Diário de uma Malfoy escrita por DudsDiAngeloMalfoy


Capítulo 19
Décima nona página.


Notas iniciais do capítulo

HEEY! QUEM ESTÁ AQUI POSTANDO DEPOIS DE MAIS DE UM MÊS? EXATAMENTE!
TIA DUDS V O L T O U *le se esconde dos tomates que as leitoras jogam*

Bem, como todos que leram as notas iniciais do cap. passado sabem, DM FEZ UM ANO DIA 25 DE JUNHO! ISSO MESMO! VAMOS FAZER UMA PARTYYYY!!!!!11!!!

E bem, eu estou bem atrasada com vocês, então resolvi postar este capítulo, e se uma boa quantidade de pessoas ler e comentar(Eu sei que muita gente acompanha, comentar algo como um 'gostei', 'amei', 'poderia melhorar' não faz o dedo cair), posso fazer uma maratona e postar uns 3 capítulos por semana. O que vocês acham?



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS, PELO AMOR DE ZEUS!

"— Mas esse é o box do Luke... — Murmurei, ainda não acreditando."

— Isso, Luke... — Ouvi a voz tão escandalosa. Ouvi mais um grito e então não ouvi uma palavra sequer.

Corri o mais rápido que pude para fora do vestiário, passando displicentemente por toda a extensão do castelo. Algumas pessoas olhavam-me torto, mas não passavam de grandes borrões para mim. Fui correndo até as masmorras e murmurei a senha com a voz embargada.

A porta abriu, mas eu não entrei. Não, não queria que eles me vissem assim. Provavelmente perguntariam o que aconteceu. Mas sabe o que aconteceu? Luke Zabini aconteceu. Flashbacks de todas as vezes que ele me desprezou ou me magoou apareceram em minha mente, me atingindo como um tapa.

É como dizem: Você perdoa, esquece, mas nunca deixa pra trás.

Limpei as lágrimas em meu rosto e entrei na sala comunal.

Acho que a Sonserina em peso estava lá. Vi várias pessoas bebendo cerveja amanteigada e se divertindo. Todos falavam sobre nossa vitória no treino, o que só me deixou com mais raiva ainda. Raiva por Albus, raiva por Luke. Se ele não fosse tão babaca isso nunca teria acontecido com o Albus.

Parei um pouco na entrada do local para achar um meio de me infiltrar ali dentro. Já estava no meio da multidão, na esperança de não ser reconhecida, mas não funcionou muito.

— Você viu o Luke? — Scorpius perguntou com um sorriso enorme(e totalmente desnecessário) — Ele queria falar com você. — Explicou. Soltei uma risada irônica.

— E como queria... — Afirmei sarcasticamente. — Tanto queria que está no vestiário comendo uma vadia qualquer. — Disse sem humor.

Afastei-me de Scorpius e fui em direção aos dormitórios. Meu quarto era um dos primeiros, e por sorte, estava vazio. Lá, eu me permiti chorar por tudo o que havia acontecido. Eu fui fraca, chorei por alguém que não merecia. O que não é nem de longe a atitude de uma sonserina. Pensei em meu pai, meu avô e todos que vieram antes. Será que eles teriam orgulho de mim? Chorando por um garoto...

Eu poderia explodir agora mesmo. Eu sempre soube que ele era um bad-boy, sempre soube que ele nunca foi de ter nada sério, e acima de tudo, sempre soube que não era ele que saía ferido nas relações. Eu sempre soube disso. Onde raios eu estava na cabeça quando fui gostar dele?

Eu sou uma idiota, deixei com que ele se aproximasse de mim, e que conseguisse o que queria. Mas eu simplesmente não conseguia aceitar que seria só isso.

Luke e eu sempre tivemos uma relação conturbada. Ele sempre aparecia aqui em casa quando estávamos de férias, e eu sempre tive uma quedinha por ele. Mas desde o ano passado as coisas vêm evoluindo.

E pensar que tudo isso se deve a uma infestação de cinzais... Sério, diário. Que vontade de fazer uma besteira.

Eu estou completamente perdida.

Minha cabeça está fervendo e por isso resolvo tomar um banho. Não sei quanto tempo passei, mas quando saí do box, percebi que minha pele estava com pequenas ondulações. Claramente um sinal de que eu realmente havia extrapolado no banho.

Já ia pôr um pijama quando me lembrei de Albus. Albus, que havia desmaiado e que possivelmente ainda estava. Olhei meu armário rapidamente e escolhi uma blusa e uma calça às pressas. Troquei-me rapidamente e pus um all-star, já ia sair quando notei que não estava com a minha varinha, procurei um pouco e logo a achei perto de uma mesinha. Saí do dormitório e pude escutar o som da festa imediatamente. Todos estavam dançando e estava tocando algum remix de ritmo bastante agitado. Olhei ao redor para encontrar um local que não estivesse ocupado.

Todos estavam bastante agitados, e ficavam se movendo rapidamente no ritmo da música de um lugar para o outro, o que me levou a crer que cerveja amanteigada não foi a única bebida que eles consumiram.

Finalmente encontrei um local vazio do lado direito da sala. Corri rapidamente por lá e esbarrei no

Quem disse Luke, errou feio. Eu esbarrei no Alex, Alex Belikov. O incrível é que aquele local estava totalmente livre um segundo antes.

