Deep Six escrita por Gothic Princess


Capítulo 34
Capítulo XXXIV - Bônus: O novo Stormwatch


Notas iniciais do capítulo

Hello heroes!! Espero que estejam prontos para um pouco de Stormwatch hoje, porque o capítulo ficou muito bom (na minha opinião kkkk). Sei que muitos não conhecem essa equipe do universo DC e posso dizer que é uma das minhas favoritas. Recomendo que leiam os quadrinhos ou tentem saber mais dela, pois são mesmo incríveis.

Para os fãs que estão lendo, espero mesmo que gostem, pesquisei bastante tudo para não escrever besteira kkkk Tipo, nem sabia que cada setor do espaço tinham uns 30 planetas e sistemas, fiquei muito surpresa com isso!!

Enfim, não se esqueçam de me dizerem se gostaram no final!!

Link do perfis dos heróis: http://deepsixfanfic.tumblr.com/novosstormwatch

Link dos perfis dos vilões: http://deepsixfanfic.tumblr.com/vil%C3%B5esstormwatch

Armadura do Ranger: http://vignette4.wikia.nocookie.net/crossoverrp/images/3/35/CR-01_Battle_Armor_MK2.jpg/revision/latest?cb=20130722021441



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A astronave Olho do Céu sempre orbitava a Terra como um satélite gigante, e monitorava possíveis ameaças alienígenas que pudesse se aproximar demais do planeta. Era um trabalho duro manter o planta seguro de bilhões de outros espalhados pela galáxia, mas alguém tinha que fazê-lo. E é isso o que os Stormwatch fazem, apesar de que não haviam tido uma missão envolvendo um perigo muito grande em um longo tempo.

Ranger estava sentado em sua cadeira, olhando para a imagem no monitor de seu computador e assistindo enquanto os membros da equipe tentavam se misturar na rua mais movimentada do planeta Tebéia. No momento eles precisavam encontrar um grupo de mercenários que pareciam planejar entrar no sistema solar, então os heróis precisavam ter certeza de que não fariam isso.

— O objetivo era vocês serem discretos, o que está fazendo, Verde? — Joe, o Lanterna Azul, perguntou pelo comunicador. Ele estava sentado ao lado de Ranger, que havia pensado a mesma coisa, porém não falou nada.

— Estou socializando, se ficasse só andando por aí como o Sideral e a Goldfire iriam suspeitar, não acha? — Dale respondeu.

— Tome cuidado, não sabemos se esses mercenários estão disfarçados também — o Azul alertou, preocupado com seus companheiros de equipe mesmo que aquela fosse uma missão padrão.

— Eles estão indo bem — Ranger abriu o visor de sua armadura e bebeu um gole de café da caneca que segurava. — Só precisamos ficar de olho na Stardust, já que ela só completou o treinamento na semana passada.

— Karina não me preocupa, ela se saiu melhor do que o Rusty nos testes, mas o Dale é muito impulsivo — Joe entrelaçou os dedos e se debruçou sobre a mesa.

— Ele é, assim como o Sideral, e a Goldfire não hesita em usar a força bruta para resolver as coisas. Todos temos nossos problemas, mas isso é o que nos fez chegar até aqui — Ranger voltou a ativar seu visor e cobriu seu rosto novamente.

O Lanterna Azul já estava acostumado com o jeito tranquilo, porém formal do colega de equipe. Já havia percebido que ele nunca os chamava por seus nomes, preferindo não ter qualquer tipo de intimidade com eles, e também nunca dizia seu verdadeiro nome.

Continuaram a observarem os colegas pela tela do computador, até Ranger se inclinar para frente e olhar fixamente para um ponto de uma das câmeras-robôs que havia mandado seguir os heróis.

— Verde, Stardust, houve um movimento suspeito ao norte de onde vocês estão. Um homem com capuz puxando um carrinho com uma caixa coberta, vão lá checar — ordenou, e eles o fizeram sem questionar.

