Digimon Mobile Adventure escrita por Felps Piller


Capítulo 14
Capítulo 11 - Dragão de Ferro e Anjo Branco!


Notas iniciais do capítulo

Olá domadores! Mais um episódio de Digimon Mobile Adventure na área. Esse chegou na madrugada de sexta-feira, porque também passei fazendo um especial e entreguei-o na segunda. Mas aqui está. Estamos chegando em novas fazes de nossa aventura! Esse é o capítulo oficial de número 11.

Uma coisa legal, agora a Fic tem capa! SIM!! CAPA!! Hu3 hu3
O mano Julio me aconselhou a fazer uma e fiz. Ficou meia boca, esqueci muita coisa de Photoshop, mas passei três horas fazendo. Então espero que fiquem gratos seus putos o/

O Julio Kennedy me fez algumas perguntas e, eu decidi compartilha-las com vocês, porque pensei que podem ter as mesmas duvidas. Lá vão:

1- O Digivice é mais parecido com o Xros Loader do que com os digivices normal correto? Digo com as funções de Limbo, captura e etc...
2- Os digimon foram criados pelos humanos? Nasceram sozinhos na rede? Ou ja existiam antes dos humanos?
3- Os digimons absorvem os dados uns dos outros ou simplesmente ganham XP com a batalha? Eu realmente não consegui entender.
4- Se voce ja jogou Digimon Master voce viu que temos tres barras. Uma pro HP do digi e outra do domador, e também uma de Mana. Se o domador tem pouco level ele consequentimente tem pouca Mana e o Digi dele tem menos pra usar com evolui. Tipo meio que a Mana é o combustivel pra eles evoluirem, se a Mana acaba eles voltam. Na sua fic não sera assim não é? Imaginei que seria e por isso to perguntando.

Eu respondi:

1 - Você vai ter quer ler para entender.

2 - Um pouco de cada.

3 - Eles fazem as duas coisas. A diferença entre absorver EXP e Absorver os dados é que, a EXP em termos é uma espécie de dado, naturalmente absorvido após uma batalha, que não resulta na morte ou perca total da energia física do digimon rival. Absorver os dados gerais, implica em destruir o corpo digital e se apoderar de toda ou qualquer informação, aumentando a sim a quantidade significativa de EXP que é absorvida, porém, matando o inimigo.

4 - Sera relativo. Como você percebeu, eles estão ficando muito mais aptos para utilizar todas as funções com mais frequência. Mas isso, se dá ao fato de que, tem uma relação entre o Digivice Real e o Induzido. Isso será explicado ao decorrer da trama.

Eu também vou dividir três curiosidades com vocês. Primeiro é sobre Gigi e, não sei como vocês leem, mas o nome dele se lê Guigui. Como Gui de Guilherme? Mas duas vezes, Guigui. Outra curiosidade que também é sobre ele e vocês começarão a ver nesse capítulo é que, ele é um gênio apesar da idade. Isso resultara em muita trama.
A terceira curiosidade é que, Por algum motivo, alguns digimons bugam perto de Daichi sabiam? Candlemon não fala e, tem outro digimon que bugará nesse capitulo. Enfim, mais curiosidades só daqui alguns capítulos, tipo 10 sheusheushuehsuehsue

Estão gostado da fic? Deem sugestões, interajam comigo, mandem mensagem e me deixem críticas. Ficarei Muito grato por isso. Se possível, como futuro escritor que quero ser, me sigam no facebook, onde criarei minha página mais tarde, e postarei histórias no futuro. Link:

https://www.facebook.com/felipe.medeirospiller



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/518229/chapter/14

Eram cerca de 14:15 da tarde. Daichi andava na calçada de uma comprida avenida, localizada no centro da cidade. Cruzou a esquina à direita e avistou o grande parque central. Atravessou a rua e, adentrando-o, viu Gigi sentado ao lado de Toya em um banco. Aproximou-se.

– Olá! – Disse sorrindo.

– Daichi! – Gigi retribui-lhe o sorriso.

– Olá, olá! – Toya levantou e lhe deu um aceno. – Ué, o Daniel não veio?

