Let her go escrita por K Alessandra


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Fic nova na área, pessoal. Será curta mas eu realmente espero que gostem de lê-la tanto quanto amei escrevê-la. Enjoy.



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Eram exatamente 5 horas e 32 minutos quando olhou em seu relógio e o aeroporto estava muito movimentado, havia pessoas chegando e sendo recebidas por seus parentes e amigos, em contrapartida também havia pessoas que se despediam de seus entes queridos. Um sorriso até se formou em seus lábios ao observá-los, muitas lembranças surgiram em sua mente.

Desde o momento em que decidiu retornar à sua cidade natal, sua vida mudara completamente. Reencontrou seus amigos de faculdade, John e Rose, e também se reaproximou de sua família, Laura, sua mãe, e Sean, seu irmão. Sua amiga, e também supervisora, Rose, foi quem conseguira um trabalho no laboratório de São Francisco para ela. John também trabalhava com elas. Em um ano e eles eram conhecidos como "trio inseparável", até receber uma ligação no dia anterior o qual mudaria tudo isso. Ela teria que voltar para Las Vegas.

–Sar!-era o apelido dela

Se virou procurando pela voz que a chamara e viu seus queridos amigos acompanhados por seu irmão caminhando em sua direção. Se abraçaram carinhosamente.

–O que estão fazendo aqui?

–Viemos nos despedir, Sara.-seu irmão lhe beijou a testa

–A supervisora nos deu uma pausa para o café, sabe?-John piscou para Rose

–Mas terá que fazer hora extra...-Rose o lembrou

–Obrigada por terem vindo!-Sara sorriu-Vou sentir saudade de todos!

–Só estou deixando você ir porque vai me ligar todos os dias!

–Com certeza, Rose!

Atenção, os passageiros com destino à Las Vegas, por favor, embarquem no portão 7. Passageiros com destino à Las Vegas embarquem no portão 7.

Eles ouviram a instrução dada através dos auto falantes.

–Bem, é o meu vôo, tenho que ir.

–Boa sorte, Sar!-Sean a abraçou mais uma vez

–Obrigada! Diga à mamãe que mantenho contato.-eles se separaram

–Quando quiser voltar, sempre terá sua vaga no lab.-Rose também a abraçou

–Sei disso, e agradeço por tudo.-Sara se aproximou de John-Quero um abraço bem apertado seu.

–Está bem!-ele a apertou em seus braços-Cuide-se bem, Sar!

*********

Ele estava revisando outro relatório em sua sala, era seu segundo turno seguido. Ainda não tinha ido para casa, muito menos dormido. Havia tirado pequenos cochilos em seu sofá entre um intervalo e outro. Sua enxaqueca finalmente lhe dera um descanso.

Ele suspirou pesadamente tentando se concentrar no que lia, porém, seus pensamentos o roubavam a atenção. Não eram bem pensamentos e, sim, lembranças. Uma única lembrança para ser mais exato.

Ele encontrou o pedido de licença em cima de sua mesa e o encarou completamente desacreditado foi quando ela apareceu a porta.

–O que é isto?-perguntou ele

–É o que é. Um pedido de licença sem validade. De 6 meses a 1 ano, talvez.

–Por que?

–Estava pensando em conhecer o sistema do governo, FBI.

Ele a olhou e deu um riso sarcástico que a fez se sentir desconfortável, ainda mais por sua resposta.

–Nós temos o melhor laboratório do país!

–Eu preciso encontrar um novo ambiente de trabalho.

–O que isso significa?

–Um com comunicação, com respeito...

–Todos aqui te respeitam.

–Você não!

Ele parou pra pensar um pouco e perguntou.

–Isso é por causa da coisa do hambúrguer?

Agora era ela que não acreditava naquela situação. Como ele poderia ser tão insensível assim?

Ela deu um leve sorriso e o respondeu.