— Por que isso é suspeito? — Joe perguntou.

— Minhas câmeras também captam sinais de energia. Não só aquele cara está emanando uma muito forte, como a caixa que ele está carregando também. Podemos estar lidado com algo mais perigoso do que previmos… Ranger observou enquanto Lanterna Verde e Stardust voavam a procura do tal homem misterioso. — Fique preparado, Azul, tenho a impressão de que eles precisarão de você.

§

— Estranho encapuzado às oito hora! — Dale disse para Karina, que olhou na direção apontada pelo amigo e viu a figura andando pela calçada. — Vou abordá-lo e ver com quem estamos lidando, afinal, o Ranger já esteve errado antes.

— Poucas vezes — a tamaraneana segurou o ombro dele antes que o jovem pudesse pousar. — Lembre-se de ser discreto, não podemos machucar os civis caso haja uma luta.

— Deixa comigo, Star, “discreto” é meu segundo nome — o Lanterna piscou para ela e voou para mais perto do homem antes de pousar. — Com licença, senhor, sou um Lanterna Verde do setor 2814 e preciso lhe fazer algumas perguntas.

O homem parou e continuou com suas costas viradas para o jovem.

— Lanterna Verde? — repetiu, sua voz era fria como gelo.

— Sim, e como sabe esse planeta está no meu setor, então agradeceria se cooperasse — Dale o viu tirar o capuz e esticar as costas de forma que mostrasse que ele era mais alto.

Quando o homem se virou em sua direção, seus olhos eram completamente negros com íris vermelhas e seu maxilar estava trincado.

— Eu odeio Lanternas Verdes — com isso, ele lançou uma rajada de energia vermelha por seu anel, tão rápido que Dale mal havia tido tempo de reagir, conseguindo apenas fazendo um escudo na sua frente.

A força que ele usara para lançar a energia, porém, foi o suficiente para quebrar o construtor verde e lançar o herói para longe, fazendo-o atravessar uma loja.

— Controle da tormenta, o cara com o capuz é um Vermelho! — Stardust alertou pelo comunicador para Ranger, descendo até onde seu amigo estava caído. — Qual era seu segundo nome mesmo?

— Cala a boca... — Dale se levantou e viu as mãos da jovem se iluminarem. — Precisamos do Azul.

— Ele vai chegar logo, ouviu seus gritinhos de garotinha — Stardust levantou voo, aproximando-se mais do Lanterna Vermelho.

— Eu nem gritei, pra sua informação! — o Verde a seguiu, vendo que agora o homem misterioso havia removido sua capa e mostrava claramente seu uniforme da tropa vermelha.

O Vermelho lançou mais um jato potente de energia e os dois heróis desviaram, ambos lançando suas próprias rajadas de energia no vilão, porém vendo-o quebrar ambas usando sua própria. A raiva dele era tão grande que seu corpo estava iluminado por uma aura de fogo, mostrando que seus poderes estavam no nível mais alto.

Dale o colocou dentro de uma caixa de energia verde, que foi facilmente destruída pelo Vermelho. Stardust jogou várias rajadas de energia no oponente, só conseguindo deixá-lo mais irritado, logo levando-o a criar um chicote flamejante com seu anel e o enrolar ao redor dela, a lançando com força contra um prédio. Ele cerrou ainda mais seu punho, consequentemente apertando o chicote e começando a esmagar a heroína.

Ao ver isso, Dale usou seu anel para criar um enorme taco de golfe e acertou o Vermelho nas costas com força, chamando a atenção dele para si.

— Fracote, vem brigar com alguém do seu tamanho! — ele precisava ganhar tempo até Joe chegar, pois sabia que não seria páreo para um lanterna vermelho que estava puto da vida.