– Na verdade, não! – Respondeu Daichi. – Ele disse que passou tempo demais jogando TDM. Ele precisa estudar e elaborar alguns trabalhos para retornar para a faculdade com conteúdo. Mas ainda assim, ele lhes desejou boa sorte na caçada de hoje.

– Você vai caçar com agente? – Perguntou Gigi.

– Não, hoje não. Eu tenho alguns digimons já e, prefiro apenas ministrar alguns detalhes da minha fazenda. Mas eu acompanharei vocês até o limbo digital e ficarei lá sentado – Daichi carregava alguns livros na mão e a mochila nas costas. Quando terminasse de atualizar sua fazenda, estudaria um pouco e aproveitaria a calmaria do limbo digital.

– Beleza! Então vamos? – Perguntou Toya, respondido positivamente em conjunto, logo em seguida.

Todos ditaram juntos:

– Ativar função! Transporte para o Limbo digital!

Seus celulares vibraram e brilharam em suas mãos. Foram envolvidos pelos anéis digitais que rodaram aos seus arredores e, transportou-os em um feixe de luz ao meio plano digital. Seus olhos ficaram ofuscados por meio segundo, mas logo enxergaram normalmente.

Toya surpreendeu-se. A quantidade de digimons no estágio bebê que saltitavam pela nova forma digital do parque era imensa.

– Tantos digimons? – Disse. – Dois, Quatro, Seis, Oito, Dez. Tem mais atrás daquele banco ali!

– Olha, tem um aqui – Disse Gigi que pegou o digimonzinho no colo e agora o exibia. Kuramon pareceu um pouco tímido no primeiro momento, mas, aceitou o colo de bom grado.

– Os digimons estão habituando-se a viver no limbo digital. Após a ultima grande batalha, muitos digimaus foram destruídos, então os digimons que vieram parar aqui, acabaram encontrando cantos pacíficos para viver. Com tantos arbustos e buracos, vejo o porque de viverem neste local – Disse Daichi.

– Acho que entendo. Você vai ficar por aqui mesmo? – Perguntou Toya.

– Sim, esses digimons bebês são pacíficos e não representam perigo. Acho que aqui é um bom local – Respondeu.

– Certo. Então vamos Gigi, vamos capturar um digimon, afinal temos um slot sobrando.

– Vamos lá! – Pulou de alegria o pequenino.

Os três entreolharam-se e acenaram com a cabeça. Toya e Gigi saíram caminhando enquanto Daichi caminhava a uma arvore ali próxima. Encostou sua mochila para que ficasse em uma posição confortável e sentou-se, apoiando a cabeça. Pegou seu Digivice, e começou a ler algumas informações.

Ele havia investido seus Bits na construção de uma academia em sua fazenda digital. Utilizou recursos da loja para adaptar os treinos a necessidade de seus digimons e para que pudessem desenvolver melhor sua força, velocidade e defesa. Além disso, comprou o projeto de um hospital e uma biblioteca. Comprou um Digitama vulcânico e esperava-o chocar ansiosamente. Queria um novo Farm Resident, para fazer companhia a Vegiemon.

Este por sua vez, cuidava da fazenda de carnes. Sua especialidade era produzir carnes grandes e macias e que, de acordo com seus estudos, eram ótimas para curar envenenamento.

Com todo esse investimento, sobravam-lhe apenas cerca de 4000 Bits, mas eram o suficiente para cuidar de seus digimons e comprar suprimentos quando necessário.

Sentiu algo macio em sua perna e olhou para baixo. Kuramon estava em sua perna, e olhava-o carinhosamente. Sentiu algo encostar em outra perna e viu uma Botamon. Dois Poyomons, um Yuramon e um Punimon se aproximavam, lentamente, curiosos.

Daichi pegou seus livros e abriu-os, confortando sua cabeça na mochila. Sentiu-se em paz, enquanto os bebês cochilavam acolhidos pelo calor de seu corpo.

Taming...

Toya e Gigi caminhavam. Suas telas holográficas estavam ligadas. Toya lia atenciosamente enquanto caminhava sem ligar muito para o caminho.

