O Diário das Creepypastas - Interativa escrita por Slendon6336


Capítulo 13
#13 Perda de mais um?!


Notas iniciais do capítulo

Yo leitores ^^
As coisas ficaram tensas nesse capítulo... Foto aí de baixo devo créditos a um cara que fez o Eyeless (não lembro o nome dele). A menina fui eu que fiz num momento de tédio daí me lembrei da K e saiu o que saiu... Como a criadora não me mandou uma foto não soube direito se ela é assim.
P.S. Fiz umas mechas azuis nela, td bem? [risos]. Não sei porquê eu escrevi SCP '-'
~Boa Leitura o/



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Mr. Creepypasta era de se botar medo. Tão sério quanto Slender e tão assustador quanto Zalgo. Porém, como qualquer outro superior do casarão, foi-se para o segundo andar onde Slender man deduraria todos, eu disse TODOS os moradores do casarão. Cada mínimo defeito. Os Skull Brothers poderiam respirar aliviados, afinal, acabaram de chegar e nem tiveram tempo para aprontar algo muito grande.

Estavam em seus quarto até Eyeless aparecer. Haviam combinado de fazer algo às três da tarde. Randal marcava suas iniciais na parede com sua faca, já que não tinha nada mais legal para fazer enquanto a hora passava. Jack estava deitado em sua cama observando seu irmão, de cabeça para baixo. Imagine você, deitado com a coluna arqueada para fora na beirada do colchão. Os cabelos levantados no seu ponto de vista, e sentindo o sangue subir para seu cérebro. Era assim que Jack se via naquele momento.

– Mas que demora! – Reclamou o mais novo, ao perceber que já não tinha mais espaço na parede. Jogou-se no colchão ficando numa posição parecida com o do mais velho, de uma maneira que ficassem frente a frente.

– Você é muito agitado, Randal. Se acalme e relaxa... – E fechou os olhos.

– Fácil de você dizer. Sua personalidade é exatamente ao contrario da minha! – Brincou.

Jack abriu novamente os olhos verdes para fitar aos castanhos do caçulo. Pegou os fios de cabelo do menor nas mãos, não resistindo à tentação ao ver aquelas madeixas “flutuando”.

– Já está na hora de cortar esse cabelo. Olha só isso – Randal deixou um sorriso escapar e se alastrar pela sua face.

– Só corto se você cortar – Jack deu uma puxada de leve, não querendo machuca-lo, apenas para brincar.

– Não. Sem chantagem. Sou mais velho, sei o que é bom para você – Fez cara de sério.

– Ah tá! Só por dois aninhos – Os dois acabaram rindo – Você está rindo?

– Estou... Por quê? – Franziu o cenho.

– Sei lá. Você é – Engrossou a voz – tão frio.

– Não sou não.

– É sim.

– Não.

– Sim.

A troca de afirmações e negações só fora interrompida pelo bater na porta. Skull Brothers mandou que entrasse quem fosse que seja.

– Ah, é você. Finalmente! – Alegrou-se Randal, que num pulo ficou em pé.

Eyeless acenou alguma coisa e foram-se os três para o pátio externo do casarão...

,,,,,,,,,,,,,(X),,,,,,,,,,,,

O sol estava brilhando ainda, e uma brisa gostosa não deixava que a tarde fosse quente. Jack e Randal encararam a roda de pessoas, perplexos. Eram no total: cinco, compunham-se de Kyara (N/A: Ela está em todos os cantos porque é o humor da coisa toda ‘-‘), Jeff, K, BEN e o bisonho novo: James.

– O que estão fazendo? – Quis saber o Skull mais novo.

– Matando tempo – Respondera Jeff, entediado – Se bem que ficar aqui ou no meu quarto dá na mesma.

– Cala a boca Jeffrey! – Mandou Kyara.

– Você não manda em mim, sua vaca! – Ele devolveu.

– Vaca é tua mãe!

Não demorou até que começassem a se estapearem.

– Eles são sempre assim? – Quis saber James.

– Sempre – Os outros responderam em coro.

Os dois Jack e Randal se sentaram na roda. Cinco minutos depois todos estavam vegetando enquanto encaravam o ar.

– Ér... Por que a gente está aqui mesmo? – Indagou finalmente BEN.

– O Eyeless que teve a idéia. Pergunta pra ele! – Apontou Jeff. De repente o grupo inteiro encarava o azulado da máscara.

– Okay... – Ele disse – Na verdade chamei vocês aqui, pois não quero que Slender fique sabendo. Por isso que não chamei o Dick ou o Liu. Os dois iriam abrir a boca assim que ficassem sabendo.