O vilão soltou Stardust com violência e voou na direção do Verde, que tentava se defender dos ataques e tinha todos os seus construtors destruídos pela energia vermelha. O Lanterna Vermelho fez um enorme martelo e Dale fez um escudo em cima de si, recebendo o impacto, só que não podendo evitar de bater com as costas no chão. O segundo ataque quebrou seu escudo e o terceiro o fez afundar ainda mais no chão, deixando-o desnorteado.

O Vermelho estava preparado para transformar aquele martelo em uma lança e perfurar o peito do herói, quando ouviu uma voz familiar atrás de si.

— Deveríamos saber que ele não conseguiria levar a bomba para o local a tempo — um jovem de cabelos pretos atravessou a parede de um prédio e apareceu ao lado do Lanterna.

— Claro, Phasma, deixou o animal raivoso andando solto. Ele se irrita até quando não consegue abrir uma porta trancada — uma jovem loira, com orelhas e garras de gato, pulou do alto do mesmo prédio por onde o outro havia vindo e caiu de pé.

— Eu ia completar a tarefa assim que matasse esse Lanterna! — o Vermelho respondeu, seus olhos ainda brilhando com as chamas do ódio.

— Seja rápido, não estão nos pagando para brigar com policiais espaciais — Phasma olhou com certo tédio na direção da rua, agora parcialmente deserta, pois todos os civis haviam fugido da briga.

— Se afastem do Lanterna Verde! — alguém gritou, chamando a atenção dos três.

Natasha pousou na frente da garota felina e apontou sua espada na direção dela.

— Karnaniana — a jovem alada vociferou, rangendo os dentes.

— Thanagariana — a felina não pareceu tão contente também, já que suas duas raças eram inimigas.

— Agora a festa pode começar — Sideral apareceu, junto com o Cowboy. — Mas antes o protocolo: Quem são vocês?

— Não é da sua conta — Phasma respondeu, seu olhar vazio nunca deixando seu rosto.

— Pirralho mal criado, já entendi, será que alguém pode responder então? — Rusty se virou na direção da garota felina, que já estava trocando golpes com Natasha. — Cowboy, ajuda a Goldfire que eu cuido do garoto.

Antes que Dorian perguntasse quem cuidaria do Lanterna Vermelho, que por acaso estava prestes a matar Dale, uma luz azul apareceu e Joe logo estava ao lado deles.

A energia azul rapidamente fez o anel do Vermelho perder grande parte de seu poder e o construtor flamejante foi desfeito.

— Por que demorou tanto? — Rusty perguntou.

— A Projecionista disse que estava ocupada demais para me teleportar — o Azul ficou um pouco preocupado ao ver o namorado no chão, porém um pouco mais tranquilo ao ver que ele estava respirando.

— Dorian, sua namorada é babaca até com o Joe, como ela consegue? — Sideral deu uma risada e o Cowboy ignorou completamente o comentário.

Ativou seu bracelete e acertou um tiro em cheio no peito do Vermelho, tirando-o de perto de Dale e o jogando para o outro prédio. Em seguida, foi ajudar Natasha, segurando a garota felina pela cintura e a empurrando para longe da heroína.

Rusty usou seu bastão para atirar um raio luminoso em Phasma, mas o tiro atravessou o jovem, que não se moveu e nem mudou sua expressão facial. Se aproximou dele e tentou desferir um golpe no vilão, atravessando-o mais uma vez e ficando ainda mais frustrado. Phasma, porém, era muito paciente e esperou até ter sido atravessado várias vezes antes de ficar sólido e acertar um chute em cheio no rosto do maior, o empurrando para longe.

— O pirralho sabe brigar, então — o herói aumentou seu tamanho para dois metros e meio e prendeu seu bastão em suas costas. — Vamos ver se sabe com quem está se metendo.

Joe ajudou Dale a recuperar a consciência e o deixou sentado com as costas na única parede intacta daquele lugar.

— Fez um ótimo trabalho — o Azul deu um leve sorriso para o namorado.

— Apanhei muito, isso sim. Odeio esses vermelhos — o Verde gritou, com raiva.

