O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 40
Especial PT.1: Uma viagem muito louca!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas e feliz natal! Graças à Zalgo consegui trazer a tempo (^^).
Bem, sei que demorou para trazer este capítulo especial com nome digno de filme de Sessão da Tarde. Mas é falta de criatividade mesmo.
Antes que me perguntem, sim. Todos os especiais terão duas mil palavras, para a suas infelicidades [Risadas maléficas]. É isso.
Ah, não, espera! Ainda não comece a ler. O desenho ao final do capítulo foi eu que fiz em pedido da BonnyBoll por ter sido a 200 a comentar. Agora, a cada 100 comentários estarei fazendo um desenho em pedido dos leitores (=p). Hehe. Também tenho de agradecê-la mais uma vez por ter recomendado a fic. Amei quando li, francamente (=3).
Chega de enrolação, aproveitem!
~Boa Leitura o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/518379/chapter/40

– Você está dizendo que Lost Silver, Dark Link, Herobrine, Sonic.exe, o Mariozinho do mal e o BEN mexeram no portal? – A voz incrédula de Jane soou no hall. Alguns minutos antes, Ellen havia entrado em disparada para dentro do Casarão Creepypasta como se não houvesse amanhã, gritando como louca sobre o portal que fazia as Creepys transitarem entre sua dimensão e a dimensão dos humanos.

– Sim – Exclamou a garota meio gato – O portal está instável, algo seriamente ruim pode acontecer!

– Pé-pé-pé-péra aí! – Jeff balançou as mãos na cara da amiga – Como diabos você sabe disso?

Ellen calou-se por um instante, hesitando em se deveria ou não realmente contar a verdade. Bem, ninguém havia a proibido disto, não é mesmo?

– Tem uma pessoa que acho que vocês deveriam conhecer...

.

– Yo – O garoto de cabelos brancos sorria de canto, parecendo um cafajeste. Estava encostado despojadamente nas pedras de obsidiana que formava o portal. O que mais chamava a atenção dos olhos de Kyara era o simples fato dos milhares de pesadas correntes prateadas penduradas pelo corpo do rapaz.

– Este é o Joe... – Começou Ellen – Não liguem se parecer estranho no começo. Vocês se acostumam.

– Joker, para vocês – Corrigiu ele, coçando o ouvido despreocupado. Jeff só conseguia pensar no quanto aquele sujeito parecia ser irritante – Len, pelos meus cálculos nós temos meia hora.

– Meia hora para que? – Quis saber Jasmine.

– Para esse treco bugar completamente. Pois... Olhe só para isto!

O portal realmente mostrava algo de errado. Costumava parecer uma cachoeira roxa, porém desta vez estava verde e então vermelho, mudando para amarelo. Uma mistura que parecia mais uma festa, alternando a cada um segundo, dando tontura para quem ficasse olhando por muito tempo.

– Você disse meia hora? – Thompson indagou de cenho franzido.

– Sim – Joker respondeu. A expressão do amigo lhe deixou dúvidas – por quê?

– Porque de acordo com os meus cálculos, isto vai explodir em cinco segundos.

Mal terminou ele de falar quando as pedras do portal se partiram, deixando aquela maré de cores transbordarem pelo chão, numa capacidade infinita. Todos que ali estavam, foram arrastados graças à força do portal, como se aquilo fosse uma verdadeira onda. E das grandes. Em questão de segundos, toda a dimensão das Creepypastas foi tele transportada para outra dimensão...

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,x (X) x,,,,,,,,,,,,,,,,,,

Dick estava na enfermaria desde que chegara ao Casarão. Ainda não havia visto ninguém em especifico, mas só o fato de saber que conseguira voltar para casa o agradava. Olhou para a enfermaria, mas não reconheceu o lugar. Não era a antiga enfermaria que seu pai projetara.