– Aparentemente, não tem nenhum digimon no meu Digivice – Disse Gigi.

– Eu estou procurando algo mais específico – Respondeu.

– Deixa eu adivinhar, é um digimon dragão, certo?

– Como você sabe? – Perguntou.

– Hmm... – Buscou a lembrança em sua mente. – Eu escutei você falando com Dorumon e Wormmon que seria o rei dos dragões, e o quanto gostava de dragões.

Toya parou bruscamente, com a face vermelha.

– Er.. Bem... Você escutou mesmo essa conversa? – Questionou timidamente.

– Sim! – Um grande sorriso alastrou-se em sua face. – Mas eu prefiro os digimons fofinhos. Tipo o Patamon e o Terriermon. Você já viu as asinhas deles?

Plilim. Seus celulares apitaram.

Olharam para a tela holográfica e a imagem de um digimon vermelho e azul com o corpo espetado surgiu. Era Elecmon.

– Esse! Sim, esse! – Gigi Gritou e pulou. – Esse é um digimon bonitinho e fofinho. Olha essa cara de bobão, e esses espinhos legais! – Exclamou.

– Bem..er..

– Eu vou atrás dele Toya! Até mais! – Virou e saiu correndo.

Toya ficou espantado com a ação repentina. Gigi corria e adentrava em um beco escuro.

– Bem, acho que tchau e, até mais tarde – Por incrível que pareça, Toya estava acostumado com essas atitudes de Gigi, apesar de não entende-las. – Me pergunto se é seguro deixar uma criança dessa idade correndo por ai.

Na primeira noite dentro do Limbo Digital. Fora Gigi quem encontrará Toya e ajudará com suas primeiras batalhas. Para sua idade e tamanho, ele era inteligente, extrovertido e animado.

Por mais infantil que fossem suas reações, ele sempre sabia como agir. Uma coisa que nem Daniel e Daichi sabem é que, o grupo de digimons que eles lidaram antes de se conhecer era duas vezes maior. Mas ele e Gigi, mas principalmente Gigi, cuidaram daqueles digimaus.

As técnicas de Patamon era formidavelmente fortes para um digimon em seu nível principiante e, Terriermon, fazia papel de bobo mesmo quando lutava mas, era terrivelmente ágil e dançava entre os oponentes, acertando-lhes com fortes golpes.

Notou que já havia se perdido em muitos pensamentos.

– Ativar função especial de caça! – Disse segurando alto seu Digivice. – Caçador de dragões!

A função que usara, era uma função única de caça que podia ser comprada na loja do TDM. Essa função permitiria o Digivice rastrear em uma área de até um quilometro quadrado, qualquer sinal de digimons da espécie dragão.

A família de Toya possuía uma pequena padaria, próxima ao centro da cidade. Mas, além disso, seus ancestrais eram donos de um antigo dojo de kendo. Antes de falecer, seu avô ensinará técnicas com a espada. Porém o que mais gostava de tudo aquilo, eram as antigas histórias que ele lhe contava.

Ele falava de tempos de guerra, batalhar políticas por poder territorial e monetário. Mas as histórias que mais fascinavam Toya era a dos antigos heróis nômades, que percorriam todo o Japão atrás de motivos maiores para lutar e viver. Mais ainda, fascinava-se com as lendas de antigas feras derrotadas e dragões mortos pelas terríveis katanas desses guerreiros.

Existia uma história que era especial para ele, onde seu avô dizia: “Toya, venha cá. Nunca se esqueça da história do domador de feras. Em épocas de crise, ele deixou de lado as diferenças com as bestas que caçava e, lembrou-se que as bestas procuravam a mesma coisa que ele; um local para viver em paz. Foi nessa época de crise que os grandes espadachins pararam de caçar os dragões e começaram a formar laços com eles, montando-os. Juntos eram infinitamente mais fortes”.

A tela holográfica comprimiu-se em uma pequena esfera de dados após carregar a função. Em uma explosão de luz, Toya sentiu um pulso estático tomar conta de seu corpo e, teve certeza de que o pulso correu a distância que prometera.

