Kate nunca tinha visto pessoas sendo mortas tão rápido, sentiu-se segura apenas porque Apolo estava ao seu lado e conseguiria pará-lo se por acaso se aproximasse. Os dois heróis nem viram como aconteceu, só sabiam que no momento em que colocaram os pés no Arkham, Damian deixou os corpos de cinco policiais caírem no chão. Ele estava totalmente desarmado e algemado, porém havia conseguido ser tão veloz quanto uma cobra ao abater uma presa.

Antes que pudesse fazer mais alguma coisa, Apolo o empurrou com força contra a parede mais próxima, sua espada perto do pescoço do vilão.

— Disse que isso aconteceria se me levassem para a prisão — Damian permanecia sério e não havia remorso algum em seus olhos.

— Ele precisa ser sedado e colocado na solitária — Kate disse, vendo mais guardas se aproximando.

— Vai fugir de qualquer jeito, precisamos de outro plano — Apolo não tirava os olhos dele, não querendo ser pego desprevenido.

— Vamos chamar a Liga, eles saberão o que fazer — quando a loira tocou em seu comunicador para mandar Ethan entrar em contato com os heróis, Damian voltou a falar.

— Se quiserem ver sua amiga de novo, sugiro que me deixem na base de vocês, ou não haverá como fazer uma troca — ao ouvirem as palavras dele, ambos os heróis ficaram surpresos.

Há três dias Melissa havia sumido e ninguém sabia de seu paradeiro. Tony, Cassandra e Yuki estavam procurando por toda Gotham enquanto Kevin, Scott e Grace checavam as outras cidades, mas ainda não haviam encontrado nenhuma pista de onde a Wayne poderia estar.

— Ela é sua namorada, certo? — ele deu uma risada sem humor para Apolo. — Deveria ser esperto e me ouvir antes de me jogar nesse buraco e esperar que todos fiquem vivos depois que saírem.

— Se sabe onde ela está, fale agora antes que eu te obrigue! — o semi-deus disse, entredentes.

— Dependendo do que fizerem comigo, ela pode estar em um lugar só, ou em vários diferentes, a escolha é sua — Damian olhou para Kate e depois novamente para Apolo. — Por mim eu posso ficar aqui ou lá, não faz diferença, mas fará para vocês.

— Vamos levá-lo de volta — Canário soltou um longo suspiro e foi falar com os guardas que os cercavam.

Apolo queria mesmo deixá-lo preso para que não machucasse ninguém, mas eles já estavam desesperados a procura de Melissa, principalmente depois de descobrirem que ela era um dos alvos dos vilões.

Sem nem um pouco de gentileza, o herói puxou Damian pelo braço e o levou para o lado de fora do Arkham. Kate saiu logo depois, indo para sua moto e seguindo Apolo, que voava carregando o vilão, de volta para a base.

— Canário para Ethan, estamos voltando. Algum sinal da Batgirl? — a loira esperou a resposta por seu comunicador, desviando de vários carros na rua.

— Nada ainda. Superboy, Speedy e Aquaboy estão voltando também, parece que não encontraram nenhuma pista nas outras cidades — o moreno disse, parecendo cansado. Ele, assim como os outros, procuravam incessantemente desde que souberam que Melissa não havia chegado em casa e nem havia sido vista depois que deixara a base.

— Questão e Kodachi reportaram alguma coisa? — Apolo perguntou, seu comunicador ligado na mesma frequência que o de Kate.

— Só não digo que eles estão desaparecidos porque o sinal localizador deles está funcionando, os dois não notificaram nada durante todo o tempo em que procuramos.

— Bem a cara do Tony… — Kate comentou, estacionando sua moto no beco ao lado do teatro e encontrando Apolo e Damian já na porta da frente.

Antes que o herói pudesse escoltar o espadachim para dentro, a loira segurou a gola da camisa do vilão e o puxou para mais perto, não escondendo sua raiva.

