Diário de uma Malfoy escrita por DudsDiAngeloMalfoy


Capítulo 14
Décima quarta página.


Notas iniciais do capítulo

SCORPIUS MALFOY, LUKE ZABINI E ALBUS POTTER NUS NA SUA CAMA!
Ok, agora que eu já consegui a atenção de vocês, vou avisar que tomei uma decisão. Eu gostaria de ter no mínimo 5 comentários nesse capítulo. Qual é, gente! Comentar no mínimo um "gostei" não faz o dedo cair!
Ah, tem uma novidade, eu troquei o Jamie Campbell Bower, agora Luke Zabini se parece com Luke Hemmings, do 5sos

SIM, VAI TER ESPECIAL DE ANO NOVO!

Esse capítulo vai para as garotas do #TeamLuke
Vejo vocês nas notas finais!



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Eu amo as manhãs de Londres! Mesmo que tenha sol, ele sempre está encoberto por nuvens e o clima sempre fica meio úmido, e eu amo isso, diário. O modo como o clima deixa cada manhã preguiçosamente perfeita. Juro que é um sacrifício levantar da cama com esse clima.

Hoje eu resolvi que não iria ficar procrastinando e iria fazer algo que preste, então, ontem de noite eu coloquei o meu despertador para tocar de 07h30min da manhã, e por incrível que pareça, acordei neste horário mesmo. Tomei um banho e lavei meu cabelo, e agora eu estou aqui, deitada em minha cama, escrevendo em você, diário.

Eu estava com muita preguiça de me vestir com algo elaborado, por isso, apenas vesti um short e uma regata. Pode não parecer, mas eu não gosto de me arrumar. Para ir à festas é uma coisa, mas para ficar em casa? Nem pensar.

Levantei-me e fui até meu criado mudo e peguei uma caixinha verde, com o brasão da família Malfoy e minhas iniciais, onde ficavam as minhas jóias, voltei para a cama e sentei em posição 'índio', comecei a abrir minha caixinha para colocar meus brincos, até que sou interrompida por três leves batidas na minha porta.

– Pode entrar! – Falei e Luke Zabini entrou. Não posso negar que fiquei um pouco surpresa, afinal, são 8 horas da manhã e eu achei que ele iria acordar tarde. Com um sorriso meio constrangido, ele se senta próximo a mim na cama, suspira e começa a falar.

– Oi... – Fala meio acanhado. Ele suspira novamente e olha para a caixa em minhas mãos. – C. T. M? O que significa? – Perguntou um pouco curioso.

– São as minhas iniciais. – Falo sorrindo. Ele claramente não sabe meu nome completo, poucas pessoas além de meus familiares sabem, na verdade. – Carena Theresa Malfoy. – Falei, olhando para a caixa.

“É uma herança de família, na verdade. Todo Malfoy possuí algo com o símbolo da família. Essa caixa foi passando de geração em geração entre as mulheres. Assim que eu nasci, minha mãe colocou minhas iniciais na caixa”.

Olhei para ele e ele parecia interessado. Olhou para mim e sorriu minimamente, o tipo de sorriso que fazia qualquer uma se derreter. – Bem, eu não sei o que o Scorpius ganhou, se quer saber. – Confidenciei.

– Você é tão... – Falou olhando para mim como se eu fosse algo raro.

– Sem graça? – Perguntei insegura.

Ele riu e se aproximou mais de mim, de modo que agora estávamos encostados um no outro.

– Perfeita. – Falou para mim e deu um beijo em minha testa. Wow, eu realmente não esperava por isso. Ele olhou em meus olhos e eu não pude deixar de encarar os olhos azuis dele. Eram os olhos azuis mais claros que eu já havia visto. Seu rosto estava preso em uma careta e eu não pude deixar de gargalhar. Ele gargalhou junto e nos deitamos na cama.

De modo que eu e ele parecíamos estar dormindo, eu podia escutar sua respiração rápida, como se ele tivesse corrido muito. O teto acima de nós era branco, e transmitia uma paz muito boa. O silêncio não estava desconfortável, pelo contrário. Parecia ser o silêncio de duas pessoas que já se conheciam a um bom tempo, o que não deixava de ser verdade.

– Parece que o problema dos cinzais finalmente foi resolvido. – Ele falou de repente. – Eu sei que parece loucura, e você vai me achar muito folgado, mas eu não quero ir embora. – Falou tudo de uma vez, e eu tive até certa dificuldade para entender o que ele havia falado. Levantei-me e voltei para a posição de índio, de modo que pude ver claramente seu rosto relaxado e livre de expressões. Ele estava de olhos fechados.

– Você vai me achar a garota mais louca do mundo, mas eu também não quero que você vá. – Falei e ele abriu os olhos devagar, examinou meu rosto, a fim de achar qualquer expressão que denunciasse que eu estava de brincadeira. Ao perceber que eu estava falando sério, ele ficou surpreso e depois deu uma risada fraca.