– Sabendo o que?

– Slender man está planejando expulsar alguém do casarão. Eu o espiei falando com Mr. Creepypasta, mas como cheguei ao meio da conversa... Não sei quem se vai.

– Como você é fofoqueiro (-_-‘)– Disse Jeff.

Eyeless: (‘_‘), ou melhor, ( _ ).

– Só quis dizer isso... Se quiserem podem ir embora.

Ninguém o fez. Apenas ficaram encarando uns aos outros, pensativos.

– Adeus Jeff – Acenou BEN.

– TU QUÉ QUE EU SEJA EXPULSO COSPLAY DE LINK?! – O assassino lhe mostrou a faca afiada.

– Non, non! – Ele não teve chance de se explicar, Jeff já pulou para cima dele, descarregando socos e ponta pés.

– Wow... – James encarou a lutazinha de UFC – Esse cara bate em todo mundo...

– Então... O que nos resta é esperar para ver – Concluiu Randal.

,,,,,,,,,,,,(X),,,,,,,,,,,

Mais tarde...

Meia-noite, toque de recolher. Slender era o único no hall. Esperava a segunda visita do dia. Teria uma séria conversa com o fulano e os outros superiores da dimensão Creepypasta. Estava muito nervoso e tinha certeza de que se pudesse, estaria suando naquele instante.

As grandes portas da entrada se abriram sozinhas fazendo com que Slender man recuasse um passo para trás, engolindo o nó da garganta. Logo entrara um ser com aparência humana. Arrastava correntes que emitiam um barulho arrepiante. Os cabelos negros que deixavam a escuridão da noite no chinelo vinham atrás. Flutuando levemente. Os olhos eram tão escuros quanto os fios lisos. Continham um brilho avermelhado. Uma amostra grátis de como é morrer.

– Slender man... Há quanto tempo – Disse ele ao homem de terno.

– Sim. Quase vinte anos – Tentou manter a voz firme – Como vai... Daemon?

– Vou bem. A maior mentira da humanidade. E então? Onde estão os meus antigos amigos?

– No segundo piso, se quiser me acompanhar.

Seguiram para o segundo andar, até uma espécie de sala para reuniões. Zalgo foi o primeiro a se levantar para cumprimentar o ser que se denominava Deus. Não demorou em que chegassem ao clímax da conversa. O homem dos cabelos pretos havia começado:

– Meu filho? Já mataste?

– Não – Respondeu Mr. Creepypasta – Pelo que Slender man me contou, ele é muito diferente de você.

O homem se voltou a Slender:

– Era o trato. Eu o dava para você com uma condição: Se ao completar dezessete anos o Dick não cometesse seu primeiro assassinato, era para você tratar de dar um fim nele.

– Mas eu não posso fazer isso! – Daemon lançou lhe um terrível olhar.

– Se apegou a um filho que nem é totalmente seu? Não esperava tal reação vinda de você.

– Não se trata disso...

– NÃO QUERO SABER! Se eu voltar daqui a uma semana e teu... Ou melhor, meu... Tsc. Nem sei mais filho de quem é aquele ser... De qualquer forma, se eu voltar; e o Dick não estiver morto, mato eu mesmo todos vocês!

Saiu com uma expressão brava, botando medo em quem o encarasse. Slender caiu sentado em uma cadeira, abismado. Zalgo se aproximou:

– Como se sente?

– Não posso fazer isso. Para começar eu nem devia ter feito aquele trato com Daemon.

– Tratos são tratos, Slendy – Mr. Creepypasta interveio, sempre com a voz fria.

O homem esguio apoiou-se na mesa a sua frente, afundando a face lisa entre as mãos.

– Você é um assassino de crianças – Falou Zalgo – Finja que Dick é só mais uma delas. Não temos coração Slender. Não nascemos com isso como da mesma forma morreremos sem isso.

O menor dentre os três sentiu sua cabeça latejar. Era uma escolha terrível, porém era precisa.

– Farei o que prometi no passado – E saiu da sala de reuniões sem dizer mais nada. Tentando ser firme em sua decisão.


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Notas finais do capítulo

Agora é a hora em que alguns de vocês tacam tijolos em mim por querer matar o Dick. T.T Mas até eu tô triste com isso... Slender faiz içu naum '-'
Não intenderam direito? Ér... Daemon deu seu filho para o Slender para que este cuidasse dele, mas tinha esse tal acordo estupido e etc. etc. -_-' Sou ótima para explicar...
Até breve o/