Sentou-se na maca, se perguntando o que diabos estava acontecendo, quanto tempo se passou. Alguma coisa o puxou de volta para o travesseiro, e então percebeu o monte de tubos e agulha que se espalhavam pelo seu corpo. Arrancou todos eles de forma desajeitada, causando algumas dores ali e aqui, nada de muito grave. Na verdade se sentia totalmente renovado. Ótimo.

Pôs-se de pé e encaminhou-se para a porta. E mais uma surpresa: De fato não estava no Casarão Creepypasta, mas sim em um hospital. Um sinistro e aparentemente vazio hospital.

– Olá? – Dick chamou, mas nenhuma resposta. Algumas lâmpadas estavam quebradas, simplesmente não funcionavam ou piscavam.

Caminhou cauteloso, atento a qualquer ruído. Percebeu as macas tortas e abandonadas pelos corredores, os milhares papéis de receitas médicas esparramadas pelo chão e começou a pensar que estava sonhando.

Por sorte, haviam deixado sua faca com ele. Slender e todos os outros sabiam que a coisa mais preciosa para um assassino era sua faca, com certeza nunca os separariam.

Ao sair do hospital, a luz forte do dia invadiu seu olhar, fazendo-o estreitá-los.

Havia vários corpos cobertos por plásticos manchados enfileirados por metros e metros, e o cheiro não era nada agradável. Dick ignorou tudo aquilo, só queria descobrir o que estava acontecendo.

Ao andar um pouco mais se viu em uma rua simples com casas em estilo colonial, porém mais ao longe avistou uma figura se virando vagamente em sua direção. A pele era acinzentada, os olhos sem cores e a carne em decomposição. Grunhia e batia os dentes, começando a cambalear para alcançá-lo. Com forme a criatura, que antes deveria ser uma mulher loira, ia se aproximando, Dick era capaz de sentir o cheio podre de carniça. Graças aos montes de jogos de videogame, ele sabia exatamente do que se tratava.

Zumbis!

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,x (X) x,,,,,,,,,,,,,,,,,,

Jasmine esfregou a cabeça. Deveria ter batido ela em algo enquanto a correnteza criada pelo portal de Herobrine a arrastava. Para o seu alívio, não estava sozinha. Ao seu lado encontrou Kyara sacudindo a cabeça de um lado para o outro enquanto sentava.

– Você está bem? – A ruiva perguntou. A outra sorriu como sempre.

– Estou sim.

– Hã... Kyra... – Jasmine olhava com perplexidade a suas frentes. Kyara acompanhou os olhos da amiga e viu o motivo para tamanho espanto. Estavam sentadas em uma estrada deserta. A frente um céu cinzento e um caminho coberto por um nevoeiro denso.

Olharam para uma placa ao lado direito da estrada. Podia-se ler nela a seguinte frase:

Bem-vindos à Silent Hill”.

– Eu não estou me sentindo bem-vinda não – Murmurou Kyara assustada.

Jasmine se levantou e ajudou a outra a fazer o mesmo.

– Aonde viemos parar?! – A Viúva Negra exclamou.

– Espera um pouco... A Ju me disse algo sobre Silent Hill uma vez... Acho que era algum tipo de cidade fantasma, tomada por nevoeiro e monstros escrotos.

– Que maravilha. Não poderíamos ter caído em uma dimensão como... Sei lá, A Fantástica Fabrica de Chocolate?

– He, he... E agora? – Kyara encarou a amiga, já sabendo da resposta que não a fazia sentir calafrios passando por seu corpo.

– Entrar na cidade e descobrir uma forma de voltar.

– Tem certeza que você quer fazer isso? Pois só de olhar essa entrada, já penso que nós devemos dar meia volta e procurar por Nárnia.

– Somos Creepypastas Kyra, não precisa ficar com medo. E também, estamos juntas.

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,x (X) x,,,,,,,,,,,,,,,,

– Olhe só para eles, Gibs. Não podemos matá-los.

– Eles surgiram do nada, Jack. Não podemos deixar isso passar assim.

– E quem é o capitão deste navio? – Arqueou as sobrancelhas.

