadurecesse.

Pan encarava aqueles olhos azuis que mais pareciam a fita de cetim que ela usava no cabelo quando ia pra escola. Ele a observava de manhã,antes de ir embora. E nas últimas vezes percebia como o corpo dela havia mudado. Ganhou curvas que o deixavam salivando e ele se repreendeu por isso. Sentia vergonha ao pensar nela daquele jeito, mas aos poucos, a vergonha deu lugar ao desejo de sentir como seria a pele dela em contato com as suas mãos.

Beijou-a novamente,e foi a vez dela de ficar envergonhada. Wendy começava a pensar nele de outra forma. E naquele momento,ela queria muito mais que um beijo. Abriu os primeiros botões de sua camisola e Peter ficou estático.

–Wendy,eu,bem... não quero forçar você a nada e...

–Tudo bem, até porque eu quero isso.

Ela ficou enrubeceu. Mas não poderia voltar atrás. Peter abriu o resto dos botões e ela sentiu a camisola deixar seu corpo. Estava seminua na frente dele. Se antes já estava com vergonha, seu rosto tinha cor de vinho de tão vermelho que estava. Virou o rosto para o lado e apertou os olhos o máximo que pôde.

–Você está perfeita.

Ele disse isso bem próximo à orelha dela. Peter começou a beijar seu pescoço até chegar o vale dos seios. Ele parou e começou a tirar a própria roupa. Tinha consciência de que ela estava envergonhada e de que era virgem. Aquilo devia estar sendo uma loucura pra ela. Mas para ele também era. Nunca tinha dormido com uma garota e aquela também seria sua primeira vez. Estava desconcertado e não sabia como agir. Mas tinha que dar segurança para ela.

Completamente despido, ele estendeu as mãos até a roupa íntima dela e pediu permissão silenciosamente. Ela murmurou algo que pedia que ele prosseguisse. Peter desceu a peça de roupa delicada até que Wendy estivesse nua. Vê-la daquele jeito era o paraíso,e ela estava linda.

Ele aproximou seu corpo pra perto dela. Já sentia sua ereção pulsar e tocou com ela a intimidade da menina.Ela ainda estava de olhos fechados, ele virou seu rosto pra ele.

–Abra os olhos, prometo que vou ser gentil.

Ela abriu,enquanto ele entrelaçava seus dedos na mão dela e colocava acima de sua cabeça. Com delicadeza, ele introduziu seu membro nela e a ouviu gemer de dor. Parou os movimentos e deixou com que ela se acostumasse com a presença dele nova em seu corpo. Peter ,ao perceber que ela estava mais calma, começou a movimentar-se. Ele nunca tinha sentido aquilo, era a sensação mais prazerosa que ele já tivera.

No corpo dela,a dor já estava distante e o prazer já a possuía. Ela sentiu Peter acelerar os movimentos e gemeu sem poder se conter. Ela já estava chegando ao seu ápice e sentiu o orgasmo chegar e com ele não foi diferente. Eles estava arfando, as respirações completamente descompassadas enquanto ele saía de dentro dela. Os corpos estavam suados e brilhantes e Peter olhava para Wendy. Seus seios subiam e desciam de acordo com que ela respirava. Estava toda bagunçada e ele percebeu que ela ficava ainda mais perfeita na sua bagunça. Inclinou-se e a beijou suavemente, dizendo sem vergonha nenhuma que a amava, ao passo que ela respondeu:

–Eu também.

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Gancho estava possesso de raiva e decidiu seguí-los novamente. Só não imaginava que o encontraria o que mais sonhou na sua vida.

–Ah, mas os deuses devem estar me abençoando grandemente.

O que viu o deixo ansioso,agora já sabia como tentar se aproximar da menina. A entrada para o esconderijo dos meninos perdidos estava ao alcance da sua mão e ele teve que se conter muito para não arrombar a porta, matar Peter e tomar Wendy para si. Mas se contentou em deixar o plano para o dia seguinte. Marcou o local para não esquecer ficava o abrigo de Pan e rumou de volta ao seu navio.

Ordenou aos homens que ancorassem de vez o barco e se abrigassem em terra firme, não muito longe do navio, mas de uma maneira que ficasse escondidos. Entrou em sua cabine ansioso e quase não dormiu ao pensar que seu plano se concretizaria na manhã seguinte. Dormiu com um sorriso cafajeste nos lábios ao imaginar aquela garota sucumbindo a ele. Divertia-se pensando nisso.