O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 38
#38 Amor Maternal?!


Notas iniciais do capítulo

Yo leitores queridos!
HEY VOCÊ! Lanço-te uma pergunta. É para a segunda temporada que não está muito distante. Chuto que teremos apenas mais dois capítulos, sem contar os especiais que serão o encerramento. Pois é, e a pergunta é o seguinte: "Vocês são preconceituosos ao ponto de me abandonarem se eu começar a fazer um pequeno yaoi no O Diário das Creepypastas, ou posso fazer sem problema?".
Me respondam nos comentários, onegai. Veremos se poderei fazer o que eu tinha em mente... Ou não. Respeito a opinião de cada um. Sei que é difícil agradar a todos, maaaas...
Sem mais delongas, aí está o capítulo!
(P.S. As primeiras duas falas foram 'plagiadas' de uma querida leitora).
~Boa Leitura o/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/518379/chapter/38

Julia não conseguia conter os soluços. Estava deitada com a cabeça sobre as pernas de Suze, que por sua vez se encontrava sentada em sua cama. Depois que a loira lhe contou sobre o ocorrido com Jeff, Suze quis ajudar a amiga a todo custo.

– Amiga, não chora. Olha quanto assassino gatinho tem por aí – E essa foi uma de suas tentativas de consolar a loira.

– Mas ele é tão lindo. Não consigo parar de pensar nele. Ele nem me conhece direito, nem sabe do meu corpão GTA!

Em situações comuns Suze até riria do comentário de Julia, mas os olhos marejados dela não lhe davam essa liberdade.

Em outro canto do casarão, mal sabiam elas o que o garoto citado estava fazendo. Jeff na verdade nem ligava muito pelo o que havia dito para a garota que ele quase beijou. Estava mais preocupado com o placar do jogo sem fim dele com Kyara. (Placar este que se resumia em: Kyara 34 x Jeff 26). Ele tinha na cabeça uma obsessão em querer virá-lo.

O assassino caminhava pelo casarão, ostentando aquele seu sorriso permanente. Logo passou a ouvir uma conversa vinda da quase não visitada biblioteca. Reconheceu as vozes: Kyara e James.

– Quer dizer então que você gosta de ler? – Ela indagou, segurando um livro aberto entre as mãos. James estava sentado a sua frente, também segurando um livro de alguma história de suspense.

– É. Gosto sim – Respondeu. Jeff se esgueirou até a parede, não querendo ser visto pelos dois. Bem ao lado da entrada, começou a ouvir a conversa com mais atenção. Detestava admitir, mas era um garoto muito ciumento.

.

Kyara adorava conversar com James. Desde que citaram juntos o famoso trecho de “A Culpa é das Estrelas” passaram a estabelecer uma forte amizade. O rapaz de feições felinas era bem calmo até. Do tipo fácil de lidar.

– Hey – Ele começara novamente – Lembra-se daquela vez que eu lhe pedi para sairmos? E você me deu aquela patada?

Kyara riu.

– Lembro muito bem.

– Se eu tentasse de novo, você acha que a resposta seria outra?

– Eu não posso... Eu estou nam-...

Ela parou por um instante, pensativa. Tinha a Jeff. Apesar de ser um amor entre tapas e beijos; ela o tinha para si. Mas, nunca houve um pedido de namoro concreto, houve? O que significava que somente foram horas de proveito. Ficadinhas sem significado.

– Você está... Namorando? – James tentou concluir. Kyara balançou as mãos, negando.

– Não, não. Tô livre sim.

Ele abriu um sorriso de dentes serrilhados, sendo retribuído.

.

Jeff não acreditou no que seus olhos viram. Repentinamente, James se curvou por cima da mesa onde estavam sentados, abaixando o livro de Kyara e lhe roubando um beijo. Ela arregalou levemente os olhos, mas o assassino de cabelos pretos ficou descrente ao perceber que sua menina não recuava. Saiu dali enfurecido. Já não ligando se seus passos pesados chamaria a atenção dos outros dois na biblioteca.

Era assim né? Ele podia ter dado aquele fora em Julia por causa de Kyara, mas ela podia sair dando uns pegas por aí, né? Pois bem, Jeff cansou de se prender em Boulter. Sentia-se oficialmente livre.

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,(X),,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

BEN arrastara Jasmine até seu quarto, fechando a porta do mesmo. Thompson não estava lá, já que cumpria seu turno no bar do casarão, o que deu ao nosso querido esverdeado uma chance para botar tudo o que sentia pela ruiva para fora. Isso é, se ela já não sabia.