— Ódio é o que acaba com as chances de alguém vencer uma luta, pois acaba com qualquer raciocínio que possamos ter que nos leve à vitória.

— Você é calmo demais, já falei que isso me irrita em momentos como esse? — Dale massageou a parte de trás da cabeça e Joe deu uma risada.

— Já deve ter comentado — o Azul se levantou e andou na direção em que o Vermelho havia caído, percebendo que ele já estava se levantando. — Olha, sei que somos inimigos naturais e você não gosta de mim apesar de nem me conhecer, mas podemos resolver isso de forma amigável, não acha?

A resposta do vilão foi tentar acertar um soco no rosto do herói, que rápida e habilmente desviou.

— Isso é um não? — Joe o viu começar a desferir vários golpes e conseguiu desviar de todos, como sempre mantendo a calma e evitando a raiva do maior. — Se continuar agindo assim, serei obrigado a remover seu anel para que possa livrar-se desse ódio todo e conversar como um ser civilizado.

O Azul percebeu que quanto mais evitava os golpes e não revidava, mais a raiva do Vermelho crescia, e isso era ruim. Logo a energia do anel do vilão foi restaurada, mesmo na presença de um Lanterna Azul, pois seu ódio havia sido maior do que qualquer outra coisa.

Joe o colocou dentro de uma bola de energia azul bem na hora em que ia receber um ataque do Vermelho, mantendo-o preso ali conforme ele liberava toda a sua ira naquele espaço confinado. Ele viu que Felina estava nas costas de Natasha e Dorian não conseguia acertá-la com suas pistolas sem ferir a garota alada, então olhou na direção de Dale e o Verde entendeu que era para ajudá-los.

O Lanterna criou uma mão gigante e retirou a garota gato de cima da jovem alada, jogando-a em cima de Phasma, que por sorte estava sólido e caiu no chão.

— Chega de raiva, Vermelho. Seu outro poder é mais útil agora, não acha?! — Felina gritou e o vilão irado começou a diminuir a força de seu poder, parecendo se concentrar.

Joe se preparou para reforçar mais sua bolha quando uma onda de choque atingiu seus pensamentos e ele caiu no chão com as mãos na cabeça. Viu que seus companheiros de equipe também haviam sofrido o mesmo mal, e não teve escolha se não desfazer sua bolha azul. Imaginou que aquele Vermelho fosse um Almeraciano, já que tinha a aparência humanoide e o poder de telepatia.

— Leve a bomba para o centro e a exploda, Felina e eu ficaremos perto da nave para sairmos quando a explosão acontecer — Phasma informou e segurou o braço da garota gato, desaparecendo com ela quando atravessou uma parede.

O Vermelho deu uma última olhada para o Lanterna Verde antes de voar pelo buraco na parede. A dor provocada pelo telepata ainda estava dentro da cabeça dos heróis, porém um pouco mais fraca, e ao perceber isso, Rusty se colocou de pé e andou até onde Joe estava, o levantando com apenas uma mão.

— Azul, precisa ir atrás desse cara! Você é o único que pode pará-lo, se o Verde for só vai aumentar a raiva dele — Sideral gritou, tentando falar mais alto para ouvir sua própria voz sobrepor a dor em sua mente.

O Lanterna Azul assentiu e voou para o lado de fora, sendo obrigado a pousar quando a dor em sua cabeça aumentou. Olhou em volta e viu que Stardust procurava por eles, e se aproximou ao vê-lo.

— O que aconteceu? — Karina o deixou se apoiar em seu ombro enquanto lutava contra a dor.

— O Vermelho tem uma bomba, precisamos impedir que ele a exploda.

— Ouviu isso, Controle da tormenta? — a jovem pôs a mão em seu comunicador articular.

— Já mandei reforços — Ranger respondeu.

— Ok, vamos atrasá-lo — Stardust levantou voo, ajudando o Azul a fazer o mesmo.

