O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 37
#37 Não significava Nada


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores queridos e fantasminhas camaradas ^^
É, sou uma cara de pau mesmo.
Aqui está um novo capítulo. Perdão não ter postado muito esses dias, é o fim de ano, sabe? Mas segunda-feira irá ser o último dia de aula e então ficarei as férias inteira me dedicando mais aqui. Okay? Se bem que tem umas promessas pra 2.015 que eu fiz e nem sei se vou poder ficar no PC muito tempo...
O capítulo passado deu o que falar hein? (=p) E para aqueles que ficaram na dúvida, não. Não era a Samara. Ela não é Creepypasta...
Hey, hey. Leitores de "Aprendizes de Assassinos Creepypasta", desculpe pela demora lá, acontece que não sai nada da cabeça. Droga.
Chega de enrolação. O capítulo é meio desnecessário (Se bem que eu acho que a maioria dos passados também foram).
~Boa Leitura o/



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Três dias se passaram desde aquela estranha ligação. Nada realmente mudara no Casarão Creepypasta, feito para que assassinos e seres considerados aberrações tivessem um lugar para chamar de lar. Embora o lugar fosse sempre agitado e bagunçado, a áurea de preocupação fazia com que a maioria das coisas ali parecesse morta.

Aparentemente, Dick Slender, filho do dono do casarão Slenderman, não havia dado sinal. Por quase quatro dias subsequentes, o rapaz deixava dúvidas cruéis nos amigos e colegas. Já começavam a acreditar que Dick poderia estar morto.

Certas pessoas não aceitavam “morto” como resposta. Uma dessas pessoas era Alexandre, agora sentado no bar do casarão. Não bebia álcool, afinal nem tinha muito interesse. Apenas apostou em algo doce para lhe distrair dos pensamentos pessimistas, querendo dar espaço aos otimistas. Dick conseguira se tornar um ótimo amigo para o loirinho, um motivo a mais para que se preocupasse.

– Quer mais? – A calma voz de Gus Thompson chamou. O rapaz dos olhos coloridos (Degrade de violeta ao vermelho) administrava o barzinho naquela manhã fria de nevoeiro. Era o mais prestativo àquele serviço.

Em uma resposta muda, Alex bateu o copo no balcão. Logo já havia uma bebida nova entre as mãos.

– Dá para esquecer um pouco que temos um amigo desaparecido? – Indagou Jack Bones ou Skull Jack, sempre frio. Sentava-se logo ao seu lado, acompanhado pelo irmão mais novo Randal, que deu uma empurrada de leve no maior.

– Jack, é um pouco impossível não se preocupar – O menor falou, franzindo o cenho.

– Mas deste jeito não tem como relaxar. Essas energias negativas são melancólicas demais. – Deu de ombros e tomou um gole de sua bebida. Essa sim tinha o cheiro forte de álcool.

– Foi mal Jack – Alexandre disse baixo, quase sussurrando – Não queria interromper a tua “paz”...

E bocejou.

– Andou não dormindo? – Randal quis saber, só então parou para prestar atenção nas olheiras sob os olhos do menino.

Alex meneou a cabeça.

– Ahh... – O moreno voltara calmamente para frente, mas logo se virou em direção ao loiro, confuso – Péra. Não para a minha pergunta ou não anda dormindo?

Os outros dois reviraram os olhos.

– Se me permite Alex – Thompson começou, fazendo o citado fitá-lo – Não sei se isso lhe serve como consolo, mas eu também fiquei preocupado quando um amigo meu sumiu por dois meses.

– E encontrou-o? – Jack levantou uma sobrancelha.

Thompson hesitou, olhado para baixo.

– Bem... Tecnicamente sim, mas...

– Ajudou muito – Alexandre murmurou com sarcasmo.

O loiro mais velho resolveu ficar calado.

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Jane, Julia, Suze, Ellen e Kyara estavam sentadas na escadaria do hall do casarão. Conversavam sobre coisas aleatórias e prometeram a si mesmas que não eram para mencionar sobre Dick, embora Ju e Suze não o conhecessem pessoalmente. Com essa atitude, as cinco puderam ter uma conversa calma em paz.

Falar ou sorrir não era uma ação rara da parte delas, todas conseguiam se divertir ali, mas na verdade, nenhuma delas realmente prestava cem por cento de atenção no que faziam.

A cabeça de Jane the Killer voava até a lembrança da vez em que fora pra cama com o filho de Slender. Isso a fazia corar sem que percebesse.