– Meio estranho não acha? – Comentou Jasmine, sentando-se na cama de BEN.

– O- o que é estranho? – Indaga o menor, nervosíssimo.

– Eu, você, juntos, sozinhos, em um quarto – Sorriu maliciosa – Aliás, o que pretendia fazer ao me trazer aqui?

O garoto se aproximou lentamente, como se qualquer movimento brusco, pudesse assustá-la fazendo-a fugir.

– Acho que não é novidade pra ninguém que eu venho tentando te conquistar desde que você chegou aqui, né?

– Hmmm... Não vou dizer que eu nunca notei nisso – Confessou ela.

– Aquele dia que te chamei no refeitório, eu queria na verdade ter dito que... – BEN corou mais do que o normal – Que... Que eu... Não consigo!

– Não precisa falar se não conseguir Benzinho.

Mas ele não queria mais guardar aquilo consigo, queria ter uma relação mais avançada com Jasmine.

Tomou folego, como se o ar fosse sua coragem e a beijou.

Jas já estava esperando por aquilo e de prontidão retribuiu.

– Euteamojasmine! – Soltou com toda a velocidade assim que se separaram por um breve instante. Ela riu.

– Também.

– Bom, você quer... – Ele fitou os olhos dela, constrangido – Quer ser minha namora... da?

– Claro, seu bobo.

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,(X),,,,,,,,,,,,,,,,,

– Senhor – A voz de Masky se fez presente no até então silencioso quarto de Slenderman. O menor detestava ter de ir ao seu encontro enquanto o homem sem-rosto estava nos seus aposentos. Isso porque...

– O que foi desta vez, Proxy?! – Pelo jeito estava de mau-humor. Já era de se esperar. A tensão dos dias anteriores não estava fazendo bem nenhum para o pálido Slender. A gravata estava toda torta em torno de seu pescoço, o terno colocado de lado, a camisa amaçada. Mas sua personalidade também estava alterando. Ficava irritado com qualquer coisa, não conseguia ficar parado em um canto e por algum motivo desconhecido por Masky, havia queimado todos os telefones do Casarão Creepypasta.

– Só estou trazendo notícias – Tentou manter a voz alta, sem gaguejos.

– Entre de uma vez. – Slender fez um gesto com a mão, reforçando sua impaciência. – O que descobriu?

– Não sei como lhe contar isso...

– É uma notícia boa ou ruim?

– De certa forma, meu senhor, talvez possamos considerar uma boa notícia.

Slender suspirou.

– Prossiga. Apenas desembuche de uma vez.

– Encontramos Daemon esquartejado no mundo humano. O cheiro indicava que já havia dias depois de sua morte.

Aquilo pareceu chamar a atenção do maior, que o “encarou” acertando sua postura.

– Como assim “esquartejado”? – Indagou.

– Cabeça, braços, pernas separadas do tronco... Sangue em abundância espalhado por todos os cantos do local... Nenhum sinal do assassino, nem da aram que causou aquilo. Sequer vimos pistas.

– Mas como isso é possível?! – Slender se exaltou – Daemon não morreria desse jeito. Ele era um demônio! Pior que Mr. Creepypasta!

Masky se mantém calado, sem respostas.

– E meu filho? Alguma ideia onde ele possa estar?

– Pudemos identificar o sangue dele no local também, só que em menos quantidade. Fora isso, não vimos mais nada que pertencesse a ele.

– O que será de Dick agora? – Slender murmurou, abaixando a cabeça. Talvez sua preocupação devesse sumir ao saber que aquele desgraçado do Daemon estava morto, todavia seu filho ainda estava sumido e em certa hora havia chegado a sangrar. Seria possível que um ser mais poderoso... Não. O único mais poderoso só poderia ser aquela pessoa da ligação que Slender recebeu há três dias. Não era possível que aquele estivesse com seu Dick.

O que restava era rezar para que aquela suposição estivesse errada.

Do lado de fora do quarto do homem esguio, Elizabeth havia ouvido a conversa. Não sabia o porquê, porém também passou a ficar preocupadíssima com Dick. Como...

Amor maternal???

Tem pessoas que não sabem brincar de fazer cosplay XD


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem porque eu respondo tudinho agora ^-^ Claro que se você me mandar um bilhete te responderei com um bilhete e se você me enviar um 'texto' eu te respondo com um texto. (Assim como diz no meu perfil). Se estiver favoritando ou recomendando estará me ajudando MUITO. Obrigado para quem leu e espero que tenham gostado. o/