Os dois voaram por alguns segundos antes de avistarem o Vermelho voando com uma caixa em mãos, passando no meio de vários prédios altos. Os heróis o seguiram e Stardust lançou uma enorme bola de energia amarela no vilão, quase fazendo-o perder o equilíbrio e derrubar a caixa. Ele olhou para os dois e trincou o maxilar, ignorando-os logo em seguida e voltando a voar entre os prédios.

As ondas de dor começaram a aumentar e, agora, Stardust as estava sentindo também.

— Ele é um telepata?! — Karina deduziu, ficando com raiva.

— Precisamos andar logo antes que... — Joe foi brutalmente empurrado na direção do chão por um pé em suas costas, só então percebendo que quem havia feito aquilo fora o Vermelho.

Stardust tentou lançar uma rajada de energia no alienígena, mas foi impedida quando um meteoro feito de energia vermelha a jogou contra um outdoor.

O Lanterna Vermelho ainda tinha a caixa em sua mão esquerda e olhava para o Azul com desprezo. Antes que o alien pudesse usar seu anel para fazer uma lâmina e atravessar a cabeça do herói, a caixa de metal saiu flutuando de suas mãos e começou a se desmontar em pleno ar, tornando-se vários pedaços de metal. Estes mesmos pedaços começaram a voar na direção do vilão e prenderam seus braços, pernas, tronco, pescoço e cabeça no chão, de forma que ele ficasse praticamente acorrentado.

Joe viu uma jovem loira se aproximar, suas mãos se movendo rapidamente enquanto controlava os metais e deixava o Vermelho bem preso.

— A falta de experiência de vocês, mesmo depois de tanto treinamento, me irrita — a expressão de Projecionista permaneceu indiferente.

— Esquece a bronca, isso que você desmontou era uma bomba — Stardust disse, aproximando-se dos outros.

— Isso era um computador — a loira corrigiu.

— O quê?! — Joe e Karina gritaram ao mesmo tempo.

— Um computador, não sei como ser mais clara.

— Então ele era uma isca para não encontrarmos a verdadeira bomba — o Azul se levantou, frustrado consigo mesmo por não ter previsto isso.

— É por isso que crianças não deveriam fazer o trabalho de adultos — Projecionista, ainda mantendo um Vermelho muito raivoso por estar imóvel, preso ao chão, olhou na direção da cidade.

Seus olhos percorreram tudo, cada canto em que houvesse tecnologia e que sua mente pudesse penetrar. Sentiu que alguém tentava entrar em sua mente e olhou para baixo, vendo que era o Lanterna Vermelho. Sua tiara prateada rapidamente se iluminou, impedindo que ele fizesse isso.

— Nem tente, Almeraciano — ela mesma havia desenvolvido o mecanismo contra telepatas e sabia que não iria falhar. Continuou sua busca pela bomba e a encontrou em menos de dois segundos depois. — Está há dois quarteirões ao sul, no meio da rua.

— Precisamos desarmá-la — Joe começou a flutuar, porém a loira o parou.

— Acabei de tentar, é impossível.

— Como assim?! — Karina indagou, como sempre sua raiva indo de zero a cem em segundos. — Você não é a tecnopata super experiente? Desarma a bomba agora!

— Tem um mecanismo dentro dela, a bomba vai explodir se eu mexer em qualquer coisa, inclusive nos fios que a desativam.

— Que conveniente — o Azul respirou fundo.

— Foi feita em Apokolips. Parece que seus novos amigos trabalham para pessoas interessantes — a loira viu os outros Stormwatch se aproximarem.

— Onde está a bomba? — Natasha perguntou, e Joe viu que o rosto da jovem estava arranhado por conta da luta com a Felina.

— Não está aqui, nem sei se vamos conseguir contê-la quando explodir — o Azul olhou na direção de Dale. — Saiam do planeta, o Verde e eu iremos tentar impedir que a cidade seja destruída.