Plilim. Apitou seu celular. Uma nova tela formou-se e, agora mostrava um ponto vermelho piscando, não muito distante dali, a algumas ruas. Com os dedos tocou o ponto vermelho mostrado no mapa. A interface mudou e mostrou quem era aquele Digimon.

Ryudamon, Digimon dragão. Seus ancestrais são considerados os reis dos dragões e, carrega uma armadura poderosa e resistente de samurai. Suas técnicas são o Ataque de Katana e o Contra golpe de Capacete.

Sentiu uma estranha sensação de aperto em seu peito. Precisava daquele digimon. Ele sentiu que fora destinado para ele.

Correu em disparada até onde poderia encontrá-lo, seguindo o mapa digital formado pelo Digivice. Dobrou uma esquina à esquerda, depois à direita e entrou em um beco à esquerda. Acompanhou a distância entre ele e o Digimon diminuir.

Enquanto corria passou por um grupo de Tanemons que se escondiam atrás de algumas latas de lixo digital.

Notou algo estranho e parou de correr. Observou atentamente o ponto vermelho que, movia-se em grande velocidade. Ele parecia vir de encontro a sua direção e, agora estava muito próximo.

O beco era estreito.

– Dorumon, materializar-se! – Comandou.

Um feixe de luz saltou para fora de seu celular e Dorumon ganhou forma.

– Grawrr... – Rosnou.

– Prepare-se, ai vem a nossa presa – Disse quando um vulto adentrou correndo no beco e vinha de encontro a eles.

Dorumon grunhiu em resposta. Ryudamon corria em suas direções. Notou um Digimon e um humano na sua frente e, com preocupação, procurou algo dentro do beco enquanto corria. Pensando rápido, pulou em cima de uma lata de lixo, depois pulou em cima de um grande latão e, com um grande salto, pulou por cima de Dorumon e Toya. E continuou a correr sozinho.

– Er.. Mas, que? – Questionou a si mesmo. Virou para trás para ver Ryudamon indo embora. – Ei, volte aqui! Eu tive muito trabalho para te encontrar!

– Grawrr... – Escutou o tom preocupado de Dorumon atrás de si e, surpreendeu quando ele também passou correndo por si, encarando-o com cara de preocupado.

Sentiu o chão estremecer.

– Mas que porra é essa... – Olhou para trás, e viu uma grande silhueta, adentrar sorrateiramente o beco.

O Digimon era grande, e vinha andando pelas paredes. As pernas de Toya tremeram. Ele apontou seu Digivice para a grande figura, que mais se parecia com uma aranha gigante.

Dokugumon, digimon inseto que representa a espécie das aranhas lobos. Suas técnicas são a Teia Venenosa e Disparo Venenoso.

– Veneno? – Perguntou a si. – Mas que merda, porra, eu odeio aranhas!

Gritou e saiu correndo. Dorumon esperava-o no fim do beco. Juntos correram atrás de Ryudamon que não estava longe. Sentiu os pesados passos da aranha quando ela saiu do beco e começou a caminhar no chão asfaltado. Rapidamente alcançaram sua presa, mas agora também eram presas de alguém.

– Você poderia pelo menos ter nos avisado droga! – Disse para Ryudamon que agora corria do seu lado.

Ryudamon encarou-o de volta e soltou um grunhido baixo.

– Não tinha tempo, eu tinha que correr – Sua voz era como a de uma criança medrosa.

– Certo claro! – reclamou.

Correram uma extensa rua por alguns minutos e, Dokugumon começava a saltar a cada movimento para encurtas a distância. Se continuasse assim, logo ele os alcançaria. Toya viu um cruzamento à frente e pensou em entrar ali, mas logo em seguida, viu uma pequena figura de coloração vermelha e azul saltitando em suas direções. Era Elecmon.

Logo em seguida, Gigi e Patamon, voando ao seu lado, seguiram em suas direções.

– Espere Elecmon! – Gritava Gigi – Eu não vou conseguir capturá-lo se você continuar correndo assim! – Sua voz soou triste.

– Gigi – Toya gritou. – Aqui, corra para cá!

Então uma figura grande dobrou a esquina, logo atrás de Gigi. Era outro Dokugumon.