– Bem, acho que não será tão ruim. Próximo ano nós estaremos em Hogwarts. Vai ser meu último ano lá. – Sorriu. E depois pareceu se lembrar de algo muito óbvio, pois seu rosto ficou visivelmente irritado. – Mas não será o seu. – Concluiu.

Suspirei e coloquei minhas mãos em seu cabelo, e fiquei mexendo nele até que ele se ajeitou e colocou a cabeça em minhas pernas, facilitando tudo isso. Era tão normal e tão estranho fazer isso. Ficar perto dele desse modo, quero dizer. Era inacreditável.

– É tão estranho. – Verbalizou meus pensamentos. Soltei uma risada fraca com isso – Eu e você assim, quero dizer. – Riu.

– Pois é, se lembra de quando eu tentei te derrubar da vassoura no treino de quadribol? – Ri nostalgicamente.

– Claro! Você levou uma bronca por quase quebrar as costelas do melhor batedor do time. – Lembrou e em seguida fez uma careta. – Aquilo doeu.

– Mas eu sabia que nada iria me acontecer. Digamos que eu sou uma das artilheiras prodígio do time. – Falei me gabando.

– Olha, como ela é abusada! – Falou com uma voz afetada e nós caímos na gargalhada. – Por favor, né, Carena! Qualquer um sabe que se eu tivesse tentado te derrubar da vassoura eu teria conseguido numa boa. – Falou com a voz normal.

– É melhor não tentar nada, ouviu, mocinho? Você está falando com a garota veneno. – Falei e ele riu. Riu muito. Estava quase caindo da cama de tanto que riu. E eu, que ainda não havia entendido o motivo de tanto riso, apenas olhava-o com uma cara de bosta. – Qual a graça? – Perguntei e ele foi parando de rir aos poucos.

– Tecnicamente, para o veneno fazer efeito, você tem que engoli-lo. – Lançou-me um olhar malicioso. E eu levantei da cama depressa, quase caindo. Eu já sabia o que iria acontecer. Luke levantou-se e veio em minha direção.

– Não, Luke. Para. – Falei rindo. Ele chegou perigosamente perto de mim, e quando eu achei que ele fosse me beijar, ele começou a me fazer cócegas. Cócegas. Eu não acredito nisso!

Eu me debatia muito, tentando me livrar das mãos de Luke. Nós já estávamos muito descabelados. Eu estava ficando quase sem fôlego quando a porta é aberta e meu pai e o senhor Zabini entram rindo, mas de repente param.

Veja bem, encontrar seus filhos nessa posição não é algo muito bom. Porque:

Nós estávamos descabelados.

Luke estava atrás de mim, me segurando pela cintura.

Estávamos respirando com dificuldade.

Meu pai olhou para Luke e eu imaginei quais seriam as últimas palavras dele.

– Senhor Malfoy, eu posso explicar... – Ele falou assustado. Péssima escolha! Poxa, Luke, não tinha uma frase mais original não?

Luke e eu nos separamos rápidamente ao percebermos que ainda estávamos juntos.

– Pai, não é o que o senhor estava pensando... – Tentei explicar, mas meu pai me interrompeu.

– Depois de tanto tempo, eu não penso mais nada. – Falou com um sorriso maroto na direção de Luke. Okay, o que foi isso?

– Filho, temos que ir embora. Nossa casa já está livre dos Cinzais. Suas malas já foram arrumadas. Estamos esperando você para ir embora. Se despeça da Carena, ok? – Blásio sorriu marotamente, assim como o meu pai e os dois saíram do quarto, me deixando sozinha com o Luke.

– Se cuida, baixinha. – Falou rindo e me abraçou apertado. Um dos melhores abraços que eu já recebi na vida. Retribuí com a mesma intencidade.

Dei um beijo em sua bochecha e fiquei olhando ele ir embora. Não. Está tudo errado. Eu não vou esperar para vê-lo em Hogwarts.

– Luke? – Ele parou de andar, já estava quase indo embora. Virou-se e ficou me encarando. – Nós vamos nos ver antes das aulas começarem, né? – Perguntei e vi um sorriso brotar em seus lábios.

– Claro, Tess. – Riu e atravessou a porta. Como ele soube que meu apelido para o nome ‘Theresa’ era Tess?

Assisti da janela os Zabini deixarem minha casa. Mérlin. O que eu havia feito? Eu... eu gosto do Luke. Mas eu também sinto algo pelo Albus... Eu não posso ficar fazendo isso. Eu sinto como se estivesse iludindo ele. Não posso ficar iludindo eles enquanto não me decido por qual dos dois eu gosto.

Não é como se fosse a coisa mais simples do mundo! Escolher entre um dos dois, quero dizer. E como eu disse a Rose, os dois são muito difíceis de comparar.


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Notas finais do capítulo

E aí, vocês são de qual team? Team Luke ou Team Albus? Quero ver todo mundo comentando nos reviews!
Para quem não preencheu ainda o formulário: http://goo.gl/forms/08xPvOKwQU
Sério, preencham, a opinião de vocês é MUITO importante!
Gostaram do capítulo?