Alex olhou-me por um tempo e eu arqueei uma sobrancelha. Ele estava com aquela excitação besta típica de pessoas bêbadas, oh, sim. Eu vi essa excitação muitas vezes no rosto de Scorpius para esquecer. E sim, isso era o cúmulo do meu dia.

— Alex, você pode me dizer o que quer agora. — Eu expliquei com toda a calma e paciência que eu possuía no momento, como se eu estivesse ensinando uma criança a somar e subtrair. Afinal, qual a diferença de um bêbado e uma criança?

Alex nada disse, apenas ficou me olhando com uma cara de babaca que realmente não combinava com ele. Fui para o lado, na intenção de ultrapassá-lo e seguir o caminho para fora da Sala Comunal, mas ele resolveu segurar meu braço bem nesse momento.

Ele foi se aproximando mais e mais de mim, até que eu conseguia ouvir sua respiração. Eu simplesmente não conseguia acreditar no que uma bebida fazia com uma pessoa. Isso era demais pra mim.

— Alex, me solta. — Pedi com calma. De que adiantaria me exaltar? Mas ele parecia não estar me escutando e apertava inconscientemente meu braço e aproximou-se de minha boca. Olhei ao redor e não vi nenhum dos meus amigos por perto, então não tive escolha. — Desculpe. — Tirei a varinha do bolso e murmurei Petrificus totalus e Alex estava estático no momento seguinte. Okay, lançar esse feitiço sabendo que ele estava segurando meu braço pode não ter sido uma das minhas melhores ideias, mas esse foi um problema que eu logo resolvi.

Puxei devagar a minha mão, e saí correndo do local. Foi uma atitude idiota? Sim, foi. Mas eu tinha que sair o mais rápido possível, porque como já dizia o Murphy, abençoado filho de uma mulher que prestava serviços sexuais, tudo que pode dar errado, dará.

E como eu conheço muito bem essa frase, tratei de sair correndo da sala comunal. Assim que a porta se fechou, pude dar um suspiro de alívio. Ou quase. Porque o fluxo de alunos era inexistente, o que me levava a crer que eu já havia ultrapassado o horário permitido que nós tínhamos para andar pelo castelo de noite. Bad idea.

Andei com cautela por todos os corredores, me certificando de olhar para os dois lados antes de ir. Depois do que pareceram anos(não estou brincando, a enfermaria fica do outro lado do castelo), finalmente cheguei à enfermaria.

Só tinha um problema: o horário de visitas já tinha acabado há séculos e eu não sei como reagiriam se me encontrassem ali. Por sorte, nossa curandeira não estava ali, a sala estava vazia. A não ser, é claro, pelos pacientes.

Olhei brevemente para as poucas macas ocupadas, e logo achei Albus, que estava um pouco inquieto na cama. Aproximei-me de sua cama, de modo que fiquei ao seu lado. Pus a mão em sua testa e vi que ele estava suando. Bem, isso poderia ser explicado, até porque, acho que ele teve febre. Mas o que explicaria ele estar se remexendo tanto na cama?

E foi aí que a resposta veio rapidamente à minha mente: pesadelo. Albus estava tendo um pesadelo.

E eu não fazia a mínima ideia do que fazer.

Aproximei-me um pouco mais da cama, ainda em dúvida.

— Sh... Calma, Albus... — Sussurrei próxima a ele e segurei sua mão. Ela estava um pouco gelada. Ele continuou se remexendo, o que me deixou um pouco preocupada. — Hey, eu estou aqui... — Disse, embora ele não tenha como saber quem é esse eu. Resolvi deixá-lo escolher. O que acabou dando certo, já que ele não estava se movendo.

Passei um tempo ao seu lado, pensando em como o meu dia tinha passado de desastroso para terrível. Acho que devo ter gasto minha cota de azar pelo ano todo, mas me conhecendo tão bem como conheço, essa com certeza foi só uma amostra grátis.

Estava quase caindo da cadeira de tanto sono. Quando acordei de um dos breves cochilos, olhei para a janela e vi que o céu estava escuríssimo, e uma chuva grossa castigava o gramado de Hogwarts. Olhei para o relógio, que marcava 03h13min.

Já estava cansada, e mesmo que eu não tivesse falado nada com o Albus, ainda tinha vindo aqui e passado mais tempo do que pretendia. Levantei-me da cadeira e notei que nossas mãos ainda estavam entrelaçadas. Ainda que meio embaraçada, fui até Albus e dei um leve beijo em sua testa.

— Tchau, Al... — Sussurrei e estava soltando sua mão fez a única coisa que eu não esperava no momento.

Dou um doce a quem ler as notas finais ♥


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Notas finais do capítulo

Então... Só pra dar a vocês um gostinho de quero mais, aqui está um 'spoiler' do próximo capítulo(que será, de longe, bem melhor que esse): https://www.youtube.com/watch?v=Uockq-UAdCo

Assistam esse vídeo, é uma das cenas do próximo cap! Ah, e não esqueçam de comentar se quiserem a maratona! As coisas vão realmente esquentar no próximo capítulo!

Beijos!

https://twitter.com/xraekenx
ask.fm/semideusa_here



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