Stay With Me escrita por Lady Liv


Capítulo 16
Capítulo 16 - Encontro inesperado


Notas iniciais do capítulo

E aii galera!
Gente, fui ver Tartarugas Ninja hoje, e foi simplesmente demais, to viciada na música tema do filme *----------*
Eu espero que vocês gostem do capítulo e não me matem pelo oque vai acontecer no final, OAKSOAKSOAKAOSK
Pessoal, me ocorreu um pensamento aqui, e.. Quantos anos você acham que eu tenho? E de onde voce^s acham que eu sou? Garotas que eu tenho no facebook, nada de ir lá olhar hein? Kkkkkkkk' Quero sinceridade!
Comentem, favoritem, cliquem em acompanhamentos, e recomendem!!! Beijus



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Narrador

 

— Eu preciso ir.

— Só mais um pouco.

Deitados no sofá, matavam a saudade da única maneira que conheciam: aos beijos e carinhos. Peter beijou seu pescoço com calma. Durante todo seu relacionamento, eles nunca ultrapassaram aquele limite. Peter nunca faria algo que Gwen não quisesse, e geralmente, as inseguranças dela (e até mesmo dele), falavam mais alto.

— Você disse isso meia hora atrás...

— Disse?

— Peter!

— O que?

Ela o encarou e não pela primeira vez, Peter se encantou com seus enormes olhos verdes azulados. Céus! Como havia conseguido passar tanto tempo sem vê-los? Ou melhor, como havia conseguido passar tanto tempo longe dela? De seus toques, carinhos, e beijos?

— Eu tenho que ir pra casa, já está ficando tarde.

— Queria passar mais tempo com você.

— Nos veremos... amanhã. — eles riram. — Mas hey, eu estava pensando... o que você queria me dizer aquele dia, quando nos esbarramos na Faculdade? Você estava estranho...

Peter não soube do que ela estava falando de início, a fitando confuso... e então se lembrou.

Coçou a cabeça, sem jeito. — Ah... é, err... sim... isso.

— Peter. — Gwen chamou, naquele tom de voz suave que ele amava ouvir. — Fala pra mim.

— Ok, eu... talvez eu tenha sido chamado pr'Os Vingadores.

— Err, o que? Talvez?!

— É difícil saber ao certo, mas o próprio Homem de Ferro veio até mim. — Peter fingiu jogar os "cabelos" pra trás, e ela esboçou um som entre tosse e riso. — Ele até tentou me pedir um autógrafo, você sabe, essa vida de super-herói...

— Ah Peter, isso é sério! Os Vingadores! Um grupo que protege não apenas Nova York, como também o mundo.

— Eu sei, é por isso que eu falei que ia pensar. É muita responsabilidade!

— É muito perigoso. — ela corrigiu, passando uma mecha do cabelo pra trás. — E você vai aceitar?

— O que você acha?

— ...que não?

— Gwen!

— Desculpa tá? Mas eu não posso não me preocupar! Você já me deixa de cabelos em pé só com Nova York, imagina o mundo? A chance de você... eu... não quero perder você. — Gwen confessou, seu fio de voz fazendo o coração dele amolecer. — Já te perdi demais.

— Eu não deveria aceitar, então?

Ela parou, sua expressão indecifrável. E após um instante, a loira suspirou, segurando sua mão.

— Não cabe a mim decidir. Tudo que eu posso fazer é te apoiar.

— Sua opinião é importante pra mim, meu amor.

Tentou esconder o sorriso que se formou em seu rosto. Meu amor. Era quase como sonhar acordada.

— Eu sei... mas é uma decisão muito importante. Eu não posso deixar me levar pelo meu medo, porque... realmente, você ajudaria muito mais pessoas se entrasse pros Vingadores. E não há nada que você ame mais do que ajudar pessoas, então se quiser mesmo fazer isso... você vai conseguir. Já fez tantas coisas, Peter. Coisas impossíveis.

Ele a fitou durante todo o tempo, e respondeu: — Obrigado... mas está errada.

— Sobre o que?

— Há sim algo que eu amo mais. 

Gwen sorriu.

— Fritas. – ele continuou, desviando o olhar. — Fritas com muito ketchup e aquele queijo cheddar por cima, hum..

— Você é um idiota. — ela o esbofeteou e ele riu, a agarrando novamente.

Se embolaram no sofá como duas crianças. Gwen tentava enforca-lo numa brincadeira e Peter ria alto, alternando entre segurar seu pulso e fazer cócegas nela.

