My new crazy life! - Vancouver Baby! escrita por Mitsue, Uchiha Elric


Capítulo 5
Beautiful Christimas


Notas iniciais do capítulo

Mitsue: Gente linda do meu viver! As férias estão acabando e eu não vi nenhum jogo da copa até agora (KKKKK).
Celeste: Eu assisti, e devo dizer: Odeio futebol.
Mitsue: Te entendo, te entendo...
Celeste: HÁ! A suas férias estão acabando, mas as minhas não! TENHO FÉRIAS INFINITAS!
Mitsue: Inveja...



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P.O.V Lisa

Merry Christmas everybody! Já falei o quanto eu amo o Natal? Ficar perto das pessoas que amo, o clima familiar, a felicidade no ar... E os presentes. / Interesseira / Não sou, mas fale a verdade, quem não gosta dos presentes de Natal? / Eu nunca ganhei / Você é uma voz em minha cabeça, o que eu poderia te dar? / Sei lá, faça um namorado imaginário para mim! / Oh carência! / Carência o seu... / Olha a boca Celeste! / Aff.

Por falar em namorado! Nesse momento eu estou esperando meu computador conectar para fazer uma chamada de vídeo com Jake, nos falamos pelo telefone outro dia, mas queremos realmente nos ver. Saudade é forte cara.

– Isso! – Falei ao ver o rosto de meu namorado. – Jakenson, que saudade criatura!

– Só você mesmo para usar um gorro de Papai Noel no dia de Natal. – Sorriu de canto. – Também estou com saudades Lisa.

Todo Natal uso um gorro vermelho para alegrar as pessoas, uma vez saí na rua de minha casa distribuindo pirulitos para as crianças e sorrisos para os adultos.

– Recebeu meu presente? – Perguntei.

– Sim, e segui as regras de não abrir. – Assentiu. – Recebeu o meu?

Mostrei o pacote para o webcam e rimos juntos.

– Vamos abrir juntos, ok Jake?

– Três dois... Vai!

Abri meu embrulho e revelei uma touca de panda, só que um panda super fofinho cuti cuti! Ownt, que vontade de apertar!

– Que fofo Jake, amei! – Tirei meu gorro natalino e coloquei a toquinha de panda. – Fiquei sexy?

Ele riu, mas não sei se foi pelo presente ou pela minha pergunta. Dei de presente para ele uma caneca com uma de nossas fotos, só que essa foto foi tirada de zoeira, nós dois estamos fazendo caretas.

– Você é única Lisa. – Seu sorriso é tão perfeito.

Cat entrou no quarto.

– Com quem está conversando Elizabeth? – Perguntou.

Virei o computador para ela, e meu namorado acenou para a irmã. A loira correu para cima da cama para conversar também.

– Fala aí coisa feia! – Cumprimentou o irmão com um sorriso. – Como é passar o Natal sem sua irmã favorita?

– Você é minha única irmã Catherine. – Riu e Cat fez cara feia. – Mas você perdeu, ontem papai e mamãe se amarraram em uma árvore, foi divertido.

Arqueei a sobrancelha, então assim é o Natal deles.

– E a sua namoradinha de merda fez a gente rolar montanha a baixo. – Mostrou a língua.

– É o que?!

– Detalhes, detalhes. – Balancei a mão mostrando que não tinha importância. – Como vai aguentar a escola sem suas duas garotas favoritas?

– Realmente não sei, e vocês? Conseguirão se defender sem um macho alfa?

Nós duas caímos na gargalhada depois de ouvir a fala de Jake. Todos sabem que eu nunca precisei de alguém para me proteger, eu sou meu próprio macho alfa! / Ér, isso não saiu legal Lisa / Foda-se, o importante é que eu sou demais! / Não, você não é / Isso é o que VOCÊ diz / Isso é o que o MUNDO diz.

– O que está fazendo nesse momento? – Perguntei.

– Mamãe está assando bolinhos de aveia e chocolate, papai está tentando tirar a neve da varanda e eu estou fugindo de ajudar meu pai. – Esboçou um sorriso sem graça.

– Que feio Jakenson. Tsc, tsc. – A loira balançou a cabeça.

– Se estivesse aqui aposto que faria a mesma coisa Catherine. Mas e vocês? O que estão fazendo nessa manhã de Natal?

– Meu pai foi fazer uma participação especial em um programa de TV, Michele está dormindo e nós duas estamos esperando meu pai voltar para começar a festinha. – Sorri abertamente.

– Quando ela diz ‘festa’, quer dizer que vamos comer.

Ouvi a porta da entrada sendo aberta, provavelmente meu pai chegou.

– Temos que ir, te amo Jake. – Mandei um beijo. – Feliz Natal!

– Feliz Natal para as duas. – Acenou.

Desliguei a webcam e nós duas descemos para cumprimentar meu pai. Ele estava com um casaco e um gorro preto, mesmo não nevando, aqui é bem frio no final do ano.

– Olá garotas, vejo que o espírito natalino já entrou em você Lis. – Riu ao ver meu gorrinho de Papai Noel.

