O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 41
Especial PT.2: Uma viagem muito louca!


Notas iniciais do capítulo

Cheguei rápido hoje né? Hehe. Comecei e consegui terminar este cedo. Mas vou programar para postar no dia 30. Por quê? Porque sim! Porque sou cruel [Risadas do mal] Se bem que isso não fará diferença para vocês que estão lendo isto no dia trinta ('-'). Só para deixar claro, agora é o dia 28 às 23:30.
E este fim de ano passarei sozinha aqui em casa com o meu gato e ninguém mais (u.ü) Pelo menos espero que seja assim...
Mas enfim, podem ler. Eu deixo.
~Boa Leitura o/



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Dick não conseguia se mover, a criatura estava a poucos metros de distância, mas mesmo assim aquela cena era inacreditável. O forte cheiro de carniça não era muito diferente do odor de suas vítimas mortas, com a exceção de que era duas vezes pior.

Mal percebeu quando a criatura veio para cima de si, derrubando o garoto no chão. Ao perceber a gravidade da situação, Dick finalmente agiu. Não sabia como, porém seus tentáculos (Obviamente herdados de Slenderman) perfuraram várias partes da carne morta e pútrida. Nunca soube bem como controlar aquelas coisas. O zumbi ainda se mexia, batendo os dentes. Sem muitas dificuldades, o rapaz se levantou cambaleando, mas logo tomando firmeza, encarando os olhos mortos.

– Wow. Nunca pensei que veria algo assim – Ele murmurou – Olhe só para você!

O zumbi grunhiu.

– Dicky? – Uma elegante voz feminina o chamou.

– Senhorita Elizabeth?! – Os olhos dele se iluminaram ao vê-la.

– Você acordou – Outra voz mais grave disse, imagine só a reação do filho ao ver o pai depois de tanto tempo.

– Pai – Ele sorriu como uma criança, jogando a criatura que segurava para longe. Esta ao se chocar no chão fez com que a cabeça batesse fortemente no meio-fio da rua, partindo seu crânio. Dick foi ao encontro do pai, muito contente – Desculpe me atrasar para o jantar...

– Fico feliz que esteja bem – Slender tentava manter-se sério, mas por dentro não se continha de felicidade.

– Ah, qual é – O garoto revirou os olhos, dando um rápido e tímido abraço no pai. Sabia que este era um Tsundere. Ao se afastar, olhou ao redor – Não estou sonhando, estou?

– Se você está; nós também estamos – Elizabeth respondeu.

– Precisamos voltar o quanto antes – Slender disse.

– Mas o que diabos são essas coisas?! – Uma nova voz indagara. As três Creepys olharam assustados para um grupo de humanos armados, que apontavam de tudo para eles. Havia um arqueiro, um cowboy, um chinês (Personagem: Eu já disse que sou coreano!), e uma mulher de espada.

– Uma nova espécie de errantes? – O cowboy perguntou, ele parecia ser quem liderava.

– Com chifres de bode?! – O oriental questionou, se referindo ao par que saía da cabeça de Elizabeth.

– Demônios – Sussurrou a mulher de pele escura.

– “Demônios”? – Dick interveio – Nada disso! Estamos perdidos.

– Armas no chão! – Mandou o líder.

Um garoto apareceu de repente, usando também um chapéu de cowboy. Provavelmente o filho do último.

Ótimo. Encrencas.

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– Isso não foi uma boa ideia – Kyara falou pela vigésima vez. Ela e Jasmine caminhavam dentro da cidade. O nevoeiro não tinha fim e tudo parecia inabitado.

– Era o único jeito – Respondeu a Viúva Negra, segurando a mão da amiga.

– Não dava para dar meia volta? – Gemeu a mais baixa.

– Agora estou pensando seriamente sobre isso – Lamentou a outra. Devia ter dado a volta quando ainda estavam na entrada. Tentou parecer forte – M- mas como eu já disse somos Creepypastas! Vamos matar qualquer ameaça que nos aparecer, não é mesmo?