— Até parece que vamos deixar vocês aqui! — Natasha gritou, revoltada com o altruísmo do amigo.

— Controle da tormenta, me teleporte agora — Projecionista disse, recebendo olhares de seus colegas de equipe. — Eles não sabem se vão conter a energia da bomba, e ela foi feita em Apokolips. Jurei proteger a Terra, e não posso fazer isso se estiver morta.

— Heroína do ano — Rusty ironizou.

— Se querem morrer por causa dessa cidade sem importância, morram, eu não sou tão idiota — a loira se virou na direção do Cowboy. — Também vai ficar?

Dorian não pareceu surpreso com a atitude da namorada, então apenas cruzou os braços e a encarou.

— Se não for para a nave em cinco minutos, te teleporto à força, Dorian — ela murmurou antes que seu corpo fosse iluminado por uma luz azul e sumisse.

— Tem certeza de que querem ficar? — Ranger perguntou pelo comunicador.

— Claro! Tenho plena confiança de que eles conseguem controlar essa explosão, e eu vou dar uma ajuda — Rusty pegou seu bastão e levantou voo. — Goldfire, Stardust e Cowboy tirem o máximo de pessoas daquela região que conseguirem.

— Certo! — Karina segurou a mão de Dorian e levantou voo, levando-os para onde a Projecionista havia dito que a bomba estava.

— Cadê nosso colega vermelho? — Dale perguntou, seguindo Joe, e só então o moreno percebeu que o vilão havia sumido.

— Depois cuidamos dele — o Azul voou o mais rápido que conseguiu e viu a bomba presa no chão no meio de uma rua bem movimentada. — Sideral, tire os civis de perto da bomba.

— Deixa comigo — Rusty usou seu bastão para fazer uma enorme corda e puxou o máximo de civis que conseguiu, os colocando em uma rua bem longe dali. Continuou fazendo isso até a área estar limpa.

— Sabe em quanto tempo vai explodir? — Dale perguntou, ficando ao lado de Joe quando o herói se aproximou da bomba.

— Deve ser logo — o Azul criou um escudo com sua energia azul e transferiu parte dela para o Lanterna Verde, que teve seu poder duplicado.

Dale fez o mesmo que o namorado, criando um escudo extremamente grosso ao redor da bomba. Os minutos que se seguiram foram os mais terríveis que eles já passaram, pois não sabia que aguentariam a força da explosão e nem quando ela aconteceria, porém continuaram firmes em seus postos.

Tudo aconteceu tão rápido em seguida que Joe mal teve tempo de registrar. A explosão aconteceu e fora tão forte que ele foi jogado para trás, os escudos ao redor da mesma ficaram mais largos e os Lanternas precisaram manter seus braços firmes enquanto colocavam cada gota de energia para impedir que a explosão se propagasse. Dale ficou atrás do companheiro quando viu que a força da bomba o estava fazendo dar vários passos para trás e o manteve no lugar, usando seu poder aumentado para diminuir o escudo e conter ainda mais a forte energia.

Uma luz dourada sobrepôs a verde quando Sideral usou seu bastão para criar um terceiro escudo. Muito tempo se passou, quase uma eternidade para os heróis, mas a força da explosão finalmente acabou e, em seu lugar, uma enorme cratera funda foi feita.

Joe caiu no chão com a respiração ofegante e Dale sentou-se ao seu lado, sorrindo.

— Conseguimos! Mal posso esperar para esfregar isso na cara da Donatella — Rusty viu o Azul fazer um sinal positivo com o polegar.

— Bom trabalho, pessoal — Ranger disse pelo comunicador. — Mas como não foram discretos e como não tínhamos permissão para fazer uma missão tão arriscada, as autoridades do planeta estão indo atrás de vocês. Não resistam. 

— Como assim? Salvamos a cidade e eles nos prendem?! — Dale disse, indignado.

— Vou resolver isso logo. Fizeram um excelente trabalho — e então Ranger desligou.