Quando ambos perceberam, já estavam no chão. Gwen parou por um segundo, o observando. Peter era, definitivamente, o homem de sua vida. Mesmo que ainda precisasse de alguns reparos. Aproximou lenta, como um imã, e o beijou apaixonadamente

— Obrigado por estar comigo. — ele colou suas testas.

— Eu sempre estarei aqui, meu herói... apesar de que eu ainda esteja brava com você.

— Eu já te disse que eu vou entender como um "eu te amo", você sabe né?

— Dane-se, são puras verdades. — sorriram, Peter ia se aproximar para beija-la de novo, mas ela desviou. — Mas eu ainda tenho que ir pra casa.

Ela se levantou rápido, antes que ele a segurasse ali. O charme daquele garoto era... desconcertante.

— Deixa que eu te levo.

— E se a tia May chegar? Ela não ia gostar nada de te ver chegar tarde e-

— Gwen. Sem problemas.

Os dois saíram da casa de mãos dadas e após ultrapassarem maior parte da vizinhança, ele a puxou pela cintura. Ela se segurou em seu pescoço, já percebendo o que ele ia fazer. Peter os tirou do chão e wow! Como Gwen sentiu falta daquilo... de apenas voar. Em segurança.

Peter pousou em cima do prédio dela, ainda a segurando forte.

— Sabe, que bom que fazemos cursos no mesmo lugar porque eu já estou com saudades.

— Isso é estranho.. — Gwen notou apertando os olhos. — Tá me seguindo?

— Não...?

— Tá sim, acha que eu não percebo? Eu sentia quando você me observava.

— Impossível, estava sem memória. — Peter rolou os olhos.

— Então, admite? — eles se encararam, e riram, trocando um selinho.

— Você precisa saber de novo, é? — Peter continuou. — Eu sempre vou te seguir, Gwen Stacy. Pra onde quer que você for.

— Isso é tão lindo... e tão stalker ao mesmo tempo, eu deveria me assustar?

Peter rolou os olhos, fazendo-a rir.

Depois que ela entrou, ele pulou dali, fazendo questão de passar em frente a janela dela, sabendo que a loira ia vê-lo passar.

Quando finalmente chegou em casa, havia uma mensagem antiga ainda piscando em seu computador.

"S.H.I.E.L.D"

Okay, Peter. Ele pensou, sentando-se em frente a tela.

Estava na hora de responder uma certa proposta.

 

Gwen Stacy

 

— Gwen! — minha mãe exclamou assim que me viu em casa. — Onde você esteve, menina? O Eddie-

— Eu sei, eu sei...

— Que sorriso é esse?

— Nada. — desconversei, vendo que ela me olhava desconfiada.

— Gwendolyn Stacy, pode ir me contanto tudo.

— Eu... – acabei rindo, e decidi abrir o jogo. — 'Tô apaixonada.

— Pelo Eddie?

Arregalei os olhos, parando de sorrir. — Não! Pelo Peter, óbvio.

— Óbvio?! — ela veio até mim, os olhos arregalados. — Vocês voltaram?

— Sim. — sorri de novo, satisfeita. — E agora não vamos mais nos separar.

— É, vocês sempre fizeram um casal tão bonito. — ela disse, e então, me olhou assustada de repente. — Gwen! Você se... lembrou de... alguma coisa?

Assenti e vi algo na expressão de minha mãe vacilar, como se ela fosse chorar a qualquer momento.

— Oh... e... e como está se sentindo? O Eddie disse que você estava mal, e... chorando...

Mordi a língua, pensando no que dizer.

— Err... F-foi emoção. Eu me emocionei um pouco, e... Eddie é meio exagerado, não liga não.

— É que o jeito que ele falou, pareceu que você estava realmente mal. — insistiu, me fazendo por as mãos na cintura.

— Eu pareço estar mal agora?

— Tudo bem, parece que ele exagerou mesmo. — ela rolou os olhos  e me abraçou. — Senti saudades, filha.

— Senti saudades, mãe.

 

3 dias depois.

 

Três dias se passaram maravilhosamente bem.

Peter e eu estávamos melhor do que nunca. Ele sempre passava em minha janela para conversar... e me beijar algumas vezes. Talvez várias. Eu que não ia reclamar.

Desde que me lembrei de tudo, os pesadelos acabaram. Minha família parecia visivelmente menos estressada. Estava ficando tudo bem de novo.