– Hã... Jas... Preciso te contar uma coisa – Kyara esfregou a nuca. Ambas pararam de andar. Jasmine a incentivava a continuar – Eu não fui parar no casarão porque matei alguém. Foi mais porque fui acusada de matar alguém. Eu fugi. E só.

– Mas...

– BUUUUU! – Uma coisa voou para cima das duas, as assustando. James caiu no chão de tanto rir – Cara! Vocês precisavam ver suas caras!

– Ora seu...! – Kyara e Jasmine o estapearam.

– Calma! Calma!

Um estranho e alto som foi ouvido pelos três, que se voltaram para um monstro no meio do nevoeiro. Um sinistro e bizarro homem de mais de dois metros com uma pirâmide na cabeça segurava um facão gigante em uma das mãos. Ele parecia focar no grupo de Creepypastas.

– Correr? – Indagou com insegurança Kyra.

– Correr! – Anunciaram os outros dois juntos. Então os três correram o mais rápido que conseguiam. Sendo seguidos pelo monstro.

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O navio era realmente impressionante. Não era a toa que se chamava Pérola Negra, afinal, a madeira era escura e as velas negras. Estavam no meio do mar, não se via nenhuma ilha ou qualquer ponto de terra em meio ao azul extremamente escuro das águas geladas. O cheiro não era lá muito bom. Era de noite e alguns lampiões iluminavam o navio. Estranhos tripulantes limpavam aqui e ali.

– E este, meus caros, é o meu motivo de orgulho – Apresentou o capitão Jack para os Skull Brothers – O mais veloz dos navios.

Os dois garotos tinhas de admitir que estivessem impressionados.

– Se não se importam – Começou ele de novo, se aproximando mais dos menores. O cheiro de rum passou pelos dois. O capitão sussurrou com aqueles olhos arregalados e uma garrafa do-que-quer-que-seja; em uma das mãos – Que roupas estranhas são essas que vocês usam?

– Vieram de algum continente desconhecido? – Gibs chutou.

– Não, somos da América – Respondeu Randal.

– Me contem cavalheiros, como vieram parar aqui?

– Hã... – O mais novo procurou as palavras certas. Seu irmão Jack se adiantou.

– Um portal.

– Um portal? – Gibs indagou.

– Um portal – Garantiu Skull Jack.

– Um portal! – Se animou o capitão Sparrow – E em sua dimensão há muitos “tesouros”? – Fez aspas com os dedos.

– Bem... – Randal começou – Acho que existem mais assassinos.

– Me mostrem esse portal então – Sorriu o capitão Jack.

– Na verdade estamos procurando por ele – Argumentou o menor.

Uma forte onda se chocou contra o Pérola Negra nesse momento, abalando sua estrutura. Em meio às águas instáveis, todos avistaram um monstro gigantesco que mais parecia uma mistura de dragão com uma enguia mutante. Dava três vezes o tamanho do próprio navio.

– Leviatã – Gibs arregalou os olhos.

Jack Sparrow olhou por alguns segundos a criatura gritar antes de sair correndo de um jeito engraçado para a popa do Pérola Negra. Parecia uma moça de salto alto correndo com os sempre olhos arregalados.

– Rapazes! – Ele chamou daquele ponto. Os tripulantes rapidamente olharam para o seu capitão – Hora de lutar! – Ninguém se mexeu, olhando com mais expectativa para ele. Jack fez um gesto com a mão como se dissesse “Andem logo” – Vão, vão, vão.

Os tripulantes urraram em resposta e correram para seus postos. Skull Jack pegou o irmão pelo pulso e começou a arrastá-lo para a parte de baixo do navio, querendo deixá-lo o mais longe de ser atingido. Afinal, prometeu defender e proteger seu irmão com a própria vida se fosse possível.

– O que está fazendo Jack?! – Indagou o mais novo, puxando o braço para si.

– Te tirando daqui, oras! O que mais eu estaria fazendo? – Respondeu com os cenhos franzidos.

– Eu quero ajudar eles! – Protestou.

