Per Tempus escrita por ABNiterói


Capítulo 3
Capítulo 2 - What you want?


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 2 de 5



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Capítulo 2 - What you want?

Do what you what you want/Faça o que você quiser
If you have a dream for better/Se você tem um sonho pra melhor
Do what you what you want/Faça o que você quiser
Till you don't want it anymore (remember who you really are)/Até você não querer mais (lembre-se de quem realmente você é)

– Vamos logo Teddy!

– Por que mesmo eu concordei com isso? Você sabe o que pode acontecer se seu plano der certo, não sabe?

– Se, não. Vai dar certo. E sim, eu tenho plena consciência do que pode acontecer.

Continuo a correr em direção à sala de poções até que Teddy segura meu braço, impedindo que eu continue a correr.

– Pare Rose! Você está ficando doida! Pense um pouco nas consequências! Vo...

– Pare você, Ted Remo Lupin! – eu grito – O que nós temos a perder, uh? O que pode acontecer de ruim? Me responda! Exatamente, nada! Eu não vou descansar até que o tio Fred esteja vivo novamente. Até que você conheça seus pais! Eu te prometi que você conheceria Nymphadora e Remo, e vou cumprir minha promessa. – fecho os olhos e respiro profundamente me acalmando antes de continuar. – Eu preciso da sua ajuda, ok? Eu não posso fazer isso sozinha.

Encaro seus olhos por segundos que parecem ser infinitos, até que ele confirma – Com uma namorada dessas, quem precisa de inimigos, não? Mas você sabe, eu nunca deixaria você sozinha nessa.

Seguimos finalmente para a sala. Chegando lá dou minha lista para Teddy e caçamos tudo o que preciso para preparar aquela poção. Espero que Slug não se importe de roubarmos algumas coisinhas...

Ligo um dos caldeirões e fervo um pouco da água do Estige, acrescento pelo de unicórnio e a primeira parte da poção que já estava pronta. Encanto uma das colheres de prata para mexer três vezes no sentido horário e nove no anti-horário por 15 minutos.

Do what you what you want/Faça o que você quiser
Your world's closing in on you now (it isn't over)/Se o seu mundo está se fechando sobre você (ainda não acabou)
Stand and face the unknown/Levante se e enfrente o desconhecido
(got to remember who you really are)/(Tem que se lembrar de quem você realmente é)

Every heart/ Cada coração
In my hands/ Em minhas mãos
Like a pale reflection/ Como um pálido reflexo

Teddy me abraça e esperamos o tempo passar. Apesar de toda a confiança que eu tentava transparecer, por dentro estava morrendo de medo. Medo do desconhecido, medo do que poderia acontecer.

– Quanto tempo temos? - sussurro para Teddy.

– Até perceberem que não estamos na mesa tomando café? Ou até o trem sair de Hogsmeade?

– Trem.

– Uma hora, aproximadamente. - ficamos quietos por alguns segundos - Você decorou o feitiço?

– Sim.

Quando a colher para, vou até a poção e deixo algumas gotas do meu sangue cair. Pelo que eu li, isso torna a poção mais forte. Apenas espero que minha mãe nunca descubra. Ela me mataria se soubesse que eu estava mexendo com Arte das Trevas.

Transfiro a poção - transparente como água - para um Becker de cristal. Vou até o centro da sala, onde Teddy afastou algumas cadeiras, e derramo a poção de forma que um pentagrama seja formado enquanto digo o feitiço: Per tempus!

Hello, hello remember me?/ Olá, olá lembra-se de mim?
I'm everything you can't control/ Eu sou tudo que você não pode controlar
Somewhere beyond the pain/ Em algum lugar além da dor
There must be a way to believe/Deve haver uma forma de acreditar
We can break through/Que nós podemos acabar com isso

– Tem alguém vindo - Teddy diz e eu posso ouvir os passos. Acharam-nos mais rápido do que eu pensei.