— Ouviram isso? — Dale perguntou pelo comunicador para os outros Stormwatch.

— Estamos sendo presos nesse exato momento, vão tirar nossos comunicadores — Natasha reclamou, também parecendo estar com raiva.

— Bom, é melhor do que ser explodido — Joe sorriu e aceitou a ajuda do namorado para se levantar.

— Aposto que aquela sua outra equipe, o tal de Deep Six, não tem missões tão legais quanto as nossas — o Verde sorriu, confiante.

— Sinto que elas ficarão mais emocionantes logo, eles adoram arrumar confusão — Joe viu várias naves se aproximando deles e ergueu as mãos. — Espero que os conheçam algum dia.

§

— A chefe não vai ficar feliz por termos falhado, aquela bomba levou meses para ser feita — Felina comentou.

Ela, Phasma e o Lanterna Vermelho haviam observado a tentativa dos heróis de salvarem a cidade e ficado bem desapontados quando tiveram sucesso em impedir que a bomba destruísse a cidade.

— Qual era o ponto em destruir esse pedaço de estrume no meio do nada? Não me lembro de ter me alistado para isso quando começamos a trabalhar com Apokolips — ela vociferou. 

— Qualquer planeta recebe um aviso de que os chefes estão chegando para dominar seu mundo, parece que precisaremos achar outro jeito de dar esse aviso — Phasma pensou por um momento. — Ou apenas escolher outro planeta.

— A chefe já tem vários e o marido dela está planejando tomar outro, esse aqui só a interessava por causa do dinheiro que ele daria. Que outro planeta poderia oferecer algo que ela quer? — Felina cruzou os braços.

— Qual era o setor daquele Lanterna Verde? — Phasma se virou para Maximus.

— 2814.

— Existem trinta planetas nesse setor, onde quer chegar? — a loira viu a expressão neutra do Vermelho se tornar uma de impaciência.

— E quantos desses planetas usam armas terráqueas? — Max olhou na direção dela.

— Como sabe que eram terráqueas? — Felina questionou.

— As pistolas do tal Cowboy eram da Terra, e a raça dele e dos outros Lanternas era humana, meio óbvio de deduzir, idiota. 

— Terra... O planeta que o Darkseid não conseguiu conquistar e que todos almejam — Phasma lembrou.

— Por causa dos heróis da Terra, Darkseid falhou. Gravestorm e os outros generais ficariam felizes em ter esse planeta em sua coleção — Felina deu um sorriso. — E sabe como eles adoram um desafio, podemos dizer que existem novos oponentes para eles enfrentarem. Ouvi eles falando de outra equipe, acho que era Deep Six.

— Então é melhor que eles estejam preparados para o que está por vir — Maximus cerrou os punhos com força e seu anel brilhou, vermelho como sangue. 


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Notas finais do capítulo

*Controle da tormenta é como eles devem se referir à base quando estão em missão.

Leis da natureza dos Lanternas:

Verde < Vermelho < Azul
Verde + Azul > Vermelho
Verde + Azul = Poderoso pra caramba!!

Antes que perguntem, sim, isso vai ter a ver com a segunda temporada... Na verdade vai ser algo essencial, porque o final dela vai nos levar a um lado mais espacial do universo DC. Então prestem atenção em todos os personagens, porque vocês logo os verão novamente.

Já devo ter dito antes, mas cada bônus vai afetar a próxima temporada, por isso estou colocando eles. Lembrem-se dos detalhes e tudo mais, porque estarei usando tudo o que coloquei!!

Ah, e podem fazer perguntas para todos os personagens (inclusive o Dorian kkk vou dar um jeito pra ele responder). Se vocês curtirem as aparições dessa equipe no DS, posso até pensar em fazer uma fic só deles, porque realmente amo esse universo espacial *-*

Obrigada por lerem e até a próxima, onde conheceremos a Equipe Venom, que será a nova rival do DS e promete ser uma adversária a altura :3

Un beso mis amores :*