Randal abriu os olhos, já os esbugalhando. Via-se de frente com dois homens. Um gordinho na casa dos quase quarenta anos e outro totalmente esquisito. Este segundo tinha cabelos compridos por de baixo de um lenço vermelho e um chapéu de abas largas. Sem contar as roupas de pirata e o jeitinho engraçado que gesticulava com as mãos quando falava. Ele também arregalou os olhos contornados de preto para Randal quando percebeu a expressão do garoto.

– Jack. Jack! – Balançou o irmão ao lado de si.

– Olha! Um xará! – Sorriu animado o pirata de cabelos compridos para o companheiro que não mudara de humor.

– Q- quem são vocês?! – Jack indagou assim que abriu os olhos.

– Vocês entram em um navio sem ao menos saber a quem pertence? – O gordinho perguntou abismado.

– Calma Sr. Gibs. São jovens – E se voltou para os irmãos, sorrindo com os dentes mal cuidados – Este é meu companheiro Gibs – Apresentou – E eu sou o capitão Jack Sparrow. Como devo chamá-los?

Nenhum dos dois respondeu; perplexos demais para falar alguma coisa. Piratas já deveriam estar extintos há décadas, não é mesmo?

– Onde estamos? – Randal arranjou coragem para perguntar.

– Vocês estão no meu navio, o Pérola Negra! – Exclamou orgulhoso o capitão Sparrow, jogando os braços para cima de um jeito teatral. Ele em si parecia ter bebido demais.

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,x (X) x,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

Joker puxava Ellen pela mão através da escura floresta aonde vieram a parar. Não faziam a mínima ideia de onde se encontravam, porém o garoto das corretes tinha certeza que havia visto uma forte luz amarelada ao longe, entre as brechas.

Finalmente as árvores que lhes tampavam a visão pararam de aparecer e logo uma imensa mansão iluminava os olhos dos dois. Era esplendidamente grande, realmente. Mas havia algo de errado com ela, Joker pôde perceber. Havia uma áurea demoníaca rondando ali.

– Está meio tarde para visitas, não é mesmo? – Uma calma voz se fez presente. Então os outros dois olharam para a sua origem. Atrás deles, um mordomo vestido de negro se encontrava sorrindo despreocupado em suas direções – O Jovem Mestre está em uma importante reunião no momento. Não pode ser incomodado.

– Não viemos ver mestre nenhum – Argumentou Joker. Seus olhos tomaram aquela forma parecida com os de dragões assim como Ellen havia visto alguns dias atrás, brilhando na escuridão. O estranho foi que os olhos escarlates do mordomo também brilharam em resposta.

– O que fazem aqui então?

– Hã... – Ellen começo antes que Joker arranjasse outra resposta estupida – Estamos perdidos.

O mordomo sorriu um pouco mais, parecendo simpático.

– Me chamo Sebastian, o mordomo do Cão de Guarda da rainha. Por que não entram um pouco? Logo uma tempestade cairá...

– Sebas-chan! – Mais uma voz exclamou, e então um ser de cabelos e roupas vermelhas vivas voou na direção do mordomo, tentando agarrá-lo. Tinha um gênero indiscutível, tanto Joker quanto Ellen não sabia dizer se aquilo era um homem ou uma mulher. Tinha um corpo masculino, voz sem sexualidade, usava maquiagem... É, impossível dizer ao certo o que aquilo era.

Trazia consigo uma motosserra também vermelha, mas para a felicidade dos garotos, estava desligada.

Sebastian desviou dos braços do avermelhado, que consequentemente caiu de cara no chão.

– Grell Sutcliff, eu não tenho tempo para brincar agora – Disse friamente o mordomo.

– Mas não vim tentar te matar hoje, Sebastian querido. Estava com saud- – Grell ia pular mais uma vez no mordomo, mas este lhe chutou a cara, fazendo-o voltar a cair no chão. Com isso, Sebastian arrumou o cabelo negro, suspirando.