– Merda! Não, não! Não corre para cá, não corre para cá! Porra! – Gritou em desespero.

Ryudamon e Elecmon encontraram-se, cruzando e parando de costas um para outro. Toya e Gigi fizeram o mesmo movimento. Dorumon e Patamon tomaram as frentes, aguardando enquanto os grandes digimons aproximavam-se.

– Mas que merda! Eu odeio aranhas.

– Não se desespere Toya, não é atrás de nós que eles estão, e sim atrás das nossas presas. Eles querem é dados para se alimentar – Sua voz era a de uma criança travessa.

– Não, não! Ryudamon é o Digimon que eu vou capturar, eles nem pensem em relar nele – Olhou de relance para Gigi e para Ryudamon, e voltou à atenção as grandes aranhas que vinham em sua direção.

– Então vamos ter que enfrenta-los. Você está pronto? – Um sorriso alastrou-se em sua face.

– Eu quero estar, droga! – Os Dokugumons agora pararam. Estavam a apenas cinco metros de cada lados, cercando-os. Estavam sem saída pela longa rua, não tinha para onde correr. Toya olhou para frente e viu o Dokugumon ali fazer algo parecido com um rosno, exibindo suas presas encharcadas de saliva e um liquido roxo. – Mas eu odeio aranhas, porra.

– Vamos! Pense que elas não são aranhas e sim digimons. Isso simplifica as coisas não é? – Sua voz era alegre.

– Eu posso tentar!

– Grawwrr!! – Dorumon protestou.

– Veja! Dorumon esta dizendo que quem vai enfrentar o Digimon é ele, e que você só precisa confiar nele, que não precisa se preocupar com a aranha.

– Dorumon? – Olhou para o pequeno Digimon felpudo, de coloração violeta, que passou a olhá-lo de uma cara raivosa para um meio sorriso encorajador.

– Vocês conseguem aquilo, não conseguem? – Perguntou Gigi com a voz carismática. – Eu sei que vocês conseguem. Não podemos perder para aqueles dois não é?

Toya se lembrou da batalha da torre, de tudo que acontecerá. As palavras de Gigi foram como uma clava, acertando a pancada em sua cabeça. “Perder para aqueles dois”.

Todos diziam pelas redes que Daniel e Daichi foram os primeiros domadores de Digimon a alcançarem a evolução. E que eles, Anabelle e um garoto chamado Ryuk eram os mais próximos de se tornarem campeões do torneio que estava por vir.

– Sim. Eu consigo aquilo! – Disse confiante. – Desculpa Gigi, mas foram apenas cinco minutos que eu me deixei levar por uma emoção besta. Você é quem é pequeno aqui e eu quem agi como criança. Você está pronto?

– Estou sim! – Gigi sorria. Suas palavras tinham alcançado o seu amigo. – Vamos lá, nós não vamos perder para aqueles dois, mesmo eles sendo nossos amigos, não vamos perder!

– Grawrr! – Rugiu Dorumon.

– Vamos pegá-los! – Disse Patamon.

Elecmon e Ryudamon entreolharam-se preocupados. A distância fora reduzida a dois metros e, os Dokugumons estavam prontos para atacar; o que os separava da morte, eram Patamon e Dorumon que estavam em um nível inferior aos dos inimigos.

– Vamos lá! Ativar função: Digi-Evolução! – Disse Toya.

– Ativar função: Digi-Evolução! – Acompanhou Gigi.

Levantaram seus Digivices e apontaram para seus digimons. Ele emitiu uma forte e intensa luz que ofuscou a visão dos inimigos. Os Dokugumons acabaram dando alguns passos para trás, enquanto anéis digitais eram formados do ar e, informações eram absorvidas pelos seus digimons.

Patamon e Dorumon começaram a emitir um brilho intenso de seus corpos. Rapidamente começaram a transformar-se e ganhar novas formas. O corpo de patamon alongou-se e cresceu com a forma de um humano, tomado por seis grandes asas.

O corpo de Dorumon começou a aumentar e ganhar detalhes. Asas duras apareceram e ganharam espaço na formação de seu corpo. Angemon e Reptiledramon eram suas novas formas.