Passo a repetir o feitiço mais rapidamente, torcendo para que de tempo. O pentagrama começa a emitir uma luz forte, e no momento em que a porta é escancarada e eu escuto Minerva McGonagal gritar "ROSE WEASLEY", acontece uma explosão e tudo fica escuro.

– Srta. Weasley. O que você está fazendo dessa vez? E você Sr Lupin? Acendam as luzes!

Antes que qualquer um de nós faça o que ela mandou, as luzes voltam, e no lugar do pentagrama, encontrava-se um garoto. Ele devia ter minha idade, pele pálida, cabelos negros e, quando olhou para cima, vi que seus olhos eram quase cinza.

– Quem é você? - pergunto mesmo sabendo a resposta.

– Tom, senhorita. Eu sou Tom Riddle.

Do what you what you want/ Faça o que você quiser
You don't have to lay your life down (it isn't over)/ Você não tem que colocar sua vida para baixo (ainda não acabou)
Do what you what you want/Faça o que você quiser
Till you find what you're looking for/Até achar o que você está procurando
(got to remember who you really are)/ ( tem de se lembrar quem você realmente é)

But every hour/Mas cada hora
Slipping by/Grita dizendo
Screams that I have failed you/ Gritando que eu falhei com você

– Você tem muito que explicar Srta. Weasley. - diz McGonagal, mas estou em choque por saber que meu plano funcionou, e não posso dizer nada.

O que mais me surpreende é que aquele garoto, aquele simples garoto que está na minha frente, é responsável por todo o mal que aconteceu, todos os problemas e mortes pelos quais minha família passou.

– Posso saber quem são vocês e o que está acontecendo? - pergunta Riddle - Vejo que ainda estamos em Hogwarts... E da ultima vez que conferi, o único Weasley que estuda aqui é homem, apesar das minhas duvidas...

– Os três, venham para minha sala. Nenhuma palavra com ninguém nos corredores. Ninguém deve saber quem o Sr Riddle realmente é.

Apenas sou capaz de segui-los porque Teddy está me guiando.

Meu plano era trazer Tom Riddle do passado, antes que ele tornasse Lord Voldemort para que, de algum modo, eu pudesse mudar o passado, mas agora que ele estava aqui, na minha frente e em carne e osso, eu não faço ideia do que devo fazer.

Hello, hello remember me?/ Olá, olá lembra-se de mim?
I'm everything you can't control/ Eu sou tudo que você não pode controlar
Somewhere beyond the pain/ Em algum lugar além da dor
There must be a way to believe/Deve haver uma forma de acreditar

Hello, hello remember me?/ Olá, olá lembra-se de mim?
I'm everything you can't control/ Eu sou tudo que você não pode controlar
Somewhere beyond the pain/ Em algum lugar além da dor
There must be a way to believe/Deve haver uma forma de acreditar

Chegando à sala da diretora sento em uma das cadeiras aguardando que comece o interrogatório. Apenas espero que eu não fique muito tempo em detenção.
– A ideia foi minha. Deixe Rose ir para casa, eu explicarei tudo - diz Teddy ao meu lado, e aperta minha mão mostrando que não é para discordar.

– Sério? E porque você faria isso Sr Lupin? - diz McGonagal cética. Ela sabia que era armação minha. - Não tente proteger sua namorada. Não duvido da sua inteligência Ted, mas ambos conhecemos a mente Sonserina que Rose tem. Agora, explique-se.

– Acho que não há muito que falar - tento enrolar, mas pela cara de McGonagal vejo que é melhor ir direto ao assunto. - Ok! Por que eu faria isso? Não sei... Talvez porque ele foi responsável pela morte de um monte de gente? Ou talvez seja porque eu nunca escutei o tio George contar uma única piada? Ou porque varias crianças, como Ted, cresceram sem conhecer os pais... E tudo isso foi culpa de quem mesmo? A sim, dele! – digo cínica. – E quando eu descubro uma forma de concertar tudo isso, o que eu devo fazer? Ficar quieta e fingir que não sei de nada? Nunca!