Na segunda feira me arrumei pra ir pro trabalho, coloquei um vestido, meia calça e minhas botas inseparáveis. Cheguei na Oscorp em cima da hora e corri pegando meu jaleco e prancheta, vendo o que tinha pra hoje.

"1 - Alimentar Cobaias de Nível 2"

— Gwen! — Allison me chamou. — Olha quem vai trabalhar com a gente!

— Eddie? — Indaguei incrédula.

— É isso, ai! — Ele exclamou sorrindo. — Sabe, pra render mais grana, o Jameson já não paga muito, eu moro de aluguel, preciso tentar algo...

— Oh, claro, claro. Eu entendo. Eu não sabia que você gostava de ciência.

Os dois riram.

— Ele não gosta. — Ally disse me fazendo franzir o cenho.

— Eu vou ser segurança.

— Ah, claro! — rimos os três. — Faz mais sentido!

— Gente, eu ainda tenho que fazer umas coisas, com licença. — Ally saiu deixando Eddie e eu sozinhos.

— Eu também tenho que-

— Gwen, espera! — Ele segurou meu braço. — V-você está melhor? Não deu pra conversarmos desde...

— Sim, sim, claro! Me desculpa por ter chorado daquela maneira, eu fiquei em choque.

— Oh, tudo bem. Que bom que está melhor, então.

— É, tá tudo bem agora, eu até já me resolvi com o Peter. — falei, mas me arrependi no mesmo instante.

Eddie me olhou de modo estranho.

— Com o Parker? Como assim se "resolveu"? — fez aspas com as mãos, me deixando sem jeito.

— ...Peter e eu voltamos.

Mas ainda havia algo diferente em sua expressão.

— É sério? Gwen, o Parker é um mané! Por que voltaram?

— Não fala assim do Peter, eu gosto dele.

— Mas... Gwen... pelo o que eu sei, ele estava te evitando, ou algo assim... — gesticulou com as mãos.

— Ele não estava me evitando.

— Não foi isso que me falaram.

— Quem te disse isso?

— Mary Jane.

Suspirei, rolando os olhos.

Eu conhecia pouco Mary Jane Watson, mas mesmo com pouco tempo de convivência, eu sabia que ela era meio tagarela.

— Eddie, olha, a Mary Jane fala pelos cotovelos, ela-

— Ela mentiu pra mim. — passou a mão pelos cabelos frustrado.

— Não! Talvez ela tenha apenas se enganado. — defendi. — As vezes as pessoas tiram conclusões precipitadas.

— Não, tá tudo bem... é que, talvez eu tenha me enganado também.

— Como assim?

Eddie se aproximou e ergueu a mão como se fosse tocar meu rosto, antes de subitamente afastá-la. Agradeci mentalmente por ele não ter tocado, pois eu com certeza teria desviado.

Oh.

— Você é encantadora, Gwen. Mesmo. — ele disse, soando decepcionado. Meu coração se apertou com pena. — Desculpa, eu... Preciso trabalhar agora.

E saiu.

— Ai droga.

Ele gostava mesmo de mim, não é? Oh não.

Suspirei, frustrada comigo mesma.

Abaixei os olhos pra prancheta em minhas mãos. Okay, coisas para fazer. Peguei o elevador, e disse o andar: 86°.

A sala em que os animais estavam era totalmente fechada, as paredes de metal dando ao lugar uma aparência escura e a logo da Fundação Vida em cada canto me lembrando que só assim para a Oscorp voltar com as experiências com animais! Nenhuma outra empresa nos creditava desde o incidente com o Dr. Connors.

A Oscorp usava níveis para identificar cada sessão de cobaias. O nível 1 para testes pequenos: ratos e plantas. O nível 2, que é onde eu estou: répteis. O nível 3: insetos. O nível 4: peixes e derivados. Eu só conheço o que são impregnados a mim ou meus colegas. Mas todos sabemos que existem outros níveis não abertos. Segredos de uma organização, aparentemente.

Abri o vidro em que as iguanas estavam e depositei a ração.

— Oi bonitinha, você é fêmea? — murmurei sorrindo, elas se moviam de maneira engraçada. — Tá com fome?

Estava tão distraída com a tarefa que-

— Gwen Stacy.

Pulei, me virando para a porta assustada.

Ele estava ali, encostado na parede. Sua mão dentro do bolso do blazer preto. E exatamente como um furacão, meus pesadelos vibraram em minha mente.

— Eu não esperava ver você tão bem.

— Harry.


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