– Rooarrrrr! – Reptiledramon rugiu. Olhou de relance para Toya.

Toya sorriu para o amigo, agora evoluído e mais forte. Ele olhou para a tela holográfica em seu Digivice.

– Reptiledramon em? Então essa é a sua nova forma? – Sorriu. – Vá lá e acabe com essa aranha desgraçada.

– Rroarr... – Rosnou baixinho.

As duas grandes aranhas estavam furiosas. A Dokugumon que encarava Angemon foi a primeira a atacar.

Disparo Venenoso – E cuspiu uma saliva roxa em Angemon.

Angemon entrou na frente dos domadores e com suas seis asas, fechou-as, formando um escudo. O liquido atingiu-o e, queimava como ácido suas penas angelicais.

A outa Dokugumon também atacou Reptiledramon.

Teia Venenosa – Com suas presas cuspiu teias que assumiram a forma de redes para golpear o inimigo.

Reptiledramon voou em direção ao ataque e, em meio ao ar, deixou-se ser envolvido pelas redes que, também queimavam as poucas regiões expostas de sua pele. Ele comprimiu seu corpo e, deixou-se acumular energia em toda a extensão dele; então, rugiu como o estrondo de um trovão.

– Rrowwaaarrrr! – Liberou energia através do grito e, deixou seus músculos enrijecerem, libertando-se da técnica.

Angemon, ajoelhado, tocou o peito e sussurrou:

Toque do Cúpido – E viu seu corpo ser envolvido por uma pequena aura que, consumiu o liquido venenoso em suas asas e curava seus pequenos ferimentos.

Abriu suas asas e, como Reptiledramon, começou a voar.

– Uaaaaal! Vai lá Angemon, pegue eles! – Disse Gigi maravilhado.

– Você também Dorumon... Digo, Reptiledramon! Não perca! – Disse Toya.

Disparo Venenoso – Cuspiu em Angemon novamente.

Angemon desviou do ataque, dançando delicadamente no ar. Dokugumon atacou novamente, e de nove e, de novo. Angemon esquivou todas e, na última, bloqueou, girando seu bastão rapidamente.

Ele continuou girando e girando seu bastão freneticamente, confundindo a visão do oponente, enquanto se aproximava-se devagar. Rodou sua arma por trás, abaixo da cintura, sem que tocasse suas asas, trocando-o de mão. Com um rodopio rápido de seu corpo, atacou:

Bastão Angelical! – O golpe fez a grande aranha girar para trás. – Não acabei com você – Sua voz era grossa como a de um homem adulto agora. Jogou o bastão para cima, ainda girando. Preparou-se para dar o golpe. – Punho do Destino! – Seu punho brilhava em branco e, o golpe disparou um feixe de luz até o inimigo que tentava se levantar.

O golpe fez Dokugumon girar mais e mais pelo asfalto. O bastão de Angemon caiu em suas mãos, ainda em rotação. Sua arma era como uma extensão de seu braço. Abriu os braços e seu bastão rodou furiosamente, sozinho, em pelo ar.

Tufão Omnisciente! – E uma onda giratória foi atirada, acompanhando a velocidade de seu cajado, até atingir furiosamente o inimigo.

Uma grande explosão aconteceu e, aquele Dokugumon foi transformado em um emaranhado de dados.

A outra grande aranha, começou a escalar as paredes do prédio digital a direita, que cercava o lugar. Ela saltou e com suas presas, tentou pegar Reptiledramon. O corpo do dragão agora, era revestido de uma armadura de aço que, quase não deixava espaço para pontos fracos.

Ele aguardou, friamente, o inimigo se aproximar e, com um rápido movimento no ar, girou seu corpo, com grande velocidade e fez suas asas de aço atingirem a grande aranha precisamente, arremessando-a contra o prédio, fazendo-a destruir a grande parede.

Bater Carga! – Rosnou.

Com sua cabeça, e suas asas bem direcionadas, utilizou todo o peso do seu corpo para atingir o inimigo ainda na parede, prensando-o e, junto com ele, adentrando na área do grande prédio.