Julia pensava no garoto de cabelos negros da noite anterior. Imaginava o que aconteceria se Jeff tentasse a beijar novamente.

Suze era uma coisa parecida, apenas com a diferença de que se via com Risonho naquele dia na piscina, e como havia se divertido com o mais novo amigo.

Ellen já era outro caso. Repassou na sua cabeça, várias e várias vezes a cena de que a cor dos olhos de Joker havia mudado. Aquilo de certa forma era perturbante.

Talvez Kyara fosse a única que não tinha a cabeça na lua. E sim em Marte, pois boiava mais do que qualquer outra. Se bem que não pensava em nada de particular.

Meia hora de conversa jogada fora não haveria fim se Jeff the Killer não houvesse surgido junto com Eyeless e Ticci Toby. Julia engoliu em seco assim que pôs os olhos no moreno.

Kyara abriu um sorriso.

– E aí Coringa? Onde está o resto da tua turminha?

– Há, há muito engraçado – Jeff mostrou O dedo para ela que retribuiu mostrando-lhe a língua – Liu tá lá se agarrando com a Angelique, BEN sumiu com a Jasmine e James deve estar tirando um cochilo que nem a K.

– Ahn... Um cochilo parece uma boa ideia – Ellen comentou, apoiando o queixo na mão e o cotovelo na própria perna.

– Hum... E o Jack Risonho? – Suze indagou tímida, enrubescendo como uma pimenta.

– HMMMMMMMMMMM! Tá gostado dele? – Ticci Toby quis saber na maior cara de pau, sorrindo malicioso por debaixo do pano que cobria sua boca.

– C- claro que não seu idiota! – Ela escondeu o rosto envergonhado.

– Não sei onde aquele palhaço se meteu – Jeff deu de ombros. Logo seus olhos focaram na única loira ali presente – Hey você.

Foi a vez de Julia corar tanto quanto Suze.

– O... Oi?

– Juliana Destiny, né? – O garoto tombou a cabeça para o lado, em sinal de indagação.

– Julia na verdade.

– Posso falar com você?

Kyra olhou para Jeff e depois para Julia com uma cara do tipo: “Como vocês dois se conhecem?”.

– Claro.

Julia se levantou, acompanhando Jeff até um canto mais afastado.

– Ér... Sobre ontem à noite – O assassino começou, coçando a nuca, embaraçado.

– Está tudo bem – Se adiantou ela, com um sorriso no rosto.

– Não, não está – Ele suspirou. A loira então pôde ver como era o verdadeiro Jeff the Killer, não o embriagado de voz boba ao falar. Um sério e um tanto assustador assassino de sorriso sangrento e olhos contornados de negro – Eu estava bêbado ontem. Desculpa. Não sei o que eu faria se meu irmão não estivesse ali.

– Seu irmão? – Julia parecia perdida.

– Não sabia? – Jeff bateu na própria testa – É claro que não. Minha beleza me diferencia demais daquele ser. – Riu com a própria fala – Liu é meu irmão mais velho. Aquele chato estraga prazeres...

Aquilo clareou um pouco a mente da garota.

– Mas bem, só queria dizer que não sou um tarado pervertido que sai querendo beijar qualquer uma por aí – Continuou ele – Quero que esqueça aquilo, falô? Não significava nada.

A última frase mexeu com Julia. Pois para ela aquilo significava sim alguma coisa. Poxa, havia gostado muito do moreno e já tinha até chegado a pensar que estava apaixonada; do tipo “amor à primeira vista”. Por mais inacreditável que seja, já havia se imaginado, mesmo naquelas poucas horas que se sucederam, como namorada dele...

Por Zalgo! Pensou ela consigo. O que tem de errado com você Julia? Está desesperada ou o quê?!

– O- Okay – Respondeu a loira, cabisbaixa.

– Valeu Destiny – Acenou Jeff sorrindo, voltando para o seu grupo mais a frente.

– Não foi nada – Murmurou em resposta, embora soubesse que o outro não a escutaria.


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Notas finais do capítulo

Comentem porque eu respondo tudinho agora ^-^ Claro que se você me mandar um bilhete te responderei com um bilhete e se você me enviar um 'texto' eu te respondo com um texto. (Assim como diz no meu perfil). Se estiver favoritando ou recomendando estará me ajudando MUITO. Obrigado para quem leu e espero que tenham gostado. o/