– O QUÊ?!

– São piratas mano! Imagine só! Quando voltarmos para o nosso tempo, meu rosto irá estar gravado em um livro de aventuras antigo! E, além disso, eu sei me cuidar também.

Skull Jack abaixou a cabeça, um tanto chateado pelo seu irmão ter crescido rápido demais.

– Mas não vou conseguir isso sozinho – Continuou Randal, esticando o punho para o irmão mais velho. Jack olhou por um instante aquilo. Suspirou e finalizou o toque que o mais novo oferecera.

– Okay – Sorriu determinado – Vamos chutar a bunda desse monstro!

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– Por aqui, por favor – Indicou Sebastian para Ellen e Joker. A mansão era tão impressionante por dentro quanto por fora. O mordomo os fez sentar em uma mesa grande que ficava ao centro da sala – Irei servi-los com o melhor chá de Darjeeling. – Apesar dos dois não terem visto de onde o bule havia saído, viram o mordomo excepcional enchendo duas xícaras a suas frentes com o líquido quente e cheiroso – Meu mestre logo chegará, então por gentileza, se acomodem enquanto o esperam.

Joker olhou para xícara, mas nem ousou tocá-la. Já Ellen arriscou tomar um gole. Não era nada mal.

Depois de uns cinco minutos, um menino de cerca de treze anos de idade, vestido em roupas aparentemente caras, tapa-olho e que mais parecia uma garota pela aparência frágil adentrou o local de expressão séria.

– O que foi Sebastian? Não via que eu estava em uma importante reunião com o Visconde Druitt?

– Perdão, Jovem Mestre. Mas encontrei esses dois jovens no meio da floresta aos arredores da mansão.

– Sério? – O menino olhou com indiferença para Joker e Ellen – E por que precisou trazê-los até aqui? Você nunca fez isso, Sebastian.

– Ah, me perdoe, mas é que... – De repente o mordomo parecia cercado de brilhos exagerados, além do sorriso mais amplo –... A senhorita me parece um gato!

– Eh? Não acredito – Suspirou, para logo se voltar para os outros dois – Sou o Conde Ciel Phantomhive, o Cão de Guarda da rainha, e vocês dois são...?

– Ellen Kinochan – Se apresentou.

Esperaram a resposta de Joker, mas este não respondeu.

– E você? Tem nome? – Ciel se mostrou impaciente.

– Ah, tanto faz. Nós já estamos de saída mesmo – Bocejou.

Ciel pareceu ter levado um choque.

– Mas que atrevimento é esse?!

– Porém – Continuou Joker, se levantando da mesa – Já pude perceber que esta mansão não é coisa boa – Pegou a xícara e a jogou propositalmente para trás, em direção ao chão. Sebastian foi mais rápido, alcançando o objeto e todo seu conteúdo a tempo, com uma bandeja de prata. O garoto de cabelos brancos apontou para o mordomo – Você não é humano, não é mesmo?

Sebastian arregalou levemente os olhos, mas logo voltou a sorrir.

– Devidamente, para ser sincero.

– Eu posso sentir a péssima energia deste lugar – Joe não parava de falar, enquanto encarava o único olho azul exposto do conde Phantomhive – Já foi cenário de muitas mortes.

– Joker...! – Ellen começou, sendo cortada pela voz de Ciel.

– Ah... Você está certo – Estava calmo. Assustadoramente calmo – Isto aqui não é uma mansão comum – Em um piscar de olhos, um cozinheiro fumante e uma empregada ruiva de óculos redondos levantados apareceram ao lado dele. Sebastian logo se juntou a eles, segurando quatro facas pequenas de jantar entre os dedos das mãos – Esta é a mansão da família Phantomhive!!

Com isso as facas prateadas vieram voando na direção de Ellen e Joker, com a mesma velocidade o garoto puxou uma cadeira em suas frentes, fazendo com que as facas se prendessem na madeira.

– Você tinha que abrir a boca? – Murmurou Ellen.