Parte do céu foi tomada por fumaça.

Toya, Gigi, Elecmon e Ryudamon se aproximaram para se proteger dos escombros. Angemon aproximou-se e fez um escudo contra a poeira com suas asas.

Uma figura foi arremessada do grande buraco feito no prédio. Dokugumon caia mas, a forma de Reptiledramon, rapidamente voou em sua direção.

Perseguir e Triturar! – Rugiu.

Com suas grandes mandíbulas, mordeu o meio da grande aranha e, segurou-a em pleno ar com suas garras. Mordia e mordia, triturando o corpo do inimigo, que era revertido em pequenos dados.

Por fim, deu uma grande mordia e, com seus braços, foi rasgando o inimigo ao meio, até este se transformar em uma confusão de sombra, fumaça e dados. Um corpo que lentamente ia desvanecendo.

– Rrrooaaaarrr! – Rugiu, para que todos da área escutassem sua vitória.

Taming...

Daichi havia cochilado, quando sentiu algo pesado estremecer o chão. Ele acordou assustado e rapidamente se pois de pé, tomando cuidado para não machucar os bebês que dormiam próximo a ele.

Ele caminhou para fora da praça, na direção em que se vinha as vozes. Encontrou um grande digimon, revestido por uma armadura metálica e, com pescoço e caldas amostra, de pelagem amarela. Toya, Gigi e um grande Angemon desmontavam-no, acompanhados de duas outras silhuetas.

– Uoohoool! Seus digimons digivolveram! – Disse, quase que instantaneamente.

– Sim! Eu lhe apresento a nova forma de Dorumon, Reptiledramon. E também lhe apresentou meu novo digimon, Ryudamon. – Acenou com a mão para o pequeno dragão vestido de armadura.

– E esse é Angemon. A nova forma de Patamon! – Apontou para o ser de forma angelical.

– Olá – Disse timidamente com a voz grossa de um homem.

– Rraur... – Reptiledramon rosnou baixinho em aprovação.

Uma pequena figura saltitava de um lado para o outro.

– Esse é meu novo digimon. O nome dele é Elecmon! Ele não é fofo e legal? – Disse com um grande sorriso. Abriu os braços e curtiu a própria satisfação.

– Sim Gigi! Ele parece muito legal. – Disse Daichi.

– Obrigado! Meu nome é Elecmon e é um prazer em conhece-lo. – Elecmon sorriu. – Humano, eu sinto uma grande energia estática vinda de você, isso me faz querer pular – Disse, voltando a pular de um lado para o outro.

– Bem – Riu e sorriu. – Isso é estranho mas, pule o quanto quiser.

Luzes tomaram conta de Angemon e Reptiledramon, envolvidos pelos anéis digitais, seus corpos voltaram as formas normais, como Dorumon e Patamon.

– Graurrr.. – Dorumon rosnou com sono.

– Poxa! Digi-Evoluir dá um soninho. – Disse Patamon.

– Eu concordo! – Disse Toya, agora que notava preguiça e pouca fadiga.

– Aé? – Disse Gigi – Eu me sinto ótimo! – Sorriu.

– Crianças mais novas realmente são cheias de energia – Disse Daichi. – Bem, todos de acordo em voltarmos para casa?

– Sim! Eu to com fome! – Disse Gigi.

– Eu quero cochilar – Disse Toya.

– Vamos dormir – Disse Patamon.

– Graurr... urrroooaaaaaaa... – Dorumon rosnou e bocejou.

– Quero conhecer minha nova casa – Manifestou-se Elecmon.

– Eu aceito peixe! – Disse Ryudamon.

Daichi respirou fundo.

– Vejo que temos muito o que fazer – E sorriu.

Notou uma presença atrás dele. Virou-se e viu Kuramon.

– Puiu, puiu? – Queria dizer alguma coisa.

Um pequeno aperto no coração sentiu.

– Fique tranquilo! Nós vamos voltar! – Disse, e, a pequena criaturinha pareceu entender o que dizia. Podia jurar que se, tivesse boca para sorris, era exatamente o que demonstraria sua face agora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!