– E você achou que trazer Tom Riddle para o presente fosse mudar o passado de que forma, Srta?

– Se enquanto ele estiver aqui possamos mudar sua mente, quando eu descobrir uma forma de mandá-lo de volta ao passado, ele não fará as coisas que fez, e o passado vai mudar.

– E para ajudar ela não faz ideia de como mandá-lo de volta - diz McGonagal tão baixo que acho que não era para nós ouvirmos. - E o que te faz pensar que ninguém pensou nisso antes, Srta?

– Se tivessem feito as coisas não seriam como são hoje - diz Teddy por mim.

– Manipular o passado não significa controlar o futuro. Entendam isso pelo amor de Merlin! Agora Sr Riddle, acho que você entendeu o que aconteceu...

– Se o que aconteceu foi a Srta. Weasley me trazer para o futuro para impedir que eu me torne Voldemort, então sim. Foi desnecessário, mas eu entendi. Em que ano nós estamos?

– 2014. - diz Minerva - Vamos resolver esse problema o mais breve possível. Agora vão antes que vocês percam o trem. Os três, por favor. Eu encontrarei vocês em sua casa. E sim, ninguém deve saber quem o Sr Riddle é. Alguma pergunta?

– Eu tenho - diz Riddle - É realmente você Minnie?

– Vão agora!

There's still time/ Ainda há tempo
Close your eyes/ Feche os olhos
Only love will guide you home/ Apenas o amor pode guia-lo para casa
Tear down the walls and free your soul/ Derrube as paredes e liberte sua alma
Till we crash we're forever spiraling down/ Até colidirmos iremos estar sempre em espiral para baixo
Down, down, down/ baixo, abaixo, abaixo

Ainda boba pela intimidade que Riddle parecia ter com McGonagal, descemos até Hogsmeade e pegamos o trem pouco antes dele sair. Por sorte eu e Teddy somos monitores chefe, eu da Ravenclaw e ele de Griffindor, então temos uma cabine só nossa, na qual ninguém pode nos incomodar.

– Como você conhece McGonagal? - pergunto quebrando o silêncio que havia se instalado entre nós três, e tentando não ser grossa.

– Nós estudamos juntos em Hogwarts. - respondeu simplesmente.

Vendo que não haveria conversa, peguei um livro e comecei a ler, até cair no sono. Teddy me acorda dizendo que estávamos chegando. Riddle não parece estar nervoso, confuso ou com raiva. Ele é apenas um adolescente normal e triste. Ele parece ter sofrido muito, e por um momento sinto uma vontade insana de abraça-lo e conforta-lo. Balanço a cabeça espantando essa ideia.

Esperamos que a estação esteja consideravelmente mais vazia antes de descermos.

– Papai! - abraço Ron Weasley, meu pai que está sozinho. - Onde está mamãe?

– Oi Rosa! Sua mãe está nos esperando em casa. Olá Ted. - apesar de meu pai não ter nada contra Teddy, Ronald tornou-se um tanto quanto seco com ele desde que começamos a namorar. - E quem é o seu amigo?

– Meu amigo? Bem, vamos falar sobre isso em casa, sim?

Mesmo sem entender, meu pai nos guiou até uma dos carros do Ministério e nos levou para casa.

Hello, hello, it's only me/ Olá, olá sou apenas eu
infecting everything you love/ Infectando tudo o que você ama
Somewhere beyond the pain/ Em algum lugar além da dor
There must be a way to believe/ Deve haver uma forma de acreditar

Hello, hello remember me?/Olá, olá lembra de mim?
I'm everything you can't control/ Eu sou tudo o que você não pode controlar
Somewhere beyond the pain/ Em algum lugar além da dor
There must be a way to learn forgiveness/ Deve haver uma maneira de aprender a perdoar

– Chegamos! - meu pai grita quando entramos em casa. Como era feriado de fim de ano, não havíamos trazido malas, então apenas mandei Riddle ficar 'à vontade' enquanto ia atrás da minha mãe. Por algum motivo eu não conseguia odiar Riddle. Era como se ele não tivesse culpa do que iria se tornar.