–Não, Grissom, isso não é por causa da coisa do hambúrguer. Eu... eu não acredito em você!-disparou ela-Você está resumindo tudo o que eu disse a uma simples situação! Pensa que o problema sou eu...-pausou por um segundo-Se não assinar a licença terei que me demitir.

Ela o olhou mais uma vez e lhe deu as costas. Antes de passar pela porta, ela o ouviu a chamar.

–Hey, Sara!-ela imediatamente se virou e ele concluiu-O laboratório precisa de você!

Sara ouviu suas palavras mesmo a contragosto, forçou outro sorriso e antes de partir, disse:

–Ótimo!

Já se passara um ano que ela fora embora, ele até tentou se desculpar e lhe enviou uma das plantas que mais gostava mas não adiantou. Ela partiu assim mesmo.

Certamente fora pelas palavras ditas, ou melhor, não ditas da parte dele. Ela era uma mulher forte, inteligente, admirável e encantadora, além de bonita. E mesmo que fosse uma mulher sem igual, ela possuía a sensibilidade e delicadeza como todas as outras mulheres e, sendo assim, também ansiava pelo dia em que ele se declararia a ela.

Por que aquilo era tão difícil?

Seu coração a amava tanto quanto ela o amava e mesmo assim sua mente o desencorajava.

–Gil?-Catherine deu uma leve batida na porta

–Entre, por favor.

Ela assim o fez e se sentou frente a ele observando o quanto estava atarefado e cansado.

–Não foi pra casa?

–Estou muito ocupado, Catherine.

–Hum...-ela murmurou-Ecklie disse que está de folga por dois dias.

–Eu não pedi folga!-ele a encarou

–Brass pediu! E disse que se não aceitar, te escoltará até seu apartamento.

Mais uma vez ele suspirou tirando os óculos.

–Ela voltará daqui dois dias...-a loira soltou

–Meu calendário está atualizado!-ironizou apontando para ela

–Sei que sentiu falta dela, Gil.-ela se levantou e caminhou para a porta-Vá para casa, descanse, ficarei em seu lugar.

Fazia 20 minutos que estava em casa. Hank o havia recepcionado alegremente e quase o derrubara. Uma de suas vizinhas tomara conta do dócil animal enquanto ele estivera trabalhando, ele a agradeceu e, por ser muito simpática, ela lhe havia preparado uma deliciosa salada ceasar.

Mary. Simpática, gentil, muito risonha e formada em psicologia. Aparentava ter uns 32 a 35 anos. E possuía um certo interesse no supervisor de lindos olhos azuis. Até saíram algumas vezes, foram ao parque levar Hank para passear mas nunca passaram disso.

Já estava de banho tomado e completamente cheiroso. Enquanto degustava sua salada, assistia a um dos seus documentários favoritos sobre o crescimento e desenvolvimento dos insetos e recordou-se de um dos casos que investigara com Sara.

Fora um caso muito complicado e, também, muito revelador. Ele descobrira uma Sara muito sensível e corajosa. Ela enfrentara o suspeito dentro da cena do crime, o apartamento do casal. Mais tarde, Sara convidara Grissom para dormir com ele e, sem perceber, ela havia lhe dado a resposta para o caso. O cobertor alterara o desenvolvimento das larvas, que foi acelerado em dois dias, dando apenas 3 dias a morte da vítima ao invés de 5, como foi provado no fim da investigação.

Quer dormir comigo?ela perguntou a ele.

Teria sido uma má ideia aceitar o convite dela? E se aceitasse, o que aconteceria? Aquilo seria apenas uma noite de prazer e luxúria ou finalmente começariam um relacionamento? Ela diria que o amava e ele faria de tudo para fazê-la feliz, certamente.

Sara... pensou ele. Você me daria outra chance?

Ele desligou o DVD e preparou-se para ir dormir pedindo aos céus que a fizessem chegar logo.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Devo continuar? Qual a opinião de vocês, Sara deve dar uma nova chance a ele? Deixem o coração GSR de vocês falarem! Bjuus, até a próxima!



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