— É melhor que você seja útil, do contrário vou te mostrar o que eu faço com quem me engana, entendeu? — ele resolveu ignorar o comentário e se afastou dela, entrando por conta própria no teatro.

Pegaram o elevador e chegaram a base em menos de um minuto, vendo que Grace, Kevin e Scott já estavam ao lado de Ethan enquanto o moreno vasculhava as câmeras de segurança nas ruas.

— Sinceramente, não sei como alguém pode sumir no ar dessa forma! — Ethan suspirou, frustrado. — Olha, nessa imagem de três dias atrás, vemos ela entrando em uma cafeteria, mas depois todas as câmeras do bairro resolvem falhar por cinco minutos e ela desaparece!

— Só prova que foi mesmo um sequestro, seja lá quem fez isso, não queria ser visto pegando a Mel — Kevin cruzou os braços, tentando imaginar como sua amiga havia se deixado ser capturada. Mesmo com a perna quebrada, ela acharia um jeito de fugir no primeiro dia.

— Não fariam um alvoroço no meio da rua, ela teria lutado — Apolo disse, como se lesse os pensamentos do amigo. — Ninguém na viu nada de anormal naquele dia, ou teriam chamado a polícia caso vissem uma garota sendo jogada dentro de uma vã ou algo do tipo. Ela conhecia quem a levou.

— Checaram as imagens de segurança da frente do teatro antes de ela entrar na cafeteria? — Damian perguntou, entrando na conversa e fazendo todos se virarem para ele.

— O que esse cara ainda está fazendo aqui? Não íamos deixá-lo no Arkham? — Scott olhou para Kate.

— Tivemos alguns problemas com isso. E ele diz que precisamos dele para conseguir a Melissa de volta.

— Mesmo se isso fosse verdade, por que nos ajudaria? Você é um vilão! — Grace gritou, mantendo uma certa distância dele.

— Não tenho motivos para mentir, já esperaram tempo demais, não me surpreenderia se sua amiga estivesse morta — Damian disse, seu tom tão desinteressado e entediado que ele quase bocejou. — Nós temos um plano, só estou fazendo a minha parte dele.

— Agora o Batman e a Liga são os únicos que querem saber sobre o plano de vocês, nós só queremos nossa amiga de volta! — Kate indagou, sentindo vontade de levá-lo até a sala de interrogatório e bater nele até lhe dizer aonde Melissa estava. — Chega de joguinhos, tenho meio de te fazer falar e se eu não tiver uma resposta em dez segundos, a coisa vai ficar feia para o seu lado.

— Deveria ficar calada e assistir logo as imagens da segurança da frente do teatro antes de ela entrar na cafeteria. Quem foi atrás dela, precisou passar por essa rua — Damian respondeu e Ethan, apesar de não ter ouvido nenhum herói falar nada, procurou pelas imagens em seu computador.

Alguns minutos se passaram e o silêncio dominou a base enquanto o moreno procurava por algo que os desse uma pista de quem havia sequestrado sua amiga. Quando Ethan viu o programa que reconhecia rostos mostrar dois nomes na tela do seu computador, os mandou para a tela maior acima de onde ele estava sentado, deixando todos lerem.

— Só pode estar de brincadeira com a minha cara… — Kevin soltou um suspiro de irritação ao ler “Alexander Luthor Jr.” e “Amanda Luthor”.

— Isso não pode estar certo, eles deviam estar passando na rua na hora errada — Grace disse, não escondendo sua surpresa, porém não conseguindo acreditar de primeira. — Eles estavam nos ajudando! Esse cara só deve estar brincando com a gente.

Damian revirou os olhos e deu as costas para eles, andando na direção da sala de interrogatório.

— Façam o que quiserem, eu não me importo — ele sumiu da vista dos heróis quando fechou a porta.

— Só eu acho estranho essa boa vontade dele de ficar aqui? Isso não é normal — Scott cruzou os braços, não deixando de olhar para a porta recentemente fechada.

— Não podemos nos preocupar com ele agora, temos problemas maiores — Apolo disse.

— Não faria sentindo o Alex e a Amanda sequestrarem a Bat, eles são amigos! São nossos amigos também, não podemos suspeitar deles só porque o pai é um vilão famoso — Grace falou, não parecendo tão confiante.

Kate ia dizer algo, quando seu celular tocou e ela viu o nome de Yuki aparecer na tela.

— Kodachi, vocês sumiram! — a bronca foi tão repentina que ela mesma ficou surpresa. — Onde vocês estão?

— Foi mal! O Tony e eu ficamos esse tempo todo procurando informações e acabamos perdendo a noção do tempo. Mas a boa notícia é que descobrimos quem sequestrou a Mel… Só não sei se vocês vão gostar da resposta — a oriental disse do outro lado da linha. — Alex e Amanda Luthor. Descobrimos que eles estavam na cafeteria naquela manhã e depois que o Tony viu uma foto dela, disse que a tinha visto na reunião dos vilões.

Ao ouvir isso, Kate precisou morder o interior da bochecha para não dar um grito de raiva. Eles haviam sido enganados esse tempo todo por pessoas que supostamente eram seus amigos.

— Obrigada, Kodachi, vamos dar um jeito nisso — a loira encerrou a chamada e se virou para seus amigos. — Esses desgraçados vão pagar por isso!

Kate andou a passos largos até o elevador, deixando seus amigos confusos para trás.

— O que aconteceu? — Kevin correu atrás dela, assim como os outros.

— Explico no caminho. Ethan, fica de olho no Damian — a loira gritou, já do elevador.

— O quê?! Não podem me deixar aqui com esse pirado, ele vai me matar! — o moreno se levantou rapidamente e correu até eles, não chegando a tempo, pois já haviam entrado no elevador e as portas se fechado.

— Se algo acontecer, é só nos chamar pelo comunicador — Kevin disse, antes que sumissem da vista de Ethan.

§

O primeiro lugar que escolheram olhar, depois de descobrirem que os Luthor de fato haviam levado Melissa, foi a cobertura que eles tinham em Gotham. Superboy não foi delicado ao derrubar a porta, sabendo logo de cara que eles não estavam lá quando não ouviu ninguém.

— Não estão aqui — ele disse, irritado por não ter duvidado deles antes.

Speedy percorreu toda a cobertura em alguns segundos, voltando a ficar ao lado dos outros heróis quando terminou.

— Não achei nenhuma pista, mas eles tem um laboratório enorme naquela sala — apontou para o corredor ao lado da cozinha.

— Podem haver pistas lá, alguma informação… Qualquer coisa serve — Apolo disse e os cinco se dirigiram para a porta que Grace apontou.

O laboratório era mesmo gigantesco, com vários equipamentos, experiências e computadores. Speedy precisou se conter para não ficar empolgada, já que amava ciência e achou aquele lugar incrível.

Canário e Superboy foram examinar alguns papéis sobre uma das mesas enquanto os outros procuravam por pistas no local. A loira andou até um dos computadores e quando tocou no mouse, uma enorme TV de plasma desceu do teto e ligou sozinha.

— Minha Nossa, achamos que nunca iriam chegar! — todos se viraram para a imagem de Alex e Amanda, ambos sentados em um local bem iluminado e desconhecido.

— Pois é, irmão, eu sabia que eles eram lentos, mas não sabia que eram tão lesados assim — Amanda sorriu de forma cínica.

— Juro que até agora eu não estava querendo acreditar… — Apolo segurou o cabo de sua espada com força. — Onde a Mel está?

Alex deu uma risada ao perceber a irritação de todos os heróis.

— Não sei. Da última vez em que a vi, estava participando de algumas brincadeiras que a Duela criou só pra ela.

— Olha aqui, se quando pegarmos a Bat de volta ela tiver um arranhão, nós vamos quebrar essa cara de pau de vocês dois! — Speedy gritou.

— Nós confiamos em vocês, acreditamos que não eram iguais ao seu pai, éramos seus amigos! — Superboy indagou, não contendo sua irritação.

— Nós nunca seríamos seus amigos depois de tudo o que a Liga fez com o nosso pai — Amanda retrucou.

— Acham justo crescerem com seus super pais enquanto nós visitamos o nosso na prisão? Pagamos o preço pelo que a Liga fez, então vocês também vão pagar — Alex fez um sinal com a mão e logo Duela apareceu, empurrando uma cadeira com rodas.

Os cinco heróis sentiram suas respirações ficarem presas em suas gargantas quando a palhaça puxou o a cabeça de Melissa, que estava sentada ali, para cima, mostrando que ela estava desacordada.

— Olha que fofura essa Batsy-girl! Ela não aguentou todas as minhas brincadeiras e acabou tirando uma soneca — Duela deu uma risada contida, pegando uma faca em sua bota e a colocando abaixo do queixo da heroína. — Será que se eu cortar a garganta dela, vai fazer “SLASH” ou “SQUASH”?

— Fique longe dela! — Apolo gritou, quase desembainhando sua espada.

— Você não dá as ordens! — Amanda devolveu, impaciente. — Quando ataquei o Kevin no shopping há alguns meses, consegui tirar um pouco de sangue dele. Porém não o suficiente para fazer um soro.

— Vamos tornar as coisas mais simples, se quiserem a Melissa de volta, vão nos dar mais sangue do Kevin — Alex apertou um botão na mesa a frente deles e, no laboratório, uma gaveta se abriu.

Kate se aproximou para ver uma seringa grande com uma agulha de kryptonita verde na ponta.

— Por que sou tão especial? Sou metade humano, existem vilões mais fortes do que eu — Kevin tinha os punhos cerrados, mas tentava não deixar sua raiva transparecer.

— Vou responder essa pergunta com uma história, — Alex pigarreou e, com um sorriso, voltou a falar. — Há muitos anos atrás, alguém usou o DNA do Superman para criar clones, estes eram tão perigosos que, depois de derrotá-los, o herói ordenou que toda e qualquer amostra de DNA sua fosse destruída.

— Você é a única chance que temos para fazermos um soro com os poderes do Homem de Aço. O fato de você ser metade humano é irrelevante, só precisamos separar a parte humana do DNA — Amanda completou. — E quanto mais sangue melhor. Eu preferia cortar sua garganta com uma lâmina de kryptonita, mas não queremos chamar atenção da Liga ainda.

— O que nos garante que vocês vão deixá-la ir quando eu der o meu sangue? — ele cruzou os braços. Kate pensou em interferir e xingar os dois Luthor até perder a voz, mas sabia que precisavam fazer isso se quisessem encontrá-los e trazer Melissa de volta.

— Vocês estão com o nosso Ibnbay! — Duela gritou, parecendo com raiva.

— Ela tem razão, vocês estão com um dos nossos, e ele é muito valioso para ser perdido. Se o Ibn estiver bem, a Melissa fica bem — Alex assegurou. — Mas se não conseguirmos o que queremos, ela ficará conosco por um tempo.

— Podemos achar outro jeito, não precisa fazer isso... — Scott sussurrou para Kevin.

— Não tem outro jeito — Kevin deu um passo na direção da gaveta para pegar a seringa, mas Kate segurou seu braço.

— Deixa comigo — a loira pegou o objeto e esperou até o herói rolar sua manga para ela tirar seu sangue.

— É bom vocês dois rezarem para não encontrarmos vocês, porque vamos chutar seus traseiros traidores! — Speedy bufou.

— Nós vamos nos ver novamente em breve, e eu vou adorar ver a sua carinha esmagada debaixo do meu pé — Amanda sorriu.

— Scott, me segura antes que eu corra pela cidade toda até encontrar essa imbecil para eu poder dar uma boa surra nela! — Speedy tentou sair da sala, mas o atlante a segurou.

Kate terminou de tirar o sangue de Kevin, podendo ver que a agulha de kryptonita havia causado muita dor ao herói, por mais que ele tentasse não demonstrar. Ela se virou para os gêmeos novamente e mostrou a seringa.

— Boa garota. Agora, ponha isso na gaveta de novo — Alex ordenou e, co certa violência, Kate colocou a seringa no local indicado pelo loiro.

A gaveta rapidamente se fechou e o som de trancas foi ouvido.

— Agora soltem ela — Apolo disse pausadamente, seus punhos cerrados e seu maxilar trincado.

— Primeiro soltem o Ibnbay! Ela não sai daqui enquanto ele estiver preso com vocês — Duela puxou a cadeira de Melissa para longe da câmera e começou a brincar de empurrá-la, como uma criança com um carrinho de supermercado.

— E se soltarmos ele e vocês não cumprirem o acordo? — Scott falou, soltando Grace.

— Somos pessoas de palavra quando queremos, ela não é útil para nós, não tem poderes e ainda está com a perna quebrada. Pensem, não seria bom para nós mantê-la aqui — Alex riu, se reclinando em sua cadeira.

— Não sou tão legal e nem paciente quanto o meu irmão, não vou tentar convencê-los de nada — Amanda olhou para seu relógio de pulso. — Tem quinze segundos para soltarem o Ibn ou mando a Filha do Coringa cortar a Batgirl em pedaços.

— Essa garota é maluca! — Speedy gritou.

— Ethan, está na escuta? — Canário perguntou pelo comunicador. — Deixa o Damian ir.

— O quê?! Eu não vou chegar perto dele! — o moreno parecia apavorado e surpreso ao mesmo tempo.

— Soltá-lo é o único jeito de termos a Mel de volta, então solta ele agora! — a loira insistiu, ouvindo a confirmação do jovem do outro lado.

— Cinco segundos... — Amanda contou, sem tirar os olhos do relógio.

— Ele já foi solto! Agora solte a Melissa — Superboy disse, firmemente.

— Em quanto tempo vocês acham que eles chegam até aqui? — Duela perguntou, voltando a empurrar a cadeira de Melissa para perto da câmera.

— Dez segundos? — Alex se colocou de pé e andou para fora da vista dos heróis.

— Perfeito! — Duela pegou uma bomba verde com um sorriso enorme na lateral e a colocou no colo da jovem desacordada a sua frente. — Estamos na Rua 12, em um prédio ao lado de uma padaria. Fica do outro lado da cidade em Downtown, então é melhor correrem. Vocês tem dez segundos!

— Speedy! — Superboy viu que a loira já havia corrido para fora antes que ele lhe pedisse.

Apolo e ele voaram para fora pela janela que havia no laboratório enquanto Scott e Kate corriam para pegarem a moto da heroína e seguirem de volta para a base, esperando que seus amigos conseguissem chegar a tempo.

Grace correu o mais rápido que conseguiu até chegar ao prédio que Duela falara. Chegou todos os andares até chegar ao último e encontrar uma sala com Melissa dentro. A bomba em contagem regressiva estava no cinco.

— Cinco segundos! Novo recorde — a velocista comemorou, mas logo se lembrou da bomba e ficou desesperada, sem saber aonde a colocaria.

Pensando rápido, a loira pegou a mesma e correu para o terraço, lançando-a no ar com toda a sua força. A explosão aconteceu no segundo seguinte, e se ela não tivesse corrido, teria sido pega pelas chamas.

Kevin e Apolo, ao verem a explosão do lado de fora, ficaram mais tranquilos, porém continuaram a voar o mais rápido que conseguiam. Chegaram ao local em que Grace tentava desamarrar os pulsos de Melissa da cadeira, sem sucesso. Superboy usou sua visão de calor e cortou as cordas, logo olhando em volta e vendo que os Luthor e Duela já haviam ido embora. Pensou que eles deviam ter um plano para fugir, já que haviam feito isso em poucos segundos.

Apolo pegou a namorada em seus braços e sentiu um alívio enorme por ver que ela estava bem.