– Querida! - mamãe me abraça quando chego à cozinha, onde ela estava conversando com nosso elfo, Max. - Como você está linda! - ela passa as mãos sobre meu longo cabelo ruivo e beija minha testa. - Cadê o Teddy?

– Está na sala com papai. Nós temos uma visita, tudo bem?

– Claro. Quem é?

– A diretora McGonagal disse que nos encontraria aqui. Acho que ela quer explicar pessoalmente.

Voltamos para a sala. Riddle está de costas para nós observando algumas fotos de meus pais e do tio Harry. Teddy e meu pai estão sentados cada um em um sofá. Apesar de querer esperar para que McGonagal conte o que eu fiz aos meus pais, sei que tenho que falar algo.

– Eu sei que pode parecer impossível, e que vocês provavelmente vão querer me matar por ter feito isso, mas... Mãe, pai este é... - Riddle vira para nós e posso sentir minha mãe ficando paralisada ao meu lado.

– Tom? - Hermione sussurra, mas, com o silêncio em que estávamos, todos podemos ouvir.

– Hermione. - Riddle diz e a tristeza que vi em seus olhos mais cedo está carregada em sua voz.

– Ainda não sei quem é seu amigo Rosinha - diz meu pai confuso.

– Você o conhece Ron. - diz minha mãe com a voz cortada - Este é Tom Riddle.

– O QUE! COMO ASSIM HERMIONE? NÓS DESTRUÍMOS TODAS! HARRY O MATOU! - Gritou meu pai assustando a todos.

– Pare de gritar em primeiro lugar Ronald. Ninguém aqui é surdo! Agora preste atenção: Este Tom Riddle não é uma lembrança. Ele não saiu de uma Horcrux e não é Lord Voldemort. Mas eu também gostaria de saber como ele está aqui.

– Acho que sua filha pode explicar - Riddle diz fazendo uma careta ao dizer 'filha', como se fosse uma maldição. Minha mãe me encara interrogatoriamente.

– Bem, eu o trouxe do passado... - não pede terminar já que minha mãe me cortou.

– Quantas vezes eu te disse que eu não admitiria que minha filha fizesse magia negra?

– Não é magi...

– Não se atreva a dizer que não é magia negra Rose! Eu, melhor do que ninguém, conheço esse feitiço! Por que você fez isso? Parece que não sabe quanto é perigoso mexer com o tempo! As coisas já aconteceram, não ha nada para se fazer.

– Há sim! E eu fiz. Ele está aqui agora e de algum modo eu impedirei que aquela guerra aconteça.

– Manipular o passado não significa controlar o futuro. – minha mãe diz e, por algum motivo, ela parece triste por isso.

– Professora McGonagal disse exatamente a mesma coisa. O que quer dizer? - pergunta Teddy.

– Quer dizer que está na hora de vocês saberem da verdade. - Minha mãe faz uma coisa que me surpreende: ela conjura um patrono. Ela sempre se recusou a fazer esse feitiço, desde que a guerra acabou. Agora, enquanto vejo-a dizer 'Está na hora da verdade. Toda a Ordem deve estar presente. ' para a serpente de energia que paira a sua frente, o rosto de meu pai estampa claramente a duvida.

– Desde quando seu patrono mudou? - pede meu pai.

– Qual foi a ultima vez que você viu a lontra?

– No ministério. Quando Sirius morreu.

– Mudou algum tempo depois.

– Um patrono só muda se a pessoa passa por emoções muito fortes, ou se ela se apaixona. Pelo menos é o que meu padrinho diz – fala Ted.

