Era cerca de sete horas da noite quando Slender man e Zalgo invocaram todas as Creepypastas no hall. Arrependeram-se assim que eles viram o local extenso se tornar um lugar complicado para uma mosca voar. De onde saíram todas aquelas... Coisas? Trender e Splendor desviaram das multidões, dando “gentis” cotoveladas nos rostos das pessoas para conseguirem passar.

– Sairemos esta noite e voltaremos amanhã de manhã. Espero não encontrar uma confusão sequer quando voltar – Dissera o homem de terno, saindo pela porta da frente acompanhado pelos irmãos e o demônio.

Risonho correu para a porta que fora acabada de ser fechada. Encostou o ouvido e fez sinal com as mãos para que o casarão ficasse em silêncio. De repente se voltou para todos, levando os braços ao vento:

– A CASA É NOSSAAA!

Todos gritaram em comemoração. Correram para preparar o lugar às pressas. As caixas gigantes de som foram ligadas no último volume com uma música que agradaria a qualquer gosto. No ritmo das batidas as caveiras prepararam as batidas destiladas, coquetéis, cervejas e tudo qualquer tipo de bebida festiva.

Apagaram as luzes e ligaram os lasers coloridos e alguns holofotes que piscavam simultaneamente de acordo com a música. Espalharam tudo qualquer tipo de comida nas mesas.

O hall e a sala se tornaram palcos de dança e em questão de minutos – ou segundos – o casarão se tornou um salão de casa noturna... (N/A: ‘-‘)

Jasmine puxou K para o meio da sala, e começaram a dançar; se divertindo. Mas não durou muito até a mais nova sentir algo enlaçando em suas pernas, levantando de leve seu vestido preto. Hesitante olhou do que se tratava, mas antes que pudesse distinguir o que era, foi puxada para longe da Viúva Negra, caindo nos braços compridos de Offenderman.

– Senhorita...

– MASOQ?! Você não foi com teus irmãos pra qualquer lugar que seja?! – Gritou, tentando bater no homem, em vão já que seus braços estavam presos.

– Fiquei sabendo da festa, e resolvi comparecer. Afinal, não perco uma oportunidade – Ele aproximou seu rosto no da garota, que fechou os olhos e virou a cabeça para escapar da próxima ação de Offender. Ele lambeu-a no pescoço, deixando Kather eufórica. Gritou o mais alto que conseguia.

– CÊ VAI-ME ESTUPRAR?! ME LARGA SEU DESGRAÇADO, SEDUTOR DE BARAAATAS!

Offender a soltou, porém ela não soube dizer de primeiro instante se era porque tinha pedido. Olhou para frente e em vez do irmão de Slender, quem estava lá era Eyeless. Sorriu amavelmente quando este lhe ofereceu a mão para ajuda-la a se levantar.

Alex estava sentado na escadaria apenas observando a zueira que se sucedia lá em baixo. Dali conseguia ver absolutamente tudo. Desde beijos inesperados até pequenas brigas de assassinos bêbados. Uma confusão.

Mas o menino não era o único que se esquivava da festa. Havia também Skull Jack, que odiava barulho, Lost Silver que era constantemente atropelado pelos moradores e, claro, o depressivo filho de Slender man. Todavia este logo fora afastado de sua guitarra por Jane. A assassina lhe entregou um copo de champanhe, dizendo:

– Vamos nos divertir, Dicky! Não é sempre que temos essa oportunidade.

– Meu pai não vai gostar disso...

– Esquece teu véio! – Quem exclamara isso foi Jeff com uma garrafa de qualquer coisa que seja na mão, se juntando a ambos – Pensando assim nada vai mudar! Bebe umas e depois a gente se fala. As dez no terceiro andar, hein!

Antes que pudesse responder, Jeff se afastou apenas com um objetivo em mente: Kyara. Encontrou-a no bar, conversando com Sally. Não pensou duas vezes, já chegou chegando.

– TIRA A MÃO DA MINHA BUNDA CARAMBA! – Kyara gritou antes de saber quem era. Fitou o ser e sua expressão mudou rapidamente de indignação para o costumeiro sorriso.

Lembrando o placar:

Jeff x1 – Kyara x3

– Tá meio cheio aqui – Ele disse perto de seu ouvido para que a pequena Sally não ouvisse – Não quer fazer algo mais emocionante lá no andar de cima?

– Depois eu sou a pervertida da história toda.

– Mas essa é para lembrar...

Jeff a conduziu pela mão até um quarto aleatório, sem perceber que Liu o observava a todo o momento. Trancou a porta e guardou a chave consigo, não querendo ser trancado pela garota novamente.