– Eles já estavam pretendendo nos matar antes – Garantiu Joker – Vamos mostrar que somos tão bons quanto esses caras malucos!

Jogou a cadeira para longe, ao mesmo tempo em que pegava uma de suas correntes de tamanho ilimitado, tentando atingir o grupo rival.

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Julia nunca pensou que ficaria tão feliz em ver Jeff the Killer depois de tudo que ele fizera para ela. Mas lá estava ele, salvando-a de uma cela que estava prestes a ficar trancafiada junto com Suze.

– Vamos! – Disse o assassino quando terminou de abrir o portão. Suze e Julia saíram rapidamente, mas Jeff puxou a loira pelo pulso, dando um profundo, porém rápido beijo nos lábios da garota – Depois quero falar melhor com você.

Ju não entendia absolutamente nada, e a única coisa que conseguiu fazer foi assentir.

– Isso mesmo – Suze concordou – Deixe para conversar em um quarto. Agora precisamos descobrir uma maneira de sair daqui e voltar para a dimensão das Creepypastas.

A outra corou um pouco com o comentário da amiga, mas apenas continuou a seguir os dois.

– O portal tem que estar dentro desta mansão – Jeff disse.

– Mas o problema é em qual parte dela – Completou Suze.

– Temos que procurar, pelo jeito – Julia terminou.

– Ah, ótima ideia – A fala do moreno estava carregada de sarcasmo – Sair andando sem rumo por uma mansão gigante e desconhecida.

– Tem ideia melhor, palhaço?! – Julia se enfureceu.

– Fica calminha aê, amorzinho – O garoto não demostrava expressão, mas segurou o queixo dela, fazendo-a de fato se tranquilizar – Apenas siga o papai aqui.

Suze revirou os olhos enquanto Jeff liderava.

Meia hora depois...

– Cara; já estamos andando faz um tempão! – Suze se exaltou.

– Tenham calmas! São muitas portas para abrir! – Respondeu o assassino.

– Admita que você esteja perdido – A garota dos cabelos compridíssimos apontou o dedo na cara dele.

– Eu não estou perdido, okay?! E para provar isso... – Jeff segurou a maçaneta da porta atrás de si, na verdade escolhendo a primeira que viu. Tentou abri-la, sendo surpreendido por uma dúzia de corvos carnívoros que voaram na direção dos três. Ele voltou a fechar com tudo.

– Parabéns, genius – Suze revirou os olhos.

– Queria saber onde estão os outros – Comentou Julia.

– SOCOOOOORRROOOOO! – Uma voz berrou.

– Este é... – Jeff franziu o cenho.

– Risonho! – Se apressou Suze, procurando de onde o pedido viera.

Corriam pelo corredor, mas logo o palhaço passou correndo por eles também, ignorando-os completamente, como se correr fosse prioridade naquela hora. E os outros viram o motivo.

Um monstro de coração exposto surgiu dando passos largos e pesados. Era careca e humanoide, de pele acinzentada. Tinha uma estrutura física assustadora e continuava a avançar, tentando alcançar as Creepypastas.

– Vamos sair correndo daqui nem que tenhamos de saltar uma janela a sete metros de altura do chão! – Suze exclamou.

– Não, vamos enfrentá-lo – Declarou com firmeza Julia, tirando de algum lugar um rifle.

– DA ONDE VOCÊ TIROU ISSO GAROTA?! – Suze olhou assustada para a arma gigante que nunca percebera.

– Hmmm – Jeff sorriu de canto, olhando de canto para a loira – Isso foi excitante – Então tirou sua faca do moletom e pareceu muito animado ao dizer – Então, hora de colocar um monstro para dormir!

Não sabia o que colocar aqui T-T Deu no que deu...


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Notas finais do capítulo

Comentem porque eu respondo tudinho agora ^-^ Claro que se você me mandar um bilhete te responderei com um bilhete e se você me enviar um 'texto' eu te respondo com um texto. Se estiver favoritando ou recomendando estará me ajudando MUITO. Obrigado para quem leu e espero que tenham gostado. o/