– É verdade, mas eu nunca conheci ninguém que tem uma serpente como patrono - meu pai sussurra.

Sem entender nada peço para que me expliquem o que está acontecendo, mas não obtenho resposta, pois neste instante tio Harry, tia Gina e o pequeno James chegam em casa.

– Está tudo bem com vocês? - Tio Harry pergunta aflito. - Nós recebemos um patrono. Um patrono fênix convocando toda a Ordem.

Antes que qualquer um possa responder sons de aparatação invadem a casa e pessoa que eu sei que fizeram parte da Ordem da Fênix surgem perguntando agitadas, o que está acontecendo. Desvio minha atenção da multidão para Riddle, que está mais uma vez observando as fotografias.

– SILÊNCIO! - O conhecido grito da minha amada diretora chamando minha atenção e fazendo com que todos fiquem quietos - Hermione, é mesmo necessário que todos estejam presente?

– Sim Minnie. - O mesmo apelido que Riddle usou para se dirigir a Minerva... Estranho – Há coisas que nem você sabe. – minha mãe respira como se tomasse coragem - Obrigado a todos por virem. Adianto que nada de grave aconteceu, pelo menos não agora. No passado, durante a guerra, aconteceu um par de fatos que ficou na obscuridade para praticamente todos vocês. Está na hora de esclarecimentos. Apenas peço alguns minutos. Antes de explicar qualquer coisa, preciso resolver um problema particular. Sintam-se em casa. - todos voltam a falar, provavelmente tentado entender o que estava acontecendo.

Hermione vem em minha direção fazendo-me pensar que o 'problema pessoal' do qual ela disse sou eu, mas ela, mais uma vez, me surpreende ao ir até Riddle e dizer a ele “Me deixe explicar tudo Tom”.

Os dois saem da sala em silêncio e eu troco olhares com meus tios, meu pai e Ted, que parecem estar tão confusos quanto eu.

Hello, hello remember me?/ Olá, olá lembra-se de mim
I'm everything you can't control/ Eu sou tudo o que você não pode controlar
Somewhere beyond the pain/ Em algum lugar além da dor
There must be a way to believe/ Deve haver uma forma de acreditar
We can break through/ Que nós podemos acabar com isso

Remember who you really are/ Lembre quem você realmente é
Do what you what you want/ Faça o que você quiser

Mais de meia hora se passou até minha mãe e Riddle voltarem para a sala. Todos ficam em silêncio, mas eu estou preocupada. Os olhos de minha mãe estão vermelhos e úmidos, e eu sei que ela chorou. Riddle parece estar tão acabado quanto ela. Eu tenho medo de saber o que aconteceu, e tenho mais medo ainda quando Riddle vem em minha direção com a varinha empunhada. Teddy se coloca em minha frente em apenas um segundo.

– Deixe Teddy - minha mãe diz docemente - Ele não vai machucá-la.

Hesitando Teddy sai da minha frente, mas permanece a segurar minha mão, e estou aliviada por este gesto do conforto.

Finite Incantaten! – Riddle diz e eu sinto algo mudar em mim, torno-me mais preocupada à medida que os suspiros e exclamações das pessoas surgem. Teddy aperta minha mão e eu olho para um espelho que há em uma das paredes.

A garota que olha de volta para mim é linda e completamente desconhecida. Ela tem cabelos negros e até o final das costas com cachos domados nas pontas. Sua pele é pálida e sem nenhuma sarda ou marca. Ela é um pouco mais baixa do que eu. A única coisa que temos em comum é os olhos: olhos castanhos chocolate, como os de minha mãe. Levanto um pouco minha mão, e a garota no espelho faz o mesmo movimento. Dou-me conta então de que aquela garota sou eu. Sou eu sem meu cabelo ruivo, liso e armado. Sem a pele marcada pelas sardas. Sou eu, Rose, mas não mais Rose Weasley.


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