– Só quero ver o que você tem pra hoje – Kyra comentara. Sua voz se misturando com as batidas da música ainda presente.

– Vou te estuprar aqui e agora – Revelou jogando seu moletom em qualquer canto (N/A: Tirem as crianças do PC, pois vai começar o Lepo Lepo :v).

– E é para eu ficar com medo? – Debochou – SABE DE NAAAADA INOCENTE!

– Sei de mais coisas que você – Empurrou-a na cama, ficando por cima dela – Quantas garotas você acha que eu já peguei dentro desse casarão?

– Hm... Duas?

– Quinze. Dezesseis com você.

– Só? Coitado...

O assassino começara com um beijo voraz, sendo retribuído. Logo explorava cada milímetro da boca da jovem. Beijar Jeff não era lá muito ruim, mas diferente. Os cortes no canto de sua boca deixava um gosto amargo, porém prazeroso. Só se desgrudaram para pegar ar.

– Posso considerar um ponto meu? – Perguntou ele.

– É justo...

.

Do lado de fora do quarto, mal imaginavam que Liu observava tudo pela fechadura. Homicidal não conseguia escutar muita coisa. A NÃO SER alguns gemidos contidos e falas abafadas. Sem contar as risadas sem sentido.

– O que você tá espiando aí? – Uma voz pareceu interessada a saber.

Liu levou um susto e se virou tudo para dar de cara com Angelique.

– Angel? Ér... Nada. Eu só estava passando por aqui para respirar um pouco. Está difícil ficar muito tempo lá em baixo – Ela riu.

– Não gosta de festas, não é mesmo?

– Não, não, não, não. Eu gosto sim de festas. Só espero que consigamos arrumar tudo antes de Slender voltar.

– Deixa de preocupação e vamos voltar lá para baixo.

E assim fizeram.

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– OLHAAA A CHUVA DE PRATAAAAA! – Risonho gritou, em cima dos ombros do Ticci Toby. Chacoalhou a garrafa ainda fechada de champanhe e em seguida a abriu. A rolha voou longe e com tanta força que ele teve dó da cabeça de quem aquilo foi parar. A bebida espirrou para todos os lados, molhando quem estava ao redor. As luzes piscavam, deixando por um centésimo de segundo as ações dos outros invisíveis. A maioria já havia bebido mais de dois copos de algo alcoólico, e tudo que faziam era quase involuntário.

Em cinco minutos, Jeff havia descido as escadas e levando um baita susto ao ver Liu acompanhado...

– UUUUUUUH! E ESSE BEIJO AÍ? TÁ BOM? – Brincou ele para seu irmão e... Aquela era Angelique?

Liu olhou para ele, mas não largou a garota. Conteve um sorriso e lhe mostrou o dedo do meio. O mais novo riu, de bom humor.

Não precisou andar muito para se pegar querendo cair na pista de dança. Procurou uma parceira pelos lados e não hesitou em puxar a Nina. Deram-se bem em meio ao ritmo.

Masky podia não estar fazendo nada além de beber, mas mesmo assim estava se divertindo. Logo Hoodie aparecera, com os braços lotados de comida. The Rake surgiu do nada e lhe roubou tudo. O Infeliz o xingou como um velhinho ao perceber crianças em seu gramado. Depois se juntou ao Masky.

– Pretende pegar alguém? – Indagou casualmente.

– Sim, só não sei quem.

– Tô disponível.

Masky virou a cabeça lentamente para encarar o outro. Por de baixo da máscara sua cara era do tipo: WHATFUCK?! Chegara à conclusão que ele havia bebido demais, e se afastou quase que correndo.

– SEU DOIDO VIADOOOOOO! – Gritou por cima do ombro antes de se afastar demais.

O Infeliz ficou infeliz (N/A: Até eu já bebi umas ‘-‘).

Toda essa farra de menos de uma hora e meia, já virara o casarão de cabeça para baixo. Dick era quem estava começando a se desesperar. O que diria Slender ao ver seu precioso santuário naquele estado?

Perdido no meio daqueles corpos suados observou tudo qualquer tipo de coisa. Tudo MESMO. Imagine a loucura mais louca que você já viu na vida, multiplique pelo maior número que você já viu e daria em resultado o que se passava pelos olhos assustados do garoto.

Parou na cena de Dark Link quebrando um quadro na cabeça de Herobrine, fazendo com que o corpo da pintura se encaixasse com o crânio quadrado do outro. Droga! O quadro favorito de Slender.

Tentou não se preocupar de mais como sugeria os amigos. Pegou um copo de uma bebida azul com limão e tomou. Era... Uma delícia.

Por um instante, Dick Slender começara a se soltar.