– Minhas sinceras desculpas por isso, madame – O mordomo se voltou para Ellen, fazendo uma curta reverencia com a cabeça – E para o senhor também – Sorriu para Joker – Mas enfim, vamos entrando. Eu os conduzo, sim?

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,x (X) x,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

– Ai, droga. Droga, droga, droga, droga! – Murmurava Julia encolhida. Estava em uma mansão fria e silenciosa e que ainda por cima cheirava a coisa velha.

Enquanto andava, seus passos ecoavam pelo grande hall. Havia muitos caminhos para se escolher. Duas portas a direita, uma dupla à esquerda e uma escada no centro do hall que levava a mais três outras portas. A porta principal, que bem provavelmente era a de saída, estava trancada.

Julia se preocupava mais em analisar o lugar do que olhar por onde andava, e isso resultou em que esbarrou em alguém, igualmente desconcentrado. Ambas gritaram de susto assim que se esbarraram, mas logo tamparam suas próprias bocas simultaneamente. A loira suspirou aliviada ao ver Suze. Abraçou-a com força.

– Graças á Zalgo é você!

– Eu ia dizer a mesma coisa.

Quando se afastaram olharam juntas ao redor.

– Onde estamos? – Suze quis saber.

– Não sei. Mas este lugar me parece familiar... Acho que já joguei este mapa em algum jogo... Ah! Resident Evil. É a mansão de Spencer e aqui em baixo há um-...

– Um laboratório subterrâneo – Uma terceira voz masculina completou. As duas olharam para o topo da escadaria onde um loiro homem de óculos escuros estava parado. Prensava o estômago com uma das mãos, ensanguentadas. Como se tivesse levado um tiro ou coisa parecida – O mesmo que levou os cientistas se tornarem canibais.

– Albert Wesker – Sussurrou Julia.

O homem começou a descer as escadas, segurando com a mão livre um revólver, mirando para as duas. Suas roupas eram pretas de camuflagem, algo como roupas de esquadrões militares. No meio do trajeto, ele se curvou, gemendo baixo.

– Maldito Barry! – Rosnou, tentando voltar à compostura.

– Pelo o que você me contou – Sussurrou Suze no ouvido da amiga – Ele é o vilão da história?

– Uma coisa assim. Não acredito que estou o vendo em carne e osso.

– Vocês duas, coloquem no chão todas as armas que tiverem – Ordenou Wesker seriamente, apesar da clara expressão de dor. Ninguém se mexeu, fazendo com que o homem ameaçasse com o revólver – Agora!

Lentamente Suze tirou sua faca da saia e abaixou a arma, tudo contra a sua vontade. Julia a acompanhou relutante, sem tirar os olhos daquele cano apontado para a sua cara.

– Ótimo, agora andem!

E mais uma vez tiveram de obedecer.

Wesker não era nada delicado, quando preciso as cutucava fortemente com o cano de sua arma. Levou-as para o lado direito do prédio, passando por dezenas de corredores com homens mortos em decomposição e cachorros com músculos a vista. Todos eram mortos-vivos que voltaram a ser mortos com tiros na cabeça.

Foram até o lado externo, passando por uma fonte e descendo até o que Suze conseguiu distinguir como o laboratório. Mais a baixo, Wesker as empurrou para dentro de uma sala que mais parecia uma cela de prisão.

– Não saiam daí – Falou ele enquanto trancava o portão. Mas de repente caiu no chão como se tivesse sido atingido por trás. Julia e Suze olharam o corpo caindo desmaiado e viu quem estava ali atrás.

– Oi, oi – Sorriu Jeff the Killer.

E este é o desenho do Ciel XD Tomara que tenha gostado Boo-chan. Juro que não coloquei o original por baixo! Tudo ao olho mesmo...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem porque eu respondo tudinho agora ^-^ Claro que se você me mandar um bilhete te responderei com um bilhete e se você me enviar um 'texto' eu te respondo com um texto. Se estiver favoritando ou recomendando estará me ajudando MUITO. Obrigado para quem leu e espero que tenham gostado. o/