– Nunca irei abandonar o Tyler, lembra dele papai? – Tirei o gorro e o abracei, fazendo Cat rir. – Eu uso esse gorro desde que era pequena.

– Sua mentalidade continua a mesma desde aquele tempo. – Cat bateu levemente em minhas costas e eu fiz cara de bunda.

Sentamos no sofá enquanto meu pai subia para acordar minha irmã, resolvi ligar a televisão. Estava passando o especial de Natal do Bob Esponja, enquanto minha amiga revirou os olhos eu arregalei os olhos e soltei um gritinho animado.

– Faz tanto tempo que eu não assisto esse seriado cara. – Falei feliz da vida. – Minha infância!

– Qual o seu problema? É um desenho infantil. – Me deu um pedala Robinho.

– Ei! Esse episódio é clássico! – Sorri. – É o que o Bob manda todo mundo escrever uma carta para o Papai Noel, o único que não bota fé é o Lula Molusco. Então quando o Papai Noel não aparece o Lula zomba da Esponjinha e...

– Já entendi, você decorou esse episódio.

Não é minha culpa se isso é perfeito! Bob Forever! / Não diga uma coisa dessas, você tem dezoito anos / Até quando eu tiver TRINTA falarei isso Celeste! Por falar nisso, feliz Natal! / Tsc, mané.

...

Adoro ceias natalinas, principalmente quando posso rever meus avôs paternos! Nem me lembrava direito como eles eram, não os via há tanto tempo.

– Lisa, há quanto tempo não te vejo! – Disse a velhinha me abraçando. – Você está tão crescida, já até me passou!

– Que saudade vovó, – Retribuí o abraço. – feliz Natal.

Minha avó paterna é a típica mulher idosa que aparece nos programas de televisão, gosta de ficar tricotando, sentada e usa roupas simples e tem um sorriso amigável. Muito diferente de minha avó materna, sabe aquela velhinha dos Aristogatos? Bem, a minha é tipo ela, só que um pouco mais antipática.

– Vovô! – Fui até o outro mais velho.

– Elizabeth, você virou uma moça linda. – Girou-me. – Deve ter muitos rapazes no seu pé, não é?

Ri para ele.

– Claro. – Me soltei.

Os dois foram cumprimentar Michele e depois meu pai, depois fomos os seis para a mesa de jantar. Pelo visto, todo ano é a mesma coisa, eles se encontram nesse feriado sempre e conversam sobre coisas de família. É bom voltar com os antigos laços que eu tinha quando pequena.

– Então, o que decidiu fazer na faculdade Lisa? – Minha avó perguntou servindo seu peru.

– Farei Artes Cênicas. – Disse sorridente ao ver o bacon perto de mim.

– Hm, que bacana! – Meu avô disse e sua mulher assentiu. – E você Catherine?

– Medicina. – Respondeu.

– Oh, uma médica. – Por que os idosos gostam tanto de médicos?! – Parabéns.

– Ei, a futura Psicóloga também é foda. – Michele levantou a mão.

– Te amamos Michele, mas acho que depois do nosso presente não precisa nos relembrar. – Todos riram, menos Cat e eu. Vovó explicou. – No dia em que ela foi aceita na faculdade, demos um carro para ela.

Arregalei os olhos, eu ganhei uma moto no meu niver e ela tem um carro. Por falar em minha motinha querida, ela só chegará semana que vem, então estou a dispor de meu pai e Michele para passear. Sacanagem não é?

– Como vai o trabalho Caleb? – Vovó perguntou.

– Melhor agora, estou com alguns shows programados e várias entrevistas. – Esclareceu. – Hoje mesmo fui até um programa para fazer participação especial.

– Nosso filho é famoso. –Sorriu para o marido.

– Parabéns Caleb. – Vovô disse segurando a mão de sua mulher.

O clima estava tão harmonioso, todos sorrindo, se divertindo e o bacon estava incrível! Mas tudo ficou obscuro quando o assunto “escola” apareceu.

– Lisa, como eram suas notas em sua antiga escola? – Michele alfinetou. A filha da puta sabe que sou lerda.

Todos os adultos olharam para mim.

– Ér... Elas eram maneiras. – Sorri sem graça e papai arqueou a sobrancelha. – Mas minhas notas em Matemática, Geografia, Ciências e Filosofia não eram lá grande coisa. Principalmente Matemática.

– Filosofia?! Como você pode ser idiota em Filosofia?!

– Calada Michele! – Apontei o dedo para ela. – E para minha bela sorte eu me livrei de todas essas matérias na faculdade.

Dessa vez os presentes na mesa começaram a rir, inclusive minha amiga. Traidora do caramba!

– Filha, sabia que na parte de Artes Cênicas que você escolheu, tem a ‘Filosofia do Teatro’? – Perguntou meu pai rindo mais um pouco.

– HÃ?! – Gritei assustada. – Puta merda...

Já comecei a odiar a faculdade, e olha que nem entrei nela ainda.


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Notas finais do capítulo

Mitsue: Até logo, pequenas estrelinhas!
Celeste: Aposto que seus leitores são mais velhos que você!
Mitsue: Ahã, baixa a bola.
Celeste: Pirralha!